Segundo sei, as FA só operam mini-UAVs, nada de UAVs médios e pesados, nem VTOL como o Camcopter S100.
Escolham vocês:
1. Falta de interesse político em investir dinheiro nessa área;
2. A tecnologia não está assim tão fiável e evoluída para garantir a comunicação entre os drones e o posto de comando, especialmente quando em condições meteorológicas adversas;
3. Evolução contínua da tecnologia; hoje investe-se neste modelo, apanha de manhã já está obsoleto;
4. (Ligado ao ponto/opção 3) Preferência actualmente global por subcontratar/fazer leasing de meios não tripulados ao invés de os adquirir;
5. Receio que o emprego de drones leve ao desinvestimento em meios mais versáteis como os C-295 e P-3;
Não tinha sido por volta de 2016/2017 que tinha saído para aí uma notícia ou artigo sobre a eventual criação de uma esquadra com meios não tripulados?
Cumprimentos,
Se calhar é uma mistura desses pontos todos, se bem que um UAV com autonomia de 20h, imagina o que se poupava no custo de horas de voo comparado com um C-295 ou P-3? Permitia até que estes 2 meios executassem missões mais longe da costa, e internacionais, como muitas vezes vemos os P-3 lá fora, sem termos "medo" de ficar sem aeronaves suficientes para patrulhar a ZEE.
Acho que ainda assim é mais um certo estigma sobre os "drones". Na cabeça da populaça, drones matam pessoas, e vão dominar o mundo, e essa chouriçada toda.
1: Esta é capaz de ser a opção mais acertada, desinteresse político em investes nas FA.
2: Está fiável o suficiente para muitos dos nossos aliados irem usando estes meios em diversas funções, incluindo ataque.
3: É verdade que é uma tecnologia que está a evoluir muito, mas também é verdade que se tivermos este pensamento para tudo, nunca se compra nada, ninguém compra carro porque no ano seguinte vai sair um modelo novo, e melhor. Uns 3 AR5 já permitiam criar valências no emprego deste tipo de aeronave e treinar futuros operadores de UAVs mais caros e complexos, como um Global Hawk (que os americanos supostamente vão retirar de serviço).
4: Nem isso acontece, mais depressa se usa um C-295 MPA para vigiar rente à costa, do que se faz leasing ou aquisição de um UAV.
5: Acredito que sim, mas aqui é perceber o conceito de "complementaridade". Neste caso possuir um meio mais barato para missões que não requeiram o uso das outras duas aeronaves, poupando horas de voo das células e disponibilizando-as para outras missões em que sejam necessárias-