AWACS para a FAP

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typhonman

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #15 em: Setembro 06, 2010, 09:50:04 pm »
Citação de: "Instrutor"
Exatamente caro Typhonman, ja agora diga-me uma coisa, relativamente as unidades operacionais estes 4 EH101 CSAR são do lote que se encontram operacionais ou nao, se estão operacionais, estao a serem empregues noutras missoes?

Sim, estão operacionais os 4, são empregues em missões como SAR, transporte de tropas, treino de CSAR com a UPF, treino de SAR com NVG´s, etc, além disso encontram-se equipados com modernos sistemas de RWR, chaff e flares.
 

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Instrutor

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #16 em: Setembro 06, 2010, 11:24:43 pm »
Excelente, muito obrigado.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Lightning

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #17 em: Setembro 10, 2010, 12:22:38 am »
Citação de: "dc"
O que acham desta versão do EH101 para equipar o futuro NAVPOL?

Não tem utilidade. Os navios do tipo Navpol usam helicopteros de transporte para apoio ao desembarque das forças terrestres que transporta no seu interior, esse tipo de EH101 (versão AEW) não serve para transportar tropas, é sim para utilizar nos Porta-Aviões Ligeiros de aeronaves STOVL que a Itália tem em apoio aos aviões que transporta.
 

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papatango

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #18 em: Setembro 10, 2010, 02:03:44 am »
Para que nos serviriam tais aeronaves :conf: :conf:  ? ? ?
Num país como o nosso, com todas as questões que se levantam por causa do mar, de que nos serviria uma coisa dessas ?
Para saber quando os aviões americanos descolam dos porta-aviões ?

Airborne Early Warning implica a capacidade de detectar aeronaves com grande antecedência, ou seja a grande distância...
Será eventualmente mais eficiente (e mais barato) um radar 3D colocado num ponto alto nos Açores ou na Madeira
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Lightning

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #19 em: Setembro 10, 2010, 01:46:44 pm »
Citação de: "papatango"
Será eventualmente mais eficiente (e mais barato) um radar 3D colocado num ponto alto nos Açores ou na Madeira

Penso que no caso de Portugal não, é mais barato e eficiente uma rede fixa de radares, imagine quantos avioes seriam necessários para cobrir 24h por dia, 365 dias por ano todo o espaço aéreo de Portugal Continental, Açores e Madeira? É que um avião só voa um numero limitado de horas, depois tem que aterrar para reabastecer de combustível, as tripulações tem que ser substituidas para poderem descansar, as aeronaves de vez em quando avariam e tem que ir para manutenção, etc, etc, etc.

O tipo de plataforma mais normal de ser usado como AEW são aviões muiti-motor e não hélicopteros, só os paises que tem porta-aviões ligeiros é que usam helicopteros AEW (Reino Unido, Itália, Espanha) pois estes porta-aviões não tem capacidade de operar aviões de asa fixa com descolagem convencional como o E-2 Haweye que é usado pelos Estados Unidos e pela França em Porta-Aviões.
 

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zawevo

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #20 em: Setembro 11, 2010, 12:38:41 am »
Nós com os arquipélagos dos Açores e Madeira temos hipótese de vigiar uma grande quantidade de espaço.

Só há um constrangimento que é a curvatura da terra que não permite vigiar os níveis baixos a partir de certas distâncias.

Utilização de aviões é cara e só poderia funcionar como complemento a esses radares fixos. Claro como em tudo na vida há vantagens e desvantagens.

Havendo €€€ e o ideal seria um sistema misto, já que os aviões também poderiam funcionar como um duplicador de forças numa altura de crise.

Z
 

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dc

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #21 em: Fevereiro 12, 2011, 10:23:05 pm »
Boas
Achariam viável modificar os Falcon 20 para a função ECM como os que estão ao serviço da FA Paquistanesa? Penso que seria uma solução para a FAP visto ter uma grande lacuna no que diz respeito à guerra electronica e como já temos as aeronaves é só modificá-las sendo o trabalho feito se possivel na OGMA.
Aqui ficam umas fotos dos referidos aviões:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/c ... front1.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/c ... _side1.jpg

Cumps
 

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Nuno Calhau

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #22 em: Fevereiro 13, 2011, 07:44:38 pm »
Falcon 20?

Já se tiveram já, resta uma meu caro. E está inibida há muito.

Um Abraço.
 

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AtInf

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #23 em: Fevereiro 14, 2011, 09:14:28 am »
Citação de: "papatango"
Para que nos serviriam tais aeronaves :conf: :conf:  ? ? ?
Num país como o nosso, com todas as questões que se levantam por causa do mar, de que nos serviria uma coisa dessas ?
Para saber quando os aviões americanos descolam dos porta-aviões ?

Airborne Early Warning implica a capacidade de detectar aeronaves com grande antecedência, ou seja a grande distância...
Será eventualmente mais eficiente (e mais barato) um radar 3D colocado num ponto alto nos Açores ou na Madeira

Ou se daqui por uns anitos tivessemos mais €€€, um sistema tipo aerostato com radar como os US querem instalar no Afeganistão.
 

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Leonidas

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #24 em: Fevereiro 21, 2011, 11:16:29 pm »
“Para que nos serviriam tais aeronaves     ? ? ?
Num país como o nosso, com todas as questões que se levantam por causa do mar, de que nos serviria uma coisa dessas ?
Para saber quando os aviões americanos descolam dos porta-aviões ?

Airborne Early Warning implica a capacidade de detectar aeronaves com grande antecedência, ou seja a grande distância...
Será eventualmente mais eficiente (e mais barato) um radar 3D colocado num ponto alto nos Açores ou na Madeira”

“Penso que no caso de Portugal não, é mais barato e eficiente uma rede fixa de radares, imagine quantos avioes seriam necessários para cobrir 24h por dia, 365 dias por ano todo o espaço aéreo de Portugal Continental, Açores e Madeira? É que um avião só voa um numero limitado de horas, depois tem que aterrar para reabastecer de combustível, as tripulações tem que ser substituidas para poderem descansar, as aeronaves de vez em quando avariam e tem que ir para manutenção, etc, etc, etc.”

Ó meus amigozzzz zzz zzz zzzzz zzzzz hummm…
Não há necessidade???!!!! Vós estais possuídos pelo demo da crise… (eu também)
Afinal, porque é que os States, russos, franciús, brasileiros e sei lá mais quem… Eles é que estão errados?

Esses países também estão possuídos pelo demo da crise. Será que gostam sempre de jogar á defesa? A resposta é não!!! Não, porque têm o ó bem no sitio! Eles têm o ólvo na mira.

Isto sim!! Isto sim!! Istó é que é de ser Ómem.
Ide… Ide e não tenhais maus pensamentos. Não há necessidade.

Cump.
 

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Leonidas

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #25 em: Fevereiro 21, 2011, 11:39:14 pm »
Citar
Crime

Narcotráfico. Portugal não tem capacidade para detectar droga que chega por via aéreaPublicado em 26 de Outubro de 2009
Centenas de pequenos aeródromos e até pistas florestais são usadas por aeronaves que levantam e pousam sem qualquer controlo
Portugal tem poucas hipóteses para combater o tráfico de droga que passa ou chega ao nosso país por via aérea, tanto em voos comerciais como particulares. O calcanhar de Aquiles está nas centenas de aeródromos, pequenas pistas e descampados espalhados por todo o país e na falta de meios.

O coordenador da Polícia Judiciária Ramos Caniço, antigo director de segurança do aeroporto de Lisboa, explica que "os radares não conseguem detectar avionetas e ultraleves que voem a mil pés (cerca de 300 metros) e, no mar, não se consegue perceber se é um avião ou um barco". Um dos problemas, para o especialista em segurança aérea, é que "os aviões pequenos podem aterrar praticamente em todos os locais, incluindo pistas florestais".
Há pelo menos duas formas de ludibriar as autoridades: levantar de um local e pousar noutro, sem nunca haver qualquer plano de voo reportado ou comunicações, ou ainda informar um plano de voo que posteriormente não é cumprido. Assim sendo, um avião que venha da Colômbia ou do México para a Guiné e, daí, passar pela Mauritânia, quando chega a Portugal não há forma de saber a origem, mesmo que reporte um plano de voo à Navegação Aérea de Portugal (NAV), responsável pelo espaço aéreo.

Entre muitos outros casos de acidentes, em Agosto deste ano o dono do avião e proprietário da empresa de pára-quedismo SkyDive, Eddy Resende, caiu e morreu no Bairro de Almeirim. A notícia correu a Imprensa, mas nunca foi divulgado que o piloto chegou a ser suspeito de tráfico de droga e investigado pelas autoridades. O i apurou que havia um inquérito na Polícia Judiciária onde constavam escutas, depois de se ter sabido que Eddy Resende tinha sido contactado por dois sul-americanos. O piloto operava em Évora, um dos aeródromos mais conhecidos, mas que continua sem segurança apropriada. Há muito referenciado pela PJ e polícia espanhola, em Junho de 2008, em Évora, durante uma operação conjunta entre Portugal e Espanha, foram apanhadas três aeronaves e apreendido dinheiro, armas e estupefacientes: os suspeitos eram um grupo de espanhóis, franceses e colombianos.

Em Março passado, um F-16 da Força Aérea obrigou uma avioneta a aterrar no Algarve, mas o piloto acabou por fugir a pé. O i apurou que o avião vinha a ser seguido por caças espanhóis e, já em Portugal, conseguiu contactar cúmplices que ajudaram na fuga. Numa queda de uma aeronave, ainda por explicar, em Setembro deste ano, um espanhol e dois holandeses morreram em Castro Verde. Também ficaram fora das notícias as mortes de alguns portugueses em Marrocos.

Ao nível das investigações na Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária, facilmente se percebe a falta de meios. Há cerca de 14 elementos para o tráfico aéreo e drogas sintéticas, mas estes agentes todos têm processos que, por várias ligações, acabam por não ser apenas do tráfico por ar.

No que diz respeito aos voos comerciais, a PJ está atenta essencialmente às rotas regulares dos aviões que vêm do Brasil e Venezuela, mas os voos charter ficam por controlar. Há relatos recentes de uma rede de tráfico que vestiu uma dezena de mulheres e homens para se fazerem passar por turistas e desta forma conseguir introduzir cocaína em Portugal. Numa operação recente, a PJ decidiu identificar 12 guineenses que vinham num avião da Guiné sem bagagem. Onze traziam cocaína no estômago. Nestas operações é preciso destacar, pelo menos, dois agentes e outros dois substitutos, que conduziram os suspeitos ao hospital, para esperarem pelo raio-X e os acompanharam nas 48 horas seguintes. Em constante vigilância. Uma operação simples que emprega meios que a PJ não tem sem pôr em risco outras investigações.

Em Espanha, por exemplo, El Grego (Grupo de Respuesta Especial al Crimen Organizado) sedeado em Cadiz, conta com 30 agentes especialistas em informação e investigação criminal, análise e inteligência. Entre outros meios têm veículos de grande cilindrada, material informático de última geração, equipas de comunicação, sistemas de localização próprios, vigilâncias de alta tecnologia e sistemas especiais técnico-policiais independentes.

Enquanto os relatórios internacionais identificam rotas de tráfico de cocaína através da Guiné-Bissau e Guiné Equatorial, com origem na América do Sul, alguns investigadores disseram ao i que essas rotas estão constantemente a ser alteradas. Se algum método resulta, rapidamente as redes de tráfico avançam para o reforço dessa rota ou procedimento. Sabe-se, por exemplo, que ultimamente o aeroporto de Barcelona tem sido uma rota preferencial do tráfico.

O último relatório do Gabinete das Nações Unidas para a droga e crime refere que a Guiné-Bissau, juntamente com a Guiné Equatorial são das principais plataformas entre América e Europa para o tráfico de cocaína, e entre Oriente e Europa, medicamentos contrafeitos e cigarros de contrabando. Mas os traficantes estão constantemente atentos a novas formas de tráfico.

http://www.ionline.pt/interior/index.ph ... Nota=29628
 

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dc

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #26 em: Março 10, 2011, 08:44:36 pm »
Esta noticia é mais um exemplo de tal necessidade.
Estes aviões não iriam vigiar toda a nossa extensão pois para isso temos os radares terrestres, serviriam sim para apoiar os F16 nas intercepções e "vigiar" as zonas que os radares terrestres não apanham.
 

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Instrutor

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #27 em: Março 11, 2011, 09:51:38 pm »
Os F-16 com o actual radar cerca de 116km à velocidade do som limpam o espaço aéreo português em 20 minutos.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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junger

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #28 em: Maio 14, 2011, 01:31:57 am »
O E3 Sentry já não se constroi, é um quadrireactor logo dispendioso de operar e manter, e é excessivamente caro.
O G550 CAEW é igualmente caro a 250 milhões de dólares a unidade.
O Embraer R99 é uma solução bem mais barata, mas só cobre 300º em torno da aeronave
O mesmo é válido para o S100 Argus que contudo é ainda mais barato a 56 milhões.

Todos são soluções caras.
Uma solução mais económica para nós é o EH101 AEW.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: AWACS para a FAP
« Responder #29 em: Maio 14, 2011, 11:39:13 am »
A solução barata é acabarem o radar da Madeira e fazer-se outro nos Açores.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.