Qual a melhor pistola para a PSP e GNR?

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aero

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Qual a melhor pistola para a PSP e GNR?
« em: Dezembro 17, 2005, 04:34:53 am »
Ouvi hoje na SIC que o governo está a pensar comprar pistolas 9mm para a forças de segurança. Quais são as melhores marcas (hk,sig,walther,glock etc.) e o calibre(9mm, .40 S&W, .45 etc.) Gostava  de saber a vossa opinião.
 

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PereiraMarques

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« Responder #1 em: Dezembro 17, 2005, 04:49:07 am »
9mm será sempre de certeza, é o calibre standard. Vários modelos recentes de pistolas de 9mm já são usados por algumas pequenas unidades das forças armadas e de segurança, nomeadamente das marcas que referiu...

O concurso de substituição da espingarda-automática das forças armadas, inclui também a substituição das pistolas e das metralhadoras médias, como o vencedor "semi-oficial" do concurso será a HK, é prevísivel a aquisição do trio G-36, MG-4, USP...

Nesta linha de raciocínio e prevendo a possibilidade de melhor as condições negociais e/ou estabelecer uma linha de montagem, a pistola escolhida seria a HK USP...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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NotePad

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« Responder #2 em: Dezembro 17, 2005, 05:06:21 am »
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« Última modificação: Fevereiro 25, 2007, 06:15:04 am por NotePad »
 

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NotePad

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« Responder #3 em: Dezembro 17, 2005, 05:07:21 am »
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« Última modificação: Fevereiro 25, 2007, 06:18:30 am por NotePad »
 

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typhonman

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« Responder #4 em: Dezembro 17, 2005, 05:15:32 am »
Sem duvida Glock 17
 

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NVF

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« Responder #5 em: Dezembro 17, 2005, 05:41:04 am »
A PSP ja' utiliza as P99 e as USP.
Talent de ne rien faire
 

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aero

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« Responder #6 em: Dezembro 17, 2005, 05:45:11 am »
Em termos de preço a walther é mais favorável...no mercado civil com o preço de uma usp dá para comprar 2 walther. Bem se o Costa comprar as G-36 é provável que as usp tenham um preço razoável. Em relação ás diversas armas que aqui foram mencionadas diria cada uma tem argumentos diferentes. De uma maneira simples diria: glock uma arma muito simplificada, ideal para o corpo de segurança pessoal , as sig muito bom material e certeiras como a usp, é claro que isto depende de cada um.
 

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« Responder #7 em: Janeiro 20, 2006, 10:34:06 am »
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Patrulhas da BT vão passar a andar com metralhadoras
Comando Geral da GNR vai reforçar o armamento dos militares para responder ao aumento de ataques e também de crimes nas zonas límitrofes das grandes urbes e no interior.

As patrulhas da Brigada de Trânsito (BT) da GNR vão passar a andar armadas com pistolas metralhadoras e terão shotguns nas viaturas. Os restantes militares da GNR também vão ver o armamento reforçado para fazer face ao aumento do número de casos de agressão às autoridades, por um lado, e a uma "deslocalização" do crime das grandes áreas metropolitanas para o interior, por outro.

As 4500 pistolas metralhadoras Famae recentemente adquiridas pela GNR deviam equipar apenas os pelotões de intervenção rápida, mas o Comando Geral já decidiu alargar a sua distribuição ao resto do efectivo, incluindo, pela primeira vez, os elementos da BT. Não será, assim, de estranhar que numa mera operação "STOP", de rotina, se vejam os militares fortemente armados . Para isso, apurou o JN, foram já incluídos nos grupos que vão receber formação de tiro com a nova arma. Além disso, as viaturas da BT passarão a andar com shotguns, embora neste caso com balas de borracha.

Este conjunto de decisões, que têm vindo a ser tomadas nos últimos meses, visa fazer face ao aumento de casos de agressão a elementos da autoridade. Só este mês, por exemplo, dois militares ficaram gravemente feridos ao serem alvejados em situações que não eram, aparentemente, de perigo iminente.

Além deste reforço no armamento - já no final do ano foram dadas indicações para que se recorresse ao uso da G 3 com mais frequência -, a GNR decidiu também que determinadas acções tenham segurança reforçada. Isto é, meras operações de fiscalização ou de controlo rodoviário contam já com o apoio de uma unidade de reserva do Comando da Guarda. Esta presença do Regimento de Infantaria pretende, assim, conferir outra segurança em momentos que até agora não eram classificados como de maior risco.

Regras para cumprir

Outra questão que preocupa o Comando Geral da GNR prende-se com o cumprimento rigoroso das regras de conduta. As regras de abordagem devem ser respeitadas em todas as situações. Uma informação que, por ordem do Comando Geral da GNR, tem sido passada a todas as patrulhas com alguma regularidade, tendo em conta a salvaguarda da integridade física dos agentes da autoridade.

Um dos casos mais frequentes, explicam fontes da GNR ao nosso jornal, é o de ver dois militares a abordarem ao mesmo tempo um indivíduo. Mandam as regras, e é o que deverá passar a acontecer, que um dos elementos se aproxime enquanto o outro se mantenha a alguma distância, preparado a agir.

Além dos avisos regulares (nas formaturas ou quando se preparam as operações, por exemplo) foi recuperado um vídeo elaborado em 2000 sobre regras de segurança que agora será novamente visionado.

Crime no interior

Todas estas medidas já tinham vindo a ser estudadas no seio da GNR tendo em conta, além do aumento significativo de casos de agressões a agentes da autoridade, uma acentuada deslocalização da criminalidade.

O maior número de casos já não se regista nas grandes áreas metropolitanas mas sim no interior e nas áreas limítrofes das grandes urbes. Algo que é facilmente comprovado pelos números do Gabinete Coordenador de Segurança. A forte pressão policial nos grandes centros populacionais, como Lisboa e Porto, conduziu a uma deslocalização de actividade dos grupos de jovens criminosos para o interior e zonas litorais, consideradas mais frágeis a nível de policiamento. Em 2005, por exemplo, a GNR já registou mais crimes participados (148.373) do que a PSP (139.370), invertendo a tendência verificada em 2004, segundo dados até Setembro de 2005.

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Famae SAF

De origem chilena e calibre de 9 milímetros (mm), possuem cadência de até 1120 tiros/minuto. Todavia, o carregador tem capacidade para apenas 30 munições e 150 metros de alcance.

Shotgun

Esta arma usada pela GNR e PSP possui calibre de 12 mm, carrega oito munições e tem alcance até 30 metros.

G3 A cadência de tiro atinge 600 tiros/minuto. De 7,62 mm e origem alemã (1960), são usadas na GNR e no Exército. Estão em fase de substituição, esperando-se o desfecho de um concurso público.Walter P.38 Remonta à II.ª Guerra Mundial e estão em substituição na GNR. Possui calibre de 9 mm e carregador para oito munições.

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Técnicos de armas vão ser chamados a Lisboa

O Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana decidiu chamar a Lisboa todos os técnicos de armamento da Guarda. O objectivo é proceder a uma reciclagem a nível dos procedimentos a ter, mas a directiva emanada a semana passada por Mourato Nunes visa ainda o incremento quer da prática de tiro, quer da manutenção das armas pelos próprios militares. O "especial cuidado" que o Comando Geral da GNR pede a todo o efectivo está directamente relacionado com alegados problemas verificados em armas quer da GNR quer mesmo da PSP.

Quer no caso, esta semana, de Sobral de Monte Agraço, quer no final de 2005, da morte do chefe da PSP em Faro, foi noticiado que as armas das vítimas teriam encravado no momento em que se tentava ripostar à ameaça.

Uma das prováveis causas para estas "avarias", será certamente o tempo de utilização das mesmas. Como são armas que estão há 40 anos ao serviço, os cuidados de manutenção têm de ser redobrados, como se percebe pela directiva de Mourato Nunes. O processo de aquisição de novas pistolas está ainda em curso, o que inviabiliza, para já, a substituição das que estão ao serviço.

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Pistolas da GNR vão ser sujeitas a testes de avaria

As pistolas Star de calibre 7,65 mm, com mais de 40 anos de serviço, vão começar a ser sujeitas a testes e há a possibilidade de as retirar, na sequência da avaria que uma destas armas sofreu em Sobral de Monte Agraço, onde um militar da GNR sofreu ferimentos graves. A questão é saber o que esteve de facto por detrás da avaria da arma.

Uma Star encravou ao segundo disparo, depois de um dos militares do NIC de Vila Franca de Xira ter aberto fogo para proteger a recolha do camarada que fora ferido a tiro por um indivíduo que ontem recolheu à cadeia, em prisão preventiva.

A decisão de sujeitar as armas a testes foi tomada na segunda-feira, logo depois do crime e após a apresentação do relatório e na calha está a substituição do conjunto das Star, uma pistola de origem espanhola que, no calibre 7,65 mm, equipa a maioria dos núcleos de investigação criminal da GNR.

No entanto, ontem também o Comando da GNR enviou uma directiva para todo o dispositivo recomendando o incremento de cuidados sobre a manutenção do armamento.

Os lotes de munições foram sujeitos a verificação, no receio de estarem fora de prazo, mas esta hipótese não se verificou. O JN sabe, no entanto, que o Comando da GNR já começou a procurar, nos depósitos e nas várias unidades, uma arma de calibre 7,65 mm que possa substituir a Star e as possibilidades inclinam-se para as Walther PP e PPK, por razões que se prendem com a possível quebra de confiança na Star por parte de quem a utiliza.

É que, além de questões que se possam prender com a manutenção e com idade desta arma, que é similar à da Walther, a verdade é que a pistola espanhola nunca foi do agrado do efectivo, por encravar com facilidade.

Entretanto, o alegado autor do disparo que feriu o militar das GNR foi ontem presente ao tribunal de Torres Vedras, onde após duas horas de interrogatório foi-lhe determinada a prisão preventiva.

O indivíduo, Manuel, é acusado de ter baleado o militar da GNR que continua internado no Hospital de Santa Maria, fechando-se em casa, de onde só saiu após 28 horas, na sequência da acção de negociadores da GNR. O ferimento ocorreu na sequência de uma busca.


Fonte: JN
"If you don't have losses, you're not doing enough" - Rear Admiral Richard K. Turner
 

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« Responder #8 em: Janeiro 20, 2006, 10:05:15 pm »
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« Última modificação: Fevereiro 25, 2007, 06:03:10 am por NotePad »
 

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« Responder #9 em: Janeiro 20, 2006, 05:10:16 pm »
E pelo que li na altura da sua aquisicao, o preco unitario era superior ao das MP5 que, como todos sabemos, e' o standard em pistolas-metralhadoras. Sem querer questionar a qualidade da arma, da' para suspeitar...
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« Responder #10 em: Janeiro 22, 2006, 02:43:57 pm »
-Compras à parte, falta focar o mais importante, instrução, treino, tiro e mais tiro.
Há um défice enorme na manutenção e preparação de tiro real nas nossas forças policiais, aliás, há forças policiais que se querem fazer tiro de vez em quando têm de formar uma equipa de tiro, ou pertencer a alguma, para poderem fazer tiro com frequência... .. ...  ...


"Eles andam aí... E são cada vez mais Burros !"
 

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« Responder #11 em: Janeiro 22, 2006, 04:09:45 pm »
E qual e' a situacao nas FFAA, passada a fase de instrucao, fazem tiro com frequencia?
Talent de ne rien faire
 

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Artífice

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« Responder #12 em: Janeiro 22, 2006, 09:13:01 pm »
A situação é igual!


"Eles andam aí... E são cada vez mais Burros !"
 

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« Responder #13 em: Janeiro 23, 2006, 12:20:09 am »
E', no minimo, confrangedor. Obrigado pelo esclarecimento, Artífice.
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« Responder #14 em: Janeiro 23, 2006, 02:03:53 pm »
Citação de: "NotePad"
Só não percebo porque da decisão de compra das FAMAE, quando tinhamos uma linha de montagem das LUSA A2 que vendemos aos americanos que podeia estar agora a ser utilizada ...  :roll:


Os Guardas Prisionais quando compraram as suas Pistrolas-metrelhadoras foram obrogados a comprar numa primeira fase a Lusa, o problema é que eles acharam que a Famae era de todo, superior. Assim a partir dai compraram só as Famae. Se vocês olharem com cuidado, nas fotos do Bibi, ele aparece sempre acompanhado pela unidade de elite dos SP e eles andam com as Famae. Eu sei que ela parece-se muito com a MP-5, no entanto há diferenças (mesmos estéticas). A arma pelo que me disseram é boa!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.