Votação

Qual das prioridades a incluir, face ao aumento das tensões a leste ?

Aquisição de novas fragatas, multi-propósito? (3)
16 (42.1%)
Encomenda de 20 F-35A?
2 (5.3%)
Modernizar 1 ESQ F-16 para "V" e aderir ao programa F-35?
2 (5.3%)
Sistemas de Defesa Aérea a Média e Alta Altitude, e sistemas CI3/4?
4 (10.5%)
Novos blindados para a Brig Int (com sistemas A/C, SAM etc)?
0 (0%)
Capacidade de transporte estratégico ? A-400?
0 (0%)
Capacidade de reabastecimento em voo? A-330?
0 (0%)
Compra de 1 SSG adicional?
0 (0%)
Denúncia do contrato de KC-390 e adquirir C-130J ex-RAF?
0 (0%)
Aquisição de sistemas A/C modernos, SPIKE?
2 (5.3%)
Aquisição de 12 helis médios ? Black-Hawk?
2 (5.3%)
Aquisição de 10 M-346 Master?
0 (0%)
Todos os acima listados?
10 (26.3%)

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Revisão LPM 2022

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Charlie Jaguar

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #60 em: Fevereiro 10, 2023, 10:59:52 am »
Semanário Expresso de hoje, 10/2/23.

Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #61 em: Fevereiro 10, 2023, 12:42:10 pm »
Semanário Expresso de hoje, 10/2/23.


Nada que já não se soubesse mas, a meu ver,  são de realçar três  coisas: i) Cinco Crossovers, ou seja acaba alguma aspiração a termos navios high-end na Marinha. Ainda gostava de saber quais as recomendações do famoso GT… ii) Esqueçam F-35, isto vai ser F-16 até morrer e iii) Depois do Hidrográfico, temos mais um yes man a CEMGFA.

Em 2035 as FA portuguesas vão oficialmente ser incapazes de operar em situações de alta intensidade. Bem-vindos à Irlanda…
 

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #62 em: Fevereiro 10, 2023, 12:58:05 pm »
Como dizia o outro

"Esse equipamento todo, só se fôr na PlayStation"
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #63 em: Fevereiro 21, 2023, 01:09:10 pm »
Citação de: Expresso
(...) Apesar de as Finanças, ao que sabe o Expresso, terem aplacado algumas ambições dos chefes dos ramos... (...)

Contaram-me na semana passada que uma das supostas "ambições dos chefes dos ramos" que foi "aplacada" terá sido a exigência da aquisição de pelo menos uma bateria de NASAMS 3. Segundo a mesma fonte, um dos CEM terá dito em tom sério que se tratava de um passo lógico face ao facto do nosso país ir dispor em breve do AIM-9X Block II/II+, podendo assim ser empregue também no sistema de mísseis terra-ar.

Mas será possível não saberem que apenas foram comprados 18 Sidewinder, que serão de uso exclusivo da frota F-16, que só começarão a chegar na melhor das hipóteses no final de 2026, e que a 110M€ por bateria seria altamente provável que tal pedido fosse chumbado?  :mrgreen: ::)
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #64 em: Fevereiro 21, 2023, 02:41:10 pm »
Citação de: Expresso
(...) Apesar de as Finanças, ao que sabe o Expresso, terem aplacado algumas ambições dos chefes dos ramos... (...)

Contaram-me na semana passada que uma das supostas "ambições dos chefes dos ramos" que foi "aplacada" terá sido a exigência da aquisição de pelo menos uma bateria de NASAMS 3. Segundo a mesma fonte, um dos CEM terá dito em tom sério que se tratava de um passo lógico face ao facto do nosso país ir dispor em breve do AIM-9X Block II/II+, podendo assim ser empregue também no sistema de mísseis terra-ar.

Mas será possível não saberem que apenas foram comprados 18 Sidewinder, que serão de uso exclusivo da frota F-16, que só começarão a chegar na melhor das hipóteses no final de 2026, e que a 110M€ por bateria seria altamente provável que tal pedido fosse chumbado?  :mrgreen: ::)

O que interessa é por la os € inscritos na lei.
 

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #65 em: Fevereiro 21, 2023, 04:18:05 pm »
Citação de: Expresso
(...) Apesar de as Finanças, ao que sabe o Expresso, terem aplacado algumas ambições dos chefes dos ramos... (...)

Contaram-me na semana passada que uma das supostas "ambições dos chefes dos ramos" que foi "aplacada" terá sido a exigência da aquisição de pelo menos uma bateria de NASAMS 3. Segundo a mesma fonte, um dos CEM terá dito em tom sério que se tratava de um passo lógico face ao facto do nosso país ir dispor em breve do AIM-9X Block II/II+, podendo assim ser empregue também no sistema de mísseis terra-ar.

Mas será possível não saberem que apenas foram comprados 18 Sidewinder, que serão de uso exclusivo da frota F-16, que só começarão a chegar na melhor das hipóteses no final de 2026, e que a 110M€ por bateria seria altamente provável que tal pedido fosse chumbado?  :mrgreen: ::)

Fazendo aqui de advogado do diabo, parece-me que é uma "exigência" justa. É certo que há outras necessidades basicas para as FA, mas a defesa AA é claramente uma lacuna grave
 

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #66 em: Fevereiro 21, 2023, 06:00:04 pm »
O arguido devia era começar a preocupar-se em ir a julgamento

Só mesmo neste país é que um suspeito de corrupção, informador dos russos, controla o dinheiro a ser gasto pela defesa

Se não fosse trágico até dava vontade de rir
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #67 em: Fevereiro 21, 2023, 07:08:45 pm »
O arguido devia era começar a preocupar-se em ir a julgamento

Só mesmo neste país é que um suspeito de corrupção, informador dos russos, controla o dinheiro a ser gasto pela defesa

Se não fosse trágico até dava vontade de rir

Anda por aí um artigo, do Expresso...Basicamente diz que os espiões Russos, Chineses e Iranianos andam por todo o lado, incluindo ministérios....
Cps,
 
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #68 em: Fevereiro 21, 2023, 09:04:15 pm »
Fazendo aqui de advogado do diabo, parece-me que é uma "exigência" justa. É certo que há outras necessidades basicas para as FA, mas a defesa AA é claramente uma lacuna grave

Nem eu estou a questionar a validade da exigência, não se trata aqui disso; uma das áreas que claramente necessita de avanço urgente, entrada no séc. XXI e deixar de ser constantemente negligenciada é a defesa anti-aérea, até pelas lições que se estão a retirar continuamente do conflito na Ucrânia.

O que estou a pôr em causa é aquela que parece ser a clara falta de noção desse Chefe do Estado-Maior, sabendo perfeitamente de antemão que o poder político, mesmo com guerra na Europa, não tem tido a mínima vontade de investir demasiado nas capacidades de defesa do país. Apenas uma bateria de NASAMS 3 custa algo em torno dos 110/115M€, sensivelmente o mesmo valor da Bimby Naval, e para esta última se poder vir a concretizar a Marinha necessitou de verbas do PRR para avançar com o projecto.

Dito isto, alguém está de facto a ver a aquisição destes sistemas de mísseis terra-ar a ter luz verde? Eu certamente que não, pelo que de certa forma o chumbo é compreensível dado o contexto político actual. E atenção que isto se trata apenas de um rumor, um de vários que circula por aí sobre pedidos dos ramos que foram negados pelo Ministério das Finanças. Aguarda-se com expectativa a divulgação pública do teor da revisão da LPM.
« Última modificação: Fevereiro 21, 2023, 09:06:33 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #69 em: Fevereiro 21, 2023, 09:10:53 pm »
Citação de: Expresso
(...) Apesar de as Finanças, ao que sabe o Expresso, terem aplacado algumas ambições dos chefes dos ramos... (...)

Contaram-me na semana passada que uma das supostas "ambições dos chefes dos ramos" que foi "aplacada" terá sido a exigência da aquisição de pelo menos uma bateria de NASAMS 3. Segundo a mesma fonte, um dos CEM terá dito em tom sério que se tratava de um passo lógico face ao facto do nosso país ir dispor em breve do AIM-9X Block II/II+, podendo assim ser empregue também no sistema de mísseis terra-ar.

Mas será possível não saberem que apenas foram comprados 18 Sidewinder, que serão de uso exclusivo da frota F-16, que só começarão a chegar na melhor das hipóteses no final de 2026, e que a 110M€ por bateria seria altamente provável que tal pedido fosse chumbado?  :mrgreen: ::)

Fazendo aqui de advogado do diabo, parece-me que é uma "exigência" justa. É certo que há outras necessidades basicas para as FA, mas a defesa AA é claramente uma lacuna grave

Os sistemas AA são essenciais. Não podem é ir debater na LPM que "temos" mísseis X para determinado sistema AA, como se fosse só comprar o sistema base, e não as munições.

Realisticamente falando, e do ponto de vista das facilidades logísticas, o NASAMS é de facto o melhor sistema com base nos mísseis que já temos/planeamos adquirir, AMRAAM, AIM-9X e ESSM Block II (este último que dá o "corpo" ao AMRAAM-ER que poderá ser usado pelos NASAMS).

110 milhões uma bateria, 220 milhões duas (dependendo da configuração das baterias), já era um bom investimento, e não seria assim tão dispendioso. Capacidade esta que poderia ser expandida no futuro. Mas claro que mais depressa compram o 6º KC (que coincidentemente também custa mais ou menos o mesmo que 1 bateria NASAMS).

Aguarda-se com expectativa a divulgação pública do teor da revisão da LPM.

Também estou curioso para ver isso. Depois de tanta análise e debate sobre o assunto, e depois de certamente tanta intenção chumbada pelo Governo, estou para ver o que sai dali.

Existe alguma data em que se espera que seja tornada pública a revisão?
 
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #70 em: Fevereiro 22, 2023, 07:29:44 am »
Citação de: Expresso
(...) Apesar de as Finanças, ao que sabe o Expresso, terem aplacado algumas ambições dos chefes dos ramos... (...)

Contaram-me na semana passada que uma das supostas "ambições dos chefes dos ramos" que foi "aplacada" terá sido a exigência da aquisição de pelo menos uma bateria de NASAMS 3. Segundo a mesma fonte, um dos CEM terá dito em tom sério que se tratava de um passo lógico face ao facto do nosso país ir dispor em breve do AIM-9X Block II/II+, podendo assim ser empregue também no sistema de mísseis terra-ar.

Mas será possível não saberem que apenas foram comprados 18 Sidewinder, que serão de uso exclusivo da frota F-16, que só começarão a chegar na melhor das hipóteses no final de 2026, e que a 110M€ por bateria seria altamente provável que tal pedido fosse chumbado?  :mrgreen: ::)

Claro que essa proposta iria, vai ser chumbada, o que é triste é um dos CEM, alegar o que alegou acerca dos Sidewinder, será que não sabia mesmo que são o numero que são ou que terá tentado a sorte de usar esse pretexto para tentar convencer os marmanjos politicos ??

Eu só tenho pena é que os 827 milhões dados aos amigos de além mar por uma aquisição de cinco cagueiros tácticos, totalmente desnecessários não tivessem sofrido o mesmo destino !
Tivesse havido bonsenso e ter-se-ia comprado apenas um duo, ou até um trio dos fabulásticos 390, e o remanescente daria para um par de batarias de NASAM3, que ainda assim, seriam insuficientes, mas ficariamos muito melhor do que o que presentemente possuímos, que é ZERO !!!

Continua esta gentalha politica, na senda do desarmamento e na desmilitarização das FFAA, confiando que, em caso de conflito, outros virão, a custo zero, defender-nos !

Abraços
« Última modificação: Fevereiro 22, 2023, 07:37:38 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #71 em: Fevereiro 22, 2023, 09:21:25 am »
Por acaso os valores que a minha fonte adiantou até estão errados, se tomarmos em conta o seguinte exemplo:

- a Lituânia recebeu em 2020 as duas baterias de NASAMS 3 que havia encomendado inicialmente em 2017, ficando o total orçado em 128M USD (120M€). Ou seja, 2 baterias de NASAMS 3 equivalem a uma Bimby Naval ou um KáCê, sensivelmente. Este valor aparentemente não contabiliza o armamento.

Citar
(...) According to Shephard Defence Insight, each battery for Lithuania comprises  four launchers mounted on Mercedes-Benz 8x8 trucks, two Raytheon MPQ-64F1 Sentinel 3D radars and several other components mounted on 4x4 Mercedes-Benz Unimog trucks. (...)



https://www.shephardmedia.com/news/landwarfareintl/nasams-iii-lands-lithuania/

Fica aqui a correção.
« Última modificação: Fevereiro 22, 2023, 09:54:31 am por Charlie Jaguar »
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #72 em: Fevereiro 22, 2023, 01:48:19 pm »
Fazendo aqui de advogado do diabo, parece-me que é uma "exigência" justa. É certo que há outras necessidades basicas para as FA, mas a defesa AA é claramente uma lacuna grave

Nem eu estou a questionar a validade da exigência, não se trata aqui disso; uma das áreas que claramente necessita de avanço urgente, entrada no séc. XXI e deixar de ser constantemente negligenciada é a defesa anti-aérea, até pelas lições que se estão a retirar continuamente do conflito na Ucrânia.

O que estou a pôr em causa é aquela que parece ser a clara falta de noção desse Chefe do Estado-Maior, sabendo perfeitamente de antemão que o poder político, mesmo com guerra na Europa, não tem tido a mínima vontade de investir demasiado nas capacidades de defesa do país. Apenas uma bateria de NASAMS 3 custa algo em torno dos 110/115M€, sensivelmente o mesmo valor da Bimby Naval, e para esta última se poder vir a concretizar a Marinha necessitou de verbas do PRR para avançar com o projecto.

Dito isto, alguém está de facto a ver a aquisição destes sistemas de mísseis terra-ar a ter luz verde? Eu certamente que não, pelo que de certa forma o chumbo é compreensível dado o contexto político actual. E atenção que isto se trata apenas de um rumor, um de vários que circula por aí sobre pedidos dos ramos que foram negados pelo Ministério das Finanças. Aguarda-se com expectativa a divulgação pública do teor da revisão da LPM.

Não tinha entendido assim. Ficou claro e partilho da mesma opinião.

Continuo a achar que não estamos a falar de um valor estupidamente alto e que não possamos adquirir.
Olhando o custo/beneficio é comparar o que foi/vai ser gasto em KC e quanto custaria NASAMS.

Estes artigos de 2022 falam em 23M$ por cada bateria NASAMS mais 1,2M por missel.
https://mezha.media/en/2022/08/25/2-9-billion-for-weapons/
https://www.thenationalnews.com/world/europe/2022/10/12/explained-the-iris-t-slm-and-nasams-air-defence-systems-ukraine-needs/

Em 2020 a Litunia adquiriu 2 baterias por 128M$ que considero o valor mais correto que o mencionado acima.
https://www.shephardmedia.com/news/landwarfareintl/nasams-iii-lands-lithuania/

Ainda assim feitas as contas a custo-benefício continuo a preferir a AA a um KC ou a um bimby naval.
E consigo perceber o argumento dado. Se temos já um tipo de missel que pode ser empregue neste sistema, então é uma mais valia. Logisticamente acho que faz sentido.
Até do ponto de vista económico, uma vez que permitirá adquirir em maiores quantidades (fazendo um encomenda conjunta para os f-16 e NASAMS) e portanto a preços mais competitivos. -

Parece-me obvio (porque seria mau demais), que a ideia não seria utilizar o stock dos F-16 nas baterias NASAMS.

O ponto aqui irá sempre dar ao mesmo, falta de vontade politica para aquisições militares.
 

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #73 em: Fevereiro 22, 2023, 09:26:40 pm »
A única curiosidade da LPM que tenho neste momento é a curiosidade mórbida de saber onde vai ser cativado o dinheiro.
 
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #74 em: Fevereiro 22, 2023, 09:54:08 pm »
Não tinha entendido assim. Ficou claro e partilho da mesma opinião.

Continuo a achar que não estamos a falar de um valor estupidamente alto e que não possamos adquirir.
Olhando o custo/beneficio é comparar o que foi/vai ser gasto em KC e quanto custaria NASAMS.

Estes artigos de 2022 falam em 23M$ por cada bateria NASAMS mais 1,2M por missel.
https://mezha.media/en/2022/08/25/2-9-billion-for-weapons/
https://www.thenationalnews.com/world/europe/2022/10/12/explained-the-iris-t-slm-and-nasams-air-defence-systems-ukraine-needs/

Em 2020 a Litunia adquiriu 2 baterias por 128M$ que considero o valor mais correto que o mencionado acima.
https://www.shephardmedia.com/news/landwarfareintl/nasams-iii-lands-lithuania/

Ainda assim feitas as contas a custo-benefício continuo a preferir a AA a um KC ou a um bimby naval.
E consigo perceber o argumento dado. Se temos já um tipo de missel que pode ser empregue neste sistema, então é uma mais valia. Logisticamente acho que faz sentido.
Até do ponto de vista económico, uma vez que permitirá adquirir em maiores quantidades (fazendo um encomenda conjunta para os f-16 e NASAMS) e portanto a preços mais competitivos. -

Parece-me obvio (porque seria mau demais), que a ideia não seria utilizar o stock dos F-16 nas baterias NASAMS.

O ponto aqui irá sempre dar ao mesmo, falta de vontade politica para aquisições militares.

Estamos perfeita e totalmente de acordo.  :)

Em relação à discrepância de valores do NASAMS 3, mais acima fiz um post a corrigir a informação que havia deixado aqui anteriormente. ;)

Por acaso os valores que a minha fonte adiantou até estão errados, se tomarmos em conta o seguinte exemplo:

- a Lituânia recebeu em 2020 as duas baterias de NASAMS 3 que havia encomendado inicialmente em 2017, ficando o total orçado em 128M USD (120M€). Ou seja, 2 baterias de NASAMS 3 equivalem a uma Bimby Naval ou um KáCê, sensivelmente. Este valor aparentemente não contabiliza o armamento.

Citar
(...) According to Shephard Defence Insight, each battery for Lithuania comprises  four launchers mounted on Mercedes-Benz 8x8 trucks, two Raytheon MPQ-64F1 Sentinel 3D radars and several other components mounted on 4x4 Mercedes-Benz Unimog trucks. (...)



https://www.shephardmedia.com/news/landwarfareintl/nasams-iii-lands-lithuania/

Fica aqui a correção.
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