Prezado manuel liste,
Você é integracionista ou isolacionista?
Um abraço.
Mmm... siempre integracionista!
Bromas aparte, si me estás preguntando si creo que la lengua gallega tiene una historia y vida propias, o bien es un dialecto del portugués, la respuesta para mí es obvia: se trata de otra lengua distinta del portugués. Con semejanzas, pero distinta. Y para comprobarlo por tí mismo solamente tendrías que venir a una calle de Galicia y escuchar las conversaciones en gallego. Enseguida te darías cuenta de las diferencias.
A partir de D. Dinis, a língua é normalizada como língua da corte, e passa a ter precedência sobe o latim. A partir de aí, a sua normalização determina o caminho que a língua percorreu até chegar ao português de hoje
Papatango: Eso fué a finales del siglo XIII, entonces.
Isolacionista defende a especificidade do Galego dentro do ramo linguístico Castelhano
Viriato: Yo creo que ningún filólogo de la lengua gallega defiende que el gallego pertenezca a la "rama lingüística castellana". Lo que se ha defendido siempre por la inmensa mayoría (no todos, hay que decirlo) es su especificidad, su diferencia respecto a portugués y castellano. Precisamente, el Rexurdimento fué un movimiento específicamente gallego de unos escritores que utilizaban la lengua que hablaba buena parte de la gente. Quisieron ser expresión de la lengua de los gallegos, no miraban al sur porque no tenían razones para hacerlo. En Galicia ni esperamos ni queremos redentores que nos salven de la lengua castellana. Aquí conviven dos lenguas en perfecta armonía y nada va a cambiar en ese aspecto, como es natural.
Eso no quiere decir que no queramos llevarnos estupendamente con Portugal (y Brasil), e intercambiar ideas. Desde Galicia los vemos muy cercanos, y tenemos todo el interés en estrechar relaciones. Por el momento ya tenemos la misma moneda y podemos cruzar la raia a voluntad. Lo que no queremos es que piensen de nosotros que somos unos irredentos, unos portugueses frustrados o que nos miren desde arriba. No, de igual a igual estrecharemos lazos, no podrá ser de otra manera.
Gracias por sus respuestas. Cumprimentos
Boa noite,
segundo a opinião da Unesco o Galego está classificado como "Potentially endangered language" mas se calhar eles não percebem nada disso... Aliás, é curioso ver a quantidade de linguas que estão em risco de desaparecer em espanha. Se calhar é coincidência ou não...
Basco (ENDANGERED)
Asturiano (ENDANGERED)
Aragonês (ENDANGERED)
Leonês (SERIOUSLY ENDANGERED)
Aparte disso, é curioso a quantidade de poetas e políticos Galegos que defenderam uma aproximação e mesmo uma federação entre Portugal e a Galiza baseados na lingua e cultura comuns temos como alguns exemplos:
Manuel MURGUIA, 1833-1923:
"O primeiro, o nosso idioma(...); o formoso, o nobre idioma que do outro lado desse rio é lingua oficial que serve a mais de vinte milhões de homens e tem uma literatura representada pelo nome glorioso de Camões e vieira, de Garett e de Herculano; o galego, enfim, que é o que nos dà direito à inteira possessão da terra em que todos fomos nados(...). Podemos dizer com verdade que nunca, nunca, nunca pagaremos aos nossos irmãos de Portugal tudo que hajam feito do nosso galego um idioma oficial. Mais afortunado que o provençal -encerrado na sua comarca propria- não morrerà."
Discurso nos jogos florais de tui (1881) em: catedra da linguistica e literatura galega da Universidade de Santiago, prosa Galega I: desde os primeiros oitocentistas ao grupo Nòs, Galaxia, Vigo 1976, pp 110 e 113.
Eduardo PONDAL 1835-1917, autor do himno galego.
"Nobre e harmoniosa fala de Breogam;
Ti, sinal misterioso dos teus filhos seràs;
Seràs épica tuba, e forte sem rival;
que chamaràs os filhos que alô do Minho estão;
os boms filhos do Luso, apartados irmãos;
de nòs, por um destino invejoso e fatal;
com robustos acentos grandes, os chamaràs;
verbo do gram camões, fala de Breogam"
Xoam-Vicente Viqueira, 1886-1924
"O galego, não sendo uma lingua irmã do português senão uma forma do português (como o andaluz do castelhano), tem-se que escrever pois, como o português.viver no seu seio é viver no mundo; é viver sendo nos mesmos! Insisto muito nisto da ortografia, porque ela terà, unida à purificação da lingua, uma virtude magica: farà da nossa fala campesina, isolada, uma lingua universal, de valor internacional e instrumento de cultura. Ademais, capacitarà a todos os galegos de lerem português, o que, diga-se o que queira, hoje não podem fazer."
ensaios e poesias, galaxia, Vigo 1974, pag 170.
Antom VILAR-PONTE, 1881-1936.
"Galiza considera o português como o galego nacionalizado e modernizado.""Enquanto viver o português, o galego não morrera(...) ou é que ainda ha quem pense, possuindo alguma cultura, que o nosso idioma vernaculo e o idioma de Portugal não são um e o mesmo, com identica sintaxe e identico léxico, salvo pequenas diferenças de morfologia, ortograficas e prosodias.""A unificação do galego e do português é tão facil, senão mais, que a realizada por flamengos e holandeses com o seu idioma comum".
pensamento e sementeira, Buenos Aires 1971, pp 221, 345-346.
Afonso Daniel rodriguez CASTELAO 1886-1950.
" eu desejo que em galiza se fale o galego como o castelhano, e o castelhano tão bem como o galego. Desejo ademais, que o galego se confunda com o português, de modo que tivéssemos assim dois idiomas extensos e uteis."
carta a Claudio Sanchez-Albornoz; em Grial (Vigo); num 47 janeiro-março 1975.
Ramon OTERO PEDRAIO 1886-1976
"Os melhores espiritos portugueses e galegos são cidadãos da integridade da Galiza antiga (...) A lingua deve voltar a ser a mesma,para fortelecimento do ser trancendental da celtiga iberica."
Morte e ressurreccion, em: pensamento galego I; edit. sept, Santiago-Vigo 1977, pag 131.
Com isto não estou a defender que o Português é superior ao Galego ou vice-versa. Estou a dizer que são a mesma coisa. Dizer Galego, Português ou Galego-Português deveria ser o mesmo. Chamar Portugal de Galiza do Sul ou a Galiza de Portugal do norte não me ofende se calhar Portugaliza é o ideal. Nem a mim nem a muitas pessoas. Infelizmente o processo de aproximação acabou abruptamente na decada de trinta com cerca de 17 mil mortos na Galiza e agora é muito dificil recomeçar tudo de novo. É pena.
Quanto à RAG, não foi a norma deles classificada como "castrapo" ou lingua de trapos por causa da castelhanização que fizeram do Galego?
Por fim se está a dizer que, ...
se trata de otra lengua distinta del portugués. Con semejanzas, pero distinta
.. não será esta uma tese isolacionista!? É só uma pergunta, não se ofenda...
E conforme disse Ramon Pedrayo no Parlamento espanhol:
"Galicia tanto etnográfica como xeograficamente, e desde o aspecto lingüístico, é unha prologación de Portugal; ou Portugal unnha prolongación de Galicia, tanto dá"
Só por curiosidade a familia que fugiu da Galiza e deu origem a um dos expoentes máximos da nossa cultura tinha o sobrenome de Camões...
Saudinha.
Portugal sempre e Galiza enxebre e ceibe.