ForumDefesa.com

Forças Armadas e Sistemas de Armas => Marinha Portuguesa => Tópico iniciado por: papatango em Fevereiro 22, 2005, 12:10:18 pm

Título: Fará sentido comprar mais EH-101 para a marinha?
Enviado por: papatango em Fevereiro 22, 2005, 12:10:18 pm
Se fosse viável, faría sentido Portugal dedicar (e comprar) ) mais três ou quatro helicopteros EH-101 exclusivamente para utilização da Marinha a bordo do NAVPOL ?

Deveriam tais aeronaves ser equipadas com outros meios, como misseis Harpoon, ou meios de detecção antisubmarinos,  ou por outro lado tal deve ser reservado aos helicópteros Lynx?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 22, 2005, 12:26:43 pm
Continuo a "achar" estranho possuir uma frota constituida por:

Helis ligeiros de instrução;

Helis Ligeiros multiusos;

NH90;

EH101;

Pelo menos um deveria ser abandonado: o Nh90...
Título:
Enviado por: HCardoso em Fevereiro 22, 2005, 01:14:50 pm
Ola a todos..

EH-101 acho que não é o helicoptero mais indicado, comprar por comprar, seria muito mais interessantes e indicados os NH-90, para futuramente pudessemos fazer a transição dos lynx, para os nh-90.

Luso, nunca abandonar o projecto NH-90, é demasiado importante para a modernização das nossas forças

abraço a todos..

Papatango faltou incluires o nh-90 :wink:
Título:
Enviado por: alfsapt em Fevereiro 22, 2005, 01:53:17 pm
Citação de: "HCardoso"
... nunca abandonar o projecto NH-90, é demasiado importante para a modernização das nossas forças.


Por favor, argumente esta frase! ...isto é: Porquê?
Título:
Enviado por: Spectral em Fevereiro 22, 2005, 03:48:38 pm
Se adquirirmos EH-101 com equipamento ASW ou anti-superficie, estes vão ficar extremamente caros e não vão estar sempre disponíveis para o transporte.

Eu pessoalmente tenho a sensação que os EH-101 "CSAR" vão estar destinados a operar com bastante frequência do convés do LPD.

Se adquirirmos o NH-90 podemos começar a caminhar para a sua standardização no futuro ( substituindo os Lynx).

O NH-90 é importante, porque além de ser o heli *ideal* para o GALE nas suas características propostas, existe uma participação portuguesa ( Edisoft acho eu) no seu projecto.


Mas como disse acima, aposto que não vai haver mais nada para ninguém e que os EH-101CSAR cumprirão esta função.
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 22, 2005, 06:24:46 pm
Pessoalmente, tenho dificuldade em "encaixar" os helicópteros ligeiros, que não entendo muito bem para que servem (além de treino)

Na prática os NH-90 substituem pelas suas capacidades os PUMA, dado os EH-101 serem helicopteros muito superiores.

Mas será que haverá necessidade de encontrar um helicoptero para substituir o Alouette-III ? e ainda por cima por unidades com uma sofisticação que acho superior ao necessário?

Estou a ver demasiados tipos de helicopteros diferentes no horizonte.

em nome da racionalização, acho que os Lynx deveriam ser abandonados no futuro, e substituidos pelos NH-90.

A marinha e o exército, dentro da medida do possivel deveriam operar os NH-90 e os EH-101, em diferentes versões. Os americanos, para treino utilizam tanto quanto sei, helicópteros ligeiros muito mais "ligeiros"  que os EC-635 (se não me engano na referência).

Das duas uma:
Ou os EC-635 são utilizados como aeronaves de apoio de combate, função para a qual não me parecem ser muito boa opção, ou então não deveriam ser comprados.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 22, 2005, 06:27:25 pm
Citar
Eu pessoalmente tenho a sensação que os EH-101 "CSAR" vão estar destinados a operar com bastante frequência do convés do LPD.


Outra questão é a possibilidade de, uma vez que os PUMA são também substituidos pelos NH-90, na prática 3 ou 4 dos EH-101 podem de facto passar para a marinha, logo que os NH-90 venham a estar disponiveis na força aérea.

Isto fará sentido?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Spectral em Fevereiro 22, 2005, 06:34:01 pm
1- É preciso um heli de treino para os 3 ramos.

2- O exército precisa de um heli mais ligeiro que o NH-90 para missões de ligação e de reconhecimento, como acontece em todos os exércitos do mundo ( excepto talvez os russos, mas estes tinham uma doutrina bem diferente).

OS NH-90 vão para o exército e vão criar uma nova capacidade. Apesar dos EH-101 serem muito mais capazes que os Puma, vão ter as mesmas missões, incluindo o transporte táctico secundário ( por essa razão os aparelhos SAR também levam o "camuflado").

Pura e simplesmente não há volta a dar.  As racionalização possível serão a substituição dos Lynx pelos NH-90 no futuro. Outra hipótese teria sido a escolha do NH-90 em vez do EH-101 para a FAP, mas este último apresenta uma vantagem decisiva para o nosso caso, que é o alcance, além de estar disponível uns anos mais cedo.
Título:
Enviado por: OPCOM em Fevereiro 23, 2005, 10:01:45 am
Boas.
As missões entregues ao NH90 e ao EH101, são diferentes, os nh90 vão desempenhar uma missão nova nas nossas FA (transporte de uma companhia de combate), e esta vai ser a sua principal função, sendo o transporte geral secundario (ou primario já que não vão ser muitas as vezes em que vamos necessitar de trasportar forças de combate), os EC-645 vao desempenhar vigilancia do campo de batalha, ataque (aí tá o tal problema de homologação dos TOW) e tranporte geral e ligação, funções que eram desempenhadas pelos ALLIII. Os helis de intrução, vão ser mesmo muito ligeiros e baratos, e passamos a ter um heli dedicado á intrução, não afectando as outras frotas nem acrescentando horas de vôo, é precisso lembrar que toda a instrução primaria aos 3 ramos vai ser dada pela FAP, em relação aos Lynx, acho um excelente heli para a marinha, não deve ser substituido tão cedo, não se esqueçam que já temos toda uma linha de manutenção simuladores e pessoal treinado, mas quando for de certeza que vai ser pelo NH90. Acho que não vamos ter helis a mais, tinhamos era helis a menos.
Título:
Enviado por: Major Alvega em Fevereiro 23, 2005, 11:58:24 pm
Geralmente estou de acordo com as opiniões do Luso e aprecio os seus pontos de vista. Mas desta vez não posso concordar com ele em relação ao NH90.

 Bem sei que não é muito ortodoxo actualmente um país optar em adquirir
em simultâneo o EH101 e o NH90 de uma assentada. Dois helis com caracteristicas muito aproximadas. Á primeira vista seria natural e racional optar só por um tipo, tal como os países nórdicos. A Finlandia, Noruega e Suécia optaram pelo NH90 e a Dinamarca pelo EH101 como é sabido. A título de exemplo.

 Mas o nosso caso é diferente. Não tivemos outra hipótese senão em optar pelo EH101 e em meu ver bem. Devido à nossa situação geo-estratégica.
 Porque era o único heli moderno disponível com autonomia para operar
no triângulo Continente-Açores-Madeira. Mais nenhum concorrente tinha essa aptidão, nem o S-92 ou o EC-725 Cougar. Senão fosse esse pressuposto, apanhávamos com o Cougar quase pela certa, devido à forte pressão e influência que o lobby francês do armamento exercia na altura em Portugal. Sendo uma das causas que o concurso levou bastante tempo a ter uma proposta vencedora, em que os franceses "empastelaram" ao máximo o referido concurso.
 Mas sem qualquer espécie de dúvida que o governo da altura tomou a  decisão certa. O EH101 além de preencher todos os requesitos era a melhor opção.

 Mas podemos fazer uma pergunta legítima. Então porquê não optar também também pelo EH101 para o GALE em deterimento do NH90?
 Seguindo uma lógica de racionalidade de meios e de linha logistica.
 Penso claramente que não!
 O Merlin seria um heli completamente desadequado e desporpocionado para o GALE em relação ao NH90. Julgo que no nosso caso a coabitação dos dois tipos nas nossas forças armadas é bastante tolerável, havendo uma complementariedade de uso no tipo de missões a que estão destinados.
 Existe também um ponto positivo em comum entre os dois, que é o uso do mesmo tipo de turbina.
 
 Isto para não falarmos numa questão fulcral para a nossa incipiente indústria aeronaútica que é participarmos num projecto que já é um estrondoso sucesso comercial com as vantagens daí inerentes. Já chega ficarmos de fora destas coisas na posição de espectadores. Começamos tarde e a mais horas, perdendo o "comboio" que já passou há vinte anos.
 Alguns dizem que não é rentável. Mas a cultura lusitana é investir, querendo já tirar lucros no dia seguinte. E isso nesta indústria não pode ser assim, os dividendos colhem-se a longo prazo. Veja-se o caso de outros países europeus.

 Quanto à questão dos outros helis. Não concordo em optarmos por helis multi-usos armados a fazer de conta que são Tigres ou Apaches. Num teatro de operações actuais, são meios bastante limitados e condicionados nesse sentido.
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 24, 2005, 09:25:36 am
Major Alvega, não precisa de estar sempre de acordo com as minhas posições! :wink:
Aliás quero dizer-lhe que a sua intervenção dá-me que pensar e não posso deixar de dizer que tudo aquilo que diz faz sentido, sobretudo em relação aos helis ligeiros.

Vamos então ver se compreendo a situação:

- Helis de Instrução;
- Agusta 129 International;
- Nh90;
- EH101.

Será isto?
Ou deveremos ter cinco tipos de helis diferentes?
Não será excessivo?
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 24, 2005, 02:33:02 pm
O meu comentário relativo aos helicópteros para o exército, podemos continua-la aqui.
http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?p=18561

No caso da marinha, o problema é o mesmo.
Cada vez mais, os equipamentos militares são mais complexos e sofisticados e necessitam pessoal competente e capaz de utilizar ao máximo as plataformas.

Se multiplicamos os meios que temos, ou aumentamos o pessoal , de forma a garantir termos gente especializada para todos os meios, ou então nunca poderemos aproveitar todas as suas potêncialidades.

A marinha, optou pelos canhões Creusot-Loire para as Vasco da Gama, por uma questão de racionalidade, e possibilidade de transferir pessoal com maior facilidade entre navios (e isto embora  as peças fossem de facto diferentes ). Mas tantos helicópteros diferentas na Marinha, Exército e Força Aérea, enfim, parece-me de facto demasiado.

Confesso no entanto que não estou ao corrente da situação exacta noutros países, mas vou estudar o tema. Sería curioso estudar o caso da Espanha, para ver como estão organizados em termos de helicopteros, tendo que considerar que têm porta-aviões, coisa que nós não temos nem vamos ter.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Major Alvega em Fevereiro 24, 2005, 11:05:15 pm
Papatango,
 
 Quanto à Espanha não vale a pena fazer nenhuma consulta, é uma autêntica "salada russa" neste aspecto.

 Força Aérea
 Super Puma, Puma, S-76, Colibri
 Marinha
 Sea King, Seahawk, AB212, Hughes 300
 Exército
 UH-1H, AB212, BO105, Chinook, Puma, Super Puma, OH-58 Kiowa e agora virá também o Tigre e ao que como tudo indica, também o NH90.

 Luso,

 A minha ideia em relação à composição da força de helis para os 3 ramos já está há muito formada. Mas é muito difícil fazer uma racionalização muito rigorosa deste meios nesta área, porque a grande maioria dos helis têm funções bastante específicas. Mas a minha ideia de que eu falava é esta:

 Força Aérea
 EH101 as 12 previstas

 A109M (6 unidades multi-usos, como heli intermédio para missões em que o Merlin se tornaria desporpocionado e o Colibri insuficiente, como por ex. ligação, casevac, medevac etc.)

 EC120B Colibri (instrução dos 3 ramos).

 Exército

 Tigre HAD (cerca de 12 a 16 unidades com heli de ataque, CAS e defesa da força de helis d'assalto em situações de desembarque de tropas)

 NH90 (os 10 previstos p/heli d'assalto e transporte de tropas)

 A109M (cerca de 10 unidades com complemento do NH90, mais flexíveis que poderiam estar armados com rockets ou metralhadoras)
 
 Marinha
 Lynx

 Neste momento é o único heli que a marinha pode operar, porque por    exemplo o uso NH90 NFH é incompatível com as Vasco da Gama ou as
 Perry devido à configuração das entradas do hangar dos 2 tipos de fragatas. Quanto mais um EH101.

 Temos 6 tipos de helis. 5 dos quais com os mesmos propulsores (EH101, NH90 e Tigre c/ o RTM332)
 O A109M eo EC120B teriam tb o mesmo tipo de turbina, a Arrius.
 Teriamos 2 tipos de turbina na linha de logistíca p/ 5 tipos de helis + o Lynx.

 Não é grave.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Agosto 10, 2005, 10:49:54 am
Não seria de todo inviável que a Marinha pudesse ter 4 aparelhos EH-101 para operações SIFICAP, ASW e transporte, não só para o NavPol, como para resgate e salvamento e ASW, e nu futuro substituir os Linx por NH-90.

Eu sei que dos 12 para a FAP, 2 serão SIFICAP, mas essa valência para mim deveria pertencer à Marinha, e deixavam-se esses dois sem essa configuração, para usos gerais, na FAP.

Acredito que a Marinha poderia e deveria ter 4 EH-101 no NavPol e em terra para operações no mar, vigilância marítima e apoio a embarcações, dispensando a FAP de determinadas tarefas que poderiam ser melhor coordenadas no mar, dentro do mesmo ramo, com apoio naval e aéreo de grande alcance (os EH-101 têm uma autonomia de voo notável).

No tempo de Paulo Portas à frente do MDN chegou a ser estudada  a hipótese de se comprarem exactamente mais 4 EH-101 para a Marinha, e aquando da sua deslocação à fábrica da Agusta-Westland, a Itália, para recepcionar oficialmente o 1º aparelho para a FAP houve mesmo conversasões sobre a hipótese de se juntarem mais 4 aparelhos aos 12, para que o custo unitário da encomenda descesse.

Mas a Agusta recusou, e insistiu para que se Portugal quisesse mesmo mais 4 EH-101 (para entrega em 2009) teria que ser uma encomenda de 4 unidades e não de 16 (os 12 + 4), pelo que o custo unitário aumentava muito.

Depois o Governo anterior caiu, e não acredito que essa possibilidade se materialize agora, com Luís Amado na Defesa e com os problemas com o défice.

No entanto, acharia bem.

Aliá, já que Portugal está na calha para a compra de 10 NH-90 para o Exército, e como 10 NH-90 (helis de porte médio, semelhante aos PUMA) são poucos, poderia adoptar esse procedimento para a Marinha e encomendar mais 5 ou 7 para as fragatas, e abandonar a ideia de encomendar mais 2 Linx (como se sabe, dos 5 actuais, 2 estão parados por falta de sobresselentes, pelo que na prática apenas temos hoje 3 Linx operacionais, e mesmo estes, já com muitas horas de voo em cima).

Costuma-se dizer que "à dúzia é mais barato", e portanto acredito que o custo unitário de 17 NH-19 (10 para o Exército e 7 para a Marinha), em vez de 10 unidades, seria mais baixo, e a Marinha poderia para as 5 fragatas e o futuro Navpol, ter uma frota de helis médios novos, e para o NavPol ter uma força própria de EH-101, para que nem sempre fosse necessário utilizar os da FAP.

Imagine-se:

Se um dia o NavPol tiver que ir em missão prolongada para o exterior e levar embarcados 3 EH-101.

E sabendo-se que dos 12 EH-101, 3 permanecerão destacados nos Açores, Portugal continental ficaria apenas com 6 aparelhos.

E se uma catástrofe humanitária houvesse nessa altura?

E se fosse de repente necessários mais que apenas 6 EH-101 para acudir a qualquer situação?

Julgo que faria sentido, e se verbas houver, o Governo não deveria deitar fora essa possibilidade.

Ou então lutar para que essa possibilidade se materializasse.
Título:
Enviado por: nestor em Agosto 10, 2005, 11:14:23 am
Citar
Quanto à Espanha não vale a pena fazer nenhuma consulta, é uma autêntica "salada russa" neste aspecto.

 Força Aérea
 Super Puma, Puma, S-76, Colibri
 Marinha
 Sea King, Seahawk, AB212, Hughes 300
 Exército
 UH-1H, AB212, BO105, Chinook, Puma, Super Puma, OH-58 Kiowa e agora virá também o Tigre e ao que como tudo indica, também o NH90.


Por ese motivo, y porque ya hay muchos  bastente viejos, el Ministerio de Defensa ha decidido comprar 100 NH-90 para los tres ejercitos.

Tambien hay que recordar que España es socio de Eurocopter, que en la actualidad vende la mitad del total de helicopteros a nivel mundial, con un 10% de participación. Lo que significa que por cada helicoptero que compre Portugal el 10% vendrá a España  :mrgreen:

Saludos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Agosto 10, 2005, 11:26:38 am
Citar
Por ese motivo, y porque ya hay muchos bastente viejos, el Ministerio de Defensa ha decidido comprar 100 NH-90 para los tres ejercitos.


A uniformização é sempre positiva.

Mas 100 unidades?

 :mrgreen:
Título:
Enviado por: nestor em Agosto 10, 2005, 12:00:50 pm
Citação de: "Rui Elias"
Citar
Por ese motivo, y porque ya hay muchos bastente viejos, el Ministerio de Defensa ha decidido comprar 100 NH-90 para los tres ejercitos.


A uniformização é sempre positiva.

Mas 100 unidades?

 :mrgreen:


 

Citar
El Ministerio de Defensa comprará hasta cien helicópteros ‘NH-90’ para unificar la flota del Ejército

El Consejo de Ministros aprobó el pasado viernes la compra de 45 unidades en una primera fase y el Ejército quiere aumentar el pedido para que las Fuerzas Armadas renueven una flota que tiene más de treinta años de antigüedad

 

El Ministerio de Defensa ultima la aprobación de una segunda fase para comprar entre 35 y 55 helicópteros NH-90 más para renovar la antigua flota de mediano tamaño de los tres Ejércitos.

Después de la decisión del Consejo de Ministros del viernes de comprar 45 unidades, fuentes cercanas a la cartera dirigida por José Bono explicaron a EXPANSIÓN que “se necesitan entre ochenta y cien helicópteros para unificar totalmente el actual parque de las Fuerzas Armadas”.

El coste total de la operación no se ha dado a conocer, pero “podría superar los 2.000 millones de euros en los próximos 25 años”, aseguran esas mismas fuentes. La compra de los 24 helicópteros Tigre, que es un aparato más pequeño pero muy sofisticado, ha supuesto un desembolso para el Gobierno de 1.353 millones de euros.

 
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.belt.es%2Fnoticias%2F2005%2Fmayo%2F26%2Fhelicoptero.jpg&hash=8a87b9fbbd99248388c3a6358d3a377a)

El Ejército de Tierra, el Ejército del Aire y la Armada cuentan con una vetusta flota de más de treinta años, compuesta por los modelos Super Frelon, Bell UH-1 Huey, Aerospatiale Puma, West land Lynx y Sikorsky Sea King.

Las cuatro principales opciones que se barajaban para sustituir este parque aéreo eran las aeronaves europeas NH-90, fabricadas por Eurocopter, el EH-101, de Westland-Augusta; y los aparatos norteamericanos SH-60 Seahawk y H-92 Superhawk, ambos de Sikorsky.

Alternativa europea

La elección de la alternativa del NH-90 es la más lógica para España por varias razones. La primera es que el Ejército ya eligió el Tigre, otro producto de Eurocopter, para renovar los helicópteros de ataque. Según la reciente Revisión Estratégica de la Defensa, documento que marca las pautas estratégicas para los próximos años, las Fuerzas Armadas deben unificar los modelos de armamento y apostar por la industria de defensa europea.

La segunda razón de peso es que con el modelo de Eurocopter Defensa se asegura parte de su fabricación en España, al igual que ocurre con los Tigre. La nueva fábrica de Albacete, situada cerca de la Base Aérea de Los Llanos, fabricará el fuselaje y no se descarta que también ensamble las diferentes fases del pedido español.

El tercer motivo que ha pesado en las Fuerzas Armadas es el beneficio para la industria española de motores aeronáuticos. Diez de los once países que participan en el programa NH-90 han elegido los motores RTM322, fabricados por un consorcio formado al 50% por Rolls-Royce y Turbomeca, filial de la empresa francesa Snecma.

Es de suponer que España apueste por el NH-90 con la citada motorización. Esta decisión representa nueva carga de trabajo para la empresa española ITP (Industria de Turbo Propulsores). ITP está participada por Sener, que controla el 53,125%, y Rolls-Royce, dueño del resto.

“El NH-90 con la versión que incluye motores RTM322 asegurará a ITP el ensamblaje y las pruebas, al igual que está haciendo con los motores MTR390, que impulsan al helicóptero Tigre”, explica Keith Reid, director general de Rolls-Royce Turbomeca.

Pese a que los gustos del Ejército en cuestión de material militar suelen ser proamericanos, sus preferencias no aseguran las decisiones de Defensa. “Con la compra del NH-90 ocurre lo mismo que cuando se eligió el Tigre. Las Fuerzas Armadas querían el Apache, de Boeing, por su eficacia probada en conflictos que se remontan a la Guerra del Vietnam. Pero al final se eligió la opción europea por razones políticas e industriales”, señalan fuentes militares.

Una desventaja de la alternativa NH-90 (las siglas provienen de NATO Helicopter) es que España se incorpora al proyecto algo tarde. El programa se lanzó en 1990 por la OTAN y está controlado en un 62,5% por Eurocopter. Los once países que lo componen han pedido 347 pedidos en firme y 86 opciones. Si España acaba solicitando cien unidades, será un cliente de referencia con Italia y Alemania.

Programas de modernización

La elección de los helicópteros de medio tamaño forma parte de los nuevos programas de renovación del Ejército, como los ya anunciados del Buque de Aprovisionamiento en Combate y la modernización del portaeronaves Príncipe de Asturias, las Fragatas de la clase Santa María y la fabricación de una quinta fragata F-100. Quedan por decidir nuevos programas, entre los que se podría incluir aviones sin piloto para el Ejército español. :roll:

ITP negocia con Rolls-Royce su participación en el motor del nuevo "797 de Boening"
 
Además de la buena noticia del pedido del NH-90, que puede suponer nueva carga de trabajo para Industria de TurboPropulsores, la empresa española intenta cerrar varios contratos con Rolls-Royce para aumentar su producción. el grupo presidido por Ricardo Martí Fluxá negocia con la empresa británica su participación de Trent 1.000, el motor que impulsará el 797 Dreamliner, el nuevo avión del fabricante norteamericano Boeing. ITP quiere fabricar las turbinas de baja presión, la parte trasera del motor, al igual que lo hace con el motor Trent 900, también de Rolls-Royce, que impulsa al nuevo avión comercial de Airbus, el A380.
Contratos militares

Además del negocio aeronáutico civil, la empresa opta también a fabricar una parte del uevo motor F136, del Joint Strike Fighter (JSF), el futuro caza del ejército norteamericano. ITP ya realiza un trabajo similar en el motor EJ200, diseñado para el caza europeo Eurofighter. Además, colabora en el sistema Rolls-Royce LiftsSystem, que ayuda a equilibrar el vuelo a la versión de los JSF que tienen despegue vertical (similar a los Harrier).

Estos aviones son ideales para aterrizar en un portaaviones o en terrenos donde no hay pista de aterrizaje. No se descarta que en un futuro compren algunas unidades las Fuerzas Aéreas españolas.

ITP también tiene asegurada carga de trabajo en las labores de mantenimiento de los motores de otros proyectos como el avión de transporte militar A400M, impulsado por el TP400, o el helicóptero de combate Tigre, que posee el MTR390
 

Fuente: Expansión
23.05.05

http://www.belt.es/noticias/2005/mayo/27/helicop_defensa.asp
Título:
Enviado por: Rui Elias em Agosto 10, 2005, 01:48:23 pm
Nestor:

O Exército de Espanha possui neste momento helis de grande porte Chinook.

Os NH-90 serão para acrescentar ou substituir os actuais Chinook?

E com que idade estão os Chinook de Espanha?

A Espanha não está compradora de EH-101?
Título: Re:
Enviado por: dmbc em Agosto 11, 2005, 10:32:45 am
Caro Rui Elias,

Tratando-se o NH-90 de um aparelho médio, e sendo o CH-47 pesado, não vejo qual a razão da sua questão... O NH-90 será adquirido para substituir a frota de UH-1 que actualmente equipa as FAMET. Dadas as capacidades acrescidas, irá também complementar, e em alguns casos substituir, a frota mais antiga de SA-330 actualmente ao serviço do EdA.

Curiosamente, a noticia apresentada por nestor refere a existência na frota espanhola de Super Frelon e Lynx. Mais uma vez estamos perante um erro cometido pela imprensa "especializada", pois estas duas aeronaves não pertecem ao efectivo espanhol (a Armada está equipada com SH-60, AB212, SeaKing, MD500).

Relativamente ao Lynx da Armada, posso informá-lo que a informação que apresentou não está correcta: os Lynx estão plenamente operacionais na Armada, não havendo qualquer porblema com a cadeia de logistica como erradamente apontou. Aliás, ainda há pouco tempo foi possível destacar dois na NRP Corte Real para um exercicio internacional no Norte da Europa.

Ainda em relação à Armada, não compreendo a sua repetida sujestão no sentido da substituição prematura do Lynx. Trata-se de uma aeronave soberba, com capacidades em termos de velocidade e manobrabilidade inigualáveis por nenhuma outra aeronave de asa móvel, para nem falar das caracteristicas operacionais ideais para operar a partir de navios de pequena e média tonelagem em condições de mar muito adversas (situação de operação típica na Armada, quer nas VdG, quer nos futuros NPO).

Sem mais,
dmbc
Título:
Enviado por: Rui Elias em Agosto 11, 2005, 11:06:10 am
Caro dmbc:

A razão da minha questão prende-se cm o facto de querer saber se o Exérctio espanhol ficará com helicópreos de 2 tipologias (um médio e um pesado).

Ou se com a vinda dos NH-90, os Chinook desaparecerão do Exército de terra de Espanha.

Era essa a minha curiosidade:

Substuituir ou complementar.



Quanto aos nossos Linx, tenho informações de fontes que considero credíveis que afirmam (quase garantem) que dos 5 Linx, 2 estão parados no Montijo, sem peças sobresselentes, e portanto não voam.

E parece que as horas de voo estão no limite.

Claro que com verba que permita comprar os sobreselentes, eles poderão voltar a estar operacionais, a que se juntarão os outros 2 ou 3 Linx que se prevê que sejam comprados.

Por isso a minha sugestão, que só a mim me responsabiiza, como compreenderá.
Título:
Enviado por: typhonman em Setembro 09, 2005, 10:29:51 pm
Falei com uma cadete da armada, ela disse que esses planos nunca passaram de rumores..
Título:
Enviado por: NotePad em Setembro 09, 2005, 11:29:18 pm
sem duvida que a marinha precisa de mais helis mas tb fazem falta helis de ataque para o exercito e/ou força aerea, mas kd nao ha verba...
Título:
Enviado por: typhonman em Setembro 09, 2005, 11:48:43 pm
Em 1999 falou-se em AH64D para substituir os AlphaJet na missão CAS.
Título:
Enviado por: NotePad em Setembro 10, 2005, 12:12:21 am
agora se calhar os tiger fariam mais sentido, ja que os comanche nao vão muito longe...
Título:
Enviado por: Manu em Setembro 10, 2005, 10:32:00 am
Citação de: "nestor"
Tambien hay que recordar que España es socio de Eurocopter, que en la actualidad vende la mitad del total de helicopteros a nivel mundial, con un 10% de participación. Lo que significa que por cada helicoptero que compre Portugal el 10% vendrá a España  :twisted:  :twisted:  :twisted:

Saludos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Setembro 12, 2005, 11:13:41 am
Independentemente de virem a ser comprados mais 3 ou 4 EH-101 para a Marinha, (e eu acredito que infelizmente não o serão, pelo menos para os próximos anos) acharia essa uma excelente opção para o NavPol e para missões SAR.

E que os Linx viessem a ser gradualmente substituídos por uma força de 7 ou 8 NH-90 para CSAR, SAR.

_______


Relativamente ao Exército, a prevista frota  de 10 NH-90, e para combate, que se equacionasse a hipótese de 15 LandLinx que sempre seriam bem melhores que os previsiveis A-109.
Título:
Enviado por: typhonman em Setembro 12, 2005, 03:56:29 pm
Os NH90N poderiam ser equipados com misseis do tipo Spike ou Hellfire2 para fazer apoio de fogo, como fazem os SeaHawk dos EUA.

Os nossos Lynx podem levar hellfire?
Título:
Enviado por: emarques em Setembro 12, 2005, 04:32:09 pm
Citação de: "Typhonman"
Os NH90N poderiam ser equipados com misseis do tipo Spike ou Hellfire2 para fazer apoio de fogo, como fazem os SeaHawk dos EUA.

Os nossos Lynx podem levar hellfire?

As nossas fragatas podem levar NH90?  :P
Título:
Enviado por: Rui Elias em Setembro 12, 2005, 05:04:26 pm
E Marques:

As nossas Fragatas VdG têm 15 anos e não terão um periodo de vida que ultrapasse muito outros 15 anos.

As OHP terão 27 anos quando chegarem.

Quanto mais anos se manterão ao serviço da Armada? :wink:

Por isso que tal planificar a aquisição de NH-90 para a Armada para um periodo em que seja previsivel que tenhamos que adquirir novas fragatas oceânicas?

Entretanto os Linx actuais mantêm-se em uso, e até 2010 os NH-90, bem como oss desejáveios EH-101 (da FAP ou como eu preconizaria da Marinha no NavPol).

Não me parece descabido que se pensasse em comprar para daqui a 10 anos uns 8 ou 10 NH-90 para a Marinha, para além dos 4 EH-101.