Desculpa mas essa comparação é de todo descabida,pergunta as 15 nacoes que o operam se regrediram, se teem na linha uma aeronave dos anos 50, enfim...pessoal aqui se calhar desejava ter f-35,F-15,typhons,enfim a pequenez dos nossos governantes e de quem lidera as FA,podem não ser os melhores mas tentam fazer do pouco que lhes é dado e potenciar ao maximo...aqui a culpa é toda repartida pelo poder politico...mais nada.
Quando vocês falam em 15 nações, é preciso ver de que nações se está a falar. Uma coisa era entre essas 15, termos França, Espanha, Alemanha, Itália, Austrália, Canadá, RU, etc, outra é ter uns quantos países africanos, sul-americanos e asiáticos que são tudo menos potências, nossos aliados, ou com exigências operacionais como as nossas, a operar o dito meio. Só mesmo os EUA são um país relevante para nós, mas mesmo eles irão usar aquele tipo de aeronave para um nicho muito pequeno de missões, e não fazer do dito avião a peça central da USAF.
Doutrinas, conceitos e necessidades estratégicas são muito mais importantes. No nosso caso, tendo em conta as lacunas que existem, ainda mais atenção terá que se dar àquilo a que se deve dar prioridade a comprar. Daí que, uma coisa era ter umas FA quase no ponto-rebuçado, e portanto uns ST vinham complementar as capacidades existentes, outra é ter as FA em total decadência, a todos os níveis, e andar a comprar meios em que o único critério em avaliação é o nome do fabricante.
O B em BRIC, é de Brasil, o Lula está simplesmente a fazer o seu papel. O Erdogan joga em três tabuleiros ao mesmo tempo e não provoca indignação alguma..
Neste momento há um risco maior de vermos o KC em várias frotas da NATO que o da Embraer sofrer qq restrição de vendas.
E isso é um sapo que nos vai custar a engolir, eu incluido.
O "I" de BRICS é Índia, e não é por isso que os vemos a apoiar abertamente a Rússia. A Turquia tem pago bem pela sua maleabilidade estratégica, e pelas suas decisões. Ia ter F-35, e já não terá, por exemplo. Uma pedra no sapato sem dúvida, mas tenta manter alguma neutralidade ou qualquer coisa que se pareça, já o Brasil claramente tomou uma posição anti-NATO...
Quanto a possíveis vendas do KC-390 na NATO, não sendo impossível, não é assim tão fácil. Sem ser os que já se sabe (Portugal, Hungria e Holanda), só estou mesmo a ver a Suécia como possível/provável comprador. Talvez a Bulgária, Croácia, República Checa, Finlândia, Grécia, Roménia, Eslováquia, se possam colocar na corrida, mas aí é muito à base de especulação, e metade destes não devem ter dinheiro para andar a gastar tudo em cargueiros de 100 milhões.
Os que não mencionei, ou já tem C-130J, ou já tem A-400M (sendo improvável que a maioria destes optasse por um cargueiro táctico), e o resto é simplesmente demasiado pobre.
Possíveis embargos poderão não impedir nada, ou poderão fazer com que futuros potenciais clientes, se distanciem do avião da brasileiro. Isto também poderá dar mais força a que avancem de vez com o Airbus A200M. Mas veremos, tempos interessantes avizinham-se.