Achas que eles (putin) se preocupam se morrem 1000 ou 100 mil?
(...)
PS: Foram os proprios ucranianos que afirmaram precisam de um minimo de 20.000 mobilizados por mês só para conseguir manter a capacidade de combate das formações existentes. Dá uma boa ideia da taxa de atrito na frente,
Não estou a perceber - mas afinal os ucranianos são uma fonte fiável de informação ou não? É que eles também dizem que os russos recrutam/mobilizam 30.000 ao mês para repor perdas.
Não quer perceber que é um bocado diferente. Não se pode andar com essa treta toda de os russos perderem não sei quanto mil ao dia, afirmar que só se perder pouco mais que 30.000 e depois andar a arrastar pessoal do meio da rua para a linha da frente e dizer que é necessário 20.000 por mês só para manter a unidades existentes. Onde é que a narrativa encaixa?
No meio disto tudo, argumentar e responder às perguntas feitas, fica para depois porque não encaixa na "minha fé"
Portanto vou continuar a assistir ao spin, a ver os russos continuarem a gastar os "seus ultimos 100 misseis" entre outras pérolas dos "xperts" aqui do forum,
O tais de "xperts" sobre doutrina militar e arte operacional que não fazem a minima ideia de quem foram Ogarkov, Kokoshin, Tukhachevsky, etc, etc, etc e pensam que o Putin levantou-se um dia de manhã e a caminho da casa de banho para dar a mija matinal lembrou-se a atacar a Ucrania só porque sim, sem o mínimo sentido da capacidade do MIC que a Russia herdou da antiga URSS e que, mal e porcamente, muitas vezes sabe Deus como, conseguiu manter e ressuscitar estando agora a produzir material em quantidades e custos que nós aqui só podemos sonhar.
A minha unica surpresa nisto tudo e que ainda não entendi, é o porque de agora (Fevereiro de 2022), pois pensei e continuo a pensar, que a Rússia ainda não tinha completado os preparativos para isto. Algo fez com que os russos antecipassem isto, o quê, não sei mas sei que nós não estamos minimamente preparados e não temos planos para nada, tanto que andamos na reação sem sabre o que fazer, com medidas atabalhoadas e pouco ou nada estudadas. Agora que os EUA estão prestes a cagar em nós e deixar o bebé nas mãos dos europeus (tipo a retirada do Afeganistão em que os aliados souberam ao ver os aviões a ir embora nas noticias da CNN) anda tudo em pânico. E quando se está em panico, a possibilidade de fazer esterco do grosso sobe exponencialmente.