Queres por coisas israelitas nos Pandur? Para depois a mulher do ministro das infraestruturas, cujo nome me escapa, vir fazer zumzum porque Palestina isto, Israel aquilo???
Essas choradeiras não me dizem nada. Interessam-me é os aspectos técnicos do equipamento a adquirir.
Em alternativa, também há torres Kongsberg, capazes de receber mísseis anti-tanque. No essencial, defendia era uma "proliferação" da capacidade anti-tanque, através de RWS montadas em vários veículos, sejam ST5, seja Pandur, seja um futuro 4x4 dos Fuzos e o substituto dos M-113 (se algum dia tal existir). Desde que o míssil seja comum entre todos, e seja um bom míssil (estando o Spike entre os melhores, senão mesmo o melhor).
Ao longo dos tempos, iremos ver novas RWS assim, inclusive com outros calibres de arma principal, acima do habitual .50.
O que demonstra é que houve um m3rdas que aceitou tal solução.
Deve ter sido um dos típicos gestores de quartel que pro aqui se chamam de generais.
- Que LIXO de gente, caramba, estamos mesmo bem metidos!
Estou a falar de memória, mas eu até acho que o lançador simples TOW, foi uma solução de recurso, após os problemas do lançador originalmente planeado (duplo ou quadruplo, não sei) e após a denúncia do contrato.
Em qualquer dos casos, até o lançador dedicado pode vir a ser considerado obsoleto, quando existem RWS que fazem o mesmo, sendo estes veículos com a RWS na prática APCs iguais a qualquer outro, que podem desempenhar as demais missões.
Pois também tinha essa ideia do Boxer, e de que para o Pandur o peso seria um problema só não tinha a certeza.
Quanto a Caeser não penso que se pode comparar. O Caeser é interessante mas não o acho 100% adequado para um conflito em grande escala, é lento a estar pronto para disparar, não tem nem um sistema de recarregamento semiautomático(a versão 8x8 tem), a tripulação está exposta e é muito mais vulnerável a artilharia adversária, tendo em conta o que este Boxer tem demonstrado parece-me muito superior ao Caeser.
Dito isto cada um também tem um papel diferente e como já disse até acho o Caeser um sistema interessante.
Jaguar EBRC também acho que seria uma opção interessante para servir como reconhecimento da BrigInt e ainda manda a V-150 Commando para a sucata.
Tenho ideia de que que era mesmo o Spike para os Fuzileiros que deu problemas segundo a aquela entrevista parlamentar sobre a aquisição dos Pandur, até penso que lá não faz referencia nenhuma ao Pandur ATGM com TOW do exército, mas posso estar enganado
O Caesar serve perfeitamente, mesmo na versão 6x6, sendo a sua vantagem a elevada mobilidade e a entrada e saída da posição de disparo. A nossa maior preocupação em termos da sobrevivência das baterias de Caesar, seria algo que não se resolvia com um veículo mais ou menos blindado, porque a nossa limitação é a total incapacidade de negar superioridade aérea a um adversário, nem termos capacidade anti-drone credível. O inimigo nem precisa de fazer muito para eliminar a nossa artilharia, bastam meia dúzia de drones, seja UCAV ou kamikaze, e acaba-se logo a festa. No seio da NATO, aí sim a sua sobrevivência estaria a cargo de umas forças bem mais completas, e a mobilidade do Caesar (ou equivalente), são um ponto a seu favor.
Posso estar enganado claro, mas por exemplo a versão com o Spike foi entregue aos checos, e creio que não tiveram grandes problemas. Não me recordo se a torre era exactamente a mesma, mas o conceito era, torre RCWS 30mm, com lançador de mísseis Spike.