GAM e EREC do RC6

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PereiraMarques

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« Responder #30 em: Agosto 04, 2007, 03:44:50 pm »
Uma coisa é ter os quarteís outra coisa é ter o pessoal e as unidades devidamente levantadas e organizadas, se quiserem ter "unidades-fantasma" como as antigas Brigadas de Defesa Territorial associadas as antigas Regiões e Governo Militares...
 

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zocuni

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Certo
« Responder #31 em: Agosto 04, 2007, 04:00:59 pm »
Tudo bem,

Entendo o que diz,Pereira Marques.Eu não pretendo a volta das regiões militares,não é nada disso.Apenas questionei a nossa aparente fragilidade na região Sul.Penso que nessa área ficamos desguarnecidos,pelo contrário esta Brigada de Intervenção,deveria se estender a todo nosso território,sendo uma Brigada una e indivisivel.É apenas uma ideia e um conceito meu.

Abraços,
zocuni
 

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PereiraMarques

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« Responder #32 em: Agosto 04, 2007, 04:12:00 pm »
O grande argumento, defendido pelo antigo CEME, actual CEMGFA, GEN Luís Valença Pinto é o argumento demográfico. A maior parte da população portuguesa concentra-se a Norte do Tejo, a Sul do Tejo a população é mais envelhecida, logo o recrutamento militar é essencialmente feito a Norte do Tejo. A existência de unidades a Sul do Tejo, no actual conceito estratégico, não traz qualquer vantagem adicional, aliás poderia constituir mesmo factor de "repulsa" para os tais jovens nascidos e criados a Norte do Tejo, ter de prestar serviço militar mais distante de casa.

O actual CEME, GEN Pinto Ramalho está a desenvolver estudos no sentido de inverter parcialmente essa situação com o possível restabelecimento do 3.º BIPARA no Regimento de Infantaria 3 em Beja e/ou com a criação de uma 3.ª Companhia Operacional no Centro de Tropas Comandos e possível transferência desta unidade de Mafra para Beja (e com possível destacamento em Tavira).
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #33 em: Agosto 04, 2007, 05:08:42 pm »
PereiraMarques, o levantamento (pela 3ª vez) do 3º BIParas é cada vez mais distante. Os Comandos vão ser transferidos para Beja e vão ganhar uma 3ª companhia operacional.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #34 em: Agosto 04, 2007, 05:28:32 pm »
Zocuni em Extremoz temos a ERec da BRR.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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zocuni

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« Responder #35 em: Agosto 04, 2007, 05:28:58 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
O grande argumento, defendido pelo antigo CEME, actual CEMGFA, GEN Luís Valença Pinto é o argumento demográfico. A maior parte da população portuguesa concentra-se a Norte do Tejo, a Sul do Tejo a população é mais envelhecida, logo o recrutamento militar é essencialmente feito a Norte do Tejo. A existência de unidades a Sul do Tejo, no actual conceito estratégico, não traz qualquer vantagem adicional, aliás poderia constituir mesmo factor de "repulsa" para os tais jovens nascidos e criados a Norte do Tejo, ter de prestar serviço militar mais distante de casa.

O actual CEME, GEN Pinto Ramalho está a desenvolver estudos no sentido de inverter parcialmente essa situação com o possível restabelecimento do 3.º BIPARA no Regimento de Infantaria 3 em Beja e/ou com a criação de uma 3.ª Companhia Operacional no Centro de Tropas Comandos e possível transferência desta unidade de Mafra para Beja (e com possível destacamento em Tavira).


Pereira Marques.
Se o Gen.Pinto Ramalho,afirma isso não tenho conhecimentos tão amplos para contrariar tal conceito,seria muita pretensão minha.
Apenas não acho muito coerente,e aí já vou misturar "alhos com bugalhos".
Pense nisto,de Elvas já retiraram a maternidade,hoje as mulheres vão a Badajoz ter seus filhos,claro que o Gen.Pinto Ramalho não tem nada haver com isso,contudo nós que retóricamente até neste fórum,fazemos um cavalo de batalha a questão de Olivença,e tiramos nossas tropas de Elvas,não pensa que é um pouco contraditório?
Claro que estou dispersando o assunto,mas vejo ligação nisso tudo,simplesmente podemos estar a abandonar um objetivo nosso.Penso que deveriamos ter uma presença militar permanente nessa área.
A minha ideia seria essa para a Brigada de Intervenção,num contexto territorial,uma BRR vocacionadas para acções no exterior,com reforço de mais um BIPara em Beja,mais uma companhia de comandos (regresso à Amadora,com os Lanceiros na Ajuda),assim como uma bataria de artilharia de campanha e um esquadrão de reconhecimento (cavalaria em Elvas),isto para a BRR.
A brigada mecanizada,ficar em Santa Margarida.

Abraços,
zocuni
 

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« Responder #36 em: Agosto 04, 2007, 05:33:34 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Zocuni em Extremoz temos a ERec da BRR.


Cabeça de Martelo.Eu sei mas na BRR,na minha opinião um conceito mais para o exterior.O meu conceito de Brigada Intervenção é puramente territorial.
O meu conceito,não está de acordo com o real,claro mas estou passando uma opinião meramente pessoal.

Abraços,
zocuni
 

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PereiraMarques

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Re: bom
« Responder #37 em: Agosto 04, 2007, 10:18:07 pm »
Citação de: "zocuni"
O meu conceito,não está de acordo com o real,claro mas estou passando uma opinião meramente pessoal


Exacto, a questão territorial está (e bem na minha opinião) a ser cada vez posta de lado. Aliás, as sub-unidades de Infantaria da BrigInt com a aquisição dos Pandur II deverão ser cada vez mais utilizadas em missões no exterior.

Eu até defendia outra situação, fim dos Regimentos e concentração das Brigadas (neste caso BrigRR e BrigInt) em dois/três aquartelamentos por Brigada.
 

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zocuni

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Re: bom
« Responder #38 em: Agosto 04, 2007, 10:32:23 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Exacto, a questão territorial está (e bem na minha opinião) a ser cada vez posta de lado. Aliás, as sub-unidades de Infantaria da BrigInt com a aquisição dos Pandur II deverão ser cada vez mais utilizadas em missões no exterior.

Eu até defendia outra situação, fim dos Regimentos e concentração das Brigadas (neste caso BrigRR e BrigInt) em dois/três aquartelamentos por Brigada.


Pereira Marques.
Mas se a BRR e a BI,vão para o exterior,não ficaremos muito frágeis internamente.Meu conceito é primeiramente defender nosso território(esqueça o conceito territorial,atrás mencionado),ou estou errado e isso não faz sentido.
Achei seu conceito de extinguir regimentos,agrupar por brigadas.Tem essa ideia desenvolvida,planeada?Como seriam essas novas unidades,onde se localizariam?
Enfim como seria esse esquema alternativo?Se tiver paciência para me aturar é claro.Gostaria de ver.

Abraços,
zocuni
 

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« Responder #39 em: Agosto 04, 2007, 11:01:37 pm »
Infelizmente (ou pelo contrário, felizmente) a principal missão das Forças Armadas dos países europeus, deixou de ser a defesa territorial dos respectivos países e passaram a ser forças expedicionárias, viradas para missões no exterior, no seguimento das respectivas políticas de assuntos externos, de cooperação internacional e da diplomacia, reinterpretanto a frase de Clausewitz em que "a guerra é a continuação da política por outros meios".

Quanto à concentração das várias sub-unidades de uma Brigada num número reduzido de aquartelamentos não tem nada de especial, o antigo Corpo de Tropas Paraquedistas/BRIPARAS - Brigada Ligeira de Paraquedistas estava repartido apenas entre Tancos, São Jacinto e Monsanto (Lisboa), mesmo actualmente o Corpo de Fuzileiros encontra-se apenas repartido entre o Alfeite e Vale de Zebro.

Já para não falar que na área do Ribatejo pode lá caber quase todo o Exército Português, entre Tancos (Comando da BrigRR, Escola de Tropas Paraquedistas, Escola Prática de Engenharia e Unidade de Aviação Ligeira do Exército), Santa Margarida (totalidade da BrigMec), Tomar (Regimento de Infantaria 15), Abrantes (Escola Prática de Cavalaria), Entroncamento (Regimento de Manutenção), etc., etc.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #40 em: Agosto 05, 2007, 12:10:46 am »
Zocuni por acaso eu até defendo uma solução idêntica à britânica, eles têm o Exército Regular e o Exército Territorial.

O Exército Regular é totalmente profissional e é esse que vai para o exterior. O Exército Territorial são os militares "part-time", que têm unica e exclusivamente como missão a defesa do território nacional.

Até a elite do Exército Britânico (Páras e SAS) têm unidades que pertencem ao Exército Territorial. No caso das SAS são o 21º e 23º Regimento SAS e nos Páras é um dos Batalhões de Pára-quedistas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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zocuni

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« Responder #41 em: Agosto 05, 2007, 04:05:03 am »
Citação de: "PereiraMarques"
Infelizmente (ou pelo contrário, felizmente) a principal missão das Forças Armadas dos países europeus, deixou de ser a defesa territorial dos respectivos países e passaram a ser forças expedicionárias, viradas para missões no exterior, no seguimento das respectivas políticas de assuntos externos, de cooperação internacional e da diplomacia, reinterpretanto a frase de Clausewitz em que "a guerra é a continuação da política por outros meios".


Pereira Marques.Entendo que seu conceito e vai de acordo a nova LPM.Eu estou no campo de uma solução alternativa,pois essa seguindo esse conceito,não faz muito sentido de só termos exército operacional para missões exteriores,para isso não precisariamos de ter algo como 20.000 tropas alocadas no exército,me parece irreal,jamais teremos tal número no exterior,no actual contexto.
O que me parece claro é que ainda andamos à procura do exército que queremos,que podemos ter e para que finalidade,essa é a grande questão.
Não tenho um conceito tão moderno e avançado quanto o dominante nas nossas chefias,penso que nosso território ainda está exposto a algumas ameaças,por isso caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Cabeça de Martelo,sua sugestão penso ser muito equilibradora e ponderada,nem tanto ao mar nem tanto ao céu,diria o meio termo.
Estou tão interessado nesta questão,que estou tentando desenvolver um conceito,para futura esplanação e debate,onde vocês serão os primeiros a saber, tais conceitos,uma vez que tenho aprendido e revendo algumas ideias que tinha e já abandonei,graças a vocês.
Mas confesso que é algo complexo e não tenho conhecimento pleno,se é que isso é possivel.
Todas as sugestões,ideias,conceitos serão muito bem acolhidas.Isto é um tema que por mais que se discuta é sempre algo subjetivo.
Mas é aliciante.

Abraços,
zocuni
 

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LM

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« Responder #42 em: Outubro 28, 2007, 11:52:37 pm »
Ainda em relação a esta unidade - com a qual continuo a ter uma relação "amor-ódio" e a não entender: não estou a ver como 33 Pandur MGS chegam para esta unidade escalão batalhão, mais para o Esq Rec (e é bom que os Bat Inf da BLI também os tenham organicamente, pois a sua principal utilidade é no apoio à infantaria...); por outro lado quem não gosta de uma unidade de cavalaria ligeira...?

Mas a minha questão é: o modelo "inspirador" da doutrina desta unidade é o 1er régiment étranger de cavalerie?

A unidade não terá elementos de infantaria na sua orgânica? Sem eles poderá ser usado de forma autonoma e "isolada", como outras unidades do escalão batalhão o são ou é uma unidade pensada para ser utilizada quando toda a brigada esteja junta, com o apoio dos BatInf? Talvez a ideia seja que os seus esquadrões reforcem os BatInf?

LM
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Duarte

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O futuro da cavalaria em Portugal
« Responder #43 em: Outubro 29, 2007, 02:40:51 am »
Se o GAM (não me agrada esta designação.., porque não Grupo de Cavalaria Ligeira? Grupo de Dragões?, Grupo de Cavalaria Blindada?)..
irá seguir a orgânica do 1er. REC, faltarão 3 viaturas para ter 3 Esquadrões a 12 viaturas..  ou os pelotões de AM terão apenas 3 viaturas, mais 2 no comando do Esq.?

O mais provável será talvez a quarta viatura ser uma VB de comando, ou com misseis AC? ou morteiro? ou uma VCI com uma esquadra de atiradores exploradores? O novo ERec /BrigInt terá esta orgânica como até ao presente...?


Os ERec ligeiros da BriInt e BriRR  teoricamente são parecidos com o da BriMec, mas com viaturas de rodas.
Só têm 2 V-150 em cada PelRec como o ERec/BriMec no início e 2 VBL M-11(MILAN) + 2 M-11(M-3) na secção de exploração, 1 M-11 no comando do Pelotão e um Chaimite V-200 com os Atiradores Exploradores.
Os seus Pel. Mort. tem os 4 V-600 81mm.

Ao todo cada ERec (BrigInt/BriRR) tem:
6 V-150 90mm
6 VBL M-11 -Milan
9 VBL M-11 - c/ met. 12,7mm ou LG 40mm
1 VBL com o radar AN/PPS-5B de vig. campo batalha?
3 (ou mais?) Chaimite V-200
4 Chaimite V-600 porta-morteiro
+ várias viaturas de rodas não-blindadas.



Manter-se-á esta orgânica com meios diversos e complementares no ERec e no GAM, com os Pandur 105mm/ 20mm/ TOW? O ERec /BrigInt terá ainda VBL?

Com a vinda dos Leopard, qual será a orgânica do GCC e do ERec BriMec?

GCc com 3 ECC de 12 Leopard cada? ERec com VB rodas? VBL ou Pandur? Ou terá o GCC 2 ECC de 14 cc cada, 2 no comando e 6 no ERec com M-113 modernizados?

No presente o ERec da BriMec tem 3 Pel. Rec, um Pel. Mort. Pes e um Pel. Cmd.
Cada Pel. Rec tem uma secção de CC com 3 M-60A3TTS (eram originalmente 2, mas adicionou-se mais um a cada PelRec para o Sargento do Pelotão). Tem também uma secção de Exploração com 2 M-113A2 (M-220 TOW) e 2 M-113A2 normais, uma secção de Atiradores Exploradores com um M-113A2 e uma secção de comando com outro M-113A2.

O seu equipamento completo é agora:
9 M-60A3TTS
1 M-88A2
4 M-106A1
6 M-113A2 (M-220)
13 M-113A2
1 M-113A2Amb
2 M-577A2
1 M-816,
+ várias viaturas de rodas.

Com a vinda dos Pandur, os VBL irão todos para o RC3? ERec da BriRR só com VBL?
Tanta dúvida.. Alguém sabe o futuro da arma de Cavalaria no Exército?

Sabe-se a distribuição dos Pandur pelas diversas unidades? Inicialmente lembro-me de ler que a então BAI receberia 13-14.. mas também só 6 Pandur 105mm, agora já são 33..  :roll:
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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LM

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« Responder #44 em: Outubro 29, 2007, 11:02:17 am »
Atenção que a minha relação "amor-ódio" é apenas com o GAM, pois continuo a julgar mais util um 3º BatInf e a colocação dos Pandur II MGS directamente nos BatInf - o EsqRec/RC6 da BLI poderia até ser reforçado nesse caso.

Citar
Com a vinda dos Leopard, qual será a orgânica do GCC e do ERec BriMec?


Vou responder com um excelente texto colocados neste forum pelo  sturzas ( :Bajular:):

"(04 Mar, 2007):

Penso que só existirão 2 Agrupamentos Mecanizados. Cada Agrupamento terá 1 Esquadrão (Companhia) de Carros de Combate (total de 13 unidades = 3 Pelotões, cada com 4 CC mais o 13º de Comando. Com 2 Agrupamentos temos 26 LEO2A6; As restantes 11 unidades serão distribuídas pelos pelotões de Reconhecimento dos Agrupamentos Mecanizados (3 em cada um), ficando as outras 5 unidades como Treino/Reforço.
(...)
Também pela capacidade de Artilharia Autopropulsionada (M109), penso que só serão constituídos 2 Agrupamentos Mecanizados: dos 14 M109A5, 12 compõem duas baterias e 2 servem de instrução na EPA; os M109A2 devem estar encostados sendo bastante complicado a sua transformação/remodelação para a versão A5.

A Brigada Mecanizada, desde 2005 (muito embora no site do exército, se mantenha a organização de 1997), utiliza uma estrutura operacional tipo NRF5 - NATO REACTION FORCE 5. Deixou de ter uma composição orgânica baseada em batalhões de infantaria mecanizada, grupo de carros de combate, grupo de artilharia e batalhão de apoio e serviços, para passar a ter AGRUPAMENTOS MECANIZADOS

Estes Agrupamentos Mecanizados, são organicamente compostos por:

- 2 COMPANHIAS DE ATIRADORES, CADA UMA COM:
1 Pelotão de comando e serviços
3 Pelotões de Atiradores
1 Pelotão de Apoio de Fogos

- 1 COMPANHIA DE APOIO DE COMBATE
1 Pelotão de Comando e Serviços
1 Pelotão de Morteiros Pesados
1 Pelotão Anti Carro
1 Pelotão de Engenharia
1 Pelotão de Defesa Aérea

- 1 ESQUADRÃO DE CARROS DE COMBATE
1 Pelotão de Comando e Serviços
3 Pelotões de Carros de Combate
1 Pelotão de Reconhecimento Blindado

- 1 BATARIA DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
1 Pelotão de Comando e Serviços
1 Pelotão de Bocas de Fogo Auto Propulsionada
1 Pelotão de Aquisição de Objectivos

- 1 DESTACAMENTO DE APOIO E SERVIÇOS
1 Pelotão de Comando e Serviços
1 Pelotão de Serviço de Saúde
1 Pelotão de Transportes e Reabastecimentos
1 Pelotão de Manutenção"
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