Durão Barroso prepara candidatura a Bruxelas

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Tiger22

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« Responder #15 em: Junho 27, 2004, 03:28:29 pm »
Citação de: "JNSA"
*suspiro... quem me dera que o Sampaio dissolvesse a AR... mas já sei que não vai acontecer... suspiro*


Não vejo a razão. Existe uma clara maioria no Parlamento. Por outro lado eleições antecipadas teriam um custo muitíssimo elevado para os cofres do país, alem de que só poderíamos realizar as eleições lá para Outubro.
Eu também confesso que preferiria outro membro do PSD como PM, mas vamos dar uma oportunidade ao homem. Pode ser que tenhamos uma agradável surpresa.
Aceito tudo menos um eventual regresso do PS ao poder. Lembram-se do que eles fizeram? E agora que se fala de coligações com o PCP e BE é para ficarmos a tremer…
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JLRC

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« Responder #16 em: Junho 27, 2004, 03:41:33 pm »
Citação de: "Tiger22"
E agora que se fala de coligações com o PCP e BE é para ficarmos a tremer…


Porquê? Tem medo de levar uma injecção atraz da orelha?
Eu prefiro um governo que governe bem, não se venda ao estrangeiro (como este se vendeu), defenda os interesses nacionais e a nossa cultura. Se é do PS do PPD, do PCP ou do BE (concordo com muitas das posições deste partido) tanto me faz. É preciso é que governe bem. Seu maroto, que anticomunista primário você me saíu, olhe que os seus governos da direita levaram o país à ruina.
Cumprimentos
JLRC
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #17 em: Junho 27, 2004, 03:45:01 pm »
Citar
É preciso é que governe bem. Seu maroto, que anticomunista primário você me saíu, olhe que os seus governos da direita levaram o país à ruina.


Já agora, que governos de direita levaram o país à ruína? Que eu me lembre o grande período de estabilidade económica e de crescimento na UE veio com Cavaco Silva.  :wink:
Ricardo Nunes
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Tiger22

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« Responder #18 em: Junho 27, 2004, 03:50:53 pm »
As pessoas parecem que têm memória curta. Então já não se lembram do descalabro vergonhoso que foi o anterior governo do PS e do qual ainda hoje estamos a pagar a factura? Já nem falo na área da defesa, onde nem havia dinheiro para combustível.
Penso que não é preciso fazer um grande esforço de memória… :roll:
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JLRC

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« Responder #19 em: Junho 27, 2004, 03:50:57 pm »
Citação de: "Ricardo Nunes"
Já agora, que governos de direita levaram o país à ruína?


Será que não está presentemente a sentir na pele a ruína a que este governo de direita (PPD/CDS) nos conduziu?
Cumprimentos
JLRC
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #20 em: Junho 27, 2004, 03:54:02 pm »
Pessoalmente acredito que os sacrifícios que de momento fazemos são os necessários à reanimação do país economicamente.

Como não estou ligado a nenhum partido e costumo votar em pessoas e propostas e não em partidos, penso que me sinto à vontade ao dizer que a segunda legislatura do governo PS de António Guterres foi bastante negativa e que, posso estar enganado, este governo veio corrigir muitas descrepâncias. Uma coisa é governar para as massas, introduzindo medidas publicamente populares, outra coisa é governa com consciência e responsabilidade. Em termos de comparação penso que este governo se está a "safar" melhor.
« Última modificação: Junho 27, 2004, 03:55:39 pm por Ricardo Nunes »
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Tiger22

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« Responder #21 em: Junho 27, 2004, 03:55:01 pm »
Citação de: "JLRC"
Será que não está presentemente a sentir na pele a ruína a que este governo de direita (PPD/CDS) nos conduziu?


Errado.
Este governo está a inverter a ruína a que nos levou o irresponsável governo anterior.
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Luso

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« Responder #22 em: Junho 27, 2004, 04:33:51 pm »
Bom: creio que estamos todos do mesmo lado apesar de termos simpatias mais nítidas por este ou por aquele.
Mas posso dar-vos a conhecer a minha perspectiva:

Desde a última legislatura de Cavaco nada de especial foi feito. Além disso, os últimos ministros de Cavaco contribuiram para a queda do Cavaquismo. E a acção do "jornalista" Paulo Portas.
Agora o PS nada fez, e só se aguentou porque se viveu num ciclo económco favorável e porque era simpático e pouco arrogante.
Mas repito: nada fez para corrigir as deficiências estruturais porque, com já disse, tinha que ser simpático.
Este Governo PSD tem um discurso de "rigor", "austeridade", "responsabilidade e "sentido de estado" mas na prática limita-se a cobrar mais aos mesmos para manter uma máquina pública que contribuiu para engordar. Ora, quando a senhora gorda deixar de cantar vamos ver que os sacrifícios pedidos ao país de nada serviram porque NADA foi feito que fizesse com que as contas do estado deixassem de depender de receitas extraordinárias cobradas aos mesmos
(o sistema fiscal actual é um escândalo, mas disso não ouvimos nenhum papagaio televisivo falar - apenas ouvimos os avençados). E o mesmo se passa com os serviços prestados pelo sector público que deveriam estra preocupados em colaborar com a sociedade dita "civil" a resolver-lhe problemas em vez de a travar. E como todos sabem eu sou funcionário público!

Resumindo: agora cobra-se mais, prestam-se menos  epiores serviços (há menos empresas do estado) e estoira-se mais dinheiro em programas que não levam a lado nenhum. Basta fazer um historial ao trabalho governativo de cada ministro da coligação.
Este governo "AD" é pior que o do Guterres, algo que me surpreende, porque julgava que era impossível. Os senhores que lá estão parecem mais interessados em contribuir para as empresas que lhes darão os seus tachos futuros pós-governação (Grupos Espíritos Santos e outros que tais).

E também vos digo: eu sou de direita e já fui filiado no CDS-PP. Mas agora essa coisa de esquerda-direita é estéril e é mais daquelas coisas como a Paz Perpétua Kantiana.
E mais vos digo: a experiência profissional demonstra-me que o Estado deve ser pouco pesado mas que também à coisas que nunca deverão cair nas mãos dos privados. Liberalismo sim, mas nunca de maneira a que coloque em causa a soberania da Nação e sua independência.

Venha alguém com experiência profissional e que saiba o que a vida custa e que depreze os tipos da "palheta".
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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JLRC

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« Responder #23 em: Junho 27, 2004, 04:37:09 pm »
Citação de: "Tiger22"
Este governo está a inverter a ruína a que nos levou o irresponsável governo anterior.


Irresponsável porquê? Por causa da tal estória do défice? Pessoalmente não vejo porque um défice superior a 3% é negativo. A Alemanha e a França marimbaram-se no défice. Houve até um ministro francês que disse que era preferivel ter défice superior a 3% do que restringir o investimento e o país atingir o descalabro de Portugal. As palavras podem não ter sido exactamente estas mas não falho muito. Por causa da estória do défice o país caiu no descrédito, do desânimo, as falências dispararam, o desemprego atingiu níveis assustadores, a confiança dos consumidores desceu a números nunca vistos, o consumo interno diminuiu drasticamente, o investimento público caiu e o país entrou em recessão. E tudo isto é consequência das escolhas deste governo, parem de se desculparem com os outros, assumam as vossas responsabilidades, não sejam cobardes.
Já agora só mais uma observação. Houve um companheiro que disse que durante os Governos de Direita de Cavaco houve estabilidade económica. O curioso é que eu pensava que os governos do Cavaco tinham sido governos liberais do centro......
A propósito, o Cavaco nasceu em Poço de Boliqueime e não na Fonte de Boliqueime!!!!!
Cumprimentos
JLRC
 

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Luso

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« Responder #24 em: Junho 27, 2004, 04:54:38 pm »
"Este governo está a inverter a ruína a que nos levou o irresponsável governo anterior."

Mas são os dois iguais e cada um é mais fraco que o outro!
Aceitem isso!

Quanto ao déficit: é necessário que se respeite essa meta. É disciplina! è rigor e verdadeira gestão, necessários para um país que não tem uma economia forte como a Alemanha.
O problema é que estes tipos nada fazem para se conseguir essa disciplina porque cada vez se estoira mais dinheiro. E cada vez mais as autarquias se endividam por outros meios. E ninguém mete as autarquias na ordem. Nem as empresas públicas. Nem se obriga as intituições públicas a fazer o que lhes compete. E porquê?
Por essas instituições não tem razão de existir (para essas abéculas) a não se para justificar cargos com mordomias e vencimentos avultados.

Repito: nós todos estamos do mesmo lado!
Não se deixem dividir por argumentos que as bestas de esquerda e direita e seus avençados (vulgo comentadores políticos que só falam do que interessa aos seus amos) vos atiram ao cérebro. Isso só serve para justificar a sua existência!
"Eles" pertencem todos ao mesmo partido: o "Partido D´Eles".
« Última modificação: Junho 27, 2004, 09:09:36 pm por Luso »
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komet

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« Responder #25 em: Junho 27, 2004, 08:03:26 pm »
A unica maneira de eu votar nos comunas era eles fecharem as fronteiras, fundassem industrias nacionais, tomassem as velhas colónias, expulsassem os imigrantes criminosos com um pontapé no rear-end e tornassem o país um ostentador de auto-suficiencia e paz eterna kantiana.

'nuff said

Amén
"History is always written by who wins the war..."
 

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JNSA

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« Responder #26 em: Junho 27, 2004, 11:25:17 pm »
Citação de: "Tiger22"
Eu também confesso que preferiria outro membro do PSD como PM, mas vamos dar uma oportunidade ao homem. Pode ser que tenhamos uma agradável surpresa.


Agradáveis surpresas, como os 200 mil euros mensais que a CML tem que pagar à Fundação "O Século" porque o senhor presidente não pensou que devia comprar os terrenos do Parque Meyer, antes de pagar MILHÕES de euros ao arquitecto Frank Gehry por um projecto que só serviu para fazer subir o preço do terreno? São agradáveis surpresas destas que o meu amigo espera?...  :roll:
 

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JNSA

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« Responder #27 em: Junho 27, 2004, 11:37:04 pm »
Num tom mais "light", recebi esta por e-mail: :wink:

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O Fim do Mundo

Um dia, Deus, muito insatisfeito com a humanidade e os seus pecados, decidiu pôr fim em tudo.
Deus reuniu então todos os líderes mundiais para comunicar-lhes pessoalmente a sua decisão de acabar com a humanidade em 24 horas.
Deus disse:
"Reuni-vos aqui para comunicar que extinguirei a humanidade em 24 horas".
E o povo dizia:
" Mas, Senhor..."
"Nada de MAS, este é o limite, a humanidade vai abandonar a Terra para todo o sempre! Portanto, voltem aos respectivos Países e digam ao Povo que estejam preparados. Têm 24 horas!"
O primeiro a reunir o povo foi Bush.

Em Washington DC, através de uma mensagem à nação, Bush disse:
"Americanos, eu tenho uma boa notícia e uma má notícia para dar. A boa notícia é que Deus existe e que ele falou comigo. Mas claro, já sabemos disso. A má notícia é que esta grande Nação, o nosso grande Sonho, só tem 24 horas de existência. Este é o desejo de Deus".

Fidel Castro reuniu todos os cubanos e disse:
" Camaradas, povo Cubano, tenho duas más notícias. A primeira é que Deus existe... sim, eu vi-O, estava mesmo à minha frente!!! Estava enganado este tempo todo... A segunda má notícia é que em 24 horas esta magnífica Revolução pela qual tanto temos lutado, vai deixar de existir."

Finalmente, em Portugal, Durão Barroso dá uma conferência de imprensa:
"Portugueses, hoje é um dia muito especial para todos nós. Tenho duas boas notícias. A primeira boa notícia é que eu sou um enviado de Deus, um mensageiro, porque conversei com ele pessoalmente. A segunda boa notícia, é que, conforme constava do Programa do Governo, e apenas em 24 horas, serão erradicados para sempre o desemprego, o analfabetismo, o tráfico de drogas, a corrupção, a pedofilia, os problemas de transporte, água e luz, habitação, nada de burocracia, e o mais espectacular de tudo: O IVA vai acabar assim como a miséria e a pobreza neste País!! O Governo cumpriu tudo o que prometeu!!!"
 

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dremanu

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« Responder #28 em: Junho 27, 2004, 11:49:34 pm »
O problema da esquerda em Portugal é que querem criar um estado previdência ao estilo da França e dos países nórdicos, sem terem uma ecónomia suficientemente produtiva para ir buscar os fundos necessários para que tal possa ser feito. Para compensar esta realidade, pedem dinheiro emprestado para darem subsídios às pessoas para fingir que trabalham, e mantêm empresas fracas a fazer negócio. Resumindo, gastam o dinheiro que não têm, em programas que não produzem nada.

O problema da direita em Portugal é que acreditam que a ecónomia Portuguesa deve seguir as mesmas regras das ecónomias da U.S.A., e da Grã-Bretanha, e não fazem nada para proteger a ecónomia nacional dos efeitos internacionaís, nem para melhorar as nossas dificiências estruturais, simplesmente deixam as coisas acontecerem por si próprias. Sendo que a pujança de económica de Portugal é reduzida, o país sente as consequências desta política económica de uma forma mais acentuada do que se sente nesses países.

Mas independente das políticas económicas dos governos, os mais graves problemas deste país são:

1o.A ineficácia, e a ineficiência da administração pública Portuguesa.

2o.A fraca qualidade do sistema escolar Português, que não educa, ou motiva, as crianças portuguesas para terem mais aptitude para os campos científicos, e técnicos.

Se pelo menos os governos, sejam eles de direita ou esquerda, fizessem o suficiente para termos uma administração púbica que não age como um entrave à produtividade do país, e que fosse no mínimo eficaz e rápida na resolução de problemas, mesmo que fosse ineficiente, já seria uma enorme melhoria. E o segundo ponto importante, era bom que tivessemos um sistema escolar capaz de produzir mais programadores de computadores, mecânicos, metálurgicos, enfermeiros, médicos, engenheiros, artistas gráficos, arquitétos navaís, químicos, etc, etc, etc...

O problema no nosso país é que nós não temos estadistas, só temos burocratas/políticos de carreira, cheios de muito paleio, grandes egos, e que têm pouco interesse, ou capacidade, de realmente fazerem algo positivo a favor da nação. É uma triste realidade, mas é a verdade.

E isto não é só em Portugal, o mundo corporativo está cheio de gente deste tipo, e esta escolha do PM para ser presidente da comissão europeia só prova isto que eu estou aqui a dizer. Este senhor, que só tem dado amostras de incompetência, e de incapacidade de fazer algo original ou revolucionário, no seu próprio país, agora vai mudar-se para um cargo internacional, sem ter feito nada de relevo que indique que ele seja merecedor de tal oportunidade.

Uma coisa é certa, é muito espertalhão o nosso PM, dou-lhe crédito por saber aproveitar uma oportunidade que lhe permite dar um salto para uma posição interessante, boa para alimentar o ego, cheia de previlégios e mordomias, vai poder viver em Bruxelas, ir aos "meetings" do G8, e fazer aquelas reuniões onde se discute a agenda a discutir na próxima reunião, ir a uns bailes de gala, receber os líderes do "free World", etc. É uma maravilha para ele, vai com certeza se divertir muito, e achar que está a fazer grandes coisas pelo mundo. Boa sorte para ele, tomara que se dê bem, e que faça muita porcaria lá pela europa, pode ser que assim a E.U. vá mais rápidamente abaixo.

De resto, aqui por Portugal, não se preocupem se o novo PM está ou não ao nível da posição, eles são todos iguais, não faz diferença quem for p'ra lá. Até podiamos lá por um chimpanzé que iria funcionar da mesma forma.

Como faz falta ter um Marquês de Pombal para o sec. XXI...

"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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emarques

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« Responder #29 em: Junho 28, 2004, 12:00:26 am »
E pronto, depois de todas as acusações à irresponsabilidade de Guterres (que eu até concordo que não se devia ter demitido, mas ele achou que a derrota eleitoral justificava isso), o primeiro-ministro demite-se. E isto ajuda a provar que se podem recolher informações interessantes de todo o lado. Pelo Marcelo Rebelo de Sousa fiquei a saber que o irresponsável do Guterres também foi, no seu tempo, convidado para o cargo e declinou porque achou que não devia abandonar o cargo de primeiro-ministro a meio da legislatura.

A verdade é que não há razão para dissolver a assembleia enquanto existir uma coligação com maioria que esteja disposta a governar. (ou a ocupar o governo, porque isso de governar... :roll: )

Mas, apesar de haver sempre lugar para surpresas, não me parece que um novo executivo vá ser muito pior que este. E quanto aos sacrifícios dos últimos dois anos, o novo executivo não os pode desperdiçar, na minha opinião, porque esses sacrifícios não mudaram nada. As finanças estão na mesma, e a economia está pior.

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A Alemanha e a França marimbaram-se no défice. Houve até um ministro francês que disse que era preferivel ter défice superior a 3% do que restringir o investimento e o país atingir o descalabro de Portugal.

Tinha ideia que foi o Gerhard Schröder.

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Desde a última legislatura de Cavaco nada de especial foi feito. Além disso, os últimos ministros de Cavaco contribuiram para a queda do Cavaquismo. E a acção do "jornalista" Paulo Portas.
Agora o PS nada fez, e só se aguentou porque se viveu num ciclo económco favorável e porque era simpático e pouco arrogante.


Há pelo menos uma coisa de positiva durante os governos PS: a admissão de funcionários novos nas finanças. Porque pela primeira vez os novos funcionários foram admitidos através das qualificações num exame. Ou seja, avaliaram-se os candidatos segundo um critério e escolheram-se os mais capazes. Um grande avanço em relação ao "cunhismo" habitual. Na verdade, o grande problema dos governos do PS foi este: que as medidas positivas tomadas eram coisas muito simples e que não foram dignas de grandes parangonas. Os jornalistas não tinham grande coisa que dizer, por isso diziam que o governo não governava.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.