Política em Portugal

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HSMW

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Re: Política em Portugal
« Responder #1230 em: Junho 14, 2023, 12:54:24 am »



Estamos no terceiro dia da conversa fiada nas TVs sobre o cartaz do porco.
De repente tudo neste País se resume ao sentimento recalcado de inferioridade e não integração do destinatário
Sem dúvida a máquina do PS instalada na comunicação social funciona mesmo....
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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Re: Política em Portugal
« Responder #1231 em: Junho 16, 2023, 12:25:09 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Drecas

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Re: Política em Portugal
« Responder #1232 em: Junho 16, 2023, 06:24:28 pm »
Pain
 

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Viajante

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Re: Política em Portugal
« Responder #1233 em: Junho 17, 2023, 05:59:04 pm »


Já está em campanha....... mas para um tacho na UE, utilizando um Falcon da FAP para dar graxa ao Órban!!!!

https://observador.pt/2023/06/16/costa-fez-escala-em-budapeste-para-ver-final-da-liga-europa-com-orban-e-nao-pos-evento-na-agenda-publica/
« Última modificação: Junho 17, 2023, 06:00:38 pm por Viajante »
 

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Luso

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Re: Política em Portugal
« Responder #1234 em: Junho 19, 2023, 10:59:45 pm »
Ou é impressão minha ou isto está lentamente a tronar-se numa ditadura?
E que não já há qualquer contrapoder ao PS.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #1235 em: Junho 21, 2023, 03:53:10 pm »
PCP repudia discurso de Metsola e diz que Parlamento ucraniano é um "simulacro"

https://sicnoticias.pt/pais/2023-06-18-PCP-repudia-discurso-de-Metsola-e-diz-que-Parlamento-ucraniano-e-um-simulacro-859b2855

É admirável a lata do PCP (Partido Contra os Portugueses), partido financiado pela USSR/rússia para atacar sempre que possível os interesses portugueses, que teve de abandonar a votação de braço no ar, porque foram obrigados, acusar um Parlamento que foi eleito e não ataque o seu financiador que foi eleito Presidente vitalício!

Também não percebo como a comunicação social não chama a estes sim de extremistas, uma vez que têem as mãos manchadas de sangue!
 
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Re: Política em Portugal
« Responder #1236 em: Junho 22, 2023, 04:32:03 pm »
Não sabia em que tópico colocar.
Trata-se de comentários acerca do ensino dos Lusíadas, abordado no âmbito das comemorações do 10 de junho. Uma troca de comentários entre "Muja" e "JF" que considero interessantes.
Pessoalmente identifico-me com a visão do Muja (infelizmente ou não).
Retirado daqui: https://portadaloja.blogspot.com/2023/06/os-lusiadas-de-camoes.html#disqus_thread

muja
Quem é que dá alguma importância aos Lusíadas, deixando Camões para o folclore das personagens célebres, cuja vida nem sequer se conhece bem?
É uma pergunta.


Outra pergunta é: e para quê?
Conhecer os Lusíadas para se indignarem muito com as afrontas dos sem-patriotas mas depois dizerem que o Salazar errou porque não "negociou" o que os Lusíadas deixaram?
Se é para isso, mais vale passar ao olvido juntamente com os que eram dignos do poema.
É como certas ruínas romanas que se desenterraram e agora são deixadas expostas aos elementos, degradando-se sem a protecção que a terra e o esquecimento lhes davam. Mais valia continuarem enterradas.

J. F.
E negociou a Índia? Macau, sim…onde se escreveu Os Lusíadas…e os lusitanos são os heróis da gesta. Desde os tempos de um Sertório, aliás um traidor até D Manuel I. Depois disso passou muita água debaixo das pontes. Até fomos espanhóis…e conseguimos recuperar a independência.

muja 
Quanto à Índia remeto-o para os artigos que o Brandão Ferreira tem escrito nestes dias. Nada poderia acrescentar.
De resto, escreve isso como se Portugal fosse mais dependente no tempo dos Filipes do que agora é, formalmente ou na prática. Não era.
E já passou muita água debaixo da ponte, como diz. Entretanto, já não há nem reis, nem reino, nem ponte, a bem dizer. Há uma espécie de faz de conta que somos de alguma forma a mesma gente que essa gente era, e não apenas uma gente que calhou de nascer no mesmo sítio. Já acreditei mais nisso.
E nem vejo bem onde está a dependência dos Filipes pior ou mais humilhante que a das Ursulas e dos Verhofstadts.


J. F.
Escrevo para dizer que entre nós alguns traidores houve algumas vezes, citando Camões. De resto o estudo dos Lusíadas tem importância para se perceber quem fomos para sabermos como queremos ser e ao mesmo tempo nos cultivarmos escolarmente.


muja 
Pois, para cultivo e erudição está bem. Quem se queira dedicar ao estudo da língua portuguesa e assim. Arqueologia, no fundo.
Nisso do fomos é que já discordo. Fomos nascidos no mesmo sítio, uns e outros. Para mais do que isso já me parece complicado de empregar a 1.ª pessoa do plural. É cada vez mais como se andássemos aqui a dizer que somos visigodos, suevos ou romanos.


J. F.
E na verdade "somos visigodos, suevos ou romanos." Como somos judeus e árabes. E outras raças ainda. Somos uma mistura.
Para saber tais coisas os Lusíadas também contam, porque compendiam o saber da época, mormente os cronistas que já tinham escrito sobre o que fizemos como povo.
Portanto, "fomos", está certo na media em que somos um povo uniformizado em cultura e raça desde há muitos séculos. Somos uma nação, praticamente desde o séc. XII, com o interregno de 60 anos em que fomos castelhanos também, embora sem o sermos.
Quase ninguém na Europa pode dizer o mesmo.

 
muja 
Somos uma mistura? A seguir ainda vai dizer que somos pessoas…
Quem é que não é “uma mistura”?
Isso do somos uma nação também é discutível.
Conservamos o nome de uma nação e algumas ruínas por aí, em melhor ou pior estado. Falamos uma coisa cada vez menos parecida à língua deles, sem que se possa já dizer que a conservemos. A religião idem. E por aí fora da mesma maneira.
Síndrome do impostor? Só se não for verdade…


J. F.
"Quem é que não é “uma mistura”?"

os arianos...e o povo escolhido. E há outros, no extremo-oriente. E na África também e nas Américas. Em todo o lado há quem não seja produto de mistura racial. Nós somos.
Quanto à nação e ruínas temos quase 900 anos de história. Não é para já que desapareceremos, como alvitrava alguém por termos perdido o Ultramar que só tivemos praticamente há menos de 150 anos.
Por falar nisso, um dos melhores poemas de Camões foi dedicado a uma indiana ou...chinesa que o mesmo trazia para cá, quando naufragou e ela morreu.
Alma minha gentil que te partiste...


muja
Pelo seu paleio, acho que já desaparecemos.


J. F.
No tempo dos Filipes perdemos a nossa armada por força do uso a favor dos interesses espanhóis e nós tínhamos uma Aliança com os ingleses que agora faz 650 anos. Só isso responde ao assunto da dependência.

 
muja
Oh se responde!
Pois, é verdade que hoje não teríamos o mesmo problema já que nem Armada temos.
Falta-me golpe de vista, claramente.

 
J. F.
Éramos aliados de Inglaterra, como ainda somos e fomos durante o episódio novecentista do "mapa-cor-de-rosa". E no entanto, a nossa dependência de Espanha levou-nos a perder a armada toda metendo-nos numa guerra alheia com a dita Inglaterra. Tal como em Verdun, no início do sec. XX em que perdemos muitos militares e em que nos metemos numa guerra que não era nossa e os republicanos jacobinos e maçónicos fizeram questão que fosse.
Em 1939 não tomamos parte, porque Salazar evitou. Porém, se a Alemanha vencesse ficaríamos irremediavelmente sem o Ultramar. E não haveria Lusíadas que nos valesse.
E no episódio do "mapa-cor-de-rosa" metemos o rabo entre as penas e recuamos para as fronteiras que não afrontassem os nossos aliados ingleses.


muja
Para si, a única coisa no mundo invitável era perder o Ultramar…


muja
Se virámos as costas à epopeia propriamente dita logicamente o poema que a celebra não pode ter sentido nenhum. Isto é evidente.
Ninguém adora o retrato de uma pessoa que rejeitou ou renegou, a não ser que se arrependa de tal ter feito.
Mas é sempre possível racionalizar que a fotografia está bem tirada e que tem valor artístico. Por mim então mais vale metê-la num museu.



(...)
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #1237 em: Junho 28, 2023, 02:51:38 pm »


Nós não somos racistas, mas somos:

- Nacionalistas Brancos;

- Antimulher (PQP, são LGBT....+?!);

- Anti-LGBT....+ (porra, são trans politicos?!).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Política em Portugal
« Responder #1238 em: Junho 28, 2023, 11:01:25 pm »
Mas quem é que diz isso?

Outra vez aquelas duas do global extremism?

Partido anti-mulheres e anti-pretos, com uma deputada mulher e um deputado de origem africana.

Esse papão também já não assusta ninguém.

Mas mesmo a Rita Matias pensava assim:

Citar
Atualmente responsabiliza as redes sociais e a comunicação social pelas ideias “preconcebidas” que tinha, e lamenta que muitos jovens se encontrem na mesma posição. “Tive a oportunidade de me informar dentro do partido, quebrar barreiras, e depois revi-me nas ideias e propostas que eram apresentadas”, explica.

https://cnnportugal.iol.pt/politica/partidos/quem-e-rita-matias-da-direcao-do-chega-a-lideranca-de-uma-juventude-em-crescimento/20220130/61f3312e0cf2cc58e7dfa7fa




Claramente pessoas que passaram semanas a fio no terreno a conhecer os apoiantes de cada partido e movimento.

Também são as duas  especialistas em “extrema-direita”.
Para estes progressistas, os grupos de ódio e os extremistas são sempre de direita.

Será que estas experts progressistas incluiriam no relatório, o BLM e Antifas, em grupos de ódio de extrema esquerda?
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Política em Portugal
« Responder #1239 em: Junho 29, 2023, 10:37:46 am »
Aí é que está, as extremas são tão extremas que tem muitos pontos em comum. Quantas e quantas vezes eu já vi o Chega a votar da mesma forma que o PCP...inúmeras vezes!

Eu não conheço essas duas senhoras de lado nenhum, o jpg saiu diretamente do canal da "Juventude Chega".

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Política em Portugal
« Responder #1240 em: Junho 30, 2023, 01:59:19 pm »
Cabeça de Martelo pode partilhar a ligação para esse canal Juventude Chega onde consta o que está na imagem?
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #1241 em: Junho 30, 2023, 02:25:21 pm »
Cabeça de Martelo pode partilhar a ligação para esse canal Juventude Chega onde consta o que está na imagem?

 :arrow:  https://twitter.com/ChegaJuventude

E já agora deixo a resposta da caríssima deputada em relação ao dito cartaz:

https://twitter.com/ritamariamatias/status/1673712361021030400?s=20
« Última modificação: Junho 30, 2023, 02:52:37 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Política em Portugal
« Responder #1242 em: Junho 30, 2023, 06:12:46 pm »
Não liguem ao cabeça, desde que se tornou militante do BE nunca mais foi o mesmo  :mrgreen:

Tem um trauma qualquer com o chega e um ódio especial pela Ritinha  :mrgreen:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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CruzSilva

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Re: Política em Portugal
« Responder #1243 em: Julho 04, 2023, 06:31:14 pm »
O fim da monarquia e sua substituição pela república (não, não sou monárquico) foi um autêntico flop que nos atirou para a desgraça da grande guerra e do pandemónio que depois se seguiu. Para resolver essa desgraça veio a ditadura que novamente nos atirou para a desgraça da guerra colonial (Marcelo Caetano chegou ao desplante de dizer que estávamos a caminho de nos tornarmos numa Suíça, vejam lá a lata do homem). Estes acontecimentos na nossa História recente são assustadores pois revelam um ciclo constante de baixos e muito baixos que nos impede de prosperar como país.

A grande questão é: em que fase do ciclo estamos nós neste momento ou conseguimos quebrar o ciclo (duvidoso)?  :conf:
« Última modificação: Julho 04, 2023, 06:32:23 pm por CruzSilva »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #1244 em: Julho 04, 2023, 10:36:14 pm »
O fim da monarquia e sua substituição pela república (não, não sou monárquico) foi um autêntico flop que nos atirou para a desgraça da grande guerra e do pandemónio que depois se seguiu. Para resolver essa desgraça veio a ditadura que novamente nos atirou para a desgraça da guerra colonial (Marcelo Caetano chegou ao desplante de dizer que estávamos a caminho de nos tornarmos numa Suíça, vejam lá a lata do homem). Estes acontecimentos na nossa História recente são assustadores pois revelam um ciclo constante de baixos e muito baixos que nos impede de prosperar como país.

A grande questão é: em que fase do ciclo estamos nós neste momento ou conseguimos quebrar o ciclo (duvidoso)?  :conf:

Na sua visão qual o caminho a seguir?