Efemérides

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André

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« Responder #165 em: Fevereiro 07, 2008, 12:39:40 am »
Cavaco Silva destaca actualidade de Padre António Vieira

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O Presidente da República, Cavaco Silva, afirmou hoje, em Lisboa, que o que mais o «impressiona» no Padre António Vieira «é talvez a actualidade com que esta figura maior da nossa história continua a surgir aos nossos olhos».

Falando na sessão comemorativa do quarto centenário do Padre António Vieira, na Academia das Ciências, Cavaco Silva destacou, tal como acontecia há 400 anos, a diversidade dos povos e civilizações que precisa hoje, porventura ainda mais, de políticos e mediadores como Vieira, que acreditem realmente no valor da pessoa humana e sejam suficientemente inspirados para estabelecer as pontes que levem à paz.

«Podemos e devemos acreditar nas nossas potencialidades enquanto nação que possui uma história de oito séculos, uma história que pode, por isso mesmo, ser também uma História do Futuro», sublinhou, acrescentando ser esta «a lição que podemos retirar da vida e da obra de Vieira».

«Foi esta a mensagem que nos deixou e a que temos obrigação de ser fiéis, sob pena de desiludirmos todos aqueles que, tal como ele, sonharam, com ou sem império, um País dinâmico, civilizado e próspero», afirmou.

O Presidente da República manifestou «regozijo e gratificação» por presidir à sessão com se que se iniciaram as comemorações do quarto centenário do nascimento do Padre António Vieira, por se evocar a memória de alguém que deixou marcas profundas na história, pela sua actividade no domínio social, científico ou outro.

Cavaco Silva disse que a «gratificação se transforma em justificado regozijo, senão mesmo em orgulho, para quantos se revêem nessa figura ímpar da história portuguesa».

«Em Vieira, não se sabe o que mais admirar: se o virtuosismo do pregador ou a argúcia do diplomata ao serviço da independência nacional; se a grandeza e a majestade da sua escrita, que levou Fernando Pessoa a chamar-lhe »imperador da língua portuguesa«, ou a tenacidade com que defendeu os direitos das populações ameríndias; se o realismo do conselheiro do rei, a quem se deve o restabelecimento dos contactos com a colónia judia na Holanda, ou o visionário que sonhou para Portugal um quinto império», realçou.

Para o Presidente, Vieira em tudo deixou impressa a assinatura do génio, bastando ler algumas das muitas páginas escritas pelo seu punho, para se confirmar não só a inteligência e a fina sensibilidade do escritor, como também a vontade, a energia e a determinação do político e do missionário.

«Muitos consideram, e com razão, que os seus sermões, a par dos Lusíadas, representam os mais extraordinários monumentos alguma vez erguidos em língua portuguesa», disse.

O Chefe de Estado mencionou também as cartas que Vieira enviou de Roma, de Paris e de Amesterdão e que revelam «um observador arguto da cena política europeia no seu tempo», bem como as que escreveu do Maranhão e que constituem um dos mais impressionantes documentos acerca da colonização do Brasil.

Para Cavaco Silva, toda a obra do Padre António Vieira é simultaneamente uma demonstração de génio e uma demonstração de fé.

«Fé em Deus, certamente, como se pode adivinhar pelos relatos que ele próprio faz da sua actividade como missionário», afirmou, acrescentando: «Mas fé, também, no destino de uma nação e nas possibilidades de um Estado cuja independência ele viu restaurar, em 1640, e ajudou depois a consolidar».

Cavaco Silva disse que «numa altura em que muitos duvidavam que Portugal pudesse ainda reafirmar a sua soberania, Vieira transformou-se de pregador brilhante em diplomata incansável, servindo nas cortes da Europa o interesse do País com o mesmo empenho com que se dedicara antes, e voltaria mais tarde a dedicar, à evangelização das Américas».

«Fé, além disso, na condição humana: a corrupção e outros males contra os quais frequentemente se insurgia do púlpito não lhe fizeram perder a confiança; os preconceitos dominantes não o impediram de dialogar com todos aqueles com quem se cruzou», afirmou.

Cavaco recordou que, para lá das diferenças de civilização, Vieira acreditou no homem que existia em cada um dos índios do Brasil, a quem defendeu intransigentemente da avidez de alguns colonos.

«Para lá das diferenças de religião, Vieira soube ver e denunciar a injustiça que fora a expulsão dos judeus, a tal ponto e com tanta veemência que suspeitaram que fosse um deles», sublinhou.

«As dificuldades que Portugal conheceu no período da Restauração, tal como as suspeitas que sobre ele próprio se abateram, fazendo até com que fosse encarcerado, não chegaram para o vergar ou fazer baixar os braços. Vieira acreditou sempre», destacou.

O Presidente disse que Vieira «acreditou e agiu» e que foi «um homem da palavra e um homem da acção».

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #166 em: Março 06, 2008, 10:53:07 pm »
Cavaco chega ao Rio para celebrar chegada da corte portuguesa

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O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, chegou hoje ao Rio de Janeiro para se associar às comemorações dos 200 anos da chegada da corte portuguesa à cidade, facto histórico que considerou de «grande importância» para os dois países.
«Para Portugal, porque foi um contributo decisivo para que mantivesse a sua independência», disse.

«Para o Brasil, porque permitiu manter a unidade territorial, porque trouxe as estruturas do Estado que depois facilitaram a independência, passados 14 anos», referiu.

Cavaco falava aos jornalistas no Aeroporto do Galeão, onde foi recebido pelo vice-governador do Rio de Janeiro, Luís Pezão, e pelo prefeito da cidade, César Maia.

O Presidente português salientou também que regressa «com imensa alegria» ao Rio de Janeiro, onde «está a mais importante comunidade de cidadãos portugueses e luso-descendentes do Brasil».

Na sequência da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão em 1807, o príncipe regente D. João - mais tarde rei D. João VI, o Clemente - mudou-se para a então colónia do Brasil, numa operação inédita que movimentou cerca de 15 mil pessoas transportadas numa frota de 36 navios, onde também foram embarcados os arquivos do governo e a biblioteca real.

Após uma passagem pela Baía, onde decretou a abertura dos portos brasileiros às nações amigas de Portugal, D. João desembarcou no Rio de Janeiro, a 08 de Março de 1808.

«Mais uma vez, irei encontrar-me com essa comunidade portuguesa precisamente no dia em que marco o segundo aniversário da minha tomada de posse», salientou, referindo-se aos dois anos de mandato presidencial que completa a 09 de Março.

«Tal como já tinha acontecido quando completei um ano, em que estive com a comunidade portuguesa do Luxemburgo, agora vou celebrar esta data com a comunidade portuguesa e os luso-descendentes do Brasil», concluiu.

Diário Digital / Lusa

 

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Paisano

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« Responder #167 em: Abril 21, 2008, 04:21:49 pm »
No dia 21 de abril de 1792 foi executado, na cidade do Rio de Janeiro, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, um dos líderes da Inconfidência Mineira.
As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração. (Dom Hélder Câmara)
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Ataru

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« Responder #168 em: Abril 28, 2008, 10:15:08 pm »
No dia 28 de Abril de 1889 nasceu o maior português de todos os tempos, António de Oliveira Salazar. Parabéns!
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor
 

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JLRC

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« Responder #169 em: Abril 28, 2008, 10:44:16 pm »
Abençoado carpinteiro que fez a cadeira que nos livrou do monstro
 

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Ataru

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« Responder #170 em: Abril 28, 2008, 10:45:45 pm »
Abençoados os heróis do 25 de Novembro...
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JLRC

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« Responder #171 em: Abril 28, 2008, 11:05:43 pm »
Não tenho nada contra eles, agora contra a personagem que mencionou, nem vale a pena falar. É claro que a sua pretensa "democracia" o faz autista e incapaz de compreender que ser anti-fascista não é sinónimo de social-fascista ou de simpatizante do PCP. É o que faz só ver para um lado.
 

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Ataru

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« Responder #172 em: Abril 28, 2008, 11:08:16 pm »
Se és anti-fascista não és contra salazar pois o regime portugês nunca foi considerado fascista. Até o partido de extrema direita de Rolão Preto era contra Salazar.
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JLRC

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« Responder #173 em: Abril 28, 2008, 11:19:25 pm »
Citação de: "Ataru"
Se és anti-fascista não és contra salazar pois o regime portugês nunca foi considerado fascista.


Já vi que não devia ter perdido tempo consigo. Depois da frase acima transcrita, não vale a pena perder mais tempo...
 

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Ataru

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« Responder #174 em: Abril 28, 2008, 11:22:15 pm »
Peço desculpa por ser informal...
E de facto estava errado o regime foi considerado fascista por certos individuos, no entanto hoje a maioria defende que se tratava de um autoritarismo e não de um fascismo puro.
Mas não nos zanguemos por tal coisa, afinal ambos amamos o nosso país e isso é que importa.
Cumprimentos
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André

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« Responder #175 em: Outubro 24, 2008, 01:32:36 pm »
24 de Outubro de 1147

Conquista de Lisboa - 861 anos



D. Afonso Henriques com a ajuda dos cruzados no Norte da Europa após um cerco de quatro meses conquista a cidade de Lisboa aos Mouros ...

:Soldado2:  :feliz:  :feliz: yu23x1  :Obrigado:

 

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André

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« Responder #176 em: Outubro 25, 2008, 07:17:14 pm »
25 de Outubro de 1415

Batalha de Agincourt - 593 anos





Batalha da Guerra dos Cem anos em que os ingleses em inferioridade númerica conseguem derrotar os franceses ...

 

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André

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« Responder #177 em: Outubro 27, 2008, 12:43:40 pm »
27 de Outubro de 312

Hoc Signo Vinces ("Sob este signo vencerás") - 1696 anos



Frase que Constantino diz ter lido durante uma visão, juntamente com as as letras gregas XP ("Chi-Rho", as primeiras duas letras de "Cristo") entrelaçadas com uma cruz apareceram-lhe enfeitando o sol. Foi através desta suposta visão que Constantino se converteu ao Cristianismo.


 

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André

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« Responder #178 em: Outubro 28, 2008, 12:14:23 am »
28 de Outubro de 312

Batalha da Ponte Mílvio - 1696 anos



Batalha em que Constantino derrota Maxêncio e torna-se assim o primeiro imperador romano cristão ...

 

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Ataru

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« Responder #179 em: Outubro 28, 2008, 12:20:35 am »
tão e do crash de 29? ninguem fala? lol
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor