Nova força militarizada europeia

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Cabeça de Martelo

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Nova força militarizada europeia
« em: Outubro 17, 2007, 08:13:09 pm »
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Nova força militarizada europeia: Mais de 30 elementos da GNR vão para a Bósnia

ATT: Embargo até às 06:00 de quinta-feira, 18 de Outubro

Lisboa, 17 Out (Lusa) - Entre 30 a 35 elementos da GNR deverão partir "muito em breve" para a Bósnia-Herzegovina, integrados na Eurogendfor, uma força militarizada cujo protocolo de formação vai ser assinado quinta-feira pelos cinco países fundadores, anunciou hoje o governo.

Além de Portugal, integram esta nova força policial de 700 efectivos elementos da França, Holanda, Espanha e Itália, que preside e comanda e onde estará o "estado-maior", especificou o ministro da Administração Interna num encontro com jornalistas.

O protocolo de formação vai ser assinado quinta-feira na Holanda onde se descolará o ministro Rui pereira.

O governante disse que a missão em que os efectivos da GNR irão participar na Bósnia "não está ainda delineada", limitando-se a dizer que o carácter da força, constituída apenas por forças policiais militarizadas tipo gendarmeria como a Guarda Nacional Republicana, se destina a actuar em "cenários de crise" e "ambientes não estabilizados e de risco acrescido", sem avançar casos concretos.

Garantiu, contudo, que está excluída a sua participação em cenários de guerra.

Admitiu, no entanto, que os militares da GNR destacados em Timor-Leste poderão vir a actuar naquele país sob o chapéu na Eurogenfor, que terá capacidade para intervir fora dos 25 países da União Europeia, disse o ministro.

Ao todo, acrescentou o governante, Portugal vai disponibilizar 181 elementos da GNR para integrarem a nova força policial conjunta, sendo o segundo país a contribuir com mais efectivos, a seguir à Itália.

Contudo, os militares destacados para a Eurogenfor permanecerão em Portugal nas suas funções habituais na Guarda, só sendo destacados para a força internacional europeia em caso de necessidade.

Os elementos da GNR ficarão distribuídos por uma unidade Integrada de Polícia e serão oriundos de diversas especialidades: operações especiais, investigação criminal, inactivação de engenhos explosivos e cinotécnia (cães).

Com uma presidência rotativa, Portugal será o país que segue á Itália e quem 2008 vai dirigir a Eurogendfor, cujo comando será sempre italiano.

Durante o processo de formação da estrutura policial, outros países da UE manifestaram já interesse em aderir, casos da Roménia, Polónia e Lituânia, para além da Turquia, candidata à entrada na União.

AMN

Lusa/Fim

Embargo até às 06:00 de quinta-feira, 18 de Outubro


http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/c6I ... 660aQ.html
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #1 em: Outubro 17, 2007, 08:37:54 pm »
Humm... Só podemos discutir isto às 06h00 de amanhã  :lol:
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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ricardonunes

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« Responder #2 em: Janeiro 31, 2008, 03:47:22 pm »
Resolução do Conselho de Ministros que autoriza a participação da Guarda Nacional Republicana na componente policial da missão militar da União Europeia na Bósnia-Herzegovina (Operação Althea)

Esta Resolução autoriza a participação da Guarda Nacional Republicana, na componente policial da missão militar da União Europeia na Bósnia-Herzegovina (Operação Althea), através da cedência de militares para o Quartel-General da Unidade integrada de Polícia da Eufor.

Portugal integra, juntamente com a França, a Itália, a Holanda e a Espanha, a Força de Gendarmerie Europeia (Eurogendfor). No âmbito desta missão, deverá ocupar cinco de trinta e três posições e disponibilizar um Pelotão de Ordem Pública e uma Equipa de Investigação Criminal. Por outro lado, assegura, em regime de rotação entre os 5 países, o comando da Companhia de Ordem Pública e a chefia da Unidade de Investigação.

Atribui-se, ainda, ao Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana a competência para nomear os militares para a missão, proceder ao aprontamento e articulação, para fins de emprego operacional, com as Forças Armadas, através do Chefe de Estado Maior das Forças Armadas.

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