Política em Portugal

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Re: Política em Portugal
« Responder #225 em: Outubro 11, 2020, 02:03:38 pm »
E os analfabrutos irão todos aplaudir  :bang:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Política em Portugal
« Responder #226 em: Outubro 11, 2020, 08:30:07 pm »
Isto já em Maio...

Irmão de Marcelo Rebelo de Sousa ganha 14 contratos com o Estado

https://executivedigest.sapo.pt/irmao-de-marcelo-ganha-14-contratos-com-o-estado/
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Re: Política em Portugal
« Responder #227 em: Outubro 12, 2020, 09:36:07 am »
Governo vai aumentar salários com descida da retenção na fonte de IRS


https://eco.sapo.pt/2020/10/10/governo-vai-aumentar-salarios-com-descida-da-retencao-na-fonte-de-irs/

O Governo deverá incluir no próximo Orçamento do Estado uma redução da taxa de retenção na fonte de IRS para todos os trabalhadores. Por esta via, sem baixar impostos nem pondo em causa as receitas do Estado, o Executivo aumenta o rendimento disponível mensalmente aos portugueses, compensando com uma menor devolução do IRS no ano seguinte.


"Aumento de salário"?? Isto é mais uma diminuição do dinheiro que o contribuinte empresta ao Estado. Enfim, jogadas políticas para criar mais um soundbite de aumento de salários.
Os 15 milhões continuam a render...

O sr António, jogo de cintura, Costa, no seu melhor.

Com que então aumento de salário,
Muito bem visto sr Costa, são  as eleições, são as eleições.

Não será antes aumento da massa salarial liquida disponível.

Abraços

Eu ainda sou do tempo...... dizia o outro.....
Lembro-me bem do aumento do subsídio de refeição em meados de 2017, de 25 cêntimos e o governo não se dignar a corrigir as retenções de IRS e passarmos a pagar IRS do subsídio de refeição! Coisa inédita!!!!!!

No caso da Defesa, o governo inventou 2 geringonças para combater a promessa de chegar a 2% de despesa nas Forças Armadas em relação ao PIB: Por um lado as cativações que congelam quase tudo o que não seja salários e por outro lado as anedóticas rendas pela ocupação dos edifícios públicos (https://www.publico.pt/2019/11/22/politica/noticia/forcas-armadas-vao-passar-pagar-rendas-financas-1894587). É o que se chama dar com 1 mão e tirar com as 2!!!!!!!!
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #228 em: Outubro 12, 2020, 05:29:40 pm »
Será que esta senhora não tem mais nada para dizer quando o país se debate com problemas terríveis?
Esta senhora deve viver nalgum hospício ou a inteligência não deve dar para mais.

Deputada Cristina Rodrigues quer faltas justificadas por assistência e luto de animais
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/deputada-cristina-rodrigues-quer-faltas-justificadas-por-assistencia-e-luto-de-animais-647760
 
Agora é que vou arrebentar com a escala  ;D  ::)
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #229 em: Outubro 13, 2020, 10:54:17 am »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Política em Portugal
« Responder #230 em: Outubro 18, 2020, 08:46:05 am »
Assim são os nossos políticos.

Ana Gomes, a irresponsável e perigosa candidata que aspira a ocupar Belém
Com a partilha da minha dolorosa experiência com o comportamento de Ana Gomes, espero contribuir para desmascarar essa senhora, que fez uma carreira à custa de benesses e apoios políticos de poderosos.

Uns dias após o anúncio da sua candidatura a Belém, vi uma entrevista de Ana Gomes à RTP3. Com uma postura “de Estado”, que nada tem a ver com a que nos habituou, repudiou as sugestões do jornalista de que ela é conhecida por acusar sem se preocupar em verificar o bem fundado das suas acusações, manchando o bom nome e honorabilidade das suas vítimas.

Esta entrevista instou-me a contar a minha experiência com essa senhora irresponsável e perigosa que aspira a chefiar o Estado Português.

Desde já esclareço, que não tenho qualquer actividade política ou partidária, sendo apenas um cidadão comum movido pelo dever de alertar para a minha experiência com a Sra. Ana Gomes, fazendo-o, agora, por se terem concluído os processos de averiguações a que estive sujeito no seguimento das suas calúnias.

Durante mais de 30 anos servi as relações externas da União Europeia, nas suas várias vertentes da cooperação para o desenvolvimento, da ajuda humanitária e da diplomacia. Grande parte da minha carreira foi realizada em situações complexas em Angola, ex-União Soviética – Cáucaso: Arménia e Azerbaijão (Nagorno-Karabakh, Spitak ), Geórgia (Abcázia, Ossétia do Sul), Federação Russa (Chéchnia ) -, região dos Grandes Lagos (Burundi, Ruanda, Zaire/Congo), ex-Jugoslávia (Bósnia, Croácia, Macedónia do Norte, Kosovo).

Fui embaixador na Macedónia do Norte, Moçambique, Bielorússia, Ucrânia e Cabo Verde, meu último posto, antes de me aposentar do serviço diplomático europeu a 31 de Agosto de 2017.

Quando me preparava para gozar o que pensava ser uma merecida e descansada reforma, vejo-me alvo de  uma campanha difamatória e pidesca levada a cabo por alguém que nunca me conheceu, nem sequer se preocupou em saber minimamente quem eu era: Ana Gomes!

Durante os quase cinco anos em que fui embaixador da UE em Cabo Verde, a então deputada europeia Ana Gomes nunca se interessou por este país irmão, ao qual eu vinha preparando uma visita do Parlamento Europeu (PE), em retribuição de uma visita da Comissão de Negócios Estrangeiros da Assembleia Nacional de Cabo Verde a Bruxelas, em 2015.

A visita do PE a Cabo Verde foi adiada várias vezes até que, finalmente, se realizou em finais de Setembro de 2017, já eu estava reformado, integrando dois parlamentares activos nas relações com Cabo Verde (um britânico e um búlgaro ) e…Ana Gomes.

No fim da minha missão em Cabo Verde decidi construir uma residência na Praia e ali residir, dedicando-me a acções humanitárias.

Ao iniciarem as obras, a então embaixadora de Portugal insurge-se contra a construção da minha casa (num terreno ao lado do da sua residência), instando as autoridades municipais e até nacionais a mandarem parar a obra.

Os motivos alegados, que foram objeto de uma publicação no Facebook da embaixada de Portugal, a 21 de Setembro 2017, e amplamente divulgados pelos media, eram que eu constituía uma ameaça à segurança da residência de Portugal e que a embaixada tentava, desde 1979, adquirir aquele mesmo lote de terreno. Julgo que este incidente está relacionado com as atitudes que Ana Gomes tomou posteriormente.
Finda a sua missão a Cabo Verde, Ana Gomes não perde tempo e escreve cartas para a Alta Representante da UE para a Política Externa e para o Director-Geral da OLAF (Serviço da luta anti-fraude), acusando-me das acções mais absurdas, como ter financiado um partido político, ter prejudicado outros interessados na compra do terreno, ter requerido a nacionalidade cabo-verdiana no exercício das minhas funções (quando sempre tive e, até hoje, apenas tenho a nacionalidade portuguesa) e ter estado o último ano de serviço “a preparar o meu futuro”!

Passados dois meses, talvez frustrada por Bruxelas não ter respondido imediatamente às suas cartas, Ana Gomes desfere uma campanha mediática contra mim na imprensa portuguesa, cabo-verdiana e dos PALOP.  As acusações são as que já constavam da carta acima referida, sem se preocupar em esperar a conclusão das investigações entretanto encetadas.

Em declarações públicas não poupa o autor destas linhas e ainda desfere ataques aos legítimos e democraticamente eleitos representantes de Cabo Verde, acusando-os de participarem em actos ilícitos, assim pondo em causa a transparência de um processo eleitoral realizado quase dois anos antes e pelo qual ela nunca se interessou e muito menos acompanhou.

Este acto irresponsável, se praticado noutro país com um grau de democratização menos consolidado, teria dado lugar a conflitos possivelmente violentos com a parte por ela considerada lesada, reclamando a falta de legitimidade do poder estabelecido por via das anteriores eleições. Felizmente, o sistema político-partidário em Cabo Verde tem mais maturidade e sentido de responsabilidade do que Ana Gomes, pelo que, além das ofensas às instituições e seus responsáveis, não houve outras consequências.

Em Maio de 2019, a OLAF conclui as suas investigações, mandando arquivar o processo e comunicando-me  “não ter encontrado qualquer indício a seu respeito de ter cometido fraudes ou irregularidades, que afetassem os interesses financeiros ou outros da UE“.

Contudo, Ana Gomes não se dá por vencida e desfere nova ofensiva contra mim na imprensa cabo-verdiana (Jornal A Nação, de 13/6/19), pondo em causa as conclusões do inquérito da OLAF, que achou “muito estranhas“!!

Esta atitude de Ana Gomes, ao duvidar publicamente das conclusões do órgão da UE competente para investigar as acusações que ela me fez, revelam o seu carácter destrambelhado, irresponsável e perigoso.

Concluídas as investigações às acusações que me foram feitas no âmbito das minhas actividades como funcionário da UE, e tendo sido completamente ilibado de qualquer “wrong doing” (acção imprópria), faltava ainda aguardar pelas investigações que o Ministério Público de Cabo Verde fazia ao processo de venda do terreno pela Câmara Municipal da Praia.

Há dias, este Ministério Público emitiu um comunicado em que informa que “realizadas todas as diligências de investigação consideradas pertinentes para a descoberta da verdade material dos factos – entre eles a audição de vários intervenientes e o exame exaustivo de toda a documentação pertinente requisitada junto de instituições relevantes –, o Ministério Público declarou encerrada a instrução e ordenou o arquivamento dos autos, nos termos do nº1 do artigo 315º do Código do Processo Penal, por ter recolhido prova bastante de que os factos denunciados e suscetíveis de integrarem ilícitos criminais não se verificaram“.

Ficou assim demonstrado que o acusado por Ana Gomes seguiu todos os procedimentos em vigor e, ainda, que nunca ninguém manifestou interesse em comprar aquele lote de terreno, contrariamente às acusações dela.

Concluindo, todas as acusações de Ana Gomes contra a minha pessoa foram provadas falsas!

Contudo, cometi o “crime” de ter “preparado o meu futuro” no último ano antes de me reformar.

De facto, preparei um investimento em Cabo Verde com poupanças feitas do meu trabalho honesto e dedicado ao longo de muitos anos. Investi num terreno que nunca ninguém quis, até porque nele construir tinha elevados custos para o tornar aproveitável; investi numa obra, que durante os dois anos em que decorreu deu sustento a muitas famílias dos trabalhadores que nela foram empregados; após a minha instalação, criei quatro empregos directos, que têm salário assegurado mesmo nos difíceis tempos da Covid.

Finalmente, desenvolvo, pro bono, actividades humanitárias em Cabo Verde, tão necessárias neste período muito difícil por que passa o país.

Com a partilha desta minha dolorosa experiência com o comportamento de Ana Gomes espero contribuir para desmascarar essa senhora que, sob a capa de impoluta lutadora anti-corrupção, fez uma carreira à custa de benesses e apoios políticos de poderosos, alguns, até, acusados de crimes de corrupção, ao contrário de quem ela acusou, que fez uma carreira apenas à sua custa em postos de grande dificuldade.

Ana Gomes vangloria-se de denunciar os poderosos, sendo, no entanto, ela própria uma poderosa que usa e abusa do seu acesso mediático para acusar sem qualquer fundamento aqueles que, como eu, dificilmente conseguem fazer ouvir a sua voz para defender a sua honra e o seu bom nome.

Além dos danos morais causados pelas campanhas caluniosas de Ana Gomes contra a minha pessoa, tive também prejuízos materiais, sendo-me negadas oportunidades profissionais que me foram propostas, devido à notoriedade que tiveram as suas calúnias.

Se houvesse o mínimo de decência da parte da Sra. Ana Gomes, ela devia pedir desculpa, a mim e às autoridades cabo-verdianas, pelas suas atitudes. Contudo, não espero dela nenhum gesto nobre e honroso.

https://observador.pt/opiniao/ana-gomes-a-irresponsavel-e-perigosa-candidata-que-aspira-a-ocupar-belem/

Abraços
« Última modificação: Outubro 18, 2020, 08:51:06 am por tenente »
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Re: Política em Portugal
« Responder #231 em: Outubro 23, 2020, 08:44:25 am »
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Re: Política em Portugal
« Responder #232 em: Outubro 24, 2020, 12:59:09 pm »
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Re: Política em Portugal
« Responder #233 em: Outubro 25, 2020, 04:47:14 pm »
O meu bem-haja de Helena Matos

Ao nosso parlamento que pensa por nós. À dra. Ana Gomes que diz e não pensa. Ao movimento “Não TAP os Olhos” agora reconvertido em "Olhos completamente TAPados". À falsa sensação de segurança...

Ao nosso parlamento que em boa hora decidiu que não podemos votar a eutanásia. Fez o parlamento muito bem. Numa democracia progressista como é a nossa tudo se baseia no voto do povo desde que, obviamente, o povo vote bem. Não se podem repetir erros como o da regionalização: os senhores deputados, ministros e demais altas individualidades a quererem dar esse passo em frente e o povo a impedi-los desse avanço civilizacional! O povo está cá para pagar impostos e ocupar o seu lugar nos planos governamentais. Tudo o mais é populismo.

O meu bem-haja aos promotores do movimento outrora chamado “Não TAP os Olhos” agora reconvertido em “Olhos completamente TAPados” por terem contribuído de forma decisiva para os avanços na investigação a essa idiossincrasia crescente que são as cataratas socialistas.  As cataratas comuns acontecem, segundo me informa o google, quando o cristalino perde a transparência e se torna opaco, dificultando a passagem da luz e instalando-se uma névoa que diminui a qualidade da visão. As cataratas socialistas de que o google estranhamente não fala são exactamente o mesmo só que em vez de atacarem os cristalinos envelhecidos atacam sim os cristalinos da esquerda: em 2014, a privatização da TAP era, segundo afirmava aos quatros ventos o cineasta António Pedro Vasconcelos, que por essa altura passava por especialista de aviação, “um crime de lesa-pátria“.  Em 2020, a TAP nacionalizada despede, cancela rotas e voos… e os “Olhos completamente TAPados” nada vêem. Ou só vêem através da visão estratégica dos planos e dos anúncios do que há-de ser.  As cataratas socialistas que impedem os socialistas de ver o presente, isto se o governo for socialista, não têm tratamento cirúrgico apenas eleitoral: assim que o governo deixa de ser do seu agrado, os pacientes das cataratas socialistas recuperam a vista.

À senhora deputada Ana Gomes por nos ter mostrado como nada, nem sequer o ser candidata à presidência da República, a faz pensar um bocadinho antes de falar. Defendeu a senhora candidata, com aquela assertividade que a caracteriza, que  “É obrigação do Estado ir buscar as crianças” dos jihadistas portugueses, Ex-eurodeputada defende que Estado deve introduzir filhos de jihadistas portugueses em programas de desradicalização para não haver “surpresas desagradáveis”. Ana Gomes tem sempre certezas sobre tudo mesmo particularmente sobre o que desconhece como aconteceu no caso da compra dos submarinos e demais material militar. Desde que possa apontar culpas e obrigações nada a detém. Por exemplo, aquelas que Ana Gomes apresenta como  “crianças dos jihadistas portugueses” têm mães. No caso das mães viúvas que não têm nacionalidade portuguesa iria o Estado português tirar-lhes os filhos? E estes pais e mães, cuja pertença à jihad não é fácil de ser provada nos tribunais portugueses, aceitariam a integração dos seus filhos em “programas de desradicalização”? Se essa integração for forçada quem vai assumir a responsabilidade dessa decisão?… Cada caso será um caso mas antes de advogar seja o que for, convém lembrar que não existem soluções perfeitas nesta matéria e que as “surpresas desagradáveis” podem ser muitas.

Às nossas autoridades tão sabedoras, tão ilustradas e tão previdentes que agora, na segunda vaga do Covid, decidiram que é muito inteligente e acertado fazer aquilo que há alguns meses só os estúpidos e os irresponsáveis defendiam. Ou seja os nossos extraordinários governantes rejeitam agora o confinamento que em Março era imperioso e tornaram obrigatórias as máscaras que há uns meses segundo eles apenas davam uma falsa sensação de segurança. O meu bem-haja não só por transformarem em acerto o que era desacerto (e também o seu contrário que vai dar ao mesmo) mas sobretudo por nunca terem dúvidas. Cabecinhas assim são uma benção e uma garantia de que vai acabar tudo bem! Para as autoridades, obviamente.  Por mim, espero que alguém consiga explicar como é que compatibilizamos o discurso da Europa como região do mundo com melhores serviços de saúde e os governos mais ilustrados do planeta com os números do Covid. Mas à cautela vou esperar sentada.

Ao empresário Pedro Abrunhosa que agora movimenta capitais que lhe permitem ser accionista da TVI e já não se dedica a lamentar  a emigração dos jovens que querem ficar nos braços das mães. É certo que em 2019 o número de enfermeiros que pediram certificado de equivalência para exercer no estrangeiro foi 4506 contra os 2366 profissionais que fizeram o mesmo pedido em 2013, o ano em que Pedro Abrunhosa cantava “Vim em passo de bala/ Um diploma na mala/ Deixei o meu amor pra trás/ Faz tanto frio em Paris/ Sou já memória e raiz/ Ninguém sai donde tem paz/ (…) Quero voltar/ Para os braços da minha mãe.” Não posso deixar de repetir o meu bem haja ao senhor Pedro Abrunhosa por a vida lhe ter corrido tão bem que passou de cantor de protesto a empresário de altos voos e o meu maior bem haja ao nosso Governo por ter conseguido que o senhor Abrunhosa e amigos não andem por aí a cantar, para nosso extraordinário embaraço, que os catraios portugueses de vinte e alguns anos, ao verem-se sozinhos em Amsterdão, se põem a dizer que querem ir para os braços da mãe.

O meu haja ao presidente Marcelo Rebelo de Sousa por ter aparecido em tronco nú a levar a vacina da gripe. Afinal, graças a esse propósito ou despropósito  presidencial (é difícil distinguir uma coisa da outra neste caso concreto), as redes sociais encheram-se de imagens e videos em que Marcelo aparecia de tronco nú em diversos  momentos icónicos. Um desses videos era o do anúncio da Coca Cola Diet dos anos 90. Sexista  e estupendo. Impossível nos dias de hoje. Porque as agências de publicidade não ousariam propor tal anúncio e também porque as empresas seriam penalizadas caso optassem por se associar a uma campanha dessas. Por exemplo, nesse manual da censura e da intromissão que são os Planos para a Igualdade que as empresas têm de entregar anualmente constam critérios de avaliação como este: “A empresa tem em consideração o princípio de igualdade e não discriminação em função do sexo e emprega formas de linguagem inclusiva (verbal e não verbal) e isenta de estereótipos de género na publicidade e na promoção das suas atividades, produtos e serviços?” Não é preciso mais que alguns segundos para observar que este anúncio da Coca Cola Diet não respeita  o princípio da igualdade, é discriminatório, está pejado de estereótipos… e é óptimo. Voltando ao presidente Marcelo, não sei se o vamos observar a fazer outros exames clínicos. Mas se Marcelo continuar a cair nas sondagens, depois da performance do “Agarrem-me senão eu aprovo-o já” do BE em relação ao orçamento, teremos a rábula do  “E se eu não me candidatar? Sempre quero ver se eu não me candidatar!” Se isso implica tirar mais roupa é que não sei.

O meu bem-haja antecipado a quem avançar elementos que permitam localizar a dra. Rosário Gama, senhora que, entre 2012 a 2015, denunciava, a propósito do pagamento de 35 euros de contribuição extraordinária de solidariedade por parte dos pensionistas que recebiam pensões de 1350 euros, que o governo de então pretendia “exterminar” os idosos “pertencentes à classe média”. Não era pressionar era mesmo exterminar: a cada 1315 euros que recebiam em vez dos 1350 era um extermínio. Agora os idosos da classe média, da classe alta e da classe baixa morrem nos lares, outros não conseguem ser consultados, os diagnósticos atrasam-se… mas a dra. Rosário Gama e as outrora arrebatadas “doutoras Rosários” deste país já não se indignam e de extermínios nunca mais falaram. Dão-se alvíssaras a quem conseguir decifrar este mistério.

PS. Já chegou a alguma conclusão a investigação levada a cabo há dois meses e meio pela Unidade Nacional de Contraterrorismo às ameaças feitas ao dirigente da SOS Racismo Mamadou Ba, às deputadas do BE Beatriz Dias e Mariana Mortágua e também a Joacine Katar Moreira e Jonathan Costa, da Frente Unitária Anti-Fascista? Sublinho que já passaram dois meses e meio.

https://observador.pt/opiniao/o-meu-bem-haja/

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Re: Política em Portugal
« Responder #234 em: Novembro 02, 2020, 04:50:50 pm »
CONGRESSO DO PCP EM NOVEMBRO É PARA MANTER, DIZ JERÓNIMO DE SOUSA
https://tvi24.iol.pt/politica/pandemia/congresso-do-pcp-em-novembro-e-para-manter-diz-jeronimo-de-sousa
Citar
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou esta segunda-feira que o partido mantém na agenda o seu XXI congresso nacional, em 27, 28 e 29 de novembro, em Loures, apesar do agravamento da pandemia de covid-19.

Nós acreditamos, perfeitamente, que podemos realizar o nosso congresso com todas as condições de segurança”, afirmou Jerónimo de Sousa, questionado pelos jornalistas, no final de uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a declaração do estado de emergência como resposta ao surto epidémico.

Acerca da possibilidade de a pandemia alterar os planos os comunistas, Jerónimo de Sousa sorriu e comentou: “Longe vá o agoiro.”

O líder comunista relativizou ainda o calendário partidário perante os problemas com a pandemia de covid-19 a que, disse, o país tem que dar resposta.

Em 12 de outubro, o secretário-geral do PCP afirmou, numa entrevista ao programa Polígrafo, na SIC-Notícias, que o seu partido "ainda precisa" da sua contribuição, e nada disse de definitivo sobre se continuará no cargo após o congresso que se realiza no final do mês em Loures, distrito de Lisboa.O líder dos comunistas, que em 20 de setembro a admitiu implicitamente continuar à frente do partido, aconselhando a que se apostasse numa "tripla" quanto ao seu futuro - "sair, ficar ou ficar mais um bocadinho", repetiu, por três vezes, que a questão do secretário-geral "não vai ser um problema" no congresso.

Jerónimo de Sousa admitiu pela primeira vez não se recandidatar à liderança do partido porque "é da lei da vida", embora frisando não ir "calçar as pantufas" e que se manterá como militante comunista, numa entrevista à Lusa em março de 2019.

O secretário-geral é eleito pelo comité central, no XXI congresso do PCP, agendado para novembro, que, antes, elege o novo comité central em resultado do debate interno que será feito nos próximos meses.
 

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« Responder #235 em: Novembro 05, 2020, 09:57:16 am »
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« Responder #236 em: Novembro 05, 2020, 10:18:04 am »


não me admirava nada que estes meninos estivessem implicados nesta situação de corrupção, é mais do mesmo, os nossos politicos no seu melhor !

Abraços
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« Responder #237 em: Novembro 05, 2020, 10:34:54 am »
Bem me parecia que o investimento de 7 mil milhões de euros no Hidrogénio cheirava bastante mal: https://sol.sapo.pt/artigo/697507/portugal-prev-investimentos-de-7-mil-milhoes-no-hidrogenio-ate-2030

Um país onde andam as instituições à guerra por meia dúzia de milhões de euros, vinha logo o Estado mãos largas distribuir 7 mil milhões de euros aos amigos em subsídios!!!!!!!!


Hidrogénio verde. Ministro da Economia e secretário de Estado da Energia investigados pelo Ministério Público

https://observador.pt/2020/11/05/hidrogenio-verde-ministro-da-economia-e-secretario-de-estado-da-energia-investigados-pelo-ministerio-publico/
 

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« Responder #238 em: Novembro 19, 2020, 08:59:32 am »
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« Responder #239 em: Novembro 24, 2020, 07:16:01 pm »
A melhor definição que vi até hoje sobre os nosso actuais políticos em Outubro 2020!
É um retrato de corpo inteiro dos condóminos do ‘’nosso’’ país:
             
O PS é o quarentão bem instalado na vida, que ocupa todo o segundo andar e se divorciou muito recentemente.
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
O PSD é um vizinho precocemente envelhecido que vive no primeiro andar, que já foi administrador e tem a mania que ainda manda. Lá em casa ninguém se entende e tem altas cenas de violência doméstica.
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O BE é aquela vizinha trintona, enxuta e de boa aparência, que nunca casou. Não conhece o progenitor e namora o quarentão do segundo andar, mas nada de casamento... cada um em sua casa.
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O PCP é a vizinha da cave, que ocupa todo o logradouro do prédio onde faz umas festas promíscuas e muito barulhentas. Também anda enrolada com o quarentão do segundo, mas secretamente, pois não quer que os amigos saibam. É a típica sabidona que só lá vai para ... e depois baza!
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O CDS é um velho acamado que vive no primeiro andar. Tem o guarda-roupa cheio de fatos "Armani" e camisas "Pierre Cardin" e mantém o velho Mercedes na garagem. A mulher fugiu de casa, mas a família continua a dizer que ela foi de férias com uma prima!... Agora tem um jovem cuidador, reguila e desqualificado para as funções.
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O PAN é aquele tipo que vive no T1 do rés-do-chão com sete cães, três gatos, dois papagaios, nove periquitos e uma tartaruga albina. Só come nabiças e espinafres... e faz sexo tântrico com a mulher durante todo o fim de semana!
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O INICIATIVA LIBERAL mudou-se recentemente para o andar recuado da cobertura, que comprou com um empréstimo do Banco Público, que lhe deu melhores condições do que a Banca Privada. Mas ainda ninguém viu...
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O LIVRE é aquele vizinho simpático que nos bate à porta e passados dez minutos ainda não se percebeu o que pretende...
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O CHEGA é a porteira alcoviteira e intriguista que diz mal de tudo e todos. Não gosta de nada nem de ninguém... e enjeitou a filha que se casou com um futebolista cigano...
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A ADMINISTRAÇÃO do prédio está agora entregue a uma "agência" pois o administrador não pode passear nem dar beijinhos a todos os condóminos por causa do covid, mas não quer armar confusão a bem da nação.

É ou não é um verdadeiro retrato deste ESTADO POLÍTICO
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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