Sector Mineiros/Extrativo

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Lusitano89

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #30 em: Abril 21, 2012, 04:17:18 pm »
Portugal pode retomar produção de ouro em 2016


A valorização do ouro tem atraído a Portugal investidores interessados em tentar extrair o metal de minas que foram há muito abandonadas, estando o Governo empenhado em responder à procura, podendo a produção recomeçar em 2016. O vice-director-geral da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), Carlos Caxaria, disse à Lusa que Portugal tem várias zonas mineralizadas de ouro, estando previsto que, até meados deste ano, existam três concessões de ouro de índole experimental, em Montemor-o-Novo e Évora, Banjas (Paredes) e em Jales/Gralheira (Vila Pouca de Aguiar).

A exploração experimental de ouro nos concelhos de Évora e Montemor-o-Novo, concessionada, em Novembro, à ‘joint-venture’ Colt Resources/Iberian Resources, que vai investir cerca de três milhões de euros, marcou o arranque de um processo que o atual Executivo está empenhado em promover.

«Estamos a retomar um sector que acabou nos anos 90. Desde então, houve um período em que a produção de ouro [em Portugal] adormeceu», explicou Carlos Caxaria, considerando que a subida do preço do ouro - as cotações duplicaram nos últimos três anos e quintuplicaram desde 1999 - foi o principal factor para o interesse de várias empresas internacionais.

Segundo o responsável da DGEG, entidade do Ministério da Economia que tem a tutela das políticas relativas aos recursos geológicos, «a evolução dos preços transformou jazigos que anteriormente não eram economicamente viáveis, em jazigos com viabilidade económica».

Neste âmbito, o Governo prepara-se para fechar «em breve» um contrato com a empresa Almada Mining para a concessão experimental de ouro em Banjas, no concelho de Paredes, em moldes semelhantes ao assinado, em Novembro, para o Alentejo.

Para Julho, está agendado o anúncio do vencedor do contrato de concessão de ouro em Jales/Gralheira, em Vila Pouca de Aguiar, as últimas minas de onde se extraiu ouro em Portugal, ao qual se candidataram mais de dez propostas, dispostas a investir cerca de 1,5 milhões de euros.

A atribuição da concessão para exploração experimental é feita por período de três anos, podendo então passar de experimental a definitiva em 2016, o que implica a assinatura de novos contratos, que prevêem o pagamento de "royalties" (taxas sobre a produção) pelas empresas ao Estado.

De acordo com Carlos Caxaria, «é preciso perceber que o sector mineiro é um sector de médio e de longo prazo, com um risco de investimento muito elevado, de 95 por cento ou mesmo superior», realçando que a DGEG «tem uma postura proactiva de trabalhar com os investidores que batem à porta».

«Temos uma máquina montada para responder a esta procura», declarou, adiantando que, em fase embrionária, «existem outros projectos», que podem pôr Portugal, de novo, na rota da produção de ouro.

Há um mês, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, defendeu que «os recursos geológicos portugueses, nomeadamente no sector mineiro, são recursos que têm que ser valorizado».

«Estimamos que no nosso subsolo existam recursos superiores a tudo aquilo que produzimos num ano, ou seja, mais de 170 mil milhões de euros [valor do Produto Interno Bruto]», declarou à margem da assinatura de oito novos contratos de prospecção e exploração de minérios metálicos e de mais sete para exploração de águas minerais.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #31 em: Maio 02, 2012, 07:18:20 pm »
Empresa canadiana detecta Ouro no Alentejo e prevê iniciar extracção em 2014


A extracção de ouro no Alentejo poderá arrancar em 2014, segundo a empresa canadiana que desenvolve as prospecções e está a detectar a existência de «mineralizações de alto teor», revelou hoje um responsável da Colt Resources. «As nossas previsões internas [do início da exploração industrial] apontam para 2014», disse hoje à Agência Lusa o Chief Executive Officer (CEO) da Colt Resources, Nikolas Perrault.

Em Novembro do ano passado, a Colt Resources, através de uma joint-venture com a Iberian Resources, assinou com o Governo português um acordo para a concessão experimental de ouro nas freguesias alentejanas de Santiago do Escoural (Montemor-o-Novo) e Nossa Senhora da Boa-Fé (Évora).

Na altura, um responsável da empresa criada em Portugal para avançar com o projecto, a Eurocolt, adiantou que o investimento previsto ronda os três milhões de euros, durante três anos.

Contactado hoje pela Lusa, o CEO da canadiana Colt Resources lembrou que os trabalhos de perfuração estão a decorrer «desde Dezembro» passado, na zona da Boa-Fé.

«Os trabalhos de perfuração estão a decorrer de forma muito activa. Temos cinco sondas de perfuração a funcionar e planeamos aumentar este número durante o verão», adiantou Nikolas Perrault.

De acordo com o CEO, o projecto «tem vindo a exceder as expectativas» da empresa, já que as perfurações efectuadas até ao momento «permitiram demonstrar e confirmar a existência de um sistema mineralizado», com «alto teor» de ouro, «mesmo à superfície».

«Estamos cada vez mais confiantes de que a exploração industrial é viável», frisou, acrescentando que, «até final de Junho» a empresa pretende «publicar uma estimativa inicial de recursos do projecto».

Esta estimativa, continuou, vai «incorporar todo o trabalho que for feito até essa altura», além de incluir ainda «a validação dos dados históricos» que existiam sobre essa zona mineira.

«No segundo semestre do ano, até Dezembro, vamos trabalhar para preparar uma segunda estimativa de recursos e vamos também centrar atenções em alvos regionais que também identificámos, fora da principal área mineira» que, no passado, foi alvo de prospecções, adiantou.

«Estamos a planear acelerar o trabalho» em torno da exploração mineira de ouro no Alentejo, disse ainda Nikolas Perrault, insistindo: «Até agora, estamos muito satisfeitos».

Em relação à estimativa de arrancar com a extracção de ouro em 2014, o CEO da Colt Resources explicou que esse é o prazo que a empresa considera como «suficiente» para, até lá, desenvolver os trabalhos e avaliar e definir «qual a dimensão da operação» industrial.

Lusa
 

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miguelbud

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #32 em: Maio 07, 2012, 02:03:58 pm »
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Mundial do Qatar pode ter granito português

Três empresas de extração e transformação de granito do Marco de Canaveses estão a participar, no Qatar, numa feira de construção, onde procuram negócios com as infraestruturas do mundial de futebol de 2022.

"Este é um mercado com um potencial de crescimento enorme, principalmente porque está prevista, nos próximos anos, a construção de grandes obras", disse à Lusa Cláudio Ferreira, da Associação Empresarial do Marco de Canaveses.

Segundo o dirigente, "esta é uma enorme oportunidade", frisando que os empresários do Marco de Canaveses estão interessados no potencial de venda de granito, que pode ser um material de construção nobre nas novas infraestruturas, como estádios, o aeroporto e o metro.

No certame Projetc Qatar 2012 estão presentes 17 empresas portuguesas do setor da construção.

Na área específica dos granitos, Portugal está representado pelas três empresas do Marco de Canaveses, que assim se estreiam naquele mercado.

Cláudio Ferreira disse à Lusa que no evento, nomeadamente pelos espaços de exposição das empresas do Marco de Canaveses, têm passado muito potenciais clientes com elevada capacidade financeira.

"Todos ficam impressionados com a qualidade do nosso granito. A maior parte deles nem conhecia e fazem muitas perguntas", contou.

Nesse sentido, o dirigente revelou que está previsto um jantar com empresários locais, no qual se espera que possam surgir oportunidades de negócio.

"Estamos muito otimistas", admitiu à Lusa.

Os mercados dos países do Golfo Pérsico, como o Qatar, a Arábia Saudita e o Dubai, constituem, segundo a AEMC, oportunidades de negócio.
 

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chaimites

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #33 em: Maio 08, 2012, 12:33:37 am »
La dizia o meu avõ olhando para a Serra d`Arga repleta de penedos de granito: "isto é a riqueza nacional, e ninguem quer saber disto!"

O Homem estava cheio de razão. :D
 

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miguelbud

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #34 em: Junho 14, 2012, 03:51:52 pm »
«Graus impressionantes de ouro» encontrados no Alentejo

A empresa canadiana Colt Resources, que desenvolve prospeções de ouro no Alentejo, revelou esta quinta-feira que os resultados das perfurações na Boa-Fé, no concelho de Évora, evidenciam «graus impressionantes» daquele metal precioso, «perto da superfície».

Em comunicado enviado à Agência Lusa, e já divulgado no Canadá, a empresa anuncia já ter recebido os resultados analíticos finais correspondentes a amostras das sete sondas de perfuração instaladas naquela zona alentejana.

A Colt Resources, através de uma joint-venture com a Iberian Resources, assinou com o Governo português um acordo para a concessão experimental de ouro nas freguesias de Santiago do Escoural (Montemor-o-Novo) e de Nossa Senhora da Boa-Fé (Évora).

Já em maio, o Chief Executive Officer (CEO) da Colt Resources, Nikolas Perrault, tinha realçado à Lusa que as perfurações na Boa-Fé estavam a detetar «mineralizações de alto teor» de ouro, admitindo que a extração industrial poderá vir a arrancar em 2014.

«Estes dados serão incluídos na estimativa inicial de recursos do projeto, que deverá ficar concluída até final do mês», referiu.

O CEO da Colt adianta ainda que, devido à «confiança» da empresa no «potencial regional» de ouro, foi iniciada «a campanha de exploração alargada na concessão de Montemor-o-Novo», que possui um total de 47 quilómetros quadrados e integra a licença na zona da Boa-Fé.

Os «resultados iniciais» desta campanha na serra de Monfurado, que vai incorporar dados geofísicos recebidos recentemente pela empresa, «têm sido positivos», destacou o responsável.

Os trabalhos, assegurou, vão prosseguir com a realização de perfurações mais profundas para «testar a extensão de depósitos [minerais de ouro] conhecidos».

Além disso, a empresa garante, no comunicado, que vai continuar com a «fase avançada» da sua «campanha de exploração» na Boa-Fé, com várias perfurações.

O acordo com o Governo português, para a concessão experimental de ouro nas duas freguesias alentejanas, foi assinado em novembro passado, num investimento previsto de três milhões de euros, durante três anos.

A perfuração na Boa-Fé está a decorrer «desde dezembro», disse à Lusa Nikolas Perrault, frisando que o projeto «tem vindo a exceder as expetativas» e que a empresa está «cada vez mais confiante» de que «é viável» a exploração industrial de ouro no Alentejo.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html
 

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Malagueta

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #35 em: Junho 19, 2012, 09:42:22 am »
250 milhões de euros para procurar minérios em Portugal


Quando à superfície tudo parece esgotadoé hora de esgravatar à procura riquezas.

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Enquanto os mineiros da vizinha Espanha, nas Astúrias, continuam as suas acções de protesto contra os cortes orçamentais para o sector, que poderão deixar muitos no desemprego, em Portugal o governo reforça a sua aposta. Um ponto para a prospecção de metais, zero para a exploração de carvão.

 

Para já o governo duplicou para perto de 250 milhões de euros a sua aposta na indústria mineira, ao assinar uma série de concessões e lançar concursos para a prospecção de minérios em Portugal.

 

O investimento é de 125 milhões de euros nos próximos cinco anos e mais outro tanto para as concessões já em curso, de acordo com dados do Ministério da Economia.

 

A indústria extractiva já teve melhores dias, mas nos últimos anos tem andado um pouco por baixo, em parte também devido a ser forçada a cumprir normas ecológicas. Quando parecia que estava para acabar, eis que surgem novos investidores e apoios que vêm dar outro fôlego ao sector.

 

O património mineiro português é vasto e encontra-se disperso por 80 locais a nível nacional, envolvendo parceiros públicos e privados, entre investidores, universidades e laboratórios de investigação.

 

À escala mundial, estima-se que os recursos minerais portugueses sejam reduzidos, cerca de 0,9% do total. À escala europeia, contudo, os números mudam de figura, e Portugal pode representar neste sector entre 6% e 13%.

 

O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, disse que o sector mineiro “é um dos motores da reforma económica em que estamos apostados”, uma vez que permite “a criação de postos de trabalho, aumento da receita fiscal e redução da dependência das matérias-primas que vêm de fora”, cujos preços têm vindo a aumentar consideravelmente ao longo dos últimos anos. Ao mesmo tempo, e ainda de acordo com o ministro da Economia, “a exploração destes recursos muito valiosos” tem também um forte impacto local, criando “novas e melhores condições de vida para as populações”.

 

A riqueza está longe de se encontrar apenas em terra firme e há grandes esperanças depositadas no fundo do mar, de acordo com declarações ao i prestadas pelo secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu. Das concessões recentemente assinadas pelo governo, mais de dez são para a pesquisa e prospecção de metais diversos, como ouro, prata, cobre, zinco, estanho ou volfrâmio, sendo os restantes para exploração de termas e águas minerais.

 

Um dos contratos envolvem regiões de norte a sul de Portugal. Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta (ferro e metais associados), Aljezur, Monchique e Portimão (ouro, prata, cobre, chumbo, zinco), Montemor-o-Novo, Évora, Viana do Castelo, Vendas Novas e Alcácer do Sal (ouro, prata, cobre, chumbo, zinco), Tabuaço, São João da Pesqueira, Moimenta da Beira e Vila Nova de Foz Côa (antimónio, arsénio, cobre e lítio), Oleiros, Fundão, Castelo Branco, Vila-Velha de Ródão e Poença-a-Nova (cobre, volfrâmio, antimónio, ouro e prata), Barrancos e Moura (cobre, zinco, chumbo, ouro e prata), Covilhã, Fundão e Serra da Argamela (lítio, volfrâmio, rubídio, cobre, ouro e prata) e Pombal (sal gema).

 

INVESTIMENTO PRIVADO Muitos queixam-se que há pouco investimento privado no sector e que bom seria se não fosse necessária a muleta do Estado, falando também na importância da pré--transformação destas matérias-primas.

 

No entanto, no início do ano, os australianos da Rio Tinto, a maior empresa de minas do mundo, anunciaram querer investir mil milhões de euros na exploração de ferro em Portugal, nas minas de Torre de Moncorvo, em Trás-os-Montes, um dos maiores depósitos de minério de ferro da Europa, com recursos medidos e indicados de 552 milhões de toneladas.

 

Um investimento desta natureza permite que uma pequena vila se transforme numa autêntica cidade, sendo provável que o investimento demore cerca de dez anos a concretizar até começar a laborar.

 

Actualmente, Portugal tem quatro minas (em profundidade) em exploração: Panasqueira (volfrâmio), Aljustrel (cobre), Neves-Corvo (cobre) e Loulé (sal gema), para além de algumas minas a céu aberto, nomeadamente de lítio, na Guarda, sendo que Portugal é actualmente o quinto produtor mundial deste minério.

 

Os sectores geológico e mineiro representam indústrias com elevado potencial para Portugal, “que tem recursos riquíssimos e que temos de aproveitar. As novas tecnologias permitem aproveitar recursos que antes não era possível e descobrir outros que nem sabíamos que existiam”, acredita Álvaro Santos Pereira.


2012-06-18 07:50
 

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miguelbud

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #36 em: Junho 29, 2012, 08:59:08 pm »
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Galp paga 4,3 milhões de dólares para entrar em concessão nacional

petrolífera Galp Energia adquiriu uma participação de 50% no consórcio de exploração da concessão Aljubarrota-3, onde se pesquisa a existência de gás natural.

Para entrar no projecto, a Galp Energia assume metade dos custos do desenvolvimento. A fatia dos encargos relativos às actividades de exploração já levadas a cabo (custos afundados) ascende a 4,3 milhões de dólares (3,4 milhões de euros) para a petrolífera portuguesa, segundo comunicado publicado junto da CMVM. Com os custos decorrentes das actividades futuras de exploração, o valor a pagar pela Galp atingirá 7,8 milhões de dólares (6,3 milhões de euros).

A empresa canadiana Porto Energy, operadora do projecto e contraparte da Galp na transacção, diz em comunicado que o encaixe será assim de 7,8 milhões de dólares. Isto porque estão previstos custos de exploração de mais sete milhões de dólares, cabendo à Galp, conforme referido, o pagamento de metade dos encargos (3,5 milhões), respeitantes à perfuração do primeiro poço (Alcobaça #1) desta fase de exploração do Aljubarrota-3.

A cotada liderada por Ferreira de Oliveira ganha, desta forma, exposição a um projecto com 300 mil acres no “onshore” português. Nesta concessão está prevista a perfuração do poço Alcobaça #1, com uma profundidade objectivo de três mil metros. A perfuração deverá começar em final de Agosto e durar entre 45 a 55 dias.

“A Porto Energy permanecerá como operadora durante a perfuração do poço Alcobaça #1, após a qual a Galp Energia terá a opção de se tornar operadora do bloco”, lê-se no comunicado cotada portuguesa.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=565501
 

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miguelbud

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #37 em: Julho 02, 2012, 09:32:19 pm »
Sete empresas interessadas nas minas de Jales/Gralheira

Sete empresas manifestaram interesse em apresentar proposta na quinta-feira para a prospecção e pesquisa de ouro em Jales/Gralheira.

Sete empresas manifestaram interesse em apresentar proposta na quinta-feira para a prospecção e pesquisa de ouro em Jales/Gralheira, Vila Pouca de Aguiar, disse hoje fonte da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).

O vice-director-geral da DGEG, Carlos Caxaria, disse à agência Lusa que as propostas serão abertas à frente de todos os interessados e avaliadas e, no mesmo dia, será decidido o vencedor.

O Governo lançou um "procedimento concursal", para a concessão de uma exploração mineira em Jales/Gralheira em Vila Pouca de Aguiar, atribuindo neste caso uma área para prospecção e pesquisa de ouro. O anúncio foi publicado a 19 de Abril em Diário da República (DR), No prazo de 30 dias após a publicação em DR, as empresas interessadas tiveram que notificar a direcção geral do seu interesse em apresentar proposta.

Carlos Caxaria disse que, dentro do prazo estabelecido, sete empresas manifestaram interesse em apresentar proposta na quinta-feira, dia 05 de Julho.

O responsável explicou que o procedimento diz respeito à atribuição de uma área para a exploração experimental pelo período de três anos, e a uma outra área adjacente para prospecção e pesquisa.

No âmbito do procedimento, acrescentou, são exigidos trabalhos mínimos obrigatórios a realizar no período que se traduzem num investimento em trabalhos que rondam os dois milhões de euros.

Contudo, segundo Carlos Caxaria, como este processo contempla a possibilidade de, para além dos trabalhos, se fazerem estimativas de investimento para o futuro, os valores das propostas a apresentar poderão "ser consideravelmente superiores".

Passados os três anos, a empresa que ganhar poderá solicitar uma concessão definitiva e com isso iniciar uma exploração normal. Para o efeito terá que ser preparado e aprovado o respectivo Estudo de Impacte Ambiental (EIA), que incluirá o Plano de Lavra.

"Admitimos que, em caso dos resultados se vierem a verificar positivos, em cinco anos a empresa poderá estar a laborar numa situação de cruzeiro", frisou o responsável.

As minas de Jales, que fecharam em 1992 em Vila Pouca de Aguiar, foram as últimas de onde se extraiu ouro em Portugal.

Com o fim da exploração muitas pessoas ficaram sem os seus empregos e as escombreiras, deixadas a céu aberto, revelaram ser prejudiciais à saúde pública.

Mas, por aqui, o início da exploração é muito mais antigo. As minas de Tresminas terão sido das mais importantes do Império Romano, tanto que eram geridas directamente pela Guarda do Imperador. O auge da exploração de ouro terá ocorrido durante os séculos I e II d.C.

In Diário económico
 

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #38 em: Agosto 31, 2012, 06:25:47 pm »
Indústria mineira será um dos pilares do desenvolvimento económico nos próximos anos


O ministro da Economia mostrou-se hoje convicto de que a indústria mineira será "um dos pilares" do desenvolvimento económico de Portugal nos próximos anos, referindo que prevê atingir mais de 100 contratos de exploração assinados até final deste ano.

A indústria mineira "é um setor que irá contribuir não só para o crescimento económico", mas também para "diminuir" o défice externo português e para o país "apostar ainda mais na criação de emprego", disse Álvaro Santos Pereira, durante uma visita às minas de Aljustrel.

Segundo o ministro, o Governo PSD-CDS/PP, desde que tomou posse, há 14 meses, já aprovou 86 licenças de exploração mineira, "um número sem paralelo desde há muitas décadas em Portugal".

"Só esta semana, o ministério da Economia aprovou oito novas licenças para futuras explorações de cobre, zinco, ouro, prata e volfrâmio" em várias regiões do país, frisou.

Até ao final deste ano, estimou o ministro, o Governo espera aprovar, "pelo menos, mais 20 novos contratos", o que elevará para mais de 100 o número de contratos assinadas desde que o Executivo tomou posse.

"No momento em que o país se prepara para iniciar uma nova estratégia rumo a uma necessária e urgente política de reindustrialização, a área dos recursos geológicos assume um papel de primeiríssima importância", defendeu o ministro.

Por isso, o Governo aprovou, na quinta-feira, em Conselho de Ministros, uma nova estratégia para o setor mineiro, "a primeira desenhada em Portugal nos últimos 30 anos" e "capaz de maximizar o aproveitamento dos nossos recursos geológicos", frisou.

Segundo o ministro, a nova estratégia "contém muitas medidas inovadoras", com destaque para a que prevê a revisão do atual sistema de "royalties" (direitos de concessão), "visando o aumento dos proveitos do Estado na exploração de recursos naturais".

Através desta medida, o Governo espera triplicar, nos próximos anos, os proveitos do Estado na exploração de recursos naturais, que, pelo menos, deverão subir "de 15 para 45 milhões de euros", estimou Álvaro Santos Pereira.

A renegociação de todos os contratos de concessão em vigor que contenham desequilíbrios em desfavor do interesse público e a constituição de um sistema de garantias financeiras que salvaguardem o interesse público em caso de não execução dos investimentos são outras medidas da nova estratégia destacadas pelo ministro.

Lusa
 

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Malagueta

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #39 em: Setembro 04, 2012, 10:52:17 am »
Estado ficará com 5% a 9% das receitas das concessões, que prometem criar 200 empregos directos em Portugal
O projecto de prospecção e produção da Mohave e da Galp em Portugal, centrado no gás natural, deverá gerar receitas brutas de 540 milhões de euros por ano, se as perfurações que agora estão a ser feitas tiverem sucesso. Para o Estado reverterá uma parte deste montante, podendo os "royalties" ir dos 5% aos 9%, segundo soube o Negócios. Ou seja, o erário público deverá lucrar 27 a 49 milhões por ano com a produção nacional de hidrocarbonetos. O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, revelou segunda-feira que o plano de desenvolvimento da Mohave prevê um investimento de 230 milhões de euros a cinco anos, com a criação de 200 empregos directos e até 1.400 postos de trabalho indirectos. O plano da petrolífera norte-americana já está no terreno, com a perfuração do poço Alcobaça 1, dentro da área de concessão Aljubarrota 3. Trata-se de um projecto onde a Galp acaba de adquirir uma posição de 50%. Álvaro Santos Pereira visitou ontem a plataforma da "joint venture" em Alcobaça, sublinhando que "a indústria extractiva de petróleo e gás, tal como a mineira, pode criar oportunidades de crescimento e desenvolvimento para o País".
 

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miguelbud

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #40 em: Setembro 11, 2012, 12:44:27 pm »
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Governo cria comissão de avaliação do plano para as minas

O Governo vai criar uma comissão de avaliação do plano de recursos geológicos, no âmbito da estratégia anunciada há duas semanas, que esta terça-feira está publicada no Diário da República, e que o Negócios já tinha avançado.

No âmbito da Estratégia Nacional para os Recursos Geológicos, o Governo vai criar a comissão de avaliação "para apoiar a concretização de algumas das medidas" previstas no plano e para prioritizar as acções a realizar. A comissão "reunirá pessoas de reconhecido mérito e experiência no sector". O Governo garante que esta comissão não terá qualquer encargo para o erário público.

O Governo garante, ainda, que também o gabinete de apoio ao investidor mineiro assim como o grupo de trabalho para a gestão dos projectos (designado PMO - Project Management Office) não terão custos adicionais para as contas públicas, sendo utilizados recursos humanos e meios existentes no Ministério da Economia e Emprego. Por outro lado o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, o Fundo de Coesão e as receitas das comissões mineiras ("royalties") e outros encargos de exploração serão os principais meios de financiamento das medidas e acções previstas no plano mineiro.

No âmbito deste plano estratégico, pretende-se fazer um acompanhamento sistemático da implementação da estratégia, "de modo a que seja possível, sempre que necessário, intervir para maximizar sinergias, corrigir deficiências, reforçar acções ou mesmo alterar enquadramentos ora propostos".

O plano será avaliado todos os anos.

O PMO terá a seu cargo a coordenação e acompanhamento da implementação da estratégia nacional, a elaboração de documentos de suporte e reporte e a comunicação e gestão de mudança.

Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, tem salientado que este é o primeiro plano estratégico para as minas dos últimos 30 anos. E pretende-se reforçar os investimentos de prospecção e exploração de recursos mineiros, aumentando-se as comissões pagas ao Estado, assim como as cauções, para garantir a efectiva realização dos investimentos.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=577733
 

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #41 em: Setembro 23, 2012, 01:35:05 pm »
Quase 10% do aumento das exportações em 2012 deve-se à venda de ouro


Quase dez por cento do crescimento das exportações de mercadorias este ano resultam da venda de ouro, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Nos primeiros sete meses de 2012, Portugal exportou 26.914 milhões de euros em bens. Este valor é superior em 2.193 milhões ao que se registou no mesmo período do ano passado (subida de 8,9 por cento; valores nominais).

Ora, nos primeiros sete meses de 2012, as exportações de ouro portuguesas ascenderam a 455,9 milhões de euros. Comparando com o mesmo período de 2011, Portugal vendeu mais 201 milhões de euros em ouro, um crescimento superior a 75 por cento.

Ou seja, do aumento de 2.193 milhões de euros nas exportações portuguesas, quase um décimo (9,1 por cento) deve-se ao crescimento das vendas de ouro.

As estatísticas do INE mostram que as exportações de ouro dispararam a partir de 2008. Até esse ano, o valor do ouro não-monetário vendido por Portugal ficava abaixo dos dez milhões de euros.

Em 2008, esse valor disparou para 33,4 milhões. No ano seguinte, chegou-se aos 102 milhões. Se a tendência de crescimento dos primeiros sete meses deste ano se mantiver, em 2012 as exportações de ouro vão ascender a 800 milhões de euros.

Parte deste crescimento é explicável pela subida na cotação do ouro. Segundo números do Banco de Portugal, o preço do ouro nos mercados internacionais quintuplicou nos últimos dez anos.

Porém, apesar de significativo, este aumento só justifica uma pequena fatia do crescimento explosivo das exportações portuguesas de ouro nos últimos quatro anos. A maior parte do crescimento foi mesmo em volume, não em preço.

Exportações de ouro:

Ano Valor (milhões de euros)

2012 (até Julho) 445,9

2011 519,4

2010 216,4

2009 102,1

2008 33,4

2007 6,9

2006 8,5

2005 1,4

2004 1,9

2003 2,3

2002 4,5

2001 5,6

2000 9,3

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)


Lusa
 

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miguelbud

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #42 em: Fevereiro 02, 2013, 07:38:56 pm »
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Mina de volfrâmio em Tabuaço ganha novo impulso
A Colt Resources acaba de receber resultados metalúrgicos positivos dos testes realizados em amostras representativas do projecto de tungsténio de Tabuaço, no Alto Douro, assim como para os 11 furos das sondagens em S. Pedro das Águias, Aveleira e Quintã, todos localizados na concessão de Armamar-Meda, no Norte de Portugal.

A Colt Resources está a aguardar as autorizações finais para a licença experimental de exploração mineira "Tabuaço", que será concedida em breve.

Nikolas Perrault, Presidente da Colt Resources, afirma que "os resultados destes testes metalúrgicos finais vêm confirmar o potencial para desenvolver uma operação mineira de exploração de tungsténio de sucesso em Tabuaço. O nosso trabalho de completar uma estimativa económica preliminar começou e tencionamos conclui-lo durante os primeiros quatro meses de 2013. O trabalho de exploração desenvolvido para testar o potencial desta área continua a produzir resultados muito positivos. A nossa equipa geológica identificou várias zonas de mineralização com base em mapas e geoquímica e estes resultados confirmam que o nosso modelo geológico é robusto."

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/mina-de-volfram ... z2JlwrOWW2
 

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Lusitano89

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #43 em: Fevereiro 04, 2013, 04:40:22 pm »
Canadianos começam a explorar ouro em Vila Pouca de Aguiar


No planalto de Jales, Vila Pouca de Aguiar, aguarda-se com muita expectativa o início da exploração experimental de ouro, seis meses depois de uma empresa canadiana ter ganho o concurso público. O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias, disse à agência Lusa que teve a informação, não confirmada, de que a empresa irá iniciar a actividade a partir de 15 de Fevereiro.

A Lusa tentou confirmar esta informação, o que não foi possível até ao momento.

A Almada Mining SA (detida a 100% pela empresa canadiana Petaquilla Minerals Ltd) ganhou em Julho o concurso de exploração experimental de ouro pelo período de três anos em Jales/Gralheira.

O autarca reconheceu que, na região, se aguarda com "muita expectativa" porque "o projecto vai gerar postos de trabalho importantes".

Domingos Dias salientou a urgência em combater o desemprego e o despovoamento que afectam o concelho transmontano, o qual viu, nos últimos tempos, sair muitos residentes.

Numa primeira fase, segundo o autarca, não serão criados muitos postos de trabalho. "Será mais pessoal técnico, mas já será alguma coisa que terá, inclusive, influência na economia local", acrescentou.

Se os trabalhos arrancarem em Fevereiro, o projecto poderá entrar numa segunda fase, passados três a quatro meses.

"Aí, sim, teremos já algum emprego que vai ser importante para a região”, sublinhou.

O investimento associado a este processo poderá atingir os 66 milhões de euros, prevendo-se na fase de exploração a criação de 100 postos de trabalho directos e 250 indirectos.

No âmbito do procedimento são exigidos trabalhos mínimos obrigatórios, a realizar durante esta primeira fase de três anos, que se traduzem num investimento previsível superior a 26 milhões de euros.

Após este período, a empresa poderá solicitar a concessão definitiva e, uma vez preparado e aprovado o respectivo Estudo de Impacto Ambiental, iniciar uma exploração definitiva, a que corresponderá um investimento adicional de 40 milhões de euros.

Já desde o império romano que, pela região, se explora este metal precioso. As minas de Jales, que fecharam na década de 90, foram as últimas minas de onde se extraiu ouro em Portugal. No auge da exploração, chegaram a trabalhar nas minas cerca de 800 trabalhadores que extraíam cerca de 30 quilos de ouro por mês.

População e autarcas encaram a reactivação como uma oportunidade para o concelho e recordam as dificuldades sentidas aquando do encerramento da mina, em Campo de Jales. Foi o desemprego, seguido do despovoamento, o abandono dos edifícios e os problemas ambientais, com as escombreiras deixadas a céu aberto.

Em 20 anos, a freguesia perdeu cerca de 20% dos habitantes.

Lusa
 

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miguelbud

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Re: Sector Mineiros/Extrativo
« Responder #44 em: Fevereiro 10, 2013, 10:52:31 pm »
Ouro por explorar em Portugal vale 2,5 mil milhões
Os projetos de exploração de ouro em Portugal, de onde se destacam Montemor, no Alentejo e Gralheira/Jales, em Trás-os Montes, têm um potencial já avaliado em 2,5 mil milhões.

Em menor escala, mas com viabilidade industrial já assegurada está a futura mina de tungsténio (volfrâmio) em Tabuaço, no Alto Douro. Ainda no setor mineiro a novidade é que, em Torre de Moncorvo não vai haver uma mas duas explorações de ferro.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ouro-por-explor ... z2KXVt4hVe