O futuro das marinhas da NATO, pode (e deve) passar pelo aumento do número de VLS. E ter uma fragata com 32 VLS em vez dos habituais 8 ou 16, não aumenta em quase nada o custo do navio, sendo o "recheio" dos VLS é na prática "opcional"/contextual. Se tivéssemos 5 fragatas, todas elas com 32 VLS, isto não quer dizer que precisamos de ter mísseis para encher todas as 160 células com mísseis (o que se fosse tudo corrido a ESSM, seriam 640), seria sim necessário ser capaz de encher 3 delas em simultâneo.
Depois convém também discernir qual a função das fragatas, e também dos VLS. Se for para defesa própria, 16 chegam bem. Se for para mais que isso, seja para defesa aérea de área (SM-2/SM-6), BMD (SM-3) ou ataque ao solo (Tomahawk), convém ter mais. A Holanda já vai dar um passo nesta direcção, ao incluir mísseis de cruzeiro nas suas fragatas. Não deve demorar muito até a Espanha e até a Alemanha fazerem o mesmo, quiçá a Dinamarca nas Iver. Também seria a altura certa para a Noruega pensar em duplicar os VLS das Nansen. Mas já me estou a desviar do tópico.
De resto, entre as AH140 e os XO, até podem vir ambos os modelos, já que teriam funções bem diferentes entre si.
Também estaria de acordo com a vinda do JdW, 3 Sigma 12516 e 2/3 ASWF. Opções não faltam, falta é decidir o que se quer, e celeridade tanto na tomada de decisão, como no início da sua construção.