Em atualização Puigdemont detido pela polícia alemã na fronteira com a Dinamarcahttps://24.sapo.pt/atualidade/artigos/puigdemont-detido-na-fronteira-alema-quando-tentava-sair-da-dinamarca
Carles Puigdemont foi detido pela polícia alemã este domingo na fronteira com a Dinamarca. O líder catalão vinha de carro da Dinamarca e teria como objetivo regressar à Bélgica.
A notícia é confirmada pelo próprio advogado de Puigdemont num tweet publicado, no qual adianta também que o seu cliente está ser tratado com correção pela polícia alemã, aguardando agora os procedimentos decorrentes da ordem de detenção emitida pelo estado espanhol que tinha pendente. O líder catalão foi interceptado no estado alemão de Schleswig-Holstein, único com fronteira com a Dinamarca.
Segundo avança o jornal espanhol El País, o Código Penal alemão prevê penas que vão dos 10 anos de prisão a prisão perpétua para os delitos com as caraterísticas dos que são imputados a Puigdemont em Espanha.
Segundo o porta-voz da polícia alemã do estado de Schleswig-Holstein, Uwe Keller, os agentes fizeram parar o líder independentista após este ter cruzado a fronteira rumo a Hamburgo, cidade alemã a partir da qual tencionaria seguir para a Bélgica.
Onde estava Puigdemont?
O advogado Jaume Alonso-Cuevillas tinha afirmado ontem - dia para o qual estava marcada a segunda votação para eleger o governo regional catalão, mas que não se realizou devido à detenção de cinco dirigentes independentistas – que Puigdemont ia apresentar-se à polícia finlandesa, na sequência do mandado de detenção europeu emitido pela Justiça espanhola.
Horas depois, no entanto, publicou uma mensagem na rede social Twitter, em que afirmava que o ex-presidente da Generalitat já não estava na Finlândia, mas que estava à disposição da Justiça belga.
“Confirmo que o presidente Puigdemont já não está na Finlândia. Continuará, como sempre, à disposição da Justiça belga, onde tem residência fixa”, referia a mensagem do advogado sem esclarecer se o seu cliente regressou à Bélgica.
Em entrevista hoje à rádio catalã Rac1, Alonso-Cuevillas admitiu que, “naquele momento, não sabia “exatamente onde está Puigdemont” e se este teria abandonado a Finlândia “antes do previsto devido ao mandado europeu”.
Segundo referiu no sábado o deputado finlandês Mikko Karna, um dos anfitriões de Puigdemont na Finlândia, o ex-candidato independentista abandonou aquele país nórdico na sexta-feira à noite e dirigiu-se à Bélgica “por meios desconhecidos”.
De acordo com as autoridades finlandesas, todos os portos e aeroportos do país estiveram sob vigilância no sábado e Puigdemont foi procurado, durante todo o dia, para cumprimento do mandado de detenção, assinado pelo juiz do Supremo Tribunal espanhol Pablo Llarena.
A vergonha continua, como é possível, uma tristeza a democracia europeia onde está a liberdade dos povos, neste caso já não importa pois a UE fica mais fraca, pura hipocrisia.
Temos uma elite que decide a liberdade dos povos, uma elite corrupta e opressora.