Temos o caso da Royal Navy que se bateu contra a Força Aérea argentina e ganhou mas eles tinham porta-aviões .
E nós também temos, o NRP Terceira e o NRP Porto Santo. Para a defesa das nossas águas territoriais e ZEE até porta-aviões temos, assim haja F-16... e já agora também pilotos.
Esta é apenas uma razão pela qual a necessidade de fragatas AAW não se coloca, dado que a sua utilidade seria residual.
Seja na óptica do patrulhamento da ZEE, seja na defesa da soberania, autonomamente ou num enquadramento NATO, em minha opinião as AAW não são necessárias nem justificáveis no triangulo Continente-Açores-Madeira.
E para mais, a área de deslocação previsível do NAVPOL, quando existir, considerando uma intervenção autónoma de Portugal, é a costa ocidental de África e face às ameaças a enfrentar não creio que as AAW sejam necessárias. Mesmo considerando uma evolução desfavorável das ameaças nessa área a 10/15 anos, creio que não é nada que um MLU das VdG e BD não possa resolver. Depois se verá...
Há muito onde gastar o pouco dinheiro que existe para equipar as FA: Por exemplo, há que ter presente que Portugal não tem defesa aérea para além dos F-16. E que o exército idem aspas, para além dos Stinger. E que não há (nem está previsto!!!) UM dragaminas! E que o NAVPOL ainda é um objectivo.
Ah, pois é!!...