Gosto em particular naquela parte em que o vendedor de banha da cobra, também conhecido por sultão, diz: isto é muito bom para as Forças Armadas. Tipo algo épico.
Então é bom para as FA, mandar um contingente para um teatro como na Roménia, ou outros a leste, mal equipados, com versões de meios em falta?
É aceitável enviar uma força que se sabe ter carências essenciais, seja em blindagens complementares, meios AA e AC modernos e adequados ao teatro de operações e a movimentação de forças que exige?
São difíceis os míseros 36 milhões estipulados para sistemas mínimos que não existem e estão pensados desde 2017, como sistemas RWS com meios AC montados e protecção AA eficaz que possa actuar no real acompanhamento das forças e sua evolução no terreno. Mas são os stinger de ombro e apeados e os TOW que garantem o quê?
Aí não se vê o mesmo entusiasmo. Porque o que está em causa noutro são negócios e a pandilha de políticos envolvida, com alinhamento de alguns militares. Mais nada. Não vale a pena atirar areia. Basta ver as diferenças de interesses e ainda a acrescentar, as diferenças de necessidades urgentes ou mais pertinentes.
Veja-se o estado caricato da Marinha. Veja-se a falta de MLUs e de Manutenção em ordem.
Onde é que o CAS é mais importante que isto tudo e mesmo no CAS, onde mais importa, ter helicópteros para apoio próximo, resgate e transporte táctico ou avionetas?
Mas é pelo fim que estão a montar o filme.
Se tivéssemos os Helis médios aqui falados, se tivéssemos feito MLUs cruciais que estão atrasados, até depois vir uns aviões desses para........seja lá que for que falam. Ainda vá. Mas não, acordam já com aquisição do 6º Kacete e os tucas é certinho no pacote. Isso é que é estranho. Ou não, vendo como aguça o interesse.
Vou ter de ser mauzinho e acrescento.
O interesse no terreno da RCA, por exemplo, em ter tucanos ao invés de helicópteros é de quem?
Só da FAP, não do Exercito que está no terreno.
Serve esse interesse para teatros mais complexos ao nível de ameaças ou flexibilidade às forças no terreno?
Não serve. O que mais serve pela versatilidade são helicópteros.
E internamente?
helicópteros
É apenas outro caso de quintinhas e não de necessidades mais obvias e contexto mais alargado.
Querem levar carga, adquiram um logístico médio para a Marinha, que leve 200 a 250 gajos e duas dezenas de Pandur ou Vantac. Isso mete um contingente ou substitui um, com mais eficácia e mais barato. E muito bom de ter para apoio aos nossos arquipélagos, como se fala.
Isto não é dizer que aviões não fazem falta, é só para a conversa de apoio logístico a justificar no momento o numero previsível total de 22 aviões de carga na FAP(12 C295, 4 C130 e 6 KC) e por outro lado 28 F16. Acrescente-se uma frota de 12 Merlin, feita em 4 operacionais.
Ah..... e 12 tucanitos, não esquecer.
Tudo acima da aqui fácil quantia de 1,2 mil milhões
Se a Embraer tivesse construção naval safava-se a Marinha com uns barquitos
FA África