GAM e EREC do RC6

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LM

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« Responder #15 em: Julho 05, 2007, 04:14:34 pm »
PereiraMarques:
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E as "capelinhas"? Depois ficavam n Oficiais Superiores da Arma de Cavalaria com menos uma unidade para comandar...


Quanto mais reflicto sobre isto mais acho que tem razão... mesmo que dê o beneficio da dúvida aos decisores e considere que o pensamento deles não foi não linear, no fundo é isso - a arma de cavalaria necessita de mais uma unidade escalão batalhão, por isso...
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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LM

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« Responder #16 em: Julho 05, 2007, 04:15:04 pm »
PereiraMarques:
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E as "capelinhas"? Depois ficavam n Oficiais Superiores da Arma de Cavalaria com menos uma unidade para comandar...


Quanto mais reflicto sobre isto mais acho que tem razão... mesmo que dê o beneficio da dúvida aos decisores e considere que o pensamento deles não foi tão "linear", no fundo é isso - a arma de cavalaria necessita de mais uma unidade escalão batalhão, por isso...
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Cabeça de Martelo

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« Responder #17 em: Julho 05, 2007, 04:43:20 pm »
Meus senhores, tirem-me uma dúvida, no futuro se os Leopard's II A-5/6 vierem a maior unidade de cavalaria será o GAM, certo?

A GAM será uma espécie de GCC só que os Carros de Combate seram trocados por Pandur's, muito ao género que os Franceses têm. Não foi um Regimento de Cavalaria deste género que na 1ª Guerra do golfo deixou para trás toda a divisão Americana e só voltou para trás quando o comando Americano mandou?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Miguel

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« Responder #18 em: Julho 05, 2007, 05:42:02 pm »
Errado

Todos os paises da NATO utilizam em média 36 a 40 Tanques por GCC

Portanto quando vier os 37 LeopardII temos o suficiente para manter um GCC.Fazendo as contas isso da para ter 3 esquadroes de 12 leopardII e 1 de reserva.

Durante a guerra fria a dotaçao dos GCC da NATO chegou aos 72 CC (4 esquadroes de 18) a dotaçao normal era de 3 esquadroes de 18.

O GAM, faz me lembrar o GALE :roll:
 

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LM

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« Responder #19 em: Julho 05, 2007, 07:07:22 pm »
sturzas (02 Nov, 2006):

O principal problema surge na BrigMec, que no tempo da BMI era uma unidade, orgânicamente dividida em 5 batalhões, mas com a nova reorganização, passa a assentar na estrutura de agrupamentos mecanizados. Estes agrupamentos geralmente são compostos por 2 companhias de atiradores, 1 companhia de CC, 1 bateria de Artª e 1 Companhia de Apoio de Combate. Para se manter o mesmo nível operacional da ex-BMI, teria de se criar pelo menos 3 Agrupamentos mecanizados, mas parece que a intenção se vai ficar pela formação de um só agrupamento, pelo menos pela análise do que se pretende adquirir.

sturzas (04 Mar, 2007):

Penso que só existirão 2 Agrupamentos Mecanizados. Cada Agrupamento terá 1 Esquadrão (Companhia) de Carros de Combate (total de 13 unidades = 3 Pelotões, cada com 4 CC mais o 13º de Comando. Com 2 Agrupamentos temos 26 LEO2A6; As restantes 11 unidades serão distribuídas pelos pelotões de Reconhecimento dos Agrupamentos Mecanizados (3 em cada um), ficando as outras 5 unidades como Treino/Reforço.

Aliando ao factor de constituição e equipamento da Brigada de Intervenção, nomeadamente a possível aquisição de viaturas 8x8 tipo MGS "Mobil Gun System" de 105 mm, passamos a ter 1 unidade com viaturas de 105 mm (Brigada de Intervenção), e uma unidade com viaturas de 120 mm (Brigada Mecanizada).

Também pela capacidade de Artilharia Autopropulsionada (M109), penso que só serão constituídos 2 Agrupamentos Mecanizados: dos 14 M109A5, 12 compõem duas baterias e 2 servem de instrução na EPA; os M109A2 devem estar encostados sendo bastante complicado a sua transformação/remodelação para a versão A5.
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tenente

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« Responder #20 em: Julho 05, 2007, 08:42:48 pm »
Boas.

Mas onde é que para o 2º Bimec ?
Na Brigada nunca o vi operacional .
Não está o 1º Bimec a ser reequipado com os M113 que supostamente deveriam equipar o 2º ?

Abraços/ten


Citação de: "Cabeça de Martelo"
Neste momento temos 2 BIParas, 2 BIMec's e segundo penso 3 BI. A nível de EREC's temos 1 em cada Brigada (3 no total).
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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tenente

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« Responder #21 em: Julho 05, 2007, 08:50:13 pm »
Negativo, por exemplo o Reino Unido dispõe de dois tipos de orgânica para as suas unidades blindadas. Na guerra do Golfo, operação TELIC foram utilizadas unidades com três e quatro esquadrões, ( Type 58 and type 44 battalions ) ,podendo também a constituição dos esquadrões ser distinta com três ou quatro troops ( pelotões de três ou quatro carros ).

Atenção que os esquadrões de CC devem ter viaturas de comando com 12 viaturas é um pouco díficil obter tal dotação, portanto contando com dois CC  para Cmd Esq e mais dois para Cmd de GCC, teriamos que possuir 44 MBT's correcto ?

Abraços/Ten

Citação de: "Miguel"
Todos os paises da NATO utilizam em média 36 a 40 Tanques por GCC

Portanto quando vier os 37 LeopardII temos o suficiente para manter um GCC.Fazendo as contas isso da para ter 3 esquadroes de 12 leopardII e 1 de reserva.

Durante a guerra fria a dotaçao dos GCC da NATO chegou aos 72 CC (4 esquadroes de 18) a dotaçao normal era de 3 esquadroes de 18.

O GAM, faz me lembrar o GALE :roll:
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Miguel

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« Responder #22 em: Julho 05, 2007, 09:50:24 pm »
Errado Tenente

Os Franceses utilizam 13 Tanques por Esquadrao assim como os Belgas, Holandeses, etc...

Nao devemos utilizar o modelo inglés.

Os Suiços utilizam 9 tanques por Esquadrao, fazendo um total de 30 LeoparddII por GCC
 

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tenente

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« Responder #23 em: Julho 06, 2007, 06:52:07 am »
Boas,

Ou seja 13 X 3 =........

E já agora porque é que não devemos utilizar o sistema Inglês ?

O Francês já provou em combate que é superior ?

Qual foi a afirmação que foi feita anteriormente .. ..

Quote:

Errado

Todos os paises da NATO utilizam em média 36 a 40 Tanques por GCC

Portanto quando vier os 37 LeopardII temos o suficiente para manter um GCC.Fazendo as contas isso da para ter 3 esquadroes de 12 leopardII e 1 de reserva.

Volto a afirmar que quem está errado é v/ senhoria.

Citação de: "Miguel"
Errado Tenente

Os Franceses utilizam 13 Tanques por Esquadrao assim como os Belgas, Holandeses, etc...

Nao devemos utilizar o modelo inglés.

Os Suiços utilizam 9 tanques por Esquadrao, fazendo um total de 30 LeoparddII por GCC


Abraços/ten
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« Responder #24 em: Julho 06, 2007, 07:36:41 pm »
O capitao deve mandar o esquadrao, dentro do M113 ou M577

Devemos poupar recursos

Portanto o esquadrao deve ficar com 3 pelotoes de 4 Tanques, o pelotao de comando e apoio com os M577 e M113
 

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tenente

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« Responder #25 em: Julho 07, 2007, 06:11:32 am »
Sem comentários .

Citação de: "Miguel"
O capitao deve mandar o esquadrao, dentro do M113 ou M577

Devemos poupar recursos

Portanto o esquadrao deve ficar com 3 pelotoes de 4 Tanques, o pelotao de comando e apoio com os M577 e M113
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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« Responder #26 em: Julho 08, 2007, 12:05:07 pm »
A doutrina estudada para utilização em combate (diferente daquela das missões humanitárias) refere que a utilização de agrupamentos de armas combinadas (escalão batalhão) ou subagrupamentos (escalão companhia), permitem tirar o máximo rendimento de potencial de combate, aliando fogo e movimento. Assim prefere-se a utilização de agrupamentos fortes em carros ou fortes em infantaria dependendo da ameaça. Ou seja 2 batalhões de infantaria e 1 grupo de cavalaria permitem a criação de 3 agrupamentos. (2 companhias infantaria + 1 Esquadrão de cavalaria). Sendo assim os nossos decisores agarrados à doutrina NATO não vêm a necessidade de um terceiro batalhão de infantaria.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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« Responder #27 em: Julho 10, 2007, 12:54:02 pm »
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A doutrina estudada para utilização em combate (diferente daquela das missões humanitárias) refere que a utilização de agrupamentos de armas combinadas (escalão batalhão) ou subagrupamentos (escalão companhia), permitem tirar o máximo rendimento de potencial de combate, aliando fogo e movimento. Assim prefere-se a utilização de agrupamentos fortes em carros ou fortes em infantaria dependendo da ameaça. Ou seja 2 batalhões de infantaria e 1 grupo de cavalaria permitem a criação de 3 agrupamentos. (2 companhias infantaria + 1 Esquadrão de cavalaria). Sendo assim os nossos decisores agarrados à doutrina NATO não vêm a necessidade de um terceiro batalhão de infantaria.
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Estou a entrar em uma troca de ideias para a qual não tenho minimamente conhecimentos... mas vamos lá...

Se eu bem entendo um batalhão/Grupo é a primeira das unidades (a nível de escalão) que é capaz de missões autónomas, pois combina várias capacidades; ora, assim sendo, a ideia é que dentro da BLI sejam "projectadas" forças com base nos seus batalhões, potencialmente reforçados por outras unidades - assim não parece provável (e desejável) a criação de "forças-tarefa ad hoc" pontuais de x companhias de infantaria do BatInf Y + x esquadrões do Grupo Y...?

Não sei se me estou a fazer entender - se a brigada estiver toda disponível é obvio que o brigadeiro pode manobrar 2 BatInf + 1 Grupo AM, mas esta situação é "difícil" de acontecer; mas se tivermos como "unidade base", habituada a treinar em conjunto, a ser destacada/projectada em conjunto o escalão batalhão então será mais lógico a existência de 3 BatInf que na sua orgânica original tenham os Pandur 30mm, etc - sem prejuízo de haver um esquadrão com os MGS "Mobil Gun System" às ordens da brigada, visto serem viaturas "diferentes"... agora os IFV deviam ser parte dos BatInf. e não colocados em uma unidade (que representa 1/3 dos batalhões disponiveis) tão "especializada"
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« Responder #28 em: Julho 10, 2007, 04:17:34 pm »
Citação de: "LM"
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A doutrina estudada para utilização em combate (diferente daquela das missões humanitárias) refere que a utilização de agrupamentos de armas combinadas (escalão batalhão) ou subagrupamentos (escalão companhia), permitem tirar o máximo rendimento de potencial de combate, aliando fogo e movimento. Assim prefere-se a utilização de agrupamentos fortes em carros ou fortes em infantaria dependendo da ameaça. Ou seja 2 batalhões de infantaria e 1 grupo de cavalaria permitem a criação de 3 agrupamentos. (2 companhias infantaria + 1 Esquadrão de cavalaria). Sendo assim os nossos decisores agarrados à doutrina NATO não vêm a necessidade de um terceiro batalhão de infantaria.
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Estou a entrar em uma troca de ideias para a qual não tenho minimamente conhecimentos... mas vamos lá...

Se eu bem entendo um batalhão/Grupo é a primeira das unidades (a nível de escalão) que é capaz de missões autónomas, pois combina várias capacidades; ora, assim sendo, a ideia é que dentro da BLI sejam "projectadas" forças com base nos seus batalhões, potencialmente reforçados por outras unidades - assim não parece provável (e desejável) a criação de "forças-tarefa ad hoc" pontuais de x companhias de infantaria do BatInf Y + x esquadrões do Grupo Y...?

Não sei se me estou a fazer entender - se a brigada estiver toda disponível é obvio que o brigadeiro pode manobrar 2 BatInf + 1 Grupo AM, mas esta situação é "difícil" de acontecer; mas se tivermos como "unidade base", habituada a treinar em conjunto, a ser destacada/projectada em conjunto o escalão batalhão então será mais lógico a existência de 3 BatInf que na sua orgânica original tenham os Pandur 30mm, etc - sem prejuízo de haver um esquadrão com os MGS "Mobil Gun System" às ordens da brigada, visto serem viaturas "diferentes"... agora os IFV deviam ser parte dos BatInf. e não colocados em uma unidade (que representa 1/3 dos batalhões disponiveis) tão "especializada"


Em relação ao GAM relembro o que postei em 122238MAR07: http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... ght=#70861
 

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zocuni

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« Responder #29 em: Agosto 04, 2007, 03:00:10 pm »
Citação de: "PereiraMarques"

O mistério do 3.º batalhão desaparecido... c34x . Onde é que ele é suposto estar aquartelado?


Fonte: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... igrama.jpg


Senhores,podem-me ajudar a tirar uma dúvida,de repente de um idiota principiante,mas mesmo assim arrisco a pergunta.
A questão é a seguinte,o exército português só tem uma Brigada de Intervenção,porém só temos infantaria em (Chaves,Vila Real e Viseu),Cavalaria em Braga.E, no Sul não temos nada?
Não entendo muito este conceito territorial,já sei que vão me dizer que o conceito não é de territoralidade,então é do quê?
Não caberia neste conceito,termos unidades destas armas em Elvas e Tavira, e termos uma Brigada de Intervenção de Norte a Sul.
Será que minha dúvida não procede.Poderiam-me explicar,por favor?

Abraços,
zocuni