Este género de tópicos são sempre óptimos para uma pessoa ir divagando e pondo mais equipamento no "cesto de compras", equipamento este que seria totalmente inviável economicamente, já para não falar das redundâncias a nivel operacional.
Já tenho tido algumas discussões interessantes sobre este tema ( uma delas ainda hoje com o Ricardo Nunes, enquanto ele era "embarretado" com uma caipirinha manhosa
), e já cheguei a algumas conclusões:
- a qualidade é preferível à quantidade
- os "multiplicadores de força" ( AWACS, EW, Reabastecedores, etc. ) são tão importantes quanto as unidades de combate
- tendo em conta o estado económico do país, e a típica disponibilidade dos nossos governantes para a compra de equipamento militar, deve-se pensar ao máximo na operação eficiente das células que ainda têm muitas horas de vôo ( C-212-400's, etc.)
Assim, a minha proposta para 2010/15, seria, em linhas muito gerais:
- aeronaves de combate - os actuais 40 F-16AM/BM; mais do que isto é desnecesário e operacionalmente inviável ( a "gasolina" não está barata :x ) mas ainda não cheguei à conclusão de que héli ligeiro é que gostava de ver na FAP...
- 12 EH-101 - na configuração actualmente prevista - 2 SIFICAP, 6 SAR, 4 CSAR ( eventualmente convertendo, se houver $$, os de SAR para CSAR )
- aeronaves de transporte - eu sinceramente não acredito muito na proposta dos americanos do upgrade dos C-130 e venda de 2 C-17, mas se for verdade, então é a melhor opção; eventualmente poder-se-iam comprar mais 2 C-130 ( ou converter 2 dos existentes ) para MC-130/KC-130 para operações especiais e apoio aos EH-101 CSAR. Qualquer número acima deste parece-me desnecessário. Para missões mais ligeiras, o C-27J seria a escolha lógica do ponto de vista logístico
- aeronaves de reabastecimento - 2 A-310 MRT, que fariam também a rotação das forças colocadas em operações de paz, evitando o uso dos C-130 ou o aluguer de aeronaves civis ( que não chegam a horas com o bacalhau
Abraços
JNSA