Votação

Que aeronave de Apoio Aéreo Próximo para a FAP? Para missões em ambiente não contestado.

AH-1Z
7 (14.9%)
A-29N
13 (27.7%)
UH-60 DAP
20 (42.6%)
AC-295
2 (4.3%)
A-10C ex-USAF
2 (4.3%)
MH-6 Little Bird
1 (2.1%)
OH58D ex-US Army
0 (0%)
H-145 H-Force
2 (4.3%)

Votos totais: 47

Votação encerrada: Junho 02, 2023, 10:29:01 pm

CAS

  • 924 Respostas
  • 65123 Visualizações
*

Lampuka

  • Analista
  • ***
  • 793
  • Recebeu: 267 vez(es)
  • Enviou: 322 vez(es)
  • +146/-1437
Re: CAS
« Responder #360 em: Maio 05, 2023, 12:31:30 pm »
Aqui parece algo baralhado.
Se os EUA e Inglaterra quiseram invadir Portugal foi num contexto completamente diferente de qualquer um possível actual. Excepto se o PCP ou o BE ganhassem as eleições. E mesmo assim...

Na segunda guerra Portugal estava mais próximo da Alemanha que da NATO. Antes de 25 de Novembro de 1975 estava mais perto da URSS que da NATO

Hoje, os parolos estão perto de todos numa incoerência típica de quem são, até com o Lula, outro parolo incoerente e até estupido que nem uma carroça descomandada. Mas ainda existem bastantes diferenças desses tempos.

A preocupação em vez de teatros africanos deveria ser este quintal que anda desamparado. Como por exemplo todo o emergente clima anti ocidente com histórico associado ao passado da Europa com países do norte de África e suas religiões. E claro, a Rússia que não vai ficar sossegada e, a China a querer outro papel, outras influencias e terrenos/mares

 
E se, por um acaso,  fosse essa a vontade da maioria dos portugueses? Não podiam?
São os nossos aliados que têm de definir como queremos viver?
Para mim o grave é, só porque não estaríamos totalmente alinhados com as suas decisões,  porem sequer essa hipótese.
Que porr@ de amigos são esses?
Admitia, por exemplo,  se nós interferissemos diretamente no conflito combatendo por uma das partes,  Só porque não gostam do presidente ou do partido?
Estamos a brincar e, nesse caso, então como fica o actual conflito?  Onde está a coerência? Ou há uns que são mais do que os outros?
Hipocrisia total... Essa é a realidade da nossa sociedade actual.
João Pereira
 

*

luis simoes

  • Analista
  • ***
  • 822
  • Recebeu: 57 vez(es)
  • Enviou: 87 vez(es)
  • +42/-827
Re: CAS
« Responder #361 em: Maio 05, 2023, 01:54:33 pm »
Esquecam la esse assunto estamos aqui a falar da possivel compra do ST para a missao CAS, treino avancado, ataque leve, intercepção de pequenas aeronaves, e disto que este topico aborda...esquecam la o resto....ou criem outro topico...de seu nome portugal e possiveis ameacas...ai a gente debate isso....
Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Lampuka

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8549
  • Recebeu: 3906 vez(es)
  • Enviou: 720 vez(es)
  • +4988/-790
Re: CAS
« Responder #362 em: Maio 05, 2023, 01:55:30 pm »
Citar
Quem disse isso foi o dc, não foram outros. Que pais NATO é que quer invadir Portugal? A Espanha?

Vai lá ler atrás, se não foi o Lampuka que insinuou isso.
 
Para que te cultives e não digas tantas asneiras...
https://www.publico.pt/2010/11/23/jornal/eua-tinham-planos-para-invadir-os-acores-em-1975-20675523

https://www.dn.pt/mundo/roosevelt-e-churchill-tinham-plano-para-invadir-os-acores-11859449.html

Faz como eu, em vez de estares aqui sempre armado em juiz das opiniões dos outros vai aprendendo alguma coisa.

Ainda por cima é de borla
 😉

Além de que depois desconversaste porque  facilmente se entendia que queria ilustrar o quão "amigos" podem ser os aliados,  conforme os interesses, e não que nos iriam invadir.Mas pode acontecer...

Já agora, e se Portugal,  por um acaso ou conveniência, quisesse ceder as suas bases aos chineses, por exemplo,  como pensas que reagiriam os nossos amigos?
Temos esse direito? Somos ou não soberanos?
Isto, mais uma vez, não tem nada a ver com o tema,  mas com alguma argumentação.

Então mas não eram "os aliados" (plural) a querer invadir (hoje), daí a passagem dos meios deles cá?  ::)

Realmente, dizes asneiras, insinuas que quando alguém da NATO passa em Portugal com algum tipo de meio (aéreo ou naval) fazem-no, e como tu disseste "não porque a cerveja é barata". Esta afirmação, e logo a seguir abaixo mencionares "os aliados ponderaram invadir Portugal", não é inocente.

Obviamente que os aliados reagiriam mal se nós, membro da NATO, andássemos a ceder bases ao inimigo declarado, que é a China (podíamos dizer Coreia do Norte, Irão, Rússia, que ia dar ao mesmo). E não é do direito deles? Temos o direito e soberania para isso, mas, esse tipo de decisões já se sabe que têm consequências. Mas vocês acham que tomar decisões com tamanho peso geopolítico, não devem ter peso nenhum. É que o mesmo raciocínio se aplica a Espanha, Alemanha, Reino Unido, França, etc, e portanto, nenhum destes países é soberano para tomar estas decisões?  ::)

Era este texto aqui certo? Eu entendi que eram dois assuntos diferentes, um era de vez em quando virem cá meios militares aliados (seja em passagem, seja participar em exercicios), outra situação era dizer que no passado já houve planos de invasão de território português.

Eu não tinha entendido isso como plano de invasão futuro. Até porque não me parece que a NATO faça planos de invasão do país membro A, B, C, mas países individualmente como os EUA, acredito que possam ter esses planos.

Mas lá está, fiz uma interpretação diferente, mas agora já consigo entender esse raciocínio.

Mas também digo uma coisa sobre o artigo 5, se um dia Portugal (ou qualquer país) precisar de ajuda e ninguém fizer nada, o que acham que acontece à Aliança? O que acham que acontece à influência americana na Europa...

Sim, essa mesma conversa.

A mim parece-me claro, ou claríssimo, a associação de "aliados passam cá com aviões e navios" com "no passado ponderaram invadir Portugal". As duas coisas não foram ditas de forma inocente, sendo reforçadas com a frase sarcástica "Deve ser porque a cerveja é barata" (portanto vêm por outra razão que não essa, e logo a seguir menciona as ideias de invasão do passado).

Entretanto, veio aqui colocar notícias da "intenção de invadir Portugal", mas não foi capaz de contextualizar. Ambas em momentos de guerra (uma na Segunda Guerra Mundial, a outra durante a Guerra Fria).
-A primeira, tinha em vista ter acesso aos Açores, caso não lhes concedêssemos acesso, para travar a Alemanha nazi. Obviamente que era preferível perder a guerra contra Hitler, e com consequências gravíssimas para a Europa (ou pelo menos assim pensam alguns). Portugal aqui nem aliado era, era neutro.
-A segunda, foi durante a Guerra Fria, no caso específico do comunismo tomar o poder em Portugal, e perante o risco de nos tornarmos uma Cuba 2.0. Portugal já era membro da NATO, mas com comunismo a tomar o poder, depressa tiravam o país da Aliança, passando Portugal a ser "neutro" ou na pior das hipóteses, aliado da União Soviética (e nós vemos como o PCP actual apoia a Rússia, imaginemos então na altura). Com isto, é perfeitamente natural que a NATO se sinta ameaçada, e planeie formas de retaliar caso tal se sucedesse connosco ou outro país.
Portugal e Espanha fariam o mesmo, se Marrocos tivesse uma liderança que olhasse para nós, países ibéricos, com hostilidade.

Aliás, Espanha, mesmo sendo membro da NATO e as relações hoje serem boas com Marrocos, já olha para as aquisições militares marroquinas com preocupação, tendo a perfeita noção que precisa de continuar a investir na Defesa, porque nunca se sabe o dia de amanhã. Portugal é que não faz o mesmo, apesar de precisar muito mais de investimento que a Espanha, e de estar numa situação geográfica semelhante.

Aqui vemos que, uns, são membros da NATO sim, mas preparam a defesa não só numa perspectiva colectiva, mas também individual. Outros, como é o nosso caso, encostam-se às boxes, colocando as fichas todas na defesa proporcionada por terceiros.

E sim, Lightning, se a NATO não ajudar Portugal em caso de conflito (invasão de território nacional), pode ficar mal vista. Mas, também vai depender de outros factores. Com NATO focada em parar a Rússia, e os EUA em parar a China, podem não sobrar recursos para tapar o lençol cá atrás (Portugal). Também um conflito a envolver Portugal, não estaria limitado à defesa do território nacional. Podemos ter um caso extremo, em que um NPO no Golfo da Guiné é afundado, e de repente, tens de lá ir dar resposta, mas está fora da "jurisdição" da NATO. Quando queremos andar a passear pelo Atlântico Sul a "mostrar bandeira", temos que ter a noção que há o risco de algum dia correr mal e alguém contestar a nossa presença. E é preciso capacidade de responder a estes imprevisíveis, e onde não sabemos se vamos ter ou não ajuda.

Dava-nos jeito que a CPLP também se tornasse uma aliança a sério, sendo que uma aliança destas, até nos dava ainda mais valor dentro da NATO, ao sermos um elo de ligação entre o Ocidente, e países destes que de outra forma se ligam aos russos e chineses. Mas isto é outro tema.

Já tu podes falar do Lula, dos Tucanos, do KC, da Embraer, do Putin e dos russos em todos os tópicos,  nem que sejam sobre culinária.

Mentiroso compulsivo a vir ao de cima.  :mrgreen:

Hás-de me dizer onde é que eu mencionei o Lula. Ou o Putin. Ou os russos, em "todos os tópicos".

Os Tucanos e os KC é verdade que são falados, por mim, mas por toda a gente. Porque na hora de se falar de gastos com a Defesa, e de falta de dinheiro, e dos meios que eram ou não necessários, estes são dois programas que, somados, poderão vir a custar 1200 milhões. Este valor não deve fugir muito ao orçamento total para meios da Marinha e Exército somados para um prazo de 12 anos. Se te faz comichão quando se fala do Super Tucano e ou do KC, e quando se questiona a legitimidade ou utilidade destes, ou quando se criticar a forma como se é capaz de gastar tanto dinheiro nestes meios, mas falta não se arranjam muitas vez 10 ou 100 vezes menos esse valor, para programas mais pequenos e prioritários... o problema é mesmo teu.

Citar
Ou seja,  o artigo 5 é só para quando dá jeito...
Se calhar era o que eu te estava a tentar dizer.
Já chegaste lá,  mas ainda não percebeste.  Ou não queres.

Chama-se interesses e conveniência,  e nós pela nossa dimensão tenos pouco peso nas decisões.

Melhor mesmo é contarmos connosco.

Não. Nós não estamos de acordo, fica descansado. Tu tens a mentalidade extremista, anti-NATO, e estás prontinho a cuspir contra tudo o que se diz sobre esta. Tanto que esta conversa começou, quando eu disse que os aliados poderiam nem sempre conseguir vir defender-nos, por razões diversas. Tu, vieste questionar "aliados?", e começaste com o teu rant doentio.

Depois tens a audácia, de dizer que nós não temos aliados... mas que todos querem ser nossos aliados pela nossa posição estratégica. Então, temos ou não temos aliados?

O Artigo 5º existe, e é seguido. Mas como tudo na vida, as coisas mudam consoante os contextos (ver caso Turquia-Grécia), não havendo garantias de que o Artigo 5º se aplique em todos os cenários, para todo o sempre. A maioria dos membros sabem disso, e portanto vão tentando manter capacidade defensivas adequadas, que por sua vez servem os interesses próprios (auto-defesa) como a defesa colectiva. Nós, fazemos diferente, não investimos na nossa defesa, e fingimos que investimos (sempre em números mínimos) na defesa colectiva.

Além do artigo 5º, existe o 6º, que delimita até onde vai o artigo 5º, e portanto não há garantias que, em todas as partes do globo onde nós possamos ser alvo de algum tipo de ataque, venhamos a ter ajuda.

Se pegas nestes factores, e variáveis imprevisíveis, e a única leitura que fazes é "só vinham defender Portugal se tivéssemos petróleo", não há mesmo mais nada a dizer.

Irónico é estarmos a falar de soberania, poder de decisão, e isso tudo, num tópico onde se discute a vinda de uma aeronave que não nos traz nada disso. Quem lê estas conversas sem olhar ao tópico, ainda pensa que estávamos a discutir anteriormente a compra de uns SSBN, para garantir a soberania.
 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4057
  • Recebeu: 2637 vez(es)
  • Enviou: 2182 vez(es)
  • +5703/-2809
Re: CAS
« Responder #363 em: Maio 05, 2023, 02:00:22 pm »
Esquecam la esse assunto estamos aqui a falar da possivel compra do ST para a missao CAS, treino avancado, ataque leve, intercepção de pequenas aeronaves, e disto que este topico aborda...esquecam la o resto....ou criem outro topico...de seu nome portugal e possiveis ameacas...ai a gente debate isso....

Ai está algo que acaba já com o tópico. Anular essa pretensão de tucanos. E dirigir o dinheiro onde faz mais falta
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8549
  • Recebeu: 3906 vez(es)
  • Enviou: 720 vez(es)
  • +4988/-790
Re: CAS
« Responder #364 em: Maio 05, 2023, 02:04:21 pm »
E se, por um acaso,  fosse essa a vontade da maioria dos portugueses? Não podiam?
São os nossos aliados que têm de definir como queremos viver?
Para mim o grave é, só porque não estaríamos totalmente alinhados com as suas decisões,  porem sequer essa hipótese.
Que porr@ de amigos são esses?
Admitia, por exemplo,  se nós interferissemos diretamente no conflito combatendo por uma das partes,  Só porque não gostam do presidente ou do partido?
Estamos a brincar e, nesse caso, então como fica o actual conflito?  Onde está a coerência? Ou há uns que são mais do que os outros?
Hipocrisia total... Essa é a realidade da nossa sociedade actual.

Portugal não vai ser invadido se o PCP ou BE ganhassem as eleições. O risco ocorreria, se depois quem está no poder, começa a tomar decisões que não se alinhem com o resto dos países que hoje consideramos aliados, efectivando que, nesse caso, já não os vemos como aliados e vemos outros nesse papel. A partir daí, é lidar com as consequências.

Qual actual conflito? O da Ucrânia? O que é que tem a ver com Portugal ter um Partido no poder que é anti-NATO? É que a Ucrânia quis seguir o seu próprio futuro (escolhido pelo povo), enquanto a Rússia queria lá um governo fantoche. Em Portugal já se pode escolher livremente quem governa, sendo que a subida ao poder de um PCP, até corria riscos de se tornar um governo fantoche da Rússia (fazendo portanto o caminho inverso da Ucrânia).
 

*

Red Baron

  • Investigador
  • *****
  • 2869
  • Recebeu: 580 vez(es)
  • Enviou: 355 vez(es)
  • +153/-469
Re: CAS
« Responder #365 em: Maio 05, 2023, 02:21:05 pm »
Esquecam la esse assunto estamos aqui a falar da possivel compra do ST para a missao CAS, treino avancado, ataque leve, intercepção de pequenas aeronaves, e disto que este topico aborda...esquecam la o resto....ou criem outro topico...de seu nome portugal e possiveis ameacas...ai a gente debate isso....
Recolhecimento armado, senhor.
 

*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 1794
  • Recebeu: 1680 vez(es)
  • Enviou: 2522 vez(es)
  • +5501/-2915
Re: CAS
« Responder #366 em: Maio 05, 2023, 05:02:28 pm »
Esquecam la esse assunto estamos aqui a falar da possivel compra do ST para a missao CAS, treino avancado, ataque leve, intercepção de pequenas aeronaves, e disto que este topico aborda...esquecam la o resto....ou criem outro topico...de seu nome portugal e possiveis ameacas...ai a gente debate isso....
Recolhecimento armado, senhor.

Isso podes fazer com um drone, um TB2.
Cps
 

*

Lampuka

  • Analista
  • ***
  • 793
  • Recebeu: 267 vez(es)
  • Enviou: 322 vez(es)
  • +146/-1437
Re: CAS
« Responder #367 em: Maio 05, 2023, 05:54:21 pm »
Meu caro DC, muito educadamente vou-te responder a parte do teu post.
Pela última vez, porque realmente o tópico está demasiado desviado do assunto
principal,  mas porque me incomoda estares a tentar distorcer algo que afirmei.
Citar
Então mas não eram "os aliados" (plural) a querer invadir (hoje), daí a passagem dos meios deles cá?  ::)
Realmente, dizes asneiras, insinuas que quando alguém da NATO passa em Portugal com algum tipo de meio (aéreo ou naval) fazem-no, e como tu disseste "não porque a cerveja é barata". Esta afirmação, e logo a seguir abaixo mencionares "os aliados ponderaram invadir Portugal", não é inocente.

Simples:
Passarem por cá meios frequentemente vem atestar a nossa posição estratégica e colaboração com cedência de portos, bases e facilidade de abastecimento.  Não contribuímos com zero como tu afirmas.

Ponderaram invadir-nos, que é um facto, para demonstrar que as alianças e amizades valem o que valem.
Olha, o Sadam, o Bin Laden e o Gaddafi que o digam. Tão amigos e úteis que foram e depois...
O resto deixa lá,  mesmo a parte do "mentiroso compulsivo", até porque tu própria assumes parte do que disse.
 
Mas mesmo essas referências tinham a ver com o afastamento consecutivo das discussões do assunto principal para esse tipo de argumentação.  É só procurar um pouco nos variados tópicos.
Assim sendo e da minha parte assunto encerrado.

Quanto ao CAS e ao ST em particular,  duas perguntas.
Como avião de treino é adequado? E sendo, ter a valência de poder dar apoio aéreo próximo não é uma mais valia?

Ou seja, independentemente da vinda na mesma de helicópteros para complementar ou vice versa, não ficaremos bem servidos?

Sem falarmos da participação no projecto e contrapartidas. Apenas o equipamento e a sua aplicabilidade.
João Pereira
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: luis simoes

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4057
  • Recebeu: 2637 vez(es)
  • Enviou: 2182 vez(es)
  • +5703/-2809
Re: CAS
« Responder #368 em: Maio 05, 2023, 06:24:15 pm »
A questão da aquisição de Tucanos e os 200 milhões para isso ou sejam algo menos. É que para isso não se vê indecisão ou perda de tempo, enquanto se anda anos a pensar em sistemas AA e AC, ou se anda anos a atrasar MLU de Merlin como atrasaram dos C130, o mesmo para os C295. Ou a reduzir verbas de aquisição anteriormente já estipuladas.

Por aqui se vê o que conta para certa gente, não são as necessidades, mas os interesses pessoais.
Se para o resto tivessem tido a mesma ligeireza que tiveram para os KC e agora os Tucanos e, tivessem as mesmas facilidades em argumentos, alguns duvidosos, ainda que vá. Mas não.
Como o pessoal está escaldado e bem informado, de como se tem processado tudo isto, salta a olhos o que está em causa.

Mas há alguma dúvida da diferença de tratamento?
E quanto ao resto que falta adquirir ou fazer já há muito tempo, vai continuar a faltar e atrasar. Disso também poucas dividas existem.

Depois, vamos ver toda essa logística de ter Tucanos na RCA e, faltarem na mesma os essenciais e versáteis helicópteros e pedirem a outros como fazem agora.
Parecem os gajos que compram grandes carros de 50 e 70 mil euros e vão abastecer nas bombas baratas da Auchan ficando na fila 1 hora para poupar 2 ou 3 euros.
Bem, eu conheço a  mulher de um general que se gabava de comprar douradas em promoção a 3,5 euros no Auchan(viveiro de tanques da Grécia) e depois se gabava do fim de semana em Hotéis.
Ou o gajo que compra um belo carro de luxo e fica à espera de casa dada pela Câmara.
Prioridades.
Aquela mentalidade.


 
« Última modificação: Maio 05, 2023, 07:03:23 pm por Pescador »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Subsea7

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8549
  • Recebeu: 3906 vez(es)
  • Enviou: 720 vez(es)
  • +4988/-790
Re: CAS
« Responder #369 em: Maio 06, 2023, 12:01:52 am »
Simples:
Passarem por cá meios frequentemente vem atestar a nossa posição estratégica e colaboração com cedência de portos, bases e facilidade de abastecimento.  Não contribuímos com zero como tu afirmas.

E ninguém em parte alguma disse que não tínhamos uma posição estratégica relevante.
Agora elevar essa contribuição como sendo algo extraordinário, como se fosse uma coisa fantástica deixar aeronaves e navios de outros países aterrarem e atracarem (respectivamente) em Portugal, é de um egocentrismo louco. Em Espanha os americanos têm literalmente uma base aérea e uma base naval, e não é por isso que os espanhóis consideram aquilo o grosso da sua contribuição para a NATO.

Quanto a contribuirmos zero, contribuímos alguma coisa, mas continua a ser muito pouco. Lá está, a política dos "mínimos" mantém-se.

Citar
Ponderaram invadir-nos, que é um facto, para demonstrar que as alianças e amizades valem o que valem.
Olha, o Sadam, o Bin Laden e o Gaddafi que o digam. Tão amigos e úteis que foram e depois...
O resto deixa lá,  mesmo a parte do "mentiroso compulsivo", até porque tu própria assumes parte do que disse.

Ponderaram invadir-nos em caso extremo. Muito provavelmente terás uma lista grande de países que ponderaram o mesmo em algum momento da nossa história (outros literalmente invadiram). Até Portugal é capaz de ter planos semelhantes, em casos extremos. A diferença é que usas o "ponderar", como se eles tivessem feito um cerco naval, e estavam prestes prestes a invadir, quando na realidade, foi algo que não passou do papel, uma possibilidade em cima da mesa.

Realmente, falar do Gaddafi, Bin Laden e Saddam Hussein, tudo malta porreira, é uma piada só pode.  :mrgreen:
Só falta incluir o Hitler na lista, que coitado, tinha acordado paz com a Inglaterra, e os malandros dos ingleses traíram-no.

Citar
Quanto ao CAS e ao ST em particular,  duas perguntas.
Como avião de treino é adequado? E sendo, ter a valência de poder dar apoio aéreo próximo não é uma mais valia?

Não se sabe, não foi feito nenhum comparativo com outro modelo, para a função de treino. À partida será minimamente adequado, pelo menos tem asas, motor e voa, e o fabricante diz que serve. Agora como nas aquisições militares, não se faz assim, e comparam-se vários sistemas para tentar obter o mais capaz e/ou adequado possível dentro de um determinado orçamento, não se percebe como é que não se levou a concurso, dando oportunidade a todos os fabricantes de não só demonstrar as suas aeronaves, como de fazer contrapropostas (quem sabe tão boas ou melhores). Se o ST é tão bom como os outros para treino, e a proposta da Embraer é realmente inigualável, é um mistério o porquê de não haver concurso.

Quanto à valência de CAS. É uma mais valia para CAS em missões COIN. De resto, esta capacidade é quase irrelevante na maioria dos outros cenários imagináveis e inimagináveis. E dado que estamos em Portugal, ao ter esta capacidade numa aeronave a hélice, existe o elevado risco desta capacidade (CAS) nos F-16 passar para segundo-plano, ou deixar de existir de todo. Para mim, este é um risco que eu não corria (tal como o risco de cortar ainda mais na frota de F-16).

Citar
Ou seja, independentemente da vinda na mesma de helicópteros para complementar ou vice versa, não ficaremos bem servidos?

Bom, se a vinda do ST bloquear de alguma forma a vinda de helicópteros, não podemos dizer que ficámos bem servidos de certeza. Para considerar se estaríamos bem servidos, era preciso saber de que forma ficaria a FAP no seu todo:
-O número de F-16, dos seus pilotos e mecânicos, mantinha-se? E seria feito investimento no seu armamento, mesmo com a vinda dos ST?
-Os helicópteros de evacuação, sempre vinham? Se sim, quantos, que modelo? Serão armados, ou será mais uma frota de helicópteros "civilizados"?

E por aí fora. Muita gente faz a mesma pergunta sobre o KC-390, e para responder que sim, é preciso fechar os olhos ao resto, pois a vinda dos cargueiros, bloqueou inúmeros outros programas. Com os ST é igual, se a sua vinda tramar outros programas, não podemos dizer que ficámos bem servidos, quando para ganhar 1 capacidade, perderam-se ou limitaram-se meia dúzia de outras.
E tendo em conta que na revisão da LPM, o único programa para novo equipamento que apareceu, foi a das aeronaves CAS, isto diz-nos logo que este programa surgiu, a custo de outros de certeza.

Citar
Sem falarmos da participação no projecto e contrapartidas. Apenas o equipamento e a sua aplicabilidade.

É como já foi dito imensas vezes antes. Numas FA portuguesas bem equipadas e já só a precisar de limar algumas arestas, o Super Tucano seria uma aquisição interessante tal como muitas outras. Numas FA onde falta tudo, não faz grande sentido, ainda para mais se este tipo de aquisições "suplementares", tomarem o lugar de aquisições prioritárias.
 

*

Red Baron

  • Investigador
  • *****
  • 2869
  • Recebeu: 580 vez(es)
  • Enviou: 355 vez(es)
  • +153/-469
Re: CAS
« Responder #370 em: Maio 06, 2023, 08:51:08 am »
Esquecam la esse assunto estamos aqui a falar da possivel compra do ST para a missao CAS, treino avancado, ataque leve, intercepção de pequenas aeronaves, e disto que este topico aborda...esquecam la o resto....ou criem outro topico...de seu nome portugal e possiveis ameacas...ai a gente debate isso....
Recolhecimento armado, senhor.

Isso podes fazer com um drone, um TB2.
Cps

Pois podia, mas como é que o operavas?
 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4057
  • Recebeu: 2637 vez(es)
  • Enviou: 2182 vez(es)
  • +5703/-2809
Re: CAS
« Responder #371 em: Maio 06, 2023, 09:59:34 am »
Em termos de dificuldades e complexidade , podem explicar a comparação de preparação do terreno. meios humanos, logística, etc, entre ter 2 parelhas de tucanos, ou ter 3/4 drones armados?
É para um amigo

A juntar à questão, ter lá uns helicópteros com versatilidade para transporte táctico, resgate, apoio armado.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF, Subsea7, PTWolf

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5381
  • Recebeu: 4020 vez(es)
  • Enviou: 10019 vez(es)
  • +8453/-245
Re: CAS
« Responder #372 em: Maio 06, 2023, 10:57:44 am »
Epá tens que equacionar a intercepção de avionetas — elas andem aí. Para evacuações existem as ambulâncias do INEM.
Talent de ne rien faire
 

*

Red Baron

  • Investigador
  • *****
  • 2869
  • Recebeu: 580 vez(es)
  • Enviou: 355 vez(es)
  • +153/-469
Re: CAS
« Responder #373 em: Maio 06, 2023, 12:14:23 pm »
Em termos de dificuldades e complexidade , podem explicar a comparação de preparação do terreno. meios humanos, logística, etc, entre ter 2 parelhas de tucanos, ou ter 3/4 drones armados?
É para um amigo
É que para além disso tudo, para operares os drones tens de ter forma de comunicar com eles.
Nem para patrulha na nossa ZEE, quanto mais em África.

Citar
A juntar à questão, ter lá uns helicópteros com versatilidade para transporte táctico, resgate, apoio armado.
Mais uma vez a ideia é ter os ST e os Helicópteros, por muito que alguns aqui queiram, são complementares e não concorrentes na visão da FAP
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8549
  • Recebeu: 3906 vez(es)
  • Enviou: 720 vez(es)
  • +4988/-790
Re: CAS
« Responder #374 em: Maio 06, 2023, 02:20:30 pm »
Se bem me lembro, um dos argumentos contra outras alternativas, era que obrigavam a ter lá dois meios destacados em África, o que era proibitivo em termos de custos. Por outro lado, ter lá um só modelo (helicóptero) num número ligeiramente maior, trazia vantagens do ponto de vista logístico.

Entretanto, e tendo em conta que os C-295 também vão lá para África de vez em quando, não se percebe como é que nunca se considerou a possibilidade de ter uma versão armada deste, que possa ser facilmente adaptada entre a função de transporte e de CAS.