Por essa ordem de ideias, também temos acesso às ZEEs dos outros, logo também deveríamos investir na defesa das suas ZEEs? Ainda para mais, se com a conversa da GNR ter lanchas costeiras, houve logo revolta, imagino mais uma mistela de países a patrulhar as nossas águas... Para não falar que, ficarmos cada vez mais dependentes dos outros, é uma opção péssima, e ainda vai levar a que se invista ainda menos na Defesa em Portugal (se os outros fazem por nós, para quê ter despesa, certo?).
O lituanos não têm fragatas. Já nós, enviamos F-16 pela NATO, de forma rotativa entre outros países, para controlar e proteger o espaço aéreo daqueles 3 Estados que não possuem aviação de caça, e estão ali pertinho dos russos. Para já é algo que não se aplica a nós. A missão no Báltico por acaso até é bastante útil para a FAP, pois acaba por dar ainda mais experiência aos militares destacados, dá um certo prestígio, e ainda serve de "desculpa" para irmos tendo aviação de caça, que para muitos já tinha sido extinta!
Quanto ao Exército Europeu, nem sou a favor nem contra, é ver quais seriam os parâmetros e qual a nossa participação. Ia-se investir a sério nas nossas FA com a criação do dito Exército Europeu? Ou investia-se ainda menos, e passávamos a enviar apenas infantaria, como se de carne para canhão se tratassem? Só sabendo isto, é que saberíamos se seria necessário os outros patrulharem a nossa ZEE.