Uma base permanente em S. Tomé

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Rui Elias

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Uma base permanente em S. Tomé
« em: Abril 05, 2004, 03:53:09 pm »
Não é segredo para ninguem que o governo de S.Tomé e Príncipe já pediu ajuda militar em Portugal, nomeadamente a instalação de uma base militar naquele pequeno país, que se vê ameaçado estratégicamente pelo gigante vizinho - a Nigéria.

Para mais quando em S. Tomé se descobriu que as suas águas são ricas em petróleo.

Nessa base deveria aportar em permanência uma fragata (rotativamente) e 2 corvetas , ou os vavios que as substituírem.

Também uma pequena força aérea de 2 helicópteros pesados e 3 a 4 ligeiros, para somar ao aviocar que já lá se encontra a servir de apoio civil.

Para isso haveria que avançar com obras de adaptação num local a designar (porque não numa parte do actual porto de S. Tomé?) e adaptação de um angar no actual aeroporto, e construção de alojamentos para o pessoal que seria para aí destacado.

Esta seria uma atitude coerente com a política externa portuguesa, não se fechando as portas à cooperação com outros países da CPLP (Brasil e Angola), e representaria um golpe de asa na política externa portuguesa.
 

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Guilherme

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« Responder #1 em: Abril 05, 2004, 08:01:29 pm »
Qual o tipo de cooperação que você esperaria do Brasil, nesse caso de S. Tomé e Príncipe ?
 

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Rui Elias

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« Responder #2 em: Abril 06, 2004, 11:58:26 am »
Caro Guilherme

Nessa base promovida por Portugal e pelo governo de S. Tomé poderiam aportar navios do Brasil, caso a CPLP aumentasse mais a sua vertente de cooperação de segurança.

Para Portugal, Brasil e Angola seria estratégicamente relevante uma maior presença no Atlântico sul.

E S. Tomé permaneceria no "espaço portugês" da lusofonia, em vez de se ver engolido pela hegemonia dos países vizinhos.

Em caso de crise a presença portuguesa e brasileira, com o reforço de uma ou duas companhias de infantaria de Angola permitiriam a S. Tomé garantir a sua segurança e soberania.
 

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Guilherme

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« Responder #3 em: Abril 06, 2004, 12:31:24 pm »
Idéia interessante.

Em caso de desastre natural, a Marinha poderia ajudar com navios de apoio e a FAB poderia deslocar alguns C-130 ou EMB-110 Bandeirante (a FAB tem 23 C-130 e 83 EMB-110, penso que uns 2 C-130 e  uns 6 EMB-110 poderiam ser deslocados por um período curto de tempo) para ajudar o governo de São Tomé e Príncipe. O Brasil também poderia ajudar o Exército de São Tomé e Príncipe, realizando treinamentos conjuntos.
 

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dremanu

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« Responder #4 em: Abril 06, 2004, 06:02:10 pm »
Eu perguntaria o seguinte:

Porque razão é São Tomé e Príncipe um país independente?  Quando os Portuguêses chegaram às ilhas não havia lá ninguém. Eram ilhas desertas que foram desenvolvidas pelos portuguêses, tal qual a Madeira e os Açores, então porque raio deu-se a independência a essas ilhas!?
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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papatango

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« Responder #5 em: Abril 06, 2004, 07:58:51 pm »
Caro Guilherme

Do ponto de vista da geoestratégia, o Brasil deveria, em principio ter mais interesse em São Tomé e Principe que Portugal.

Aqui há tempos coloquei neste forum uma questão sobre a possibilidade de os norte-americanos estarem a "cercar" o Brasil.

A realidade é que os americanos têm planos para colocar em S. Tomé uma base militar. Essa base, seria o ideal para apoiar viagens para sul da esquadra americana do Atlântico.

Trata-se de um país Cristão, essencialmente Católico, onde o fundamentalismo Islâmico é inexistente, sendo por isso uma base ideal para os americanos.

Ao mesmo tempo, obtêm uma base do outro lado do Atlântico, numa área do Oceano onde o Brasil é o unico país com real e efectiva capacidade de projecção estratégica.

S. Tomé praticamente não tem exército, tem apenas uma policia militarizada com cerca de 200 efectivos. Quanto aos EMB-110, é complicado faze-los chegar a S. Tomé, sendo necessário fazer o mesmo que Portugal faz para enviar os Aviocar para os Açores, ou seja, colocar-lh-e um tanque de combustível dentro da cabine. De outra forma não há possibilidade. Os C-130, sería mais facil, mas só passando em S. Helena, e mesmo assin não sei. Os aviões que podem efectuar apoio são apenas os B-707/KC-135 para envio de combustivel e os dois B737 para envio de tropas ligeiras, e mesmo assim não sei se dá.

Só a marinha Brasileira tem realmente capacidade para dar qualquer auxilio militar/humanitário com os fuzileiros e navios como o Mattoso Maia e o Ceará.

===

Quer o Brasil, quer Portugal, não sendo paises ricos, têm dinheiro para fazer alguns investimentos em São Tomé. Trata-se de um arquipelago com uma população inferior a qualquer municipio do interior de São Paulo, com 150.000 habitantes.

Seria uma forma de treinar a marinha do Brasil em operações longe das costas Brasileiras, o que permitiria treina-las para operações de paz.

Ao mesmo tempo, permitiria ao Brasil ter ali uma base. Então, se os americanos mostrassem algum interesse, o Brasil e / ou S. Tomé, poderia sempre dizer aos americanos, que teriam todo o prazer em receber os "nossos" queridos amigos americanos quando tiverem qualquer necessidade eventual que implique o envio de algum navio militar para a região.

Também, estaria a garantir a defesa do golfo da Guiné, de onde o Brasil pode adquirir petroleo (Nigéria, Angola, Gabão, Guiné-equatorial e eventualmente São Tomé), em vez de depender dos árabes.

É assim que se defendem os interesses geo-estratégicos.

Infelizmente, muita gente no Brasil continua a justificar a existência do NaL S.Paulo, para defesa da costa Brasileira (demora dois a quatro dias a deslocar um porta-aviões e a sua escolta do Rio de Janeiro para Fortaleza).

A defesa de um país marítimo faz-se tão longe das fronteiras quanto possível.

Se o Brasil assinar acordos de defesa com Cabo-Verde ou com São Tomé, o pentágono fica aflito. Não porque se ache em perigo, mas porque a sua estratégia de envolvimento Africano sería posta em causa.

SU-35 em Cabo Verde e no Recife, armados com armas anti-navio, pura e simplesmente cortam o Atlântico em dois. Basta ver a relativa pouca distância a que Cabo-Verde está do nordeste Brasileiro.

Infelizmente não estou a ver o actual governo Brasileiro a fazer algo que sequer se pareça com isso.

É de Familia  :bang: :bang: :bang:

= = = = = =  = = = = = = = = = = = = = = = =

S. Tomé é um país independente, porque a presença Portuguesa foi de tal forma desastrosa, que ninguém alguma vez  pensou que as coisas se pudessem passar de outra forma. No principio do Século XX os senhores do Café "importavam" "pretos" que eram pura e simplesmente tratados como escravos. Em poucos lugares a nossa presença foi tão má.

Ao contrario de Angola, e de outras colónicas,S.Tomé nunca teve "elites" formadas em Portugal. Nunca passou de um campo de trabalhos forçados.

Em 1975, aos olhos do mundo, de muitos paises Africanos e da população, pouca coisa poderia ser pior que continuar sob o dominio português. Podemos argumentar que se calhar estavam melhor, isso é até provável, mas a realidade é que em 1975 nada o faría prever.

Temos que nos olhar no espelho. O que vemos, pode dar-nos muito orgulho, mas a nossa História não se limita a grandes feitos. Cometemos muitos erros, demasiados erros, muitos deles absurdos e criminosos.

É por causa desses erros que S.Tomé é um país independente.

Cumprimentos.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Guilherme

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« Responder #6 em: Abril 06, 2004, 08:45:47 pm »
papatango, concordo contigo. O problema é que os políticos brasileiros nem em seus sonhos pensam como nós. Com o avanço dos EUA pelo Atlântico Sul, é melhor o Brasil começar a defender seus interesses. Os manda-chuvas de Brasília continuam "deitados eternamente em berço esplêndido". Querem um voto permanente no Conselho de Segurança da ONU, mas fazem pouco para merecê-lo.

As sugestões que coloquei, sobre os C-130, EMB-110, navios da marinha, etc., são o que eu penso que o Brasil estaria disposto a oferecer na situação atual (e talvez fui generoso demais).
 

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dremanu

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« Responder #7 em: Abril 06, 2004, 08:50:37 pm »
Vc tá certo papatango em falar de erros. No entanto custa-me a aceitar a ideia que S. Tomé, e Cabo-Verde devem ser países independentes.

Eu nasci depois do 25 de abril, então nunca senti na pele o fascismo, mas quando olho para o processo de descolonização acho que foi tudo uma enorme incompetência por parte do governo que se decidiu a fazer da forma como foi feito.

Vc falou na importação de pretos como uma das razões porque entregaram tudo aquela gente. Sendo assim eu lhe pergunto, porque não mandaram todos p'ra trás, para os países de onde eles vieram? Não mandaram os Angolanos, e Moçambicanos p'ra trás os Portuguêses que lá estavam a viver?

Nunca deveriamos ter entregue essas ilhas, nunca. Eram nossas, e deveriam ter continuado a ser. O que deveriamos ter feito era mandar p'ra trás todos os negros que não quisessem ficar, e instaláva-se os portuguêses que sairam das outras ex-colónias.

O meu pai esteve dois anos na Guiné, era alferes no exército Português. E quando ele me conta as estórias do que os Portuguêses estavam a fazer em África, é completamente diferente daquilo que se escuta vindo da retórica política.

O meu pai passava a maior parte do tempo a ensinar os pretos a ler e a escrever, em vez de os andar a matar no mato. E segundo o que o meu pai me diz, e o que eu já li, nós construimos hospitais, escolas, estradas, negócios, quintas, aldeias, etc. Tudo era melhor p'ra aquela gente enquanto nós estavamos por lá, depois que os portuguêses vieram embora, ficou tudo estragado e destruido. Grande independência que eles ganharam.

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Mundando de assunto:

Sim Portugal e Brasil deveriam procurar extender a sua influência no Atlântico do Sul, e sem dúvida a liderança política e militar deveria vir do Brasil, tal qual fazem os Americanos em conjunto com os Inglêses.

Infelizmente tanto de um lado, quanto do outro, ambos países são governados por gente de mentalidade pequena que só se interessam por eles próprios, e nada pelo poder da nação, por isso temos que andar todos a orbitar á volta dos U.S.A./British....

Mas sejá-mos otimistas, o poder das nações é cíclico, então quem sabe nos próximos 200 anos os papeís reversem, e o Brasil passa a ser o "super-power" do mundo. :D
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Rui Elias

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« Responder #8 em: Abril 07, 2004, 01:04:15 pm »
Apesar das dificuldades financeiras há momentos e oportunidades que não se devem perder.

E esta é uma delas.

Portugal, em articulação com o Brasil, e eventualmente Angola deveria explorar melhor essa vertente da presença lusófona no Atlântico sul.

Não me digam que Portugal não tem meios para manter uma fragata e duas covetas em permanência no território e instalar lá uns helicópteros, e respectivo pessoal :wink:

Creio que o governo de S. Tomé não se importaria com isso, porque essa presença seria um motor para o desenvolvimento social da ilha (não esqueçamos a ilhota do Príncipe) e garantia de segurança para o território.
 

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J.Ricardo

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« Responder #9 em: Setembro 22, 2004, 01:36:13 pm »
É uma obrigação que países como Portugal e Brasil "cuidem" de seus irmãos menores como São Tamé e Timor Leste, mas (não conheço a política de Portugal) no Brasil isso teria um impacto tão grande que certamente levaria o governo a retirar essa idéia de seus planos. Porque? Simplesmente pq grande parte de nossos políticos foram perseguidos pelo regíme militar e certamente (pelas suas ações) eles gostariam de ver nossa marinha tornar-se uma guarda-costeira, nosso exército em uma guarda-nacional, e nossa força-aérea em um correio-aéreo. Se vocês tivessem acesso as reportagens que saíram no Brasil na época do envio das forças-armadas para o Haiti teriam noção do que foi a reação desses politiqueiros de Brasília.
 

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alfsapt

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politiqueiros
« Responder #10 em: Setembro 22, 2004, 02:01:46 pm »
Citação de: "João Ricaro"
É uma obrigação que países como Portugal e Brasil "cuidem" de seus irmãos menores como São Tamé e Timor Leste, mas (não conheço a política de Portugal) no Brasil isso teria um impacto tão grande que certamente levaria o governo a retirar essa idéia de seus planos. Porque? Simplesmente pq grande parte de nossos políticos foram perseguidos pelo regíme militar e certamente (pelas suas ações) eles gostariam de ver nossa marinha tornar-se uma guarda-costeira, nosso exército em uma guarda-nacional, e nossa força-aérea em um correio-aéreo. Se vocês tivessem acesso as reportagens que saíram no Brasil na época do envio das forças-armadas para o Haiti teriam noção do que foi a reação desses politiqueiros de Brasília.


Estão a ver? Não é só por cá. Portugal e o Brasil têm mais em comum do que aparenta!
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma."
Padre Antonio Vieira
 

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J.Ricardo

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« Responder #11 em: Setembro 22, 2004, 03:53:17 pm »
Para se ter uma idéia dos absurdos que esse politiqueiros fazem, na lei do abate que foi promulgada pelo governo, esses "burrocratas" colocaram que para se abater um avião do narcotráfico deverá ser constatado se dentro do avião não há crianças! :shock: Me digam uma coisa, desde quando avião de traficante transporta crianças? Como um piloto da FAB dentro de seu Super Tucano irá saber se realmente há uma criança lá dentro? E resta alguma dúvida que de agora em diante os traficantes irão colocar crianças dentro dos aviões para garantir que não serão abatidos?
 

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JLRC

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« Responder #12 em: Novembro 15, 2004, 08:53:49 pm »
Sao Tome Sparks American Military Interest
 
 
(Source: Voice of America news; issued Nov. 12, 2004)
 
 
 SAO TOME --- The tiny West African islands of Sao Tome and Principe are interesting to the United States government not only for their oil potential, but also for strategic positioning in the Gulf of Guinea. This has led to growing cooperation between Sao Tome's government and the U.S military, as well as discussions over a possible presence of U.S. forces.  
 
In an interview with VOA, President Fradique de Menezes says he approached the U.S. government three years ago with the idea of developing economic and security ties, and he says Washington was immediately receptive.  
 
"We would like to have this very close relationship with Americans," he said. "Of course, we talk about military [protection], and why because myself at a certain moment, due to the expectations created around this oil business and due to our weakness, this is a very small islands state, like you say tiny island state, it's better to have good friends who really can care about us, and this is the response I had very positively from Washington."  
 
Since then, Sao Tome has received many American visitors, including senators and the deputy commander of the U.S European Command, General Charles Wald, who said the islands could become another Diego Garcia. That's a coral island in the middle of the Indian Ocean that serves as a United States air-naval base.  
 
Other U.S officials, especially at the Department of Defense, have downplayed General Wald's comment, saying the war in Iraq is the priority, and that there would be no budget for any such project right now.  
 
But U.S. officials say Sao Tome could become a so-called lillypad, a forward operating base with several hundred troops, not only to safeguard American interests in the islands' possible oil fields, but across West Africa.  
 
President de Menezes is himself receptive to the idea. "This could be a place and can be a place that you can choose to be a suitable place to do something to be a central point, a place [from] where you can go to the continent or to assure yourself to protect your investments," he explained. "Because why? It's the position of the island in the Gulf of Guinea; this is a very suitable place to have any support, any technical support to any kind of operation in defense of the economic interests in the Gulf of Guinea."  
 
Recent estimates indicate the Gulf of Guinea could soon account for up to a quarter of U.S. oil imports.  
 
U.S officials also say because Sao Tome and Principe is heavily Catholic there would be no anti-American sentiment rooted in Islamic militancy here. Most residents on the islands interviewed for this report said they would welcome a strong partnership with a country other than Portugal, the former colonial power.  
 
But former Prime Minister Guilherme Posser says there should be more openness about projects in military cooperation. He says it shouldn't be just Sao Tome's president and a few American officials who are aware of what exactly is being planned.  
 
"The problem is we try to make this thing as a taboo, and I think that this thing must be an object of a national debate," he said. "This is not only the problem of only one organ of sovereignty. This must be a question that must be discussed, must be debated by all the nation."  
 
Mr. Posser suggests that if Americans do decide to establish some sort of base, the idea should be submitted to a national referendum.  
 
Former mercenary Arlesio Costa, who led a brief and bloodless military coup last year, says the United States and other countries should focus first on helping Sao Tome's armed forces. The coup ended with promises of better governance and amnesty for all the coup participants, but Mr. Costa warns it could happen again.  
 
"We cannot be hostage of our own forces," he said. "Let's go down and try to finalize this to see what is the problem, why they are not happy. They are not happy. If you talk about army, they don't have medical assistance, sometimes they don't have water, the barracks are not in the proper condition for living in. And the government, we say every day, they must concentrate on the army and know what are their problems, to finalize this once and for all."  
 
The entire military consists of about 300 soldiers. Most look barely 18. Only one armored vehicle works.  
 
Last year, U.S. officials prepared a report on how to restructure Sao Tome's army, but it has yet to be implemented. The U.S. government is also giving one boat as the starting point for a Coast Guard.  
 
In the meantime, the president has been building up a menacing-looking presidential guard. It is present both at the presidential palace and at his heavily protected estate up in the hills of the main island of Sao Tome.  
 
It seems that for now, only the president has adequate security, while a new oil era, fraught with new realities and dangers, looms ahead for the rest of the population.  
 
-ends-
 

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Paisano

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« Responder #13 em: Novembro 16, 2004, 11:03:52 am »
Quanto mais eu leio essas notícias, mais tenho certeza da mediocridade dos atuais (e anteriores também) governantes do Brasil.

Definitivamente, o Brasil não merece o castigo de ser governado pelo Lulinha e a sua turma.
As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração. (Dom Hélder Câmara)
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Volta Redonda
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