Politiquices à parte, os efeitos colaterais do SMO, inclusive todo o esforço logístico necessário, custos acrescidos com pessoal, etc, são demasiado grandes para os poucos benefícios que trazia.
A utilidade do SMO só acontecia, se permitisse expandir as forças de combate. Se com SMO, fosse possível passar de 34 Leopard para 60, de 28 F-16 para 50, de 4.5 fragatas para 8, de 2 submarinos para 4, de 188 Pandur para 300, de 18 M-109 para 30 M-109 e 12 HIMARS, etc, fazia sentido, mas não seria esse o caso. Muitos dos sistemas militares modernos exigem um maior grau de formação. Além de que qualquer expansão de capacidades com compra de um número significativo de meios, implicava um investimento gigantesco. Se nem para substituir o material 1 por 1 conseguem verba, seria impossível aumentar ainda mais os números. Certamente não aconteceria se ao mesmo tempo tivessem que sustentar financeiramente um SMO. Sem ser isto, apenas serve para ter mais carne para canhão.
Neste momento, não dá para levar a sério debates militares por parte de políticos e chefias. Conseguem ver a tremenda utilidade que vários sistemas de armas têm no campo de batalha real, conseguem ver o que outros países aliados estão a priorizar em termos de aquisições, e por cá conseguem optar por algo completamente oposto.
Quando se definem como 2 das maiores prioridades, a compra de uma aeronave de transporte supérflua, e de avionetas CAS para um pseudo-TO africano que a qualquer momento poderá deixar de ser permissivo para aquele tipo de aeronave, está tudo dito.