Quando não se percebe nada do assunto, dizem-se barbaridades.
Não são os IRIS-T que são "ineficazes", são os drones que foram feitos especificamente para saturar as defesas aéreas adversárias. As fabulosas, de descendência quase divina, defesas anti-aéreas de origem russa, também foram completamente ultrapassadas pelos drones suicidas como o Harop no conflito de Nagorno-Karabakh. Resumindo, ainda está tudo à procura de uma solução totalmente viável para combater esse tipo de ameaça, não é à toa que tem havido investimento tanto na tecnologia de sensores, como de armas de energia dirigida e jammers, como de sistemas anti-drone mais baratos que os mísseis AA convencionais.
Por outro lado, não se sabe ao certo onde estão as defesas anti-aéreas ocidentais fornecidas aos ucranianos, o país ainda é grande, e alvos que seria vistos como primários (como bases aéreas), devem ter prioridade no recebimento de baterias AA novas.
Entretanto, com o Irão a escolher um lado (Rússia), e Israel à partida a escolher o outro (Ucrânia), não me admirava que qualquer dia os ucranianos tivessem ao seu dispor Iron Dome.
PS: O Iron Dome é talvez o sistema AA/C-RAM mais eficaz do mundo, e mesmo assim tem uma taxa de sucesso de cerca de 90%. Ou seja, em 100, armas lançadas, passam umas 10. Disparando mísseis/rockets/drones em quantidade suficiente, vai sempre passar algum e atingir o alvo.
PS2: As defesas AA do Moskva também deviam ser ineficazes contra mísseis anti-navio.