Armamento em Missões

  • 47 Respostas
  • 18447 Visualizações
*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7936
  • Recebeu: 1272 vez(es)
  • Enviou: 346 vez(es)
  • +5176/-235
(sem assunto)
« Responder #30 em: Agosto 19, 2007, 01:49:52 pm »
Tendo em conta que a maquinaria da INDEP foi vendida e o último lote de G-3 produzidas em Portugal foi em 1985, pergunto-me qual a eficácia desse upgrade, nomeadamente face ao desgaste dos canos e/ou culatras...
 

*

Nuno Calhau

  • Perito
  • **
  • 342
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #31 em: Agosto 19, 2007, 08:51:40 pm »
Exato!

Revela a mentalidade das chefias militares/politicas, pois não asseguram o futuro.
Mas lembro-lhe, que existem armas fabricadas no INDEP, com data posterior á referida. Mais precisamente 94, encontram-se diversas desse lote à venda na America.
Não sei precisamnete até quando se manteve a actividade fabril, mas por falta de culatras e canos não será o fim da G-3.
Por exemplo:
Na Escola Pratica da GNR, existem armas com decadas de vida, e com pouco fogo dado.
Será então que em trinta e muitos anos de fabrico da arma, não existam (por excesso) 20.000 unidades capazes?

Expeculação, talvez!

Um Abraço.
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 4878
  • Recebeu: 411 vez(es)
  • Enviou: 81 vez(es)
  • +267/-5998
(sem assunto)
« Responder #32 em: Agosto 19, 2007, 09:57:07 pm »
Citação de: "Nuno Calhau"
Será então que em trinta e muitos anos de fabrico da arma, não existam (por excesso) 20.000 unidades capazes?

Expeculação, talvez!



Provavelmente até mais :wink:

Se não estou em erro a mais antiga era de finais da década de 60.

A trabalheira foi limpar a massa consistente :evil:
Potius mori quam foedari
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11109
  • Recebeu: 2364 vez(es)
  • Enviou: 3280 vez(es)
  • +741/-1033
(sem assunto)
« Responder #33 em: Agosto 19, 2007, 10:06:08 pm »
Eu só digo uma coisa, se há dinheiro e vontade para se substituir a G-3, a Walther e a HK-21 por armas novas, que se faça.
 

*

raphael

  • Investigador
  • *****
  • 1693
  • Recebeu: 401 vez(es)
  • Enviou: 351 vez(es)
  • +100/-45
(sem assunto)
« Responder #34 em: Agosto 20, 2007, 12:24:07 am »
Citação de: "Lightning"
Eu só digo uma coisa, se há dinheiro e vontade para se substituir a G-3, a Walther e a HK-21 por armas novas, que se faça.


... e se os concursos para aquisição de armamento forem transparentes e justos de forma a que o processo seja o mais célere possível venham elas.. até porque para as cerimónias militares a G-3 já é um bichinho que pesa ao fim de algum tempo. :D
Um abraço
Raphael
__________________
 

*

FFAP

  • 98
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #35 em: Agosto 21, 2007, 01:38:26 pm »
Boas

   Em dois anos a mexer em G3 e afins só tive problemas com duas armas, uma que em rajada fazia tiro a tiro e outra que em tiro a tiro fazia "rajadas" de dois tiros...  Embora sejam velhas ainda estão em condiçoes de fazer muitos tiros e de durar muitos anos, o que espero que não aconteça...
   Quanto as MG3 são armas muito fiáveis e se tiverem uma manutenção como deve ser nunca encravam. As que conheço são do inicio da década de 90.
Um abraço

EX MERO MOTU
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7936
  • Recebeu: 1272 vez(es)
  • Enviou: 346 vez(es)
  • +5176/-235
(sem assunto)
« Responder #36 em: Agosto 21, 2007, 01:53:42 pm »
Para os "saudosos" da G-3, se repararem o programa de substituição prevê um número de espinguardas-automáticas inferior ao número de militares em serviço efectivo (31.000 espinguardas para cerca de 39.000 militares (Exército: ~22.000, Armada: ~10.000, F. Aérea: ~7.000), pelo que é razoável prever que as forças não-combatentes e/ou de 2.ª linha, nomeadamente da Armada e da Força Aérea, continuem a utilizar a G-3 por vários anos.

Também a maior parte dos militares da Armada e da Força Aérea Espanhola continuaram a usar o 7,62mm CETME C, quando o Exército e os Fuzileiros utilizavam o 5,56mm CETME L, da mesma forma os CETME L têm sido entregues as forças não-combatentes à medida que chegam as G-36.
 

*

raphael

  • Investigador
  • *****
  • 1693
  • Recebeu: 401 vez(es)
  • Enviou: 351 vez(es)
  • +100/-45
(sem assunto)
« Responder #37 em: Agosto 22, 2007, 12:57:54 am »
Em relação à substituição da G-3 a nível da Força Aérea, há militares que raramente fazem uso da mesma, mesmo em situações de instrução, exemplo prático os Pilotos Aviadores, que até são de "primeira linha"! O armamento distribuido, quando em missão no estrangeiro aos Pilotos do F-16 é a HK USP 9mm, e mesmo esse por vezes há dificuldades em executarem os treinos previstos com a arma... além de que o número de armas disponíveis pecam por ser insuficientes, para o universo actual das duas esquadras.
Um abraço
Raphael
__________________
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11109
  • Recebeu: 2364 vez(es)
  • Enviou: 3280 vez(es)
  • +741/-1033
(sem assunto)
« Responder #38 em: Agosto 22, 2007, 10:36:52 am »
Eu acho que mesmo assim esse numero pode ser suficiente para substituir definitivamente todas as G-3, pois não há necessidade de equipar realmente todos os militares das forças armadas.

Os que tem que ser equipados são as diversas unidades operacionais do exército, o corpo de fuzileiros, os PA nas diversas unidades da força aérea, e talvez outros que agora não me lembro.

Mesmo actualmente penso que isso já se passará, por exemplo acham mesmo que em qualquer um dos quatro estados-maiores existentes em Portugal com milhares de militares ai colocados, existira o mesmo numero de G-3 em condições operacionais? Ou mesmo em uma base aérea existirá armas para equipar todos os secretarios, cozinheiros, mecanicos, operadores de trafego aéreo, etc, etc, etc,...

O que eu acho é que tem uma armaria com "uma duzia" (numero figurado) das melhorzinhas para esses militares irem fazer tiro nas carreiras de tiro eventualmente.
 

*

FFAP

  • 98
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #39 em: Agosto 22, 2007, 02:15:40 pm »
Boas

   Falando da experiência(pouca) que tenho uma unidade não tem armas para todos os seus militares, mas sim para uma percentagem dos mesmos que em caso de "ataque" da unidade é suficiente para a defender.
   Quanto a ter um certo numero de armas para fazer tiro há unidades onde isto acontece, mas pessoalmente acho que é um erro, pois todas as armas da unidade devem fazer tiro pelo menos uma vez ao ano, pelo que o ideal é para cada sessão de tiro levar armas diferentes...
Um abraço

EX MERO MOTU
 

*

raphael

  • Investigador
  • *****
  • 1693
  • Recebeu: 401 vez(es)
  • Enviou: 351 vez(es)
  • +100/-45
(sem assunto)
« Responder #40 em: Agosto 22, 2007, 05:55:27 pm »
Citação de: "FFAP"
Boas

   Falando da experiência(pouca) que tenho uma unidade não tem armas para todos os seus militares, mas sim para uma percentagem dos mesmos que em caso de "ataque" da unidade é suficiente para a defender.
   Quanto a ter um certo numero de armas para fazer tiro há unidades onde isto acontece, mas pessoalmente acho que é um erro, pois todas as armas da unidade devem fazer tiro pelo menos uma vez ao ano, pelo que o ideal é para cada sessão de tiro levar armas diferentes...


Isso seria excelente, o problema é que o pessoal de armamento preocupa-se mais c a prontidão do armamento aéreo do que terrestre, logo a hipotese de testar e afinar todo o quantitativo de armamento terrestre de uma Unidade para efectuar o tiro de manutenção não é de todo viável, porque também não há pessoal suficiente e qualificado para efectuar tal trabalho.
E depois sobra para quem, para aqueles que têm já pouco para fazer (os PA's) que não sendo técnicos de armamento acabam por ser os responsáveis pelo armamento terrestre, apoiados por poucos praças de armamento que ainda vão havendo, além de que na maioria das Unidades a instrução de tiro  terrestre está sempre em 3º plano.
Mas isso já é outra "guerra"!
Um abraço
Raphael
__________________
 

*

FFAP

  • 98
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #41 em: Agosto 22, 2007, 06:30:54 pm »
Boas


Citar
Isso seria excelente, o problema é que o pessoal de armamento preocupa-se mais c a prontidão do armamento aéreo do que terrestre, logo a hipotese de testar e afinar todo o quantitativo de armamento terrestre de uma Unidade para efectuar o tiro de manutenção não é de todo viável, porque também não há pessoal suficiente e qualificado para efectuar tal trabalho.
E depois sobra para quem, para aqueles que têm já pouco para fazer (os PA's) que não sendo técnicos de armamento acabam por ser os responsáveis pelo armamento terrestre, apoiados por poucos praças de armamento que ainda vão havendo, além de que na maioria das Unidades a instrução de tiro terrestre está sempre em 3º plano.
Mas isso já é outra "guerra"!



   Pessoalmente penso que ós culpados não é o pessoal do armamento... Se é que me faço entender...
   A nivel da FAP ainda há algumas, muito poucas, unidades onde as secções de armamento terrestre são chefiadas por MARMEs e têm "mão de obra" MARME e PA, mas as restantes são os PAs que estão encarregues do mesmo. Acho que no futuro só os PAs é que vão ficar no armamento terrestre, pois com a falta de MARMEs, na ultima incorporação só houve UM praça MARME, estes vão ser colocados na parte operacional, ou seja, nos aviões.
   Embora sendo o tiro de manutenção obrigatório poucos militares o fazem...
Um abraço

EX MERO MOTU
 

*

TOMSK

  • Investigador
  • *****
  • 1445
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #42 em: Outubro 26, 2007, 01:27:14 am »
Bom dia todos os presentes!!!
Sei que já entrei na "discussão" um pouco tarde  :)  
Obrigado pela atenção, um abraço
Tomsk
 

*

MaisAlto

  • 70
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #43 em: Outubro 26, 2007, 03:13:05 am »
Citação de: "TOMSK"
Bom dia todos os presentes!!!
Sei que já entrei na "discussão" um pouco tarde  :)  
Obrigado pela atenção, um abraço
Tomsk


Digamos que o facto de te tornares um bom MARME na FAP não te augura muitos sucessos profisionais um dia mais tarde, cá fora...eu pelo menos, não vejo  por aí muitas Snakeyes, Sidewinders e coisas aí pela rua..
 

*

TOMSK

  • Investigador
  • *****
  • 1445
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #44 em: Outubro 26, 2007, 09:02:58 am »
Hmmm...ok, obrigado.
Sendo assim, e pela vossa experiencia, quais são as especialidades com maior "saída" profissional?
Abraço