1- O PC-21 está numa liga acima porquê?
2- O COIN é a única razão para a vida do meio. Em lado algum dos planos da FAP estava a compra de um avião de treino.
3-Esta é uma compra de oportunidade, tal como foram os p-3, Leo, fragatas M, Tejo, etc. Ou vem este ou não vem nenhum.
4-Esta compra vai ser financiada provavelmente com as verbas do LPD. Sendo estas verbas das capacidades conjuntas. Serve o ST mais de que uma força? Eu diria que sim dá capacidade de formação a FAP e capacidade de ISR Armado ao Exercito e ainda vai participar nos combates aos fogos(provavelmente o único combate que vai fazer).
5-O custo de hora de voo e a indisponibilidade do UH-60 é muito superior ao do ST
6-A ideia é termos os dois meios a operar(UH-60+ST)em Africa, fazendo missões diferentes. Para as FA os meios são complementares e não concorrentes.
1- Em performance é claramente uma aeronave superior, principalmente para quem quer formar pilotos de caça.
2- COIN é uma desculpa esfarrapada, para um país que não tem dinheiro para ter meios especializados. Se helicópteros cumprem a missão, para quê ter 2 meios distintos em África? E não se percebe, se não estava nos planos, porque é que a verba que será alocada, não é usada para outras coisas que de facto estavam nos planos. Ou assim que surge uma compra de oportunidade, atiram-se os planos pela janela?
3- Compra de oportunidade com muitos pontos de interrogação há mistura, desde logo o estado das células. Houve outras compras de oportunidade às quais se fecha o olho, mas esta, por algum milagre, já vai para a frente. Um dos Wave também seria uma compra de oportunidade, no entanto o argumento de quem solta a verba é que não dava para alterar a LPM, e só estava planeado investimento para 2027.

4- O F-16 também serve mais que uma força, sendo uma das suas missões apoio aéreo próximo. O C-295 também apoia o Exército, no lançamento de paraquedistas, o Merlin também apoia no transporte de pessoal e cargas. Isto são três meios distintos, que beneficiam directamente o Exército e até se pode dizer os 3 ramos, e não recebem qualquer benefício (investimento) por isso. Mas o ST, já tem direito, apesar de só servir o Exército em missões de baixa intensidade, enquanto que os restantes meios, sem o investimento que mereciam, já têm que cumprir todo o leque de missões, de baixa a alta intensidade?
E Combate aos Fogos? Só se for para reconhecimento, o que para isso, tal como ISR, os UAVs são muito mais adequados.
5- Boa, um pontinho a favor do ST. Mas a disponibilidade de UAVs também é superior à dos ST, tal como o custo de hora de voo é inferior, já que mencionas ISR.
6- Isso sei eu, a diferença é que terás UH-60 desarmados, totalmente dependentes dos ST. És obrigado a ter 2 meios distintos em operação (o que não acontecia se simplesmente reforçasses o número de helicópteros). E depois, o "elefante na sala", é que o UH-60 podes usar para um eventual conflito convencional, enquanto o ST, por ser inútil em guerra convencional, vai ficar a apanhar banhos de sol em Beja.
Já sei a resposta "mas com o PC-21, seria igual":
Ao menos o PC-21 substituía-te toda a linhagem de aviões de treino, com performance superior e custos inferiores ao ST, com comunalidade com os aliados, e não precisavas de adquirir aeronaves excedentárias para COIN. Já o ST, com apenas 12, só consegues substituir o Alpha Jet, e com unidades para serem destacadas para missões COIN lá fora, as restante para treino têm que fazer horas extraordinárias, o que leva ao desgaste das células mais depressa (deve ser esse o plano, para obrigarem a comprar mais ST ao fim de 10 anos). No fim, continuas com Chipmunk, continuas com o TB-30, mais o ST, com os custos que isso acarreta, só porque tiveram a pancada do COIN, quando podias substituir tudo pelo PC-21 (nem que o TB-30 ficasse no lugar do Chipmunk).
Se por ventura quiserem ainda uma aeronave de treino com capacidade de combate, seja para baixa intensidade, seja para os níveis acima, então é M-346 ou T-50 ou T-7, que ao menos ainda teriam utilidade num conflito a sério.