Exército em Pristina, Kosovo (KFOR)

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ricardonunes

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« Responder #45 em: Fevereiro 07, 2008, 10:11:15 pm »
Citação de: "P44"
o que significa "murito" :shock:


Um murito é um muro daqueles pequenitos, mas como não ............

Mas como o tema é ...... siga a banda que o que vem para trás só trás confusão :wink:
Potius mori quam foedari
 

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Lancero

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« Responder #46 em: Fevereiro 07, 2008, 10:15:04 pm »
ricardo, não estás a confundir tópicos?  :wink:
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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ricardonunes

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« Responder #47 em: Fevereiro 07, 2008, 10:25:35 pm »
Citação de: "Lancero"
ricardo, não estás a confundir tópicos?  :oops:

É que pensei........
Potius mori quam foedari
 

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Lancero

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« Responder #48 em: Fevereiro 08, 2008, 10:26:35 pm »
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Kosovo: Responsável pelas tropas portuguesas diz que a situação no território é normal    

   Lisboa, 08 Fev (Lusa) - Os militares portugueses que se encontram no  Kosovo consideram normal a situação social na zona, apesar de "todos os  dias serem apontadas datas para a independência" desta província sérvia,  disse hoje à Lusa o segundo comandante da força.  

     

   O major Fernando Gonçalves afirmou que desde Setembro, altura em que  chegaram ao território, não houve qualquer agravamento da situação, relacionada  com a intenção desta província em se tornar independente.  

     

   "Agitação, não há nenhuma", garantiu.  

     

   "Estamos na expectativa [para a hipótese de existir uma declaração de  independência] (...) e estamos preparados para qualquer eventualidade",  adiantou o segundo comandante da força portuguesa, composta por mais de  200 militares e que está sob o comando da KFOR (força da NATO no Kosovo),  em Pristina.  

     

   Este responsável frisou também que até agora não foi alterado o estado  de segurança no território.  

     

   O major Fernando Gonçalves acrescentou que não houve qualquer alteração  no tipo de operações que as tropas portuguesas têm vindo a fazer desde Setembro,  relacionadas sobretudo com trabalho de patrulhamento.  

     

   Na terça-feira, numa coluna publicada no International Herald Tribune,  o primeiro-ministro kosovar, Hashim Thaci, anunciara a independência do  Kosovo para ®dentro de dias¯, em ®estreita coordenação¯ com os Estados Unidos  e a União Europeia.  

     

   ®A independência está aí. Em estreita coordenação com os nossos aliados  Estados Unidos e União Europeia, o meu governo e o Parlamento do Kosovo  vão declará-la dentro de dias¯, escreveu Thaci na coluna, intitulada ®O  Kosovo está pronto¯.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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comanche

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« Responder #49 em: Fevereiro 16, 2008, 08:35:20 pm »
Kosovo: Batalhão português na expectativa de um eventual "estado de alerta"


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Lisboa, 16 Fev (Lusa) - O contingente português no Kosovo mantém o dispositivo operacional de rotina, na expectativa de a todo o momento ser colocado em alerta e mobilizado para responder a qualquer situação de crise no Kosovo, disse à Lusa o seu comandante.

Como "reserva táctica" do comandante da KFOR (Força da NATO no Kosovo), o batalhão português constitui uma espécie de força de intervenção, mobilizável em permanência para qualquer ponto do território do Kosovo.

"Uma situação alarmante poderá levar o comandante da KFOR a acelerar o "prazo de prontidão" (de 12 a 24 horas em situação de rotina)", disse diz o tenente-coronel João Magalhães, comandante da força.

Mas "para já, a KFOR não emitiu qualquer ordem especial, e a situação é ainda de expectativa", face à declaração unilateral de independência anunciada para domingo.

A KFOR preparou planos de contingência para o momento crítico da proclamação da independência e reforçou o seu dispositivo de segurança nos pontos mais sensíveis do Kosovo.

As análises dos responsáveis pela segurança no território - KFOR, polícia das Nações Unidas (CivPol) polícia local (KPS) - convergem porém na ideia de que é pouco provável a ocorrência de incidentes ou de violência generalizada e organizada.

"Há uma tensão subjacente, ambas as etnias (sérvios e albaneses) estão preocupadas, mas não existem quaisquer indícios de que venham a ocorrer distúrbios públicos", resumiu o general Raul Cunha, oficial de ligação e assessor militar da UNMIK (Missão da ONU no Kosovo).

O primeiro-ministro kosovar, Hasim Thaçi, tem multiplicado gestos apaziguadores em direcção à minoria sérvia e apelos à contenção nos festejos da independência.

"Cremos que, a haver eventualmente uma ordem para acelerar a prontidão do Batalhão, a questão estará na incerteza sobre o que poderá acontecer, e não em quaisquer sinais directos de ameaça à estabilidade ou segurança do território", considerou o tenente-coronel João Magalhães.

Sectores políticos mais radicais à espera de uma oportunidade, grupos para-militares ou 'gangs' criminosos poderão tirar proveito de um ambiente mais instável.

Mas o grande factor de risco será ainda a desconfiança de cada comunidade quanto às intenções da outra.

"Não há qualquer indicador concreto de ameaças das duas etnias", disse o comandante do 1º Batalhão de Infantaria.

"Mas há um longo historial de hostilidade e de violência e há sempre receios quanto às reacções da outra etnia, sobretudo nas áreas em que um grupo está em minoria".

A zona mais crítica será Mitrovica, uma cidade dividida entre um Norte sérvio e um Sul albanês, e palco dos mais graves incidentes no Kosovo desde que o território foi entregue ao controlo da NATO e à administração da ONU, em 1999.

O rio Ibar, que atravessa a cidade, transformou-se numa espécie de fronteira. A área a Norte de Mitrovica é a zona de maior concentração do que resta da população sérvia no Kosovo.

A consumar-se a independência, os sérvios de Mitrovica dizem-se dispostos a separar-se do resto do Kosovo e permanecer na Sérvia.

O risco de confrontos é aqui particularmente elevado. A KFOR reforçou com um batalhão das "reservas operacionais além do horizonte" o seu dispositivo na área, e a CivPol e o KPS têm unidades de controlo de tumultos de prevenção.

Receia-se em particular a hipótese de os albaneses da área fazerem convergir as comemorações da independência para a ponte Austerlitz, ponto crítico e espécie de zona tampão entre as partes sérvia e albanesa da cidade.

"Qualquer tentativa de a atravessar resultará certamente em confronto", disse o general Raul Cunha.

Ainda assim, os analistas consideram pouco prováveis reacções violentas do lado sérvio.

A haver confrontos em Mitrovica os albaneses poderiam retaliar, atacando as minorias sérvias que habitam em enclaves a Sul do rio Ibar. Os sérvios optarão assim provavelmente por ignorar a declaração unilateral de independencia, tal como têm vindo a ignorar as estruturas provisórias de auto governo do Kosovo.

"Será no interesse dos sérvios ignorar a declaração de independência e limitar-se a apontar o Kosovo como sendo um estado ilegal", acrescentou o oficial português.

O assessor militar da UNMIK crê mesmo que Mitrovica poderá ser um teste crucial para todo o Kosovo.

"Se na área de Mitrovica os problemas forem contidos por dois ou três dias, então as hipóteses de violência no Kosovo serão muito reduzidas."

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #50 em: Fevereiro 20, 2008, 12:40:17 pm »
Primeiros actos de violência no Kosovo após independência

Veículos da ONU foram atacados por populares sérvios, na região Norte do Kosovo, onde reside a maioria dos kosovares de origem sérvia.

Os incidentes levaram à acção o batalhão português integrado na KFOR


video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 99&tema=31
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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zecouves

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« Responder #51 em: Fevereiro 20, 2008, 06:46:55 pm »
Lá vão eles. Só é pena terem trocado o nome  do Maj Moreira Pires com o do Comandante TCor Magalhães, mas enfim: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 11&tema=31
 

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Lancero

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« Responder #52 em: Fevereiro 20, 2008, 09:06:58 pm »
Algumas de hoje, em Mitrovica. Créditos: EPA




















"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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zecouves

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« Responder #53 em: Fevereiro 21, 2008, 09:10:06 am »
O pessoal está mesmo no olho do furacão. A ponte que surge nas fotos é a ponte de Austerlitz que divide a parte Sérvia da Albanesa em Mitrovica. Essa ponte foi o local de graves disturbios em Julho de 1999 e Março de 2004. Ainda por cima o local onde estão os tugas, do lado Sérvio, há um ou dois edificios habitados por Albaneses ... a ver vamos.
 

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Xô Valente

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Re: Paras x Comandos
« Responder #54 em: Fevereiro 22, 2008, 07:47:01 pm »
Citação de: "dero"
P.S. temos as melhores tropas do mundo pena que o material nao seja da mesma qualidade que os recursos humanos

Concordo plenamente consigo. :wink:
E viva Portugal!
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Xô Valente

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« Responder #55 em: Fevereiro 22, 2008, 07:50:43 pm »
Alguem me sabe dizer se as tropas que vão para o estrangeiro (tipo Líbano, Kosovo, Afeganistão, etc.) são só tropas especiais, do tipo comandos, paras, OE's, fuzileiros... ou também vao a "dita cuja" tropa normal ou forças regulares??
Cumprimentos pessoal!
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ShadIntel

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« Responder #56 em: Fevereiro 22, 2008, 07:56:39 pm »
Citação de: "Tomasis"
Alguem me sabe dizer se as tropas que vão para o estrangeiro (tipo Líbano, Kosovo, Afeganistão, etc.) são só tropas especiais, do tipo comandos, paras, OE's, fuzileiros... ou também vao a "dita cuja" tropa normal ou forças regulares??
Cumprimentos pessoal!

Tomasis, você próprio criou um tópico onde vários membros já responderam à sua pergunta:

 :arrow: http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=6440
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #57 em: Fevereiro 22, 2008, 08:33:13 pm »
Citação de: "Tomasis"
Alguem me sabe dizer se as tropas que vão para o estrangeiro (tipo Líbano, Kosovo, Afeganistão, etc.) são só tropas especiais, do tipo comandos, paras, OE's, fuzileiros... ou também vao a "dita cuja" tropa normal ou forças regulares??
Cumprimentos pessoal!


Estes aí em cima não são Tropas Especiais e estão no estrangeiro, como podes ver.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Xô Valente

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« Responder #58 em: Fevereiro 22, 2008, 09:38:36 pm »
Obrigado pessoal! :)
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Lancero

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« Responder #59 em: Fevereiro 28, 2008, 02:25:46 pm »
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Defesa: 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista projectado em Março para o Kosovo    

   Lisboa, 28 Fev (Lusa) - O 1º Batalhão de Infantaria Paraquedista da  Brigada de Reacção Rápida que será projectado em Março para o teatro de  operações do Kosovo, recebe sexta-feira, em Tomar, o Estandarte Nacional.  

 

   No Kosovo, este Batalhão constituir-se-á como reserva táctica do comandante  da força da NATO (KFOR).  

 

   A cerimónia, que será presidida pelo Comandante Operacional do Exército,  Tenente-General Artur Neves Pina Monteiro, reveste-se de particular importância,  dada a actual situação do Kosovo, recentemente auto-proclamado independente.  

 

   Do programa da cerimónia destaca-se a alocução do Comandante da Brigada  de Reacção Rápida, Major-General Hernandez Jerónimo, a alocução do Comandante  Operacional do Exército, a entrega do Estandarte Heráldico e do Estandarte  Nacional ao Comandante do 1º BIPara, assim como a visita à Exposição Estática  de equipamentos e meios que equipam a Força.  

 

   O 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista (1º BIPara/TACRES/KFOR), sob  comando do Tenente-Coronel de Infantaria Pára-quedista Serra Pedro, pertence  à Brigada de Reacção Rápida (Brig RR), sendo constituído por 290 militares  do Exército Português.  

 

   A projecção da Força para o Teatro de Operações do Kosovo está prevista  para Março, onde haverá uma Transferência de Autoridade (TOA), com o 2º  Batalhão de Infantaria da Brigada Ligeira de Intervenção a terminar a sua  missão e regressar a território nacional.  

 

   Portugal tem destacado vários contingentes militares nos últimos anos  para vários países dos Balcãs, teatros operacionais que os soldados portugueses  já conhecem bem.    

 

   No entanto, na sequência da recente declaração unilateral de independência  da antiga província Sérvia do Kosovo, os riscos de conflito entre a comunidade  albanesa e sérvia aumentaram substancialmente neste novo país que Portugal  ainda não reconheceu.  

 

   O primeiro-ministro José Sócrates já disse que Portugal definirá a sua  posição sobre o processo de independência do Kosovo "muito brevemente",  depois de terminadas as consultas com o Presidente da República e com o  parlamento.  

 

   Por seu lado, o Presidente da República, Cavaco Silva, afirmou que Portugal  "não precisa de se precipitar" na sua posição sobre a declaração de independência.  

 

   O Chefe de Estado disse nas últimas semanas que "acompanha com muita  atenção" o desenvolvimento da situação no Kosovo, onde Portugal tem 300  militares "numa zona de grande potencial de instabilidade".  

 

   Cavaco Silva salienta que, "como comandante supremo das Forças Armadas",  tem "um olhar especial para os 300 militares que estão na fronteira entre  as comunidades kosovar e sérvia".  

 

   "Desejo que estejam todos bem", afirmou.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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