Desconhecia esta recomendação e fico positivamente surpreendido, significa que ainda há alguma tentativa de evitar a disseminação de narrativas populistas mas, sobremaneira falsas, cuja maior consequência é aumentar a polarização e instabilidade sociais.
Querem estatísticas para quê, se depois renegam as que existem e apontam o discurso no sentido contrário ao que estas demonstram. Há dados nacionais disponíveis, consultem. E comparem com outros paises.
Em 2023 a criminalidade voltou a subir, o valor mais alto desde 2013.
https://eco.sapo.pt/2024/04/01/dados-da-criminalidade-sao-uma-estatistica-preocupante-afirma-o-observatorio-da-seguranca-interna/Não é honesto dizer que não ha relacao entre a imigração e a criminalidade, a primeira tem impacto na sociedade e, consequentemente, na segunda. E é obvio que entre quem vem para cá, haverá sempre ovos podres.
Mas, vejamos a estatistica, na última década a população emigrante aumentou substancialmente, creio que duplicou até, e no entanto, a população prisional de origem estrangeira diminuiu.
"Segundo o relatório Indicadores de Integração de Imigração de 2022, 84,7% dos reclusos nas prisões do país são portugueses, contra 15,3% de estrangeiros. Aliás, o documento frisa que o “valor relativo de reclusos estrangeiros” caiu “3,8% na última década”
Todos ouvimos falar na insegurança e criminalidade na zona do Bonfim, no Porto, provocada pelos imigrantes residentes na zona. Já se falou disso varias vezes aqui.
Decerto todos ouviram ou leram também esta semana, que foi desmanchada a maior rede de abastecimento de cocaína na zona norte, fornecia os principais bairros distribuidores da cidade. Se o lider fosse um marroquino não tenho dúvidas de que teria sido noticia aqui no fórum também. Mas por acaso o boss da rede é um ex psp, e por isso nem um pio.
Esta semana houve ainda um maluco em tras os montes, que quis passar a ferro com um tractor 2 carros da PJ com os inspectores lá dentro. Mas
tambem não era monhé..
Na mesma região, foi detido um casal a semana passada por escravizar e mal tratar durante anos um homem com deficiências cognitivas.
Ninguém quer saber da insegurança e da violencia para nada num pais onde se mata uma mulher a cada 15 dias, ou onde o 2o crime mais comum é a condução sob o efeito de álcool.
O que se pretende neste momento é arranjar todos os pretextos, falsos ou verdadeiros, para aumentar a violência no discurso e na acção.
E é muito fácil enganar o cidadão incauto apontando o dedo aos bichos estranhos para disfarçar as falhas de uma economia e sociedades que teimam em não querer melhorar. Isto vem nos livros, é protocolo na normalização da direita radical em todo o mundo. É uma receita antiga, mas continua a funcionar.