IV Guerra Mundial

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Miguel

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IV Guerra Mundial
« em: Fevereiro 04, 2006, 10:50:09 am »
Le Pentagone prépare une «longue guerre» antiterroriste états-Unis La première armée du monde veut plus de forces spéciales et plus d'armes de pointe pour faire face aux nouvelles menaces.
Philippe Gélie
[04 février 2006]

LA CAMPAGNE contre le terrorisme a un nom officiel, qui la propulse au niveau des grands conflits du passé, comme les deux guerres mondiales et la guerre froide : c'est «la longue guerre», titre du dernier discours du secrétaire à la Défense, Donald Rumsfeld. L'expression a fait son chemin dans l'Administration depuis son utilisation en 2004 par le général John Abizaïd, commandant des forces américaines en Irak et en Afghanistan, jusqu'au discours sur l'état de l'Union prononcé mardi par George W. Bush : «Notre génération est plongée dans une longue guerre face à un ennemi déterminé», a dit le président.


Ce sont aussi les premiers mots de la Revue de défense quadriennale (QDR) dévoilée hier : «Les États-Unis sont engagés dans ce qui va être une longue guerre.» Pour y faire face, ce document de réflexion et d'orientation, exigé tous les quatre ans par le Congrès, définit les nouvelles priorités de la première armée du monde : plus de forces spéciales pour mener la chasse aux terroristes, une meilleure défense du territoire face aux risques d'attaques non-conventionnelles et plus d'armes de pointe pour renforcer la dissuasion face à des puissances comme la Chine. La QDR accompagne la présentation du budget militaire pour 2007 : 439,3 milliards de dollars de frais de fonctionnement, auxquels s'ajoutent 120 milliards pour les opérations en Irak et en Afghanistan (sur 2006-2007). Au total, le coût des «premières batailles» de la longue guerre atteindra 440 milliards de dollars l'an prochain.

 
Deux guerres simultanément


Depuis qu'il dirige ce mastodonte, Donald Rumsfeld n'a qu'une obsession : le rendre plus efficace et plus agile. Cela domine encore dans la dernière réflexion stratégique du Pentagone, qui ne remet pas en cause les impératifs définis en 2001, avant les attentats du 11 Septembre : l'armée américaine doit toujours être capable de mener simultanément deux guerres «majeures», dont une assortie d'un «changement de régime» ou d'une occupation. La «révolution stratégique» qu'espéraient certains n'étant pas à l'ordre du jour, les changements dans la «construction de la force» restent marginaux. Non seulement l'état-major écarte tout renfort permanent, mais il projette de faire plus avec moins : en composant des unités plus petites, l'armée de terre fera passer ses forces de combat de 48 à 70 brigades, tout en réduisant légèrement le total du contingent d'active (à 482 000 soldats). C'est sur les commandos et la haute technologie que le Pentagone mise pour les vingt années à venir. Les 52 000 Bérets verts, Rangers, Navy Seals et autres Delta Forces vont voir leurs effectifs croître de 15%, et même d'un tiers dans le cas des Forces spéciales de l'armée de terre (de 15 à 20 bataillons). Pour traquer les terroristes en Afghanistan et en Irak, l'Air Force va créer une unité de drones (avions télécommandés sans pilote). Pour renforcer la sécurité du territoire, des Forces de réaction rapide vont être mises sur pied aux États-Unis, ainsi qu'une unité d'experts nucléaires et biologiques équipée de robots, afin de déterminer rapidement l'origine d'une attaque et d'enclencher la riposte. L'armée met aussi l'accent sur les opérations de stabilisation et le renforcement de ses capacités linguistiques. Elle vient d'obtenir le droit de financer directement des troupes étrangères, sans passer par le Département d'État.


Pour répondre aux menaces conventionnelles, potentiellement posées par des puissances comme la Chine, les coûteux programmes du chasseur F/A- 22 et du destroyer DDX sont maintenus pratiquement intacts. L'US Navy va aussi doubler le rythme d'acquisition de sous-marins d'attaque, passant à deux par an d'ici à 2012.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #1 em: Fevereiro 04, 2006, 12:39:22 pm »
Como é que eles vão aumentar os efectivos se já têm dificuldade em conseguir voluntários para o efectivo actual? Ou eles voltam a ter SMO ou então eu acho que vai ser bastante dificil!
O que acham?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Miguel

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« Responder #2 em: Fevereiro 04, 2006, 12:42:52 pm »
Vão passar a ter 70 Brigadas.

Pelos vistos as unidades vão ser ligeiras e com maior mobilidade.

 :wink: , esta é para aqueles que dizem que eu sou um illuminado por apostar nos submarinos para Portugal.

O submarino é ideal para colocar forças especiais, fazer ELINT etc...
 

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ragnarok

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« Responder #3 em: Fevereiro 04, 2006, 06:36:35 pm »
O caro miguel perdoe a minha ignorância, mas não se importava de pôr o texto em português? obrigado
 

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Miguel

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« Responder #4 em: Fevereiro 05, 2006, 03:47:15 pm »
Não posso caro Ragnarok....

Como o seu amigo mamifero explicou, noutro topico eu sou um ignorante :P
 

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JLRC

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« Responder #5 em: Fevereiro 05, 2006, 04:05:46 pm »
Citação de: "Miguel"
Não posso caro Ragnarok....

Como o seu amigo mamifero explicou, noutro topico eu sou um ignorante :lol:  :lol:  :lol:

Boa resposta Miguel, conta comigo para correr com estes neo-nazis de trazer por casa
 

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Luso

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« Responder #6 em: Fevereiro 05, 2006, 06:26:23 pm »
Sou uma pessoa muito razoável e tolerante.
Mas não com estes tipos.
Têm que ser abatidos. Já vi o que tinha a ver.
Há que dar também atenção à quinta coluna da moirama.





Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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luis filipe silva

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« Responder #7 em: Fevereiro 05, 2006, 07:47:10 pm »
Plenamente de acordo consigo Miguel.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Paulo

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« Responder #8 em: Fevereiro 06, 2006, 01:25:11 am »
Pois, tenho 1 certa ideia de q alguns muçulmanos que vivem na Europa ou América ainda não perceberam que foram acolhidos (e bem, pq vivem melhor do q antes de imigrarem) por regiões com a sua cultura própria, não islâmica e parecem querer impôr o seu regime teocrático. Bom, tal como muitos criticam a sociedade ocidental de querer impôr os seus valores, acho que não é a unica fazê-lo e é sempre de ficar com um pé atrás no que toca a "universalismos". Nunca ou raramente deram certo..
O mais antigo Estado-Nação da Europa, o 1º a desbravar o mundo!
 

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manuel liste

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« Responder #9 em: Fevereiro 06, 2006, 09:14:40 am »
Citação de: "Luso"
Sou uma pessoa muito razoável e tolerante.
Mas não com estes tipos.
Têm que ser abatidos. Já vi o que tinha a ver.
Há que dar também atenção à quinta coluna da moirama.





Creo que esas imágenes son de una manifestación EN LONDRES.

Esos individuos que llevan pancartas con amenazas deberían ser detenidos y expulsados de Europa, o encarcelados si fueran ciudadanos británicos.

Ya basta de aguantar a los que sólo saben amenazar y destruir.  :evil:
 

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Pantera

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« Responder #10 em: Fevereiro 06, 2006, 10:57:43 am »
Engraçado que quando eles queimam bandeiras ocidentais,parece que aí ninguem reclama.Imaginemos se fossemos todos para a rua cada vez que um ocidental era decapitado como acontece no Iraque ou quando as nossas bandeiras são queimadas lá fora,certamente não era a destruir embaixadas que as coisas se resolviam.

Começo a pensar como se resolver este problema,estes tipos são uns barbaros,não quer dizer que sejam todos os islamicos,mas grande parte deles odeia o ocidente.

Acho que estamos a semear tempestades ao acolher grandes comunidades de islamicos

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typhonman

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« Responder #11 em: Fevereiro 06, 2006, 03:31:45 pm »
Existem muitos alvos a abater, Siria,Irão,Palestina,Líbano,Sudão,Somália..Todos eles feudos dos terroristas.
 

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Miguel

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« Responder #12 em: Fevereiro 06, 2006, 08:21:23 pm »
Um bispo foi assasinado na Turquia, por um fanatico, aos gritos de "allah akbah"
 

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ragnarok

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« Responder #13 em: Fevereiro 06, 2006, 09:44:57 pm »
CUIDADO colegas....estão a caminhar perigosamente para o mundo do fanatismo e da intolerância, que como sabem conduz ao nazismo  à xenofobia, e por vezes ao câncro (salvo seja). Peço a intervenção dos moderadores, dos admnistradores, do presidente da república e até de Deus, para evitar esta aproximação do caminho das trevas....Para uma melhor compreensão e integração  dos muçulmanos eu propunha a vinda de milhares/milhões destas maravilhosas pessoas, muitos deles até falam a nossa língua, são provenientes das nossa ex-colónias, para Portugal, desde que falem português e respeitem a bandeira são portugueses como nós! e quem sabe não nos convertiam à religião de Alá.
Despeço-me com cumprimentos tolerantes, democráticos e fraternos para todas as pessoas do mundo
 

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Luís Fernando

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« Responder #14 em: Fevereiro 05, 2008, 03:03:25 pm »
Prezados,  estou postanto abaixo uma nota muito interessante, que se constitui na primeira de quatro, que foram publicados no Defesa@net, e caso queiram, acessem o respectivo endereço para lerem as demais: Defesa@Net, Defesa, Estratégia e Inteligência ou esge@defesanet.com.br

Observação: esta é a primeira nota que publicamos, com síntese de pensamento sobre o novo conflito mundial, especialmente preparadas para Defesa @ Net, pelo Professor Sampaio e que serão divulgadas com intervalo de poucos dias, representando um ponto de vista geopolítico e estratégico que poderá ser polêmico, mas que merece a maior atenção.

"As transformações da arte da guerra são uma conseqüência das modificações da política.... a guerra é um instrumento da política: ela traz, necessariamente, a marca desta política: ela deve avaliar tudo à imagem desta política ". Estas são algumas das conclusões de Clausewitz, em seu "Da Guerra"( Martins Fontes, SP, 1979, p.743).

Não estamos em uma era da Globalização? O mundo não está interconectado ( e interdependente), pelas teias do capitalismo financeiro, que se agiganta, com as atuais conquistas técnicas ( redes de satélites, internet, fibra ótica, computadores cada dia mais potentes, sistemas de criptografia mais eficientes, etc.) a ponto de afetar, até mesmo, as próprias soberanias nacionais? Então, devemos pensar a Guerra de forma diferente ou, mais precisamente, adaptada aos dias que vivemos, pois como dizia, também , Clausewitz, "qualquer guerra deve ser acima de tudo compreendida segundo a probabilidade do seu caráter e de seus traços dominantes... como um todo orgânico indivisível..."

"Cada Era tem sua formas de peculiares de guerra e tem que ter, portanto, sua própria Teoria da Guerra. "Quem quiser compreender a guerra deve analisar argutamente sua própria época.

É por causa destas considerações de Clausewitz, entre outras, que podemos afirmar que começou a 4 Guerra Mundial e esta guerra é uma Guerra de Excluídos contra os Incluídos ( apocalípticos contra integrados, como diria Humberto Eco, em seu livro de 1965) e a primeira guerra global, no sentido que ela será travada em todos os lugares, de forma não convencional ( ou se preferirem, dentro de outro tipo de convenções e incluirá um combate múltiplo, entre classes, etnias, religiões e tradições culturais.
Todos sabemos que a 3 Guerra Mundial, que começou mais ou menos em 1948 ( Bloqueio de Berlim, etc.), já terminou com a Queda do Muro e a subseqüente extinção do Império Soviético ( 1991).

Uma guerra que foi conhecida como "Fria", travou-se por um domínio ideológico, centrado numa doutrina herética de origem ocidental, o Comunismo, que se apresentou como religião leiga, de fundo salvacionista e milenarista, propondo a construção de uma Utopia e o desenho de um homem novo".

A estratégia adotada pelos Estados Unidos nesta guerra foi a de cercar o inimigo na zona chamada de Rimland ou Anel Interior (Spykman e outros, doutrina Truman, guerra periférica] e por procuração), impedindo que ele extravasasse do Heartland e ao mesmo tempo esgotando seus recursos, fazendo-o correr uma série de pontos de fricção em sua enorme periferia. Coréia, Indochina-Vietnã, mas também Líbano, Oriente Médio, Balcãs, Turquia, todos eram pontos de atrito, de desgaste, onde o Império Soviético tinha de desdobrar forças, recursos, gente, para fazer frente a uma coalizão bem orquestrada, muito mais rica e adiantada, científica e tecnologicamente, até que se chegou ao ponto de ruptura e o Bloco Comunista (ou do "socialismo real") deixou de existir.

Agora, o que se pretende? A emergência de um super-poder no mundo, os Estados Unidos, está sendo contestado por algo que já se chegou a chamar Terceiro Mundo, mas que se expressa, na verdade, de outra maneira .

A guerra não é mais travada entre Estados, entre Soberanias. A Guerra é Civilizacional. Trata-se de uma reação ao processo de pasteurização cultural a que os estados Unidos submetem o mundo.

Esta reação se dá, porém, de uma forma não contestatória, não meramente violenta (como até então), mas por um Ato de Guerra, onde é atingida a população civil, sem prévio aviso e em tempo de paz, no território continental norte-americano, pela primeira vez em sua história.

Modificou-se, pois, profundamente, o caráter da guerra. A guerra não é uma Guerra de Religiões, apenas. Ela é uma guerra de um fundamentalismo religioso, é verdade, mas não contra o Cristianismo e sim mais contra as Instituições do Ocidente; a Liberdade de organização e expressão; a liberdade de palavra, de crença, de cátedra. Os chamados direitos humanos, em especial para mulheres e crianças, enfim, pontos fortes que refletem visões completamente diferentes de mundo, como encarados pela Civilização Ocidental e como encarados pela Civilização Muçulmana . O elemento religioso entra no caldeirão , como sempre, como instrumento político-psicológico, para despertar entusiasmos, fanatismos e união.

Mas o cerne da questão está na diferença fundamental na maneira de viver, que separa os afluentes daquilo que Mussolini já chamava de "nações proletárias."

Em próxima nota, veremos em que consistirá o alvo desta guerra e como ela afetará todo o Globo, durante muitos e muitos anos, devendo decidir sobre o modo de vida de todos nós.

Nota Defesanet: O Autor von Clausewitz, oficial Prussiano, contemporâneo das guerras Napoleônicas. Sua obra Da Guerra (Von Kriege) influenciou o pensamento militar nos séculos XIX e XX.

(X) Conferencista e Professor de Pensamento Geopolítico e Estratégico, Escola Superior de Geopolítica e Estratégia, Porto Alegre/RS - Brasil"