Votação

Que aeronave de Apoio Aéreo Próximo para a FAP? Para missões em ambiente não contestado.

AH-1Z
7 (14.9%)
A-29N
13 (27.7%)
UH-60 DAP
20 (42.6%)
AC-295
2 (4.3%)
A-10C ex-USAF
2 (4.3%)
MH-6 Little Bird
1 (2.1%)
OH58D ex-US Army
0 (0%)
H-145 H-Force
2 (4.3%)

Votos totais: 47

Votação encerrada: Junho 02, 2023, 10:29:01 pm

CAS

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dc

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Re: CAS
« Responder #90 em: Abril 21, 2023, 09:53:14 pm »
Não,  aqui é primeiro mundo. Ou pelo menos fazemos de conta.

Cá eles aterram, carregam os fardos e vão embora. Mas nós limpamos o terreno e filmamos tudo. 🤣🤣🤣, para não chorar.

Tipo tanques sem munições,  aviões sem pilotos,  helicópteros sem peças,  navios sem armas...

Criminosos sem julgamento,  juízes corruptos,  prescrições,  escutas destruídas...

Terceiro mundo são os outros.

Aqui mencionaste alguns pontos importantes:

1- pois, fazemos de conta ser o primeiro mundo. Por isso é que os países verdadeiramente de primeiro mundo, não andam a comprar aeronaves para COIN, tendo muitas outras coisas como prioridade. Nós fazemos o oposto.

2- pois, cá eles aterram e fazem isso tudo, lançam fardos para a autoestrada, etc. Para combater isto, não vão ser Super Tucanos a "resolver os problemas", que incluem a detecção e seguimento das aeronaves a voar a baixa altitude, e ter capacidade de interceptar a droga largada. Para resolver isto, é preciso melhor cobertura radar, e ter helicópteros disponíveis, principalmente quando não faz parte dos planos, abater avionetas com droga em espaço aéreo europeu (e assim sendo, o uso do ST é ainda mais limitado).

3- Tanques sem munições, aviões sem pilotos,... e nós vamos adquirir uma aeronave extra de combate, que vai mamar mais pilotos e pessoal de terra, para conseguir exercer funções de combate e destacamentos.

4- pois, e como tal, vamos aproveitar "a boleia" para nos envolver em mais um negócio por ajuste directo, e com contornos desconhecidos.

Com esse treino todo e com UH-60 disponíveis não se percebe porque foram com o ST e Cessnas e Tucanos e deixaram os UH-60 para transporte de tropas e rescaldo.

Claramente não liam o Fórum Defesa.

Ou então és tu que tens um problemazinho. Então os colombianos melhoram as suas doutrinas, melhoram equipamento, e consequentemente tornam a sua força de combate contra aquele tipo de ameaça, cada vez mais completa e eficaz. E na tua cabeça, só o ST é que foi o diferenciador.

Ainda mais cómico, é tu achares que o ST terá um efeito equivalente ao que tu aqui propagas, numas FA que terão sempre muito menos equipamento para missões COIN, como os colombianos têm. Realmente é mesmo conveniente omitir todos os outros meios que eles possuem, para executar ou apoiar essa missão. Olha os Hermes 450 e Hermes 900, os BT-67 em configuração gunship, os A-37, os vários turboprops de transporte e reconhecimento, os mais de 60 helicópteros... Realmente é comparável!!!!

Que remédio senão comprar fora. A sucata saía cara e ainda ter de pagar a quem não nos pagava seria  demasiado ridículo.
Outros que cederam muito menos,  quanto "mamaram"?
Por aqui mandaram a boca que a Base já não era importante, que iam embora, despediram toda a gente e rasgaram os acordos e... continuam por cá. 
Comidos de cebolada... ou não.

Que eu saiba, as Lajes não perderam a totalidade da sua importância, a sua importância é que foi reduzida, com o fim da guerra fria. Agora voltaram a ganhar mais importância novamente. Não percebo é o que queriam que eles fizessem. Com uma redução da sua presença na base das Lajes, também deixa de ser necessário manter tanta infraestrutura, e também tantos contratados para funções diversas. É suposto eles continuarem a pagar salários de trabalhadores de que já não precisam, tipo pensão vitalícia?  ???

Citar
Nós nem fiscalizamos, quanto mais protegermos...

Portanto, a solução é... aeronaves para COIN em África.

Citar
É isso que defendo, prioridades e o que possa trazer benefícios económicos.

Então e se houver prioridades, que por sua vez, não é possível trazerem benefícios económicos? Ignoram-se e perdem-se capacidades estruturantes de umas FA decentes? Seguindo essa lógica, não tínhamos fragatas, submarinos, caças, aeronaves de patrulha marítima, nem carros de combate, nem outros meios diversos.
Não é assim que as coisas funcionam. Tens prioridades, umas poderão ser solucionadas com meios produzidos total ou parcialmente cá, outras não.
Por outro lado, há formas de envolver envolver a indústria, sem entrar por becos sem saída a fabricar meios com pouco mercado. A produção de munições, seria várias vezes mais rentável do que qualquer programa de ST ou KC.

Mas faz-te esta pergunta: com tanto negócio "amigável" entre Portugal e Brasil, será que eles nos vão comprar NPOs? Assim ao menos podiam dizer que esta "ligação", não era só num sentido.

Citar
Quando saímos do A400 achei um erro. Contra a opinião de muitos que já por aqui andavam na altura, que achavam um projecto arriscado e demorado, o que também entendia.
Aparentemente o tempo está a dar razão aos que arriscaram e se mantiveram.  E agora provavelmente estarão a colher os benefícios.

O A400M sempre teve potencial. Reticências há sempre, quando começam a subir os custos, tendo acontecido o mesmo com os NH-90, mas sem ser isso, sempre foi um projecto que teria valido a pena, sabendo de antemão que, por ser uma aeronave mais ambiciosa que o C-130 (e que agora o KC) ia ser obviamente mais cara a todos os níveis. Mas aí, é uma questão das expectativas. Se sonhas com um Ferrari, convém teres noção que, se chegar o momento de o comprares, tens de pagar por ele. Mas pronto, na altura também havia vozes contra os submarinos, no pico da guerra das quintinhas. Felizmente vieram.

Citar
O KC, e a confirmar-se o ST, poderão ser novas  oportunidades. O tempo dirá,  mas os negócios são assim mesmo. Arrisca-se.
E para isso, para poder fazer parte do negócio, é preciso pagar/ comprar.

Pois, a questão é que, normalmente, tenta-se fazer uma prospecção de mercado. O mercado na Europa, principalmente numa altura em que está tudo a focar-se em guerra convencional, não beneficia em nada o ST. Por outro lado, vemos projectos nacionais, esses sim com elevado potencial (nomeadamente no sector dos UAVs), e que no entanto, temos políticos que parece que se recusam a adquirir os seus meios (caso da Tekever). Numas coisas, ser a montra, é aceitável, noutras, 100% nacionais, nem pensar! Isto faz algum sentido? É que se nós, pegando num modelo das 3 empresas de drones nacionais, conseguíssemos fazer um drone relativamente barato, e minimamente competitivo com o Bayraktar, mercado não faltava.

Citar
a geração não sou contra, só acho que neste momento, sem uma reestruturação profunda de todo o sistema, não teremos condições de aproveitar o potencial.  Por isso, não vejo urgência em optarmos já por qualquer modelo, salvo alguma outra oportunidade que apareça.  Se possível na Europa.

De qualquer das formas, não seria para agora, mas sim a partir de 2030/35, a compra de novos caças. Certo também é que, de 5ª geração, só há mesmo o F-35, sendo que o mais próximo será o KF-21 sul coreano, que por sua vez, nas suas versões iniciais, será uma espécie de caça "5-" ou "4+++++". Os dois projectos europeus, dificilmente entrarão em produção antes de 2040. Idealmente, houvesse vontade e dinheiro, tinhas F-35 + FCAS lá para meio da década de 40.

Mas tu achas que não faz falta, ou tens dados para afirmar que não faz falta?

Os "dados" estão à vista de todos. Lacunas em tudo o que é sítio, fazem com que uma aeronave dedicada a COIN não seja a prioridade. Lacunas estas que também chegam ao nº de pilotos e pessoal de terra (ou falta deles), e portanto vai ser preciso um milagre para gerir isto.
 

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luis simoes

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Re: CAS
« Responder #91 em: Abril 21, 2023, 10:56:04 pm »
Boas
Estive tentado em não abordar um não problema, mas depois do que aqui li e estudando melhor esta decisão, que supostamente irá acontecer a médio prazo leva me a pensar o seguinte:
- A superficie de nosso país a nivel de território;
- A superficie marítima que temos;
- os Arquipelagos dos Acores e Madeira;
- Ameaças para o imediato;
- NATO
Quanto ao nosso território e dada a sua superficie terrestre penso que os meios que temos serão os necessários.
Quanto à  orla maritima que rodeia o mesmo território para as missões que Portugal desempenha missoes de salvamento,patrulhamento...os meios que dispomos são também os necessários.
Quanto à imensidão da nossa area marítima que começa aqui e termina a poucas centenas de kilometrios dos EUA,aí infelizmente os meios sao escassos,de uma escassez gritante, refiro me aos  meios navais e Aereos que dispomos ou seja é gritante o estado a que a Marinha chegou.
Mas não só este ramo como nos meios que supostamente deveriamos de ter nos Açores e na Madeira.
Quanto às ameacas estas são reais existem e agora junto ao continente Europeu,penso que esta guerra veio fazer com que os restantes estados (EU)levassem mais a sério este aviso.
Portugal terá mesmo que investir mais a fundo em novos conceitos de Guerra moderna,aquisicao de meios não resolvem tudo,assertividade nos meios que deviamos de aquirir,e para que fins estes irão servir terá que ser muito bem gerido,mas conjuntamente com os restantes membros Nato,e Europeus,nunca isolados.
Atraves da NATO digamos que temos alguma segurança é verdade,mas portugal tem também outras responsabilidades que só depende do Governo, penso que se tem dados alguns passos,mas peca por muito muito pouco.
A ideia de trazer o 6 KC acredito que será por uma questão de oportunidade de negócio e que este mesmo seja usado para a esquadra do  DECIR;mais usado em missoes de apoio onde exista comunidades portuguesas com necessidades urgentes, no seu transporte e evacuação de um determinado pais para...e usado em catastrofes Naturais sejam Nacionais,ou internacionais,será mais virado para missões de âmbito Civil, o que não invalida seu uso noutras missões de paz.
Quanto aos Super Tucano se é um bom negócio a preço baixo, acho que sim devemos de comprar.
Vem ocupar a vaga deixada pelo Alfajet e não só ora vejamos:
O seu baixo custo de operação- uso de metralhadoras de 30mm- uso de munições inteligentes- uso de uma vasta gama de mísseis guiados a laser- utilização de Armas/[Aeronave ]em pistas mal preparadas,protecção balistica do piloto e Navegador- 15 Nações já o utilizam em suas forças nos diferentes teatros de guerra,Amazónia, iraque,Angola,etc...
-Avião de treino avançado que desempenha um leque variado de missões a um custo reduzido penso que não será de todo assim tão mau.
EUA utilizam no portanto tinham outras opções inclusive o novo T-6 de fabrico Americano, se optaram pelo Tucano por algum motivo foi....
Concordo que deviamos de ter já uma carta de intenções de compra para o F-35 e que este viesse lá para 2027, assim como a compra de um novo avião Patrulha [P-8],
Quanto aos F - 16 estes deveriam de 1 fase passar para o vector block V e os mesmos com a chegada do F-35 passassem para ou Açores ou Madeira, fazendo com que a presença de meios fosse mais eficaz naquela Area remota.
A compra dos Helis de evacuacao é uma realidade que mais dia menos dia tem de ver a luz do dia, aqui defendo um heli que seja aceite ou pelo Exercito, ou pela FAP,ou que ambos partilhem a mesma mecânica para que a adaptação seja mais acertiva,e assim a gestão de frota seja mais eficaz.
Artilharia aerea é necessário.
A compra de um Drone de Ataque tipo Raven também deveria de ser equacionado
Espero assim poder tambem ajudar na discussão sempre saudavel....
 

Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.
 
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Re: CAS
« Responder #92 em: Abril 22, 2023, 11:19:09 am »
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Por isso é que os países verdadeiramente de primeiro mundo, não andam a comprar aeronaves para COIN, tendo muitas outras coisas como prioridade. Nós fazemos o oposto.
Qual destes países tem a nossa dimensão, posição geográfia, TO's, missões e, sobretudo,  participação em projectos deste tipo de aeronaves?
Mesmo Espanha tem uma dimensão astronómica comparativamente a Portugal (militarmente) e como tal, outras capacidades.
Se, e lá estão os "ses", finalizassemos e operassemos os EH101 na totalidade das suas capacidades (previstas) não teríamos um binómio interessante?
O mesmo com os C295?
Este é um dos receios que espero não acontecer com o KC. Muita parra e depois apenas cargueiro aéreo...
Vendo bem as coisas, muitas vezes não faltam meios,  mas sim vontade.  E a vontade vem, principalmente, com orçamentos adequados.
O caso da patrulha aérea das nossas águas é por demais evidente.
João Pereira
 

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Re: CAS
« Responder #93 em: Abril 22, 2023, 11:27:23 am »
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Por isso é que os países verdadeiramente de primeiro mundo, não andam a comprar aeronaves para COIN, tendo muitas outras coisas como prioridade. Nós fazemos o oposto.
Qual destes países tem a nossa dimensão, posição geográfia, TO's, missões e, sobretudo,  participação em projectos deste tipo de aeronaves?
Mesmo Espanha tem uma dimensão astronómica comparativamente a Portugal (militarmente) e como tal, outras capacidades.
Se, e lá estão os "ses", finalizassemos e operassemos os EH101 na totalidade das suas capacidades (previstas) não teríamos um binómio interessante?
O mesmo com os C295?
Este é um dos receios que espero não acontecer com o KC. Muita parra e depois apenas cargueiro aéreo...
Vendo bem as coisas, muitas vezes não faltam meios,  mas sim vontade.  E a vontade vem, principalmente, com orçamentos adequados.
O caso da patrulha aérea das nossas águas é por demais evidente.

O que digo é isso. "Muitos" mas depois mais de metade parados e versões básicas. Mas depois compram outros diferentes e no fim vai acontecer o mesmo. Metade dos KC daqui a uns anos a dar peças e metade dos Tucas na mesma.
Entretanto os C295 podiam e deviam ter outras versões capacitadas para apoio até a missões externas e, para patrulha marítima que seja mais que passar a voar. Ou os outros são tolos e têm só porque gostam de gastar?
Quem gasta e a toa é por cá.
Será que os C295 sendo uma aeronave enraizada cá e com a Espanha aqui ao lado, não poderíamos ter mais parceria? Falta lá um Lula para a bilateralidade promiscua?
Tanto potencial e nada. Depois falam de potenciais subjetivos e duvidosos.

Está provado que as coisas só andam quando existe compadrio politico. O resto é ruído
 
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Re: CAS
« Responder #94 em: Abril 22, 2023, 02:16:16 pm »
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Embraer vai produzir aeronaves Super Tucano em Portugal

Em Lisboa, Lula assinará acordo para permitir produção da aeronave de defesa Super Tucano pela Embraer em parceria com a portuguesa OGMA.


O presidente Luís Inácio Lula da Silva formalizará, durante sua viagem a Lisboa, um acordo para permitir a produção do turboélice de ataque EMB-314 Super Tucano em Portugal, por meio de uma parceria entre a Embraer e a fabricante portuguesa OGMA.

A informação foi confirmada pelos ministros da Defesa, José Múcio Monteiro, e da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos que acompanham o presidente na viagem a Portugal. O anúncio oficial da parceria deverá ser feito na segunda-feira, 24 de abril.

Segundo Múcio, as aeronaves serão fabricadas seguindo os padrões da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança militar da qual Portugal faz parte.


Dessa forma, a Embraer deve ampliar sua capacidade de vender aviões de defesa para países membros da OTAN, bloco que hoje está majoriatamente ao lado da Ucrânia na guerra contra a Rússia. Portugal já demonstrou interesse em adquirir 10 aeronaves Super Tucano.

Lula, inclusive, deve fazer uma visita à OGMA na segunda-feira (23/4). A empresa atualmente já tem uma parceria com a Embraer para a produção da aeronave de transporte militar KC-390 Millennium.

A perspectiva é de que também o presidente Lula anuncie um acordo envolvendo os aviões KC-390, produzido pela Embraer em território luso, abrindo uma porta importante para a União Europeia.


O Embraer EMB-314 Super Tucano é um avião turboélice de treinamento militar e de ataque leve fabricado pela empresa brasileira Embraer. Ele foi projetado para missões de contrainsurgência, reconhecimento armado, apoio aéreo próximo, treinamento avançado e outras operações táticas.

O Super Tucano é equipado com sistemas de navegação avançados, sensores e armamentos para lidar com as ameaças modernas. Ele é alimentado por um motor turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C, capaz de produzir até 1.600 cavalos de potência, o que permite atingir velocidades máximas de cerca de 590 km/h e uma autonomia de mais de 1.500 km.

A aeronave é conhecida por sua capacidade de operar em condições adversas, como em áreas remotas e com pouca infraestrutura, tornando-se uma opção popular para missões de contra-insurgência e operações militares em áreas de conflito. O Super Tucano é usado por vários países em todo o mundo, incluindo Brasil, Colômbia, Estados Unidos, Indonésia, Angola, Chile e outros. Além disso, o Super Tucano é altamente valorizado por suas capacidades de treinamento e é usado para treinar pilotos de várias forças aéreas em todo o mundo.

 :arrow:  https://www.cavok.com.br/embraer-vai-produzir-aeronaves-super-tucano-em-portugal
 
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Re: CAS
« Responder #95 em: Abril 22, 2023, 02:24:47 pm »
Já vi publicidades assim a gelados, em que um gelado parece algo épico.  ou as televendas onde fazem as pessoas comprar o que nem precisam

Mas salta a vista é a porta aberta que era pretendida

O resto, importante era equipar as FA nacionais com aquilo que faz urgentemente falta e está em absoluta carência  e não miudezas

"Dessa forma, a Embraer deve ampliar sua capacidade de vender aviões de defesa para países membros da OTAN, bloco que hoje está majoriatamente ao lado da Ucrânia na guerra contra a Rússia. Portugal já demonstrou interesse em adquirir 10 aeronaves Super Tucano."

Vindo de um Pais pro russo e de ideologias viscosas. Mais um a juntar a alguns por cá.

E essa negociata de construção hoje, vindo de quem vem, vamos ver no futuro como será e as chantagens que terão de ser pagas e as consequências sociais disso no País.
Lembro só como Portugal tem prestado vassalagem e se encolhido exigências, como de Angola. De sobre maneira no tempo do Eduardo os Santos 
« Última modificação: Abril 22, 2023, 02:51:14 pm por Pescador »
 

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Re: CAS
« Responder #96 em: Abril 22, 2023, 02:52:57 pm »
Eu não sou redutor relativamente aos dois produtos da Embraer, alias acho que até são boas aquisições, apenas mantenho sempre as minhas reticencias neste tipo de negociatas entra Portugal e Brasil, que sabemos onde vai dar!

Posto isto, questiono, Portugal como membro da NATO ao adquirir material ao Brasil que não pertence à aliança e que está sempre mais próximo dos seus parceiros dos BRICS, na eventualidade de a NATO entrar em algum conflito em que o Brasil não concorde ou esteja mais próximo dos seus parceiros estratégicos, como fica Portugal e países com material adquirido à Embraer (Brasil) no caso destes embargarem o fornecimento de peças sobresselentes e outro tipo de manutenção, ficaremos a depender deles?

 
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Re: CAS
« Responder #97 em: Abril 22, 2023, 03:01:17 pm »
Pescador não caias no absurdo de achar que o "Brasil" é sinónimo de Embraer. A Embraer como qualquer empresa privada está interessada em uma coisa, o lucro.

Eles querem mirar o mercado Europeu e até agora a Embraer conseguiu muito mais sucesso do que qualquer um de nós pensava a arranjar clientes na Europa para o KC-390, portanto vamos dar tempo ao tempo para ver o que eles vão arranjar por cá para o ST.

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: CAS
« Responder #98 em: Abril 22, 2023, 03:04:29 pm »
Eu não sou redutor relativamente aos dois produtos da Embraer, alias acho que até são boas aquisições, apenas mantenho sempre as minhas reticencias neste tipo de negociatas entra Portugal e Brasil, que sabemos onde vai dar!

Posto isto, questiono, Portugal como membro da NATO ao adquirir material ao Brasil que não pertence à aliança e que está sempre mais próximo dos seus parceiros dos BRICS, na eventualidade de a NATO entrar em algum conflito em que o Brasil não concorde ou esteja mais próximo dos seus parceiros estratégicos, como fica Portugal e países com material adquirido à Embraer (Brasil) no caso destes embargarem o fornecimento de peças sobresselentes e outro tipo de manutenção, ficaremos a depender deles?

É uma hipótese, mas ainda recentemente Israel conseguiu toda uma série de contratos na Europa e o dito país não teve qualquer problema em dizer "não" ao fornecimento de armas israelitas à Ucrânia. O mesmo aconteceria ao material Norte-Americano se fosse o Trump na Presidência Norte-Americana, já que o mesmo é um aliado do Putin.

Queres "soberania" a este nível? Então só se fizeres como a França e produzires ao máximo as tuas necessidades (coisa que não vai acontecer).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: CAS
« Responder #99 em: Abril 22, 2023, 03:09:54 pm »
Eu não sou redutor relativamente aos dois produtos da Embraer, alias acho que até são boas aquisições, apenas mantenho sempre as minhas reticencias neste tipo de negociatas entra Portugal e Brasil, que sabemos onde vai dar!

Posto isto, questiono, Portugal como membro da NATO ao adquirir material ao Brasil que não pertence à aliança e que está sempre mais próximo dos seus parceiros dos BRICS, na eventualidade de a NATO entrar em algum conflito em que o Brasil não concorde ou esteja mais próximo dos seus parceiros estratégicos, como fica Portugal e países com material adquirido à Embraer (Brasil) no caso destes embargarem o fornecimento de peças sobresselentes e outro tipo de manutenção, ficaremos a depender deles?

Já percebeu os turcos? É um País NATO, vendeu e dá suporte aos Baykar Bayraktar TB2 à Ucrânia (e demais aliados da Aliança Militar do Atlântico Norte) que já obliterou vários tanques russos (cuja tripulação foi incinerada em carne viva) e mesmo assim acenam aos russos.

Não estou dizendo que o Brasil deve se espelhar na Turquia. Apenas digo que é devaneio achar que pelo simples fato do Brasil ter uma visão particular acerca da crise da Ucrânia/Rússia seríamos alvos de sanções ou atuaríamos para sabotar seus parceiros europeus.
 

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Re: CAS
« Responder #100 em: Abril 22, 2023, 04:40:21 pm »
Pescador não caias no absurdo de achar que o "Brasil" é sinónimo de Embraer. A Embraer como qualquer empresa privada está interessada em uma coisa, o lucro.

Eles querem mirar o mercado Europeu e até agora a Embraer conseguiu muito mais sucesso do que qualquer um de nós pensava a arranjar clientes na Europa para o KC-390, portanto vamos dar tempo ao tempo para ver o que eles vão arranjar por cá para o ST.

Compreendo o que queres dizer. Contudo o que que é dado a ver é a imensa promiscuidade politica em volta dessa empresa e pior ainda das opções de aquisições.
Ora isso não parece agourar nada de bom.
Como também já cá ando há muitas décadas e vi de perto alguns dos meandros politico/militares/económicos, dessa gente, fico de pé atrás. Mais ainda pelas habituais ligações tão politicamente corruptas. Parecem famílias mafiosas.
Quem não vê o que se passa com estes cromos políticos, tanto os em exercício como anteriores? Quem não vê as figuras patéticas a volta deles?
Fica sempre aquele coisinho atrás da orelha
 

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Re: CAS
« Responder #101 em: Abril 22, 2023, 04:42:56 pm »
Eu não sou redutor relativamente aos dois produtos da Embraer, alias acho que até são boas aquisições, apenas mantenho sempre as minhas reticencias neste tipo de negociatas entra Portugal e Brasil, que sabemos onde vai dar!

Posto isto, questiono, Portugal como membro da NATO ao adquirir material ao Brasil que não pertence à aliança e que está sempre mais próximo dos seus parceiros dos BRICS, na eventualidade de a NATO entrar em algum conflito em que o Brasil não concorde ou esteja mais próximo dos seus parceiros estratégicos, como fica Portugal e países com material adquirido à Embraer (Brasil) no caso destes embargarem o fornecimento de peças sobresselentes e outro tipo de manutenção, ficaremos a depender deles?

É uma hipótese, mas ainda recentemente Israel conseguiu toda uma série de contratos na Europa e o dito país não teve qualquer problema em dizer "não" ao fornecimento de armas israelitas à Ucrânia. O mesmo aconteceria ao material Norte-Americano se fosse o Trump na Presidência Norte-Americana, já que o mesmo é um aliado do Putin.

Queres "soberania" a este nível? Então só se fizeres como a França e produzires ao máximo as tuas necessidades (coisa que não vai acontecer).

Israel está a vender alguma coisa a outro comprador para este enviar para a Ucrânia. Vi recentemente e guardei o link no telemóvel, mas agora não o encontro

Quanto ao Brasil, preocupa-me mais o tipo de chantagens que também habitualmente são vistas noutros "manos" e também já anteriormente vistas com o Brasil.
Nem tudo se fica no universo militar. Há mais além disso e paga-se bem
« Última modificação: Abril 22, 2023, 04:45:08 pm por Pescador »
 

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Icterio

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Re: CAS
« Responder #102 em: Abril 22, 2023, 05:11:30 pm »
Já percebeu os turcos? É um País NATO, vendeu e dá suporte aos Baykar Bayraktar TB2 à Ucrânia (e demais aliados da Aliança Militar do Atlântico Norte) que já obliterou vários tanques russos (cuja tripulação foi incinerada em carne viva) e mesmo assim acenam aos russos.

Não estou dizendo que o Brasil deve se espelhar na Turquia. Apenas digo que é devaneio achar que pelo simples fato do Brasil ter uma visão particular acerca da crise da Ucrânia/Rússia seríamos alvos de sanções ou atuaríamos para sabotar seus parceiros europeus.

Desde que sou membro do fórum acho que este é o primeiro post do moderador Vitor Santos a utilizar um discurso próprio e pessoal.
Geralmente, resume-se a descarregar vídeos e publicidade institucional brasileira (á lá copy-paste).

Fico contente.
 

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Re: CAS
« Responder #103 em: Abril 22, 2023, 05:46:09 pm »
Já percebeu os turcos? É um País NATO, vendeu e dá suporte aos Baykar Bayraktar TB2 à Ucrânia (e demais aliados da Aliança Militar do Atlântico Norte) que já obliterou vários tanques russos (cuja tripulação foi incinerada em carne viva) e mesmo assim acenam aos russos.

Não estou dizendo que o Brasil deve se espelhar na Turquia. Apenas digo que é devaneio achar que pelo simples fato do Brasil ter uma visão particular acerca da crise da Ucrânia/Rússia seríamos alvos de sanções ou atuaríamos para sabotar seus parceiros europeus.

Desde que sou membro do fórum acho que este é o primeiro post do moderador Vitor Santos a utilizar um discurso próprio e pessoal.
Geralmente, resume-se a descarregar vídeos e publicidade institucional brasileira (á lá copy-paste).

Fico contente.

E o Tijuca não tem aparecido. Pode estar na recepção vip

Mas eu quando quero rir vejo o Spunik.br e aqueles adoradores da Rússia
 

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Lampuka

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Re: CAS
« Responder #104 em: Abril 22, 2023, 06:20:32 pm »
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Vindo de um Pais pro russo e de ideologias viscosas. Mais um a juntar a alguns por cá.
Essa paranóia dos Russos e Pró-Russos está a turvar o vosso raciocínio 😅😅😅
Esquece isso e foca-te em nós porque mais dia menos dia estão todos a comer novamente da mesma pia.
Está lá a vontade (muita), só falta perderem a vergonha.
Os objectivos principais estão conseguidos, divisão profunda,  enfraquecimento definitivo e dependência total da Europa, reposicionamento das grandes potências, rearmamento (negócio)... o resto, Ucrânia e Portugal incluídos,  não conta.
É só esperar...
Digo eu 🤔
João Pereira