A Questão de Gibraltar

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Marauder

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A Questão de Gibraltar
« em: Outubro 17, 2006, 07:12:51 pm »
Boas,

        gostaria de pedir aos nossos colegas espanhóis, se possivel, os nomes dos documentos (ou links para estes ou copy paste) da ONU em que Gibraltar é classificado como colónia.

    Colónias são territórios administrativos de certas potencias, que na realidade se tratam de território ocupado a outro povo / estado. Segundo tal classificação, Gibraltar não é colónia. Para além que a vontade do povo gibraltino não é a auto-determinação ou reunificação com Espanha.

   É que eu tinha ideia que alguns colegas espanhóis neste ou noutro fórum tinham referido que até a ONU classificava Gibraltar como colónia. A resposta que obtive de uma pessoa entendida em assuntos da ONU não vai de encontro a isto.

 Cumprimentos
 

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Jose M.

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« Responder #1 em: Outubro 17, 2006, 07:28:18 pm »
 

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Marauder

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« Responder #2 em: Novembro 30, 2006, 10:11:03 am »
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Gibraltar: Eleitores votam sobre nova Constituição

As 12 mesas eleitorais instaladas em Gibraltar para o referendo da nova Constituição, que reforça as competências locais e retira poder ao governador nomeado pelo Reino Unido, abriram hoje às 09:00 locais (08:00 em Lisboa), sem incidentes.
Cerca de 20 mil eleitores foram chamados às urnas para avaliar um texto considerado pelas forças políticas de Gibraltar como um acto de autodeterminação da antiga colónia inglesa.

A nova Constituição reúne elementos novos que consolidam o autogoverno de Gibraltar, garantindo um sistema judicial mais independente, ainda que a soberania permaneça no Reino Unido.

Com as alterações propostas, o governador de Gibraltar designado pela rainha de Inglaterra, perde parte das suas competências que passam para os ministros, mantendo apenas os dossiers de Negócios Estrangeiros, Segurança Interna e Defesa e alguns aspectos dos serviços públicos.

Os ministros, designados pelo governador através de uma recomendação do ministro principal - equivalente ao primeiro-ministro - terão as restantes competências do executivo.

O texto transforma a Assembleia Legislativa em Parlamento de Gibraltar e determina que as leis aí aprovadas não possam ser travadas nem pelos ministros britânicos nem pelo governador, ao contrário do que acontece agora.

Consagra igualmente maior independência do sistema judicial com a criação de uma nova comissão, presidida pela Corte de Apelação e que integrará o juiz supremo e dois membros nomeados pelo governador ou ministro principal.

Datada de 1969, a antiga Constituição foi considerada desactualizada pelas forças políticas de Gibraltar que pretendem assim aprovar um texto que consagre um relacionamento «mais moderno e maduro» com o Reino Unido.

Eliminadas ficam ainda as referências coloniais no texto antigo, com a nova lei-base a respeitar a Carta das Nações Unidas.

As negociações para o texto começaram em Novembro de 2004, tendo-se concluído em Março último.

Peter Caruana, ministro principal e responsável do Partido Social Democrata e Joe Bossano, líder da coligação liberal-socialista (GLSP), darão a conhecer os resultados do referendo ao público.

Caruana apela ao voto no «sim», considerando que o texto representa «talvez o avanço mais importante da última década» para Gibraltar.

Bossano, por seu lado, afirmou que não quer condicionar o voto dos simpatizantes da coligação, referindo que as contradições existentes entre Madrid, Londres e Gibraltar não garantem maior autogoverno no rochedo.

As urnas encerram às 22:00 locais, menos uma em Lisboa, esperando-se os primeiros resultados cerca de uma hora depois.

Gibraltar é uma colónia britânica de 6,5 quilómetros quadrados localizada no sul da Península Ibérica, sobre a qual Espanha mantém reivindicações de soberania, apesar de a ter cedido a título perpétuo em 1713, um tema que tem sido alvo de repetidos contactos entre os dois países.

Diário Digital / Lusa

30-11-2006 9:50:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=252618

Pois, eles espanhóis não querem ser...

Pode ser que queiram ser portugueses :wink: ....criamos ou um estatuto de paraíso fiscal (1% a 5% IRC), entretanto a Madeira passaria para 0%..

Ou então tentaríamos transformar numa zona de Jogo, estilo Macau, Mónaco, etc.. hihihihi...

Eles até poderiam continuar a "venerar" a Rainha de Inglaterra...à semelhança da Austrália, Canada, Nova Zelandia, etc...
 

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manuel liste

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« Responder #3 em: Novembro 30, 2006, 11:05:45 am »
Citação de: "Marauder"
 de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=252618

Pois, eles espanhóis não querem ser...

Pode ser que queiram ser portugueses :lol:

Las aerolíneas españolas ya vuelan a Gibraltar en vuelo doméstico desde hace unos días.

Mientras no molesten, no pasa nada... querer más autonomía es una costumbre muy tradicional española  :roll:
 

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manuel liste

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« Responder #4 em: Dezembro 01, 2006, 07:28:44 am »
www.elmundo.es

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El 60,2% de los gibraltareños respalda el referéndum para una nueva Constitución

Actualizado viernes 01/12/2006 08:11 (CET)

EFE
GIBRALTAR.- El 60,2% de los gibraltareños ha apoyado el referéndum sobre la reforma de la Constitución de la colonia para incrementar la autonomía de las autoridades del Peñón respecto al Reino Unido, según los datos oficiales ofrecidos por la Oficina del Referéndum.

En la consulta, en la que se debía votar "sí" o "no" a la reforma constitucional "en ejercido del derecho a la autodeterminación", participaron un total de 12.120 personas, el 60,41% de las 20.000 con derecho a voto.

Un total de 7.299 personas votaron a favor y 4.574 (el 37,75%) en contra del texto constitucional, que recorta los poderes del gobernador nombrado por el Reino Unido, incrementa la independencia del sistema judicial y otorga más competencias para las autoridades locales.

El apoyo demostrado por los habitantes del Peñón, en opinión del ministro principal, Peter Caruana, garantiza la soberanía británica y "deja ya en la historia las características coloniales" de la relación con el Reino Unido.

Tras comparecer ante un centenar de personas reunidas en el John Mackintosh Hall, donde se instaló la Oficina del Referéndum, Caruana destacó el "éxito" de un texto que crea una relación "moderna y madura" con el Reino Unido, "sin tocar la soberanía británica, ni afectar a aquellos supuestos derechos que reclama a España" y que, recordó, Gibraltar rechaza.

Caruana recalcó que la Constitución no aborda el Tratado de Utrecht, sino que, "y así lo ha dicho el propio gobierno británico, establece una relación de libertad [con Gran Bretaña] que no se puede decir que esté basada en el colonialismo".

Por su parte, el líder de la oposición, Joe Bossano, alertó de la baja participación y achacó ese desinterés a que "mucha gente no cree que le estábamos dando la oportunidad de ejercer su derecho de autodeterminación, porque aunque el señor Caruana diga que la dimensión española no tiene nada que ver, yo creo que sí que tiene que ver, y mucho".

En este contexto, recordó que el Ministerio de Exteriores español sostiene desde marzo, cuando las autoridades británicas y gibraltareños acordaron la Carta Magna, "que tiene garantías del Reino Unido de que esto no cambia absolutamente nada en el concepto del estatus internacional de Gibraltar y que la descolonización sigue pendiente de una futura negociación bilateral".

España resta importancia a la consulta
El Gobierno británico, tras consensuar el pasado mes de marzo con las autoridades gibraltareñas el nuevo texto, reconoció como reivindicaban los "llanitos" que el referéndum sería un ejercicio del derecho a la autodeterminación, aunque precisó también que la independencia de la colonia sólo podría ser una opción "con el consentimiento español", en cumplimiento del artículo 10 del Tratado de Utrecht.

Con estas precisiones de Gran Bretaña, el Gobierno español ha restado importancia al referéndum y, días antes de que se celebrara la consulta, fuentes del Ejecutivo aseguraron a Efe que se trataba de un acto político de Caruana de cara a los habitantes de la colonia, "sin ningún valor jurídico".

En la consulta, en la que se debía votar "sí" o "no" a la reforma constitucional "en ejercido del derecho a la autodeterminación", participaron un total de 12.120 personas, el 60,41 por ciento de las 20.000 con derecho a voto.

Se trata, según los datos de la Oficina del Referéndum, de una de las participaciones más bajas de las últimas elecciones celebradas en el Peñón y supone 28 puntos menos que la registrada en el referéndum de 2002, cuando los gibraltareños votaron abrumadoramente en contra de una soberanía compartida de la colonia entre España y el Reino Unido.


Gibraltar en Google Maps
 

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Doctor Z

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« Responder #5 em: Dezembro 18, 2006, 09:08:05 am »
Bom dia,

Tenho aqui no trabalho um mapa da península ibérica na qual consta o
sistema eléctrico ibérico (os dois países estão bem separados). Claro, como
é óbvio, Olivença está integrada em Espanha, vem-se os enclaves de
Ceuta e Melila como fazendo parte integrantes de Espanha (aliás os territórios
destes estão exagerados ...), mas o que me espantou foi o facto de
Gibraltar estar ali representado como se fizesse parte de Espanha ... Até as
fronteira do enclave espanhol no território francês (Llivia) está representado
mas a fronteira com Gibraltar não existe !

Esquezito, não ... ?  :roll:
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

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manuel liste

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« Responder #6 em: Dezembro 18, 2006, 09:16:17 am »
Primer vuelo Madrid-Gibraltar de la compañía Iberia:

El País
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #7 em: Dezembro 18, 2006, 09:20:07 am »
Citação de: "Doctor Z"
Bom dia,

Tenho aqui no trabalho um mapa da península ibérica na qual consta o
sistema eléctrico ibérico (os dois países estão bem separados). Claro, como
é óbvio, Olivença está integrada em Espanha, vem-se os enclaves de
Ceuta e Melila como fazendo parte integrantes de Espanha (aliás os territórios
destes estão exagerados ...), mas o que me espantou foi o facto de
Gibraltar estar ali representado como se fizesse parte de Espanha ... Até as
fronteira do enclave espanhol no território francês (Llivia) está representado
mas a fronteira com Gibraltar não existe !

Esquezito, não ... ?  :roll:


E quem foi/foram os autores desse mapa ?
Espanhóis ?
Ah.....pois é......
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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Doctor Z

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« Responder #8 em: Dezembro 18, 2006, 09:54:14 am »
Os autores são estes :

www.rugoma.com

Boa consulta ...  :roll:

PS : Por razões óbvias, não posso dizer qual é a empresa espanhola (e
portuguesa) representadas nesse mapa ... (segredo profissional)
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Migas

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« Responder #9 em: Dezembro 18, 2006, 02:51:26 pm »
No subconsciente deles Gibraltar pertence-lhes.

Afinal de contas, até aviões da Ibéria já lá aterram.  :P
 

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Lancero

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« Responder #10 em: Agosto 30, 2007, 01:04:39 pm »
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Spain's Spy Shame

It was all set months ago. The Central Band of the Royal Air Force was due to play at Torrevieja’s Fifth Annual Festival of Bands but at the last minute it all went horribly wrong. Months prior to their arrival, the necessary paperwork was sent from the Ministry of Defence in England to Spain’s Military Attaché to the Court of St James. The paperwork was for permission for serving members of a military organisation to visit Spanish soil and was deemed complete. It took the Flight Sergeant five hours to wade through the forms and all was set for the Central Band of the Royal Air Force to come to Spain and play in two concerts; one in Torrevieja and a second in Benalmadena (this would have been the third year the Central Band have played at the Benalmadena event).

On Friday afternoon, as the 37 members of the Central Band were already on a British Airways flight to Gibraltar, the Spanish Foreign Ministry informed the British authorities that they would not be allowed to enter Spanish territory. The Defence Attaché to the British Embassy in Madrid immediately sought an interview with the Spanish Foreign Minister but had to make do with one of his subordinates. He was informed that under no circumstances would a military unit be allowed to enter Spain from Gibraltar and the lorry carrying their musical instruments and uniforms would also be stopped at the Spanish/French border at Perpignan.

On a Friday afternoon, despite protests, the concert in Torrevieja was effectively over. Despite the band members flying into Gibraltar on a civilian aircraft and in civilian clothes they could not enter Spain. They were informed that they could enter on their own passports, individually, but potentially they could be arrested as spies especially if they then formed into a band and played. The timing could not have been worse with a bank holiday weekend in the UK and any weekend in August in Spain, anyone with any authority was unavailable and a frustrating weekend was spent trying to resolve the matter but to no avail.

Graham Knight, from the Office for the Attention of the International Residents (OAIR) explained the situation. “A diplomatic communication error has prohibited the Central Band of the RAF from entering Spain. It is a tragedy that this band, who have played at a march-past at the Kremlin, are not allowed to play at a charitable event, for a Spanish charity, here in Spain.”

The President of the Royal Air Force Association in Torrevieja, Brian Hewitt, said, “We are all terribly disappointed. It appears that the MoD got it wrong and the Spanish authorities are enforcing the existing law. I feel the RAFA have lost some goodwill and some cash, though the Spanish charity Hospitalidad de Lourdes will not lose out.” Sentiments echoed by ex- Central Band member Joe Wallace who was bitterly disappointed that the band he once played in was not allowed to perform in Spain. David Drinkwater, a musician who plays with the Alpengold show Band and the LA Concert Band, as well as being an ex-RAF airman was also disheartened by the diplomatic row that had deprived Torrevieja of his Central Band.

Victory was seized from the jaws of defeat but it still leaves a bad aftertaste when one considers that the Royal Marine Association Band had no problems entering Spain direct from the UK. The row is over access from Gibraltar and the Spanish authorities are exercising their right to deny access onto the mainland to make a political point regardless of who suffers.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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VICTOR4810

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GIBRALTAR...
« Responder #11 em: Junho 10, 2009, 10:49:37 pm »
HA SIDO, ES Y SERÁ territorio español, y es irrenunciable,pasajeramente está usurpado por Inglaterra, pero unos cuantos Siglos son solo un lapso en la historia.
Volverá a estar integrado donde le corresponde, en España.¡¡¡¡
1.492, DESCUBRIMOS EL PARAISO.
"SIN MAS ENEMIGOS QUE LOS DE MI PÁTRIA"
 

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papatango

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« Responder #12 em: Junho 11, 2009, 12:14:23 am »
Gibraltar é mil vezes mais território britânico que Olivença território castelhano. Foi cedida aos britânicos pelo rei de Espanha.

A somar a isso, Gibraltar foi atacada, e defendida pelos britânicos. Eles têm direito a Gibraltar por causa de ter sido cedida e têm duplo direito por causa do Direito de Conquista.

Dificilmente alguma vez Gibraltar será espanhola/castelhana.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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cromwell

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« Responder #13 em: Junho 11, 2009, 10:30:27 am »
Citação de: "papatango"
Gibraltar é mil vezes mais território britânico que Olivença território castelhano. Foi cedida aos britânicos pelo rei de Espanha.

A somar a isso, Gibraltar foi atacada, e defendida pelos britânicos. Eles têm direito a Gibraltar por causa de ter sido cedida e têm duplo direito por causa do Direito de Conquista.

Dificilmente alguma vez Gibraltar será espanhola/castelhana.


Pois, lembro-me do canal história espanhol ter feito um documentario sobre Gibraltar, mas nunca fez um sobre Olivença. :evil:
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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Ataru

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« Responder #14 em: Junho 11, 2009, 01:13:13 pm »
Porque os espanhóis denunciam Gibraltar sempre que podem, e nós nunca fizemos nada sonante por Olivença. Proponho que alguém  organize, não uma manifestação, mas uma sessão de esclarecimento, em lisboa com os media convidados e quanto mais gente melhor. A ver se conseguimos passar a questão de Olivença ao resto dos Portugueses.
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor