BA4 - Base das Lajes

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #30 em: Novembro 06, 2012, 04:54:16 pm »
Vieram brincar ao cao e ao gato com os nossos F-16MLU.  Mas o Senhor Ministro da Defesa nao deixou, a gasosa faz mais falta nos Audis, BMW e Mercedes da escumanha que se auto intitula GESTORES DO RETANGULO (GOVERNO) do que nos treinos e patrulha dos F-16:mrgreen:
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Lightning

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #31 em: Novembro 07, 2012, 12:31:32 am »
Citação de: "Instrutor"
Vieram brincar ao cao e ao gato com os nossos F-16MLU.

Não, não vieram, eles só pararam nos Açores para encher o depósito, esticar as pernas, dar uma mija, etc,  :wink: .

Mas eles depois só se passaram cá por cima, foram para outro lado qualquer, Reino Unido, Alemanha, Itália, que é o mais normal, pois são paises onde os EUA tem bases aereas com esquadras americanas em permanencia.
 

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #32 em: Novembro 08, 2012, 12:16:16 pm »
Caro Lightning claro que não, a minha intervenção foi meramente sarcástica, um brincadeirazinha para o GOVERNO da Alemanha e em especial a Sr.ª Merkel, já que é esta Senhora que GOVERNA Portugal.

Apartir de hoje nao falo mal nem do Sr. Coelho, nem do Senhor Cavaco, nem do Senhor Socrates nem do Senhor Gaspar pois eles deixaram de há muito de mandar nos destinos de Portugal, apartir de hoje dirigo-me à Senhora Merkel essa sim a dona de Portugal, ah é verdade também não volto a falar mal do Senhor Aguiar Branco, coitado esse foi colocado a mandar na tropa sem sequer saber para onde ia, como nao foi a tropa, podemos considerar este tempo de Ministro da Defesa, como a sua recruta, e a um recruta não se pede muita sabedoria em termos militares. :G-beer2:
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Lightning

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #33 em: Novembro 08, 2012, 05:46:08 pm »
Citação de: "Instrutor"
:G-beer2: , haja saude.
 

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #34 em: Novembro 13, 2012, 02:29:16 pm »
In Diário Insular de 2012/11/10

Visita do Primeiro-Ministro chinês à Terceira no Verão não terá sido inocente
Considera Gordon G. CHANG
Primeiro-Ministro Chinês Esteve Em Junho Na Terceira
China pode estar interessada nas Lajes


O discurso dos Estados Unidos daAmérica face à Base das Lajes apontano sentido da sua desvalorização,mas estão a acordar outros interesses.
De acordo com um artigo publicadona “National Review Online”,assinado por Gordon G. Chang, advogado, escritor e autor da obra“The Coming Collapse of China” (O Próximo Colapso da China), asautoridades chinesas podem querer a base militar terceirense.
Segundo Chang escreve no site da revista com sede em Nova Iorque, a visita, a 27 de junho, do primeiroministro chinês, Wen Jiabao, à Terceira, pode não ter sido desprendida de intenções: “O passeio de Wen pela Terceira, que se seguiu a uma visita a quatro países da América do Sul, escapou aos noticiários na altura, mas Washington e as capitais europeias deviam ter ouvido sinais de alarme…
Em primeiro lugar, a última paragem oficial da viagem de Wen era Santiago, a capital do Chile. Os voos da China normalmente atravessam o Pacífico, não o Atlântico, por isso não há razão para o seu avião ter aterrado nos Açores. Além disso, quem visita os Açores, normalmente, favorece outras
ilhas”.
O especialista acredita que a Terceira representa agora uma “grande atração” para Pequim. “Se a China controlasse a base, o Atlântico deixaria de ser seguro (…) Aviões chineses poderiam patrulhar as áreas do norte e do centro do Atlântico e, assim, cortar o tráfego aéreo e marítimo entre os Estados Unidos da América e a Europa.  Pequim também seria capaz de negar acesso ao mar Mediterrâneo”, argumenta.
Além disso, a China poderia atingir solo norte-americano. “As Lajes ficam a menos de 2300 milhas de Nova Iorque, menos que a distância entre Pearl Harbor e Los Angeles”, assinala.
Chang considera que as Lajes são, certamente, a razão que levou Wen a querer “amigos” na ilha.


Considera Gordon G. Chang
Primeiro-ministro chinês esteve em junho na Terceira
China pode estar interessada nas Lajes. Desvalorização da Base pode abrir portas a Pequim
Especialista defende que é preciso olhar novas soluções para as Lajes.


O especialista em questões internacionais relacionadas com a China Gordon G. Chang considera que Pequim tem tentado, há vários anos, estabelecer uma ligação aos Açores e que o atual contexto de desvalorização das Lajes pode abrir possibilidades.
“Não há nada que os chineses possam fazer se os Estados Unidos da América ficarem, mas os ‘cortadores’ do orçamento do Pentágono, de acordo com alguns observadores, estão a planear transformar as Lajes numa base fantasma”, avisa.
Gordon Chang admite que, de um ponto de vista militar, a decisão de cessar operações nas Lajes faz sentido, mas que o fecho efetivo da Base iria lançar a ilha num precipício.
“Para a Terceira assegurar um futuro, o governo português tem de encontrar um novo grande inquilino para a Base Aérea nº4”, frisa.
No artigo “Bandeira Vermelha sobre o Atlântico”, publicado na “National Review Online”, Chang considera que “nos últimos anos, Pequim identificou Portugal como o seu ponto de entrada na Europa e as autoridades chinesas já sabem o caminho até Lisboa” e que é “neste contexto que os portugueses estão já a pensar nos planos de fecho” das Lajes: “Não querem convidar os chineses a entrar, mas têm indicado que não terão escolha se a Força Aérea dos Estados Unidos da América decidir deixar a base”, assinala.
O autor do livro “O Próximo Colapso da China” considera que há um caminho negocial ainda a percorrer entre os Estados Unidos da América e Portugal, mas questiona opções como a localização do comando africano, que via melhor instalado
na Base das Lajes.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #35 em: Novembro 13, 2012, 03:30:44 pm »
Ó chefe quero o mesmo que aquele senhor que escreveu os artigos...deve ser da boa! :lol:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Turlu

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #36 em: Novembro 13, 2012, 04:25:27 pm »
Acredito que os chineses gostassem de entrar. Não acredito é que seja possível, atendendo ao facto de Portugal ser um país da Nato e ao facto de que os nossos aliados, principalmente os Estados Unidos, nunca o permitiriam, mesmo que o quiséssemos.
 

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Lightning

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #37 em: Novembro 14, 2012, 01:29:45 am »
Não percebo duas coisas

Uma é qual a vantagem para Portugal nisso? É que se inicialmente poderiamos ter algum rendimento pelo aluguer da base, mal a China fizesse alguma movimentação hostil estilo
Citar
“Se a China controlasse a base, o Atlântico deixaria de ser seguro (…) Aviões chineses poderiam patrulhar as áreas do norte e do centro do Atlântico e, assim, cortar o tráfego aéreo e marítimo entre os Estados Unidos da América e a Europa. Pequim também seria capaz de negar acesso ao mar Mediterrâneo”
, estavamos todos lixados logo no segundo seguinte.

E a segunda é qual a vantagem para a China em ter a base das Lajes, é que nem fica lá para os lados deles, nem na zona entre o médio-oriente e a China onde eles andam a fazer acordos com vários paises,
http://en.wikipedia.org/wiki/String_of_Pearls_(China)
só vejo isso como um modo de chatear a América.

Ou teorias de grandezas de alguns chineses malucos que já querem dominar o mundo.
 

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #38 em: Novembro 24, 2012, 09:12:17 pm »
EUA reduzem presença nas Lajes, Portugal vai reagir «em breve»


O ministro dos Negócios Estrangeiros disse este sábado em Torres Vedras que Portugal vai tomar «em breve» uma posição sobre a redução da presença norte-americana na base das Lajes, Açores.

“Portugal assumirá em breve a sua posição nacional sobre essa matéria”, afirmou aos jornalistas Paulo Portas, adiantando que a redução da Força Aérea norte-americana na Base das Lajes deve-se a uma diminuição de 500 mil milhões de dólares na segurança e na defesa americanas.
 
“A redução decidida pelos Estados Unidos terá obviamente consequências”, admitiu Paulo Portas, acrescentando que o Governo da República e o Governo Regional dos Açores devem articular-se para “reduzir o impacto da decisão do ponto de vista económico na Ilha Terceira, no concelho da Praia e no emprego”.
 
Paulo Portas falava à margem da apresentação do candidato do CDS-PP a Torres Vedras, nas próximas eleições autárquicas, em que participou como líder nacional do partido.
 
Os Estados Unidos informaram Portugal sobre a ratificação de uma proposta da Força Aérea norte-americana que prevê uma forte redução da presença na base das Lajes, Açores, disse hoje à Lusa o porta-voz do MNE.
 
"O Governo dos Estados Unidos da América informou segunda-feira desta semana o Governo português que o secretário da Defesa ratificou, recentemente, uma proposta da Força Aérea americana, que prevê uma forte redução da dimensão da sua presença na base aérea portuguesa n.º 4 (Lajes, Açores), presença que, recorde-se, está regulada pelo Acordo bilateral de Cooperação e Defesa de 1995", disse à Lusa Miguel Guedes, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
 
"O Governo português comunicou, a 21 de Novembro, ao Governo regional dos Açores, esta decisão do Governo dos EUA, que será agora objecto de análise", disse ainda o porta-voz do MNE.

Lusa
« Última modificação: Novembro 26, 2012, 04:20:34 pm por Lusitano89 »
 

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #39 em: Novembro 26, 2012, 03:34:47 pm »
Simples, nao vendemos os caças F-16 a nenhum país, colocamos 6/8 caças F-16 nos Açores, mais 1 P3C e garantimos a segurança do arquipélago como é nosso dever. os restantes 4/6 caças F-16 + 1 P3C na Madeira e garantimos a protecção aos Madeirenses. Fim da história. Sempre podemos contar comnosco proprios, fomos para a Guerra Ultrmar sozinhos não precisamos de protecção americana nos Açores. Também nunca recebemos verdadeiramente contrapartidas pelo usa das Lajes, qual é a novidade.
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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #40 em: Novembro 26, 2012, 06:12:12 pm »
PS quer explicações urgentes do ministro da Defesa


O PS requereu hoje a presença urgente do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, na Assembleia da República, para explicações sobre a eventual redução militar norte-americana na Base das Lajes, nos Açores.

Este requerimento, ao qual a agência Lusa teve acesso, é assinado pelo deputado socialista Marcos Perestrello e foi dirigido ao presidente da Comissão de Defesa Nacional, o deputado social-democrata Matos Correia.

"Em face de notícias vindas a público sobre a redução da presença militar norte-americana na Base das Lajes, torna-se imprescindível ouvir o ministro da Defesa sobre o assunto", refere a nota enviada por Marcos Perestrello, líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS e ex-secretário de Estado da Defesa.

Sábado passado, em Torres Vedras, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, afirmou que Portugal vai tomar "em breve" uma posição sobre a redução da presença norte-americana na Base das Lajes.

"Portugal assumirá em breve a sua posição nacional sobre essa matéria", afirmou aos jornalistas Paulo Portas, adiantando que a redução da Força Aérea norte-americana na Base das Lajes deve-se a uma diminuição de 500 mil milhões de dólares na segurança e na defesa americanas.

"A redução decidida pelos Estados Unidos terá obviamente consequências", admitiu Paulo Portas, acrescentando que o Governo da República e o Governo Regional dos Açores devem articular-se para "reduzir o impacto da decisão do ponto de vista económico na Ilha Terceira, no concelho da Praia e no emprego".

Já hoje, em Ponta Delgada, o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, afirmou que "os Estados Unidos têm a responsabilidade de criar as condições para que seja possível lidar com o impacto social e económico" de reduzir a presença na base das Lajes.

"Os Estados Unidos têm a responsabilidade de criarem as condições para que seja possível lidar com o impacto social e económico dessa decisão. Só este comportamento é que estará de acordo com o espírito do acordo de cooperação e defesa", declarou.

Lusa
 

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Lightning

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #41 em: Novembro 26, 2012, 07:03:50 pm »
Citação de: "Instrutor"
Simples, nao vendemos os caças F-16 a nenhum país, colocamos 6/8 caças F-16 nos Açores, mais 1 P3C e garantimos a segurança do arquipélago como é nosso dever. os restantes 4/6 caças F-16 + 1 P3C na Madeira e garantimos a protecção aos Madeirenses.

Caro Instrutor, desculpe mas tenho que discordar em parte consigo, não concordo com o "semear" de P-3 pelas ilhas, seria um aumento da despesa logistica e do pessoal sem ter nenhum ganho operacional relevante.

As missões do dia-a-dia da Força Aérea nas ilhas são de Busca e Salvamento, e para essas missões o C295 é suficiente, caso seja necessário reforçar os meios, já foi feito no passado, é fácil enviar um P-3 para lá, fica lá o tempo que for necessário e depois retorna, não é necessário ter lá um em permanencia.

Na ultima crise da Guiné-Bissau quanto tempo demorou o P-3 a chegar a Cabo Verde, horas? E Cabo Verde até é mais longe do que os Açores :wink: .

Em relação aos F-16 já posso concordar, são aeronaves que não tem a autonomia do P-3, para operarem nos Açores ou na Madeira teriam forçosamente que se estabelecerem lá, e temos aeronaves em nº suficiente para isso, é claro que o aumento da despesa logistica iria acontecer. Só chamo a atenção que os F-16 não podem estar no ar 24h/dia em patrulha, para uma defesa aérea eficiente precisam de um radar de intercepção na região que lhes dê o aviso antecipado para descolarem, mas mesmo sem um radar desses, podem na mesma ir fazendo alguns voos de patrulha e actuar em apoio a navios da Marinha.
 

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Lusitano89

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #42 em: Novembro 26, 2012, 09:43:12 pm »
Portugal e EUA em contacto sobre minimização do impacto da saída da Base das Lajes


Os governos de Portugal e dos Estados Unidos estão a negociar medidas de minimização do impacto da retirada da Força Aérea norte-americana da Base das Lajes, Açores, disse à Lusa fonte oficial do Pentágono. A forte redução da presença militar norte-americana nas Lajes, comunicada pelo Departamento de Defesa norte-americano ao governo português na semana passada, é «basicamente definitiva», mas ainda há «sérias discussões sobre o processo» que estão em curso, disse à Lusa o major Robert Firman.

De acordo com a mesma fonte, cabe a Lisboa apresentar ao Departamento de Defesa as suas questões sobre o processo, dizendo respeito à redução do impacto económico e laboral, e Washington procurará atender a estas.

Segundo Firman, nos próximos dias o governo português deverá fazer um anúncio formal do resultado do processo negocial, que foi lançado no início deste ano durante uma visita do ministro da Defesa Aguiar Branco a Washington, onde se avistou com o secretário da Defesa, Leon Panetta.

A mesma fonte remete mais esclarecimentos para o governo português.

Sábado passado, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, afirmou que Portugal vai tomar «em breve» uma posição sobre a redução da presença norte-americana nas Lajes.

«A redução decidida pelos Estados Unidos terá obviamente consequências», admitiu Paulo Portas.

Acrescentou que o Governo da República e o Governo Regional dos Açores devem articular-se para «reduzir o impacto da decisão do ponto de vista económico na Ilha Terceira, no concelho da Praia e no emprego».

Já hoje, em Ponta Delgada, o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, afirmou que «os Estados Unidos têm a responsabilidade de criar as condições para que seja possível lidar com o impacto social e económico» de reduzir a presença na base das Lajes.

«Os Estados Unidos têm a responsabilidade de criarem as condições para que seja possível lidar com o impacto social e económico dessa decisão. Só este comportamento é que estará de acordo com o espírito do acordo de cooperação e defesa», declarou.

Segundo uma fonte envolvida nas negociações, Portugal pretende que o início do processo de retirada dos militares norte-americanos, previsto para 2013, seja adiado por um ano.

Outra pretensão é que a dispensa dos trabalhadores portugueses não seja feita «de uma só vez», mas «em blocos ao longo do tempo», referiu.

«Nesta fase podemos tentar adiar e minimizar o impacto», disse à Lusa a mesma fonte.

O secretário da Defesa Leon Panetta informou o homólogo português, José Pedro Aguiar-Branco, da intenção dos Estados Unidos reduzirem a presença na Base das Lajes, num encontro no Departamento da Defesa, em Washington no final de Fevereiro.

A medida insere-se na revisão da presença norte-americana no estrangeiro, devido aos cortes previstos no orçamento do Departamento de Defesa.

A conclusão do processo negocial estava inicialmente prevista para Julho, mas foi posteriormente remetida para depois das eleições presidenciais de 6 de Novembro.

Lusa
 

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #43 em: Dezembro 04, 2012, 05:20:23 pm »
Paulo Portas quer abordar questão das Lajes com Hillary Clinton


O ministro dos Negócios Estrangeiros português disse hoje aos jornalistas que pretende abordar a questão da Base das Lajes com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, em Bruxelas. Paulo Portas afirmou que "pretende certamente" abordar a questão da retirada dos militares norte-americanos da Base Aérea n.º 4 das Lajes, nos Açores, com Hillary Clinton

O ministro dos Negócios Estrangeiros falava em Bruxelas, onde participa na reunião dos chefes da diplomacia da NATO, que começou hoje no quartel-general da Aliança Atlântica.

“Eu vou certamente aproveitar a oportunidade de dar uma palavra à senhora Clinton sobre essa matéria. A decisão militar já foi comunicada pelas autoridades de defesa dos Estados Unidos e tem impactos que nos preocupam e tem consequências que devem ser avaliadas”, disse.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros português acrescentou que Hillary Clinton não vai ser a próxima secretária de Estado na “nova administração [do presidente Barack] Obama”, mas é importante que “mesmo numa fase de transição, a diplomacia norte-americana seja sensibilizada devidamente por Portugal”.

Questionado sobre as declarações do embaixador norte-americano em Lisboa, que falou da necessidade do Governo português criar condições de competitividade para compensar a retirada militar dos Estados Unidos das Lajes, Paulo Portas respondeu que espera pela reunião com Washington, que se vai realizar ainda este ano.

“Eu sou institucionalista, há uma comissão permanente bilateral convocada para o mês de Dezembro e é nesse quadro que Portugal vai expor a sua posição”, concluiu.

Lusa
 

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Charlie Jaguar

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #44 em: Agosto 06, 2013, 11:34:07 pm »
Artigo muito interessante no site norte-americano da Base das Lajes sobre o apoio prestado pela USAF à FAP no que às operações de Busca e Salvamento diz respeito e não só. E com fotos.  :arrow: http://www.lajes.af.mil/news/story.asp?id=123358132
« Última modificação: Fevereiro 23, 2021, 11:48:25 am por Jorge Pereira »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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