C-295 M na FAP

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« Responder #165 em: Janeiro 20, 2007, 05:50:15 pm »
Não percebi, qual é o problema com as contrapartidas?

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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antoninho

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« Responder #166 em: Janeiro 21, 2007, 10:26:33 pm »
Se as ogma iam construir parte do avião(julgo parte central) de acordo com as contrapartidas para os aviões da FAP, então se vierem esses tais que nem sabia que os espanhóis tinham para entrega onde ficam essas ditas partes feitas pelas ogma. O será que as ogma vão fazer isso para futuras encomendas de outros países....
 

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antoninho

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« Responder #167 em: Janeiro 21, 2007, 10:30:10 pm »
JÁ agora não sei se leram:

2007-01-10 - 00:00:00

Defesa - Carlos Zorrinho lidera contactos com investidores
Alentejo candidato a pólo aeronáutico

Pedro Catarino Ex-presidente, Rui Neves, e futuro presidente da CPC,  conversaram antes da posse.
O coordenador do Plano Tecnológico tem tido vários contactos com investidores internacionais para a instalação de um centro de indústria aeonáutica em Portugal. Desenhado a partir da obtenção de contrapartidas de 460 milhões de euros pela compra de 12 aviões de transporte militar ao consórcio europeu EADS-CASA, que irão substituir os Aviocar, segundo Carlos Zorrinho, com “um trabalho sólido para a criação de um pólo aeronáutico”.

   
   
E, dado que aquele consórcio tem duas fábricas em Sevilha, o Alentejo, em particular Beja, surge como o local provável para o futuro centro de produção de equipamentos para aviões.

Ontem, após a tomada de posse do embaixador Pedro Catarino como sucessor de Rui Neves na presidência da Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), o coordenador do Plano Tecnológico foi, em declarações ao CM, peremptório: “Existem negociações com vários investidores internacionais para a criação do pólo aeronáutico e a CPC tem tido, e vai continuar a ter, um papel decisivo neste processo.”

Para já, nos últimos seis meses, um grupo de trabalho, coordenado pela CPC, pré-seleccionou um conjunto de 23 empresas e organizações científicas portuguesas para colaborarem no futuro fabrico de peças e tratamento de superfícies de aeronaves. Entre essas empresas, surgem a Edisoft, do grupo Empordef, empresa pública do sector da Defesa, a Iberomoldes, a Simoldes Plásticos. E as OGMA – Oficinas Gerais de Material Aeronáutico, detidas pelos brasileiros da Embraer, poderão ter um papel relevante no projecto, até pela sua experiência no sector. Um dos próximos passos é a criação de um consórcio de empresas para realizar a modernização dos C-130 em 2009, com o apoio da EADS-CASA.

TRANPARÊNCIA MARCA POSSE

Pedro Catarino defendeu ontem, após tomar posse como presidente da CPC, “transparência” na gestão das contrapartidas da compra de equipamento militar. Com larga experiência em assuntos internacionais, o ex-embaixador de Portugal em Washington frisou que tem de haver “equilíbrio entre confidencialidade e razoabilidade”.

O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, apelou para que “o investimento nas Forças Armadas seja visto não como uma despesa, mas como um investimento que tenha reflexos previsíveis na inovação e no crescimento da economia”. Manuel Pinho, ministro da Economia, disse que “as contrapartidas têm de ser geridas de forma profissional e transparente”.

DETALHES

AERONAVES C-295

Pela compra de 12 aviões C-295, aeronaves de transporte militar que irão substituir os Aviocar, o Estado português vai pagar 276 milhões de euros. Como contrapartida deste negócio, foram obtidos 460 milhões de euros, que devem ser implementados nos próximos sete anos.

BEJA NA FRENTE

A proximidade geográfica de Beja em relação a Sevilha, terceiro pólo aeronáutico de Espanha, e a Alverca, sede das OGMA, empresa aeronáutica que poderá ter um papel importante no projecto, são os principais factores a favor da eventual escolha da capital do Baixo Alentejo para a localização do centro industrial de aeronaves.

AZAMBUJA INCLUÍDA

Uma das áreas de produção mais importantes para o futuro pólo aeronáutico é a produção de materiais compósitos de carbono, utilizados nos equipamentos dos aviões. Nesse sentido, as instalações da antiga General Motors na Azambuja poderão ser aproveitadas, dada a capacidade e os recursos humanos existentes na região.
António Sérgio Azenha

do CM
 

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BrainCrasher

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« Responder #168 em: Janeiro 21, 2007, 11:43:08 pm »
Julgo que neste caso não vai haver nenhum problema semelhante ao do F-16MLU.

O contrato dos F-16MLU não partiu de um concurso como o do C-295, mas sim de um acordo entre a FAP e a Lockheed, em que as OGMA apareciam como rebuçado para a indústria nacional.

Como em quase todos os negócios com a Lockeed, a FAP ficou a arder já que aparentemente não se tinham assegurado penalizações por incumprimentos do contrato

Parece que o contrato do C-295 prevê duras penalizações para a EADS-CASA no caso de incumprimentos, o que salvaguarda a atempada entrega das aeronaves.

Neste caso, e já que algumas aeronaves já têm a estruturas das fuselagens construidas, as OGMA vão ficar de fora da construção deste lote. Mas talvez consigam apanhar a produção a partir de um determinado ponto....o que duvido. Penso que dada a celeridade da entrega (todas as aeronaves serão entregues até meados de 2009), as OGMA poderão não conseguir acompanhar a produção, acabando os C-295 da FAP por serem integralmente construidos em Sevilha.
 

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« Responder #169 em: Janeiro 22, 2007, 04:18:21 am »
Citar
Um dos próximos passos é a criação de um consórcio de empresas para realizar a modernização dos C-130 em 2009, com o apoio da EADS-CASA.


Incrível como este tipo de coisas são "anunciadas" de forma tão indirecta e "desinteressada".

A ser verdade, significa um adeus definitivo ao A400 até 2020, no mínimo.

Isto, a meu ver, é notícia! Mas pronto, e como diz o outro, "o jornal deles é maior que o meu..."
 :roll:


Cumptos
« Última modificação: Janeiro 22, 2007, 04:42:34 am por p_shadow »
A realidade não alimenta fóruns....
 

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« Responder #170 em: Janeiro 22, 2007, 04:41:23 am »
Pelo que me foi adiantado não-oficialmente, já existem algumas "movimentações" no sentido de receber a primeira aeronave este ano embora contractualmente, e visto que o Tribunal de Contas apenas deu o parecer positivo a esta aquisição em Outubro último, isso deva ocorrer em Abril de 2008.

Citação de: "BrainCrasher"
Neste caso, e já que algumas aeronaves já têm a estruturas das fuselagens construidas, as OGMA vão ficar de fora da construção deste lote. Mas talvez consigam apanhar a produção a partir de um determinado ponto....o que duvido. Penso que dada a celeridade da entrega (todas as aeronaves serão entregues até meados de 2009), as OGMA poderão não conseguir acompanhar a produção, acabando os C-295 da FAP por serem integralmente construidos em Sevilha.

Posso estar enganado mas nunca vi referenciado que as OGMA iriam construir componentes especificamente para os nossos aparelhos, pelo tal julgo que o que escreveu não fará sentido, com o devido respeito naturalmente.
Citar
O programa total de contrapartidas ao contrato de aquisição dos aviões está avaliado em 460 milhões de euros, dos quais perto de 80 por cento serão aplicados na OGMA, sobretudo em contratos para fabrico de componentes.



Cumptos
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old

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« Responder #171 em: Janeiro 22, 2007, 12:01:20 pm »
Comparacion entre el volumen del C27J y el C295:

 

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BrainCrasher

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« Responder #172 em: Janeiro 22, 2007, 11:00:26 pm »
"Segundo a fonte ouvida pela Agência Lusa, a OGMA vai passar a fabricar o componente central da estrutura do C-295 que faz a ligação entre as asas do aparelho, para os 12 da Força Aérea Portuguesa e outras encomendas que a Casa venha a receber". Fonte: LUSA

"20-11-2006 - OGMA Delivers First C-295 Centre Fuselage

First C-295 aircraft centre fuselage assembled at OGMA delivered before deadline.

The delivered unit is the most complete centre fuselage assembled at this production stage, since the C-295 manufacturing programme began. It should be further noticed that for the first time since the start of the project, three fuselages went simultaneously through the assembly line.
The fuselage was delivered to EASA-CASA on November 16, in the presence of the team involved in the programme, namely of a number of manufacturer’s technicians, who supported and supervised the assembling of this first unit.

Presently OGMA only provides for the assembling work, but from 2008 on it will take over the manufacturing of the related components, thus managing the whole work package, including production and engineering support." Fonte: Sítio da OGMA

Não é claro se as fuselagens que estão a ser montadas pelas OGMA são de facto as que a FAP vai receber. Penso que provavelmente as versões tácticas da aeronave (as primeiras a serem recebidas pelas FAP) serão do tal lote da Venezuela com as devidas alterações. As versões VIMAR podem já ser as que estão a ser montadas pelas OGMA. Contudo, e conforme a notícia acima, só a partir de 2008 é que as fuselagens serão integralmente construídas nas OGMA.
 

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« Responder #173 em: Janeiro 23, 2007, 04:24:31 am »
Exacto.
Pelo que sempre me pareceu a construção dos aparelhos para a FAP não está (nem esteve) condicionada à construção das fuselagens ou componentes por parte das OGMA para essas mesmas aeronaves.
Embora obviamente fazem parte do pacote de contrapartidas do negócio. Especialmente a médio prazo, já depois da produção/entrega dos nossos aparelhos.


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Miguel

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« Responder #174 em: Janeiro 23, 2007, 07:53:35 pm »
Posso estar enganado, mas acredito que o C295 vai substituir os Aviocar e os C130 :roll:

Ficando na BA6 apenas os Merlin e os C295 :idea:
 

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Duarte

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« Responder #175 em: Janeiro 23, 2007, 08:02:53 pm »
Citação de: "Miguel"
Posso estar enganado, mas acredito que o C295 vai substituir os Aviocar e os C130 :roll:

Ficando na BA6 apenas os Merlin e os C295 :idea:


Tanto pessimismo..

Duvido que tal aconteça.. seria o mesmo que Portugal prescindir de participar em missões internacionais (e sabemos que os políticos não vão fazer isso) e deixar de ter tropas paraquedistas.
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

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typhonman

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« Responder #176 em: Janeiro 23, 2007, 09:07:42 pm »
O Miguel você tem cada uma... :lol:
 

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Lightning

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« Responder #177 em: Janeiro 23, 2007, 09:26:09 pm »
Citação de: "Duarte"
Citação de: "Miguel"
Posso estar enganado, mas acredito que o C295 vai substituir os Aviocar e os C130 :roll:

Ficando na BA6 apenas os Merlin e os C295 :? .

Não percebo porque haveriam os pára-quedistas de acabar por causa do C-130 acabar, actualmente grande parte dos saltos dos pára-quedistas são feitos de Aviocar, várias vezes por semana desloca-se um Aviocar de Sintra para Tancos a fim de efectuar esses saltos de instrução de futuros páraquedistas e de qualificação de outros já páraquedistas, não se esqueçam que no inicio a esquadra 502 da FAP equipada com o Aviocar estava colocada na BA3 - Tancos dedicada quase exclusivamente a esse missão, por isso a nivel de instrução os saltos continuam garantidos.

É verdade que também fazem saltos de C-130 mas é mais em exercicios ou em casos pontuais, com a substituição dos C-212 Aviocar pelo C-295 vai aumentar significamente a capacidade de projecção de forças aerotransportadas, 24 C212 Aviocar com 20 páraquedistas (acho que nem pode levar tantos mas pronto), dá 480 páraquedistas, com 12 C295 a transportar 60 páraquedistas dá uma capacidade de 720 páraquedistas, além de um aumento em 240 militares, o alcance da força aumenta para o dobro ou mais.
Além de pelo menos durante os próximos 10 anos ainda temos C-130, depois o futuro o dirá...

Eu pessoalmente gosto dos P-3C, mas até agora continuam em banho maria, continuam os P-3P a fazer todas as missões da esquadra 601.
Já ouvi dizer que a esquadra 601 ia ser transferida da BA6 no Montijo para o Aerodromo de Manobra de Ovar porque é necessário dar espaço para os C295 no Montijo, isto é, acabavam os P3-P (no Montijo) e passava-se a operar os P-3C (em Ovar)...
Já ouvi dizer que os P-3C nem iam chegar a operar na FAP e vão ser vendidos, enquanto isso os P3-P continuam até chegar os C295, quando eles chegarem a missão ASW passaria a ser exclusiva da Armada e o patrulhamento maritimo passaria a ser efectuado pelos C295 já que possuem uma grande autonomia, não é tão grande como o P-3 que voa 10 horas e o C295 voa 8 horas, mas é bem maior que o Aviocar que voa 4 horas.

Escolham o boato que preferirem... :lol: , mas este é o menos radical pois não implica a venda de aviões nem a abertura de bases aéreas novas, continua tudo como está actualmente, os P-3P são substituidos pelos P-3C e continuam no Montijo, depois no Montijo tem  é que se enontrar sitio para colocar mais uma esquadra, a dos C295.
 

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typhonman

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« Responder #178 em: Janeiro 23, 2007, 09:36:50 pm »
Nao acredito que acabem com os P3... Ate porque e o unico meio nacional capaz de Controlo e Comando Aéreo sendo no futuro equipado com outras valencias a nivel electronico e armamento guiado(Misseis HarpoonII e Maverick)
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #179 em: Janeiro 23, 2007, 11:42:10 pm »
Eu podia por nos videos...mas achei por bem meter aqui:

http://www.boinas-verdes.com/videos/video40a.wmv

video de saltos no RI10
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.