A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4380 em: Setembro 23, 2023, 09:04:23 pm »
Ontem andei a ver AOR na net e há vários que vão sair de funcionamento este ano. Alguns nos EUA, os já conhecidos no RU, um em Itália, um no Canadá e outro (de dois) em França.

Fiquei assustado porque os italianos e franceses já são dos anos 80 e são mais pequenos que os americanos e os Wave. E o francês até foi reestruturado e serve de AOR e de navio de comando. O canadiano até esteve por cá mas não pode ser utilizado em cenários de guerra a sério porque era um navio civil que foi reconfigurado.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4381 em: Setembro 23, 2023, 09:04:40 pm »
Os 17 navios incluem os novos zebros para os fuzileiros???? PQP este país, e é isto um pseudo candidato a Belém? Decididamente, temos que voltar a dar uso, ASAP, aos pelorinhos espalhados pelo país!

Citando o DC:

Citar
Fazendo contas de merceeiro, serão 6 NPO, 2 "reabastecedores", 1 PNM e 8 patrulhas costeiros, totalizando 17 navios. Parte-se do princípio que não se esqueceu do LPD, e que este foi sim abandonado para dar lugar ao segundo "reabastecedor".
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4382 em: Setembro 23, 2023, 09:09:18 pm »
Os 17 navios incluem os novos zebros para os fuzileiros???? PQP este país, e é isto um pseudo candidato a Belém? Decididamente, temos que voltar a dar uso, ASAP, aos pelorinhos espalhados pelo país!

Citando o DC:

Citar
Fazendo contas de merceeiro, serão 6 NPO, 2 "reabastecedores", 1 PNM e 8 patrulhas costeiros, totalizando 17 navios. Parte-se do princípio que não se esqueceu do LPD, e que este foi sim abandonado para dar lugar ao segundo "reabastecedor".
[/quote

Tudo certo... Mas os pelorinhos.... o jeito que faziam.   
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4383 em: Setembro 23, 2023, 09:10:48 pm »
Com alteração da genética da Marinha, quer dizer decerto ser uma Marinha de navios não combatentes. Fiscalização e pouco mais. Coisas fofas e nada de belicismos. Chega bem para manter muitos comodoros e almirantes
« Última modificação: Setembro 23, 2023, 09:11:45 pm por Pescador »
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4384 em: Setembro 23, 2023, 10:51:43 pm »
Ontem andei a ver AOR na net e há vários que vão sair de funcionamento este ano. Alguns nos EUA, os já conhecidos no RU, um em Itália, um no Canadá e outro (de dois) em França.

Fiquei assustado porque os italianos e franceses já são dos anos 80 e são mais pequenos que os americanos e os Wave. E o francês até foi reestruturado e serve de AOR e de navio de comando. O canadiano até esteve por cá mas não pode ser utilizado em cenários de guerra a sério porque era um navio civil que foi reconfigurado.

Também tinha ido dar uma vista de olhos rápida em várias marinhas NATO, e quase todas as que vão substituir os seus reabastecedores, têm AORs com médias de idade de 30 anos. Apesar de para aquilo que a nossa MGP está habituada, 30 anos ser como novo, a realidade é que não é viável que sejam navios tão velhos. Para não falar que a maioria destes navios possui uma guarnição enorme.

Com isto, e se considerássemos a aquisição de dois AOR em segunda-mão, com guarnição relativamente reduzida, e relativamente jovens, talvez só mesmo os Wave.

Se a ideia for navios novos, sejam eles AORs puros, sejam eles uma espécie de JSS/MRSS, seja o que for, a questão do dinheiro mantém-se. Onde vão conseguir dois navios novos, por um orçamento combinado de 300 milhões ou menos.

Assim de viés, fico deveras interessado em saber para que queremos dois navios reabastecedores, para uma marinha constituida por navios  de patrulha costeira e patrulhas oceanicos que pelas suas características (reduzida velocidade de deslocamento e baixo consumo)  são navios de grande autonomia.

Bom, lógica lá terá alguma já que ter apenas um navio reabastecedor, limita muito a sua disponibilidade. Também para a NATO, é sabido que a falta de navios reabastecedores é uma lacuna grave. E não é só para abastecer de combustível, é para abastecer com munições de vários tipos, permitindo que as forças tarefa fiquem no mar na área de operações durante mais tempo sem terem de voltar a um porto.

Entretanto, não sabemos que tipo de navios serão realmente, sendo que 2 reabastecedores puros, só se forem em segunda-mão, porque é financeiramente impossível ter os ditos navios por uma verba tão baixa.

Citar
A capacidade logística terá sempre que lá estar e dessa a marinha não pode abrir mão, que quiser chamar-se de Marinha em vez de guarda costeira.

Os reabastecedores já contribuem com uma boa capacidade logística. E a nível de logística no mar, são superiores ao LPD, tendo o LPD vantagem é na contribuição logística para terra.

Citar
Partilho aqui um comentário que me foi feito sobre aqueles navios do tipo LST, depois de colocar a alguém com algum tipo de conhecimento nestas coisas qual seria a vantagem desses meios.

A resposta foi que, entre as principais desvantagens, está a quase impossibilidade de os utilizad nas ilhas atlanticas, que são na sua maioria constituidas por costa rochosa e ingreme.
Esta é a razão porque os LPD sempre foram referidos e considerados como alternativa, porque pequenas lanchas de desembarque podem com muito mais facilidade efetuar operações de desembarque que um navio pensado para desembarcar tanques ou carros pesados.

LSTs modernos também conseguem lançar lanchas de desembarque pequenas, 2 a 4 delas, dependendo do modelo. Com a vantagem de que são muito mais baratos que o LPD, o que permite ter mais navios ao serviço, e a lançar mais lanchas, por exemplo, a apoiar duas ilhas em simultâneo.




E ainda tem capacidade Ro-Ro:


Resumindo, é uma não-questão. Com o acréscimo, novamente, de que este tipo de navios, pode desempenhar um maior leque de missões no dia a dia, não sendo apenas úteis em caso de um mega desastre, ou de um desembarque anfíbio. E ao serem mais numerosos, conseguíamos ter sempre algum navio disponível 365 dias/ano, para resposta a catástrofes (e com jeito, tinhas mais do que um até).

Citar
Mais recentemente, há aparentemente quem considere que essa opção não precisa de LPD, desde que haja capacidade por parte do meio para desembarcar lanchas de desembarque, mesmo que o navio base não tenha uma doca alagável.

Lá está, um LST ou Crossover ou similar, consegue fazer isso sem problemas.

Citar
O LPD na sua função tradicional, só serviria para operações NATO, porque para utilização convencional, mesmo lanchas de desembarque pequenas teriam dificuldades em desembarcar meios mecanizados. Assim, o meio poderia ser utilizado para operações conjuntas, sendo uma participação portuguesa de peso, o que também daria ao país uma importância acrescida.

É caso para dizer que, para a realidade portuguesa, o LPD é "muita fruta" para a nossa Marinha, que não tem condições para o defender, nem o render (numa operação anfíbia de média/longa duração, o navio tem que ser rendido por outro equivalente, de forma a sustentar a força anfíbia de forma constante), não tem condições para amaciar o inimigo, nem para dar apoio aéreo à força desembarcada, nem a força desembarcada tem o equipamento necessário para se defender.

Para nós, e dentro de uma possível estratégia de defesa nacional, faz mais sentido navios mais pequenos, baratos e numerosos, que permitam desembarcar forças leves nas ilhas, para as defender em caso de necessidade. A mesma lógica aplicar-se-ia caso surgisse a necessidade de defender Cabo Verde e/ou STP, e consequentemente os nossos interesses na região e livre navegação.
Um LPD de facto permite transportar forças mais pesadas, mas que nós nunca teríamos capacidade de sustentar logisticamente em território hostil, e sendo apenas um navio, ao ser danificado ou afundado, perdia-se 100% da capacidade anfíbia do país.

Para a NATO, tanto faz se contribuímos com um Mega Anfíbio, ou com 2 a 4 navios anfíbios mais pequenos. A NATO agradecia mais ainda, era se Portugal fosse capaz de contribuir com capacidades defensivas e ofensivas no mar, com fragatas modernas realmente capazes de render, em pleno conflito, alguns navios combatentes das principais marinhas europeias. Era bom que conseguíssemos enviar fragatas para uma força tarefa NATO, e que a nossa fragata não fosse vista como o elo mais fraco da frota.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4385 em: Setembro 23, 2023, 11:02:40 pm »
Que se f.... os brinquedos.

Do Naval Zero:

Filipe Castro
Transcrevo conforme recebi:
"Bom dia caros amigos, soube agora que o comandante da ensup foi exonerado pois segundo camaradas de confiança, no brefing de quinta feira com o comanav alertou que os navios andavam a navegar a bordadas e em risco de acontecer alguma coisa grave pois o pessoal anda cansado.
A isto o comnav respondeu que queria soluções e não problemas.
O comandante da ensup respondeu que não tinha soluções pois não há pessoas.
Por tudo isto e mais algumas coisas que não se sabem o comandante da ensup foi exonerado"


O Picas que vá mas é para a PQP.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4386 em: Setembro 24, 2023, 12:25:29 am »
“Estamos a modificar completamente a genética da Marinha”: Gouveia e Melo anuncia 17 novos navios para Armada
Rolando Santos

Depois da polémica com o navio Mondego, que motivou uma rebelião a bordo, o chefe do Estado-Maior da Armada anunciou que a Marinha vai ter 17 novos navios nos próximos anos. A garantia foi dada pelo próprio Gouveia e Melo, numa entrevista exclusiva à TVI (do mesmo grupo da CNN Portugal).

Video - https://cnnportugal.iol.pt/videos/estamos-a-modificar-completamente-a-genetica-da-marinha-gouveia-e-melo-anuncia-17-novos-navios-para-armada/650c774e0cf200ca9355f6e1?autostart=true

Já à muito foi anunciado os 6 novos NPO 3ª série, recentemente os NPC (quantos?) e a Plataforma Naval Multifuncional, agora ele diz que também vão adquiri 2 navios reabastecedores?! 2?!

Fazendo contas de merceeiro, serão 6 NPO, 2 "reabastecedores", 1 PNM e 8 patrulhas costeiros, totalizando 17 navios. Parte-se do princípio que não se esqueceu do LPD, e que este foi sim abandonado para dar lugar ao segundo "reabastecedor".
Atenção que ele se não estou em erro diz "nos próximos 6 meses vamos assinar contrato para 17 navios"  portanto não sei se será mesmo prova definitiva que o sonho LPD está morto
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4387 em: Setembro 24, 2023, 09:36:33 am »
O picas é um politico

Deve estar com isto a lançar a sua candidatura a Belém

E como bom político nada melhor que atirar com baldes de areia para os olhos.

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4388 em: Setembro 24, 2023, 01:34:56 pm »
Atenção que ele se não estou em erro diz "nos próximos 6 meses vamos assinar contrato para 17 navios"  portanto não sei se será mesmo prova definitiva que o sonho LPD está morto

Sim, disse, é possível que seja esse o caso. Mas passar de 1 para 2 reabastecedores, e manter ainda o LPD, é não só financeiramente impossível, como não haverá guarnição para tanta coisa, sem se começar a cortar noutros lados (fragatas).

Acabamos por ter notícias contraditórias, de um lado dizem que a Marinha vai receber um AOR em 2027 por 100 milhões, e agora vamos em dois reabastecedores... Se os 100 milhões não davam para um AOR novo, como conseguem 2?
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4389 em: Setembro 24, 2023, 09:03:28 pm »
Enquanto as outras Marinhas estão a reforçar a sua capacidade combatente, sejam as europeias ou fora da Europa. Por cá a mentalidade é ...o que se vê. Pior criam a ilusão publica que têm Marinha de Guerra.
Não fosse os mal afamados submarinos éramos um piada de mau gosto. E alguns não se importam com isso.

Somos o Pais da Europa com maior saída de nacionais para trabalhar fora. A maioria especializados, formados.
Somos um País onde não se consegue voluntários para as FA e FS, ou o que se consegue é tão a mingua que a seleção é patética.
Somos um Pais sem cultura de valores nacionais, históricos e culturais. Observe-se o que se dá nas Escolas e a cultura nesse aspecto, destas duas últimas gerações. Até os fazem sentir criminosos pelo passado, servindo uma qualquer Agenda Ideológica.

É muito natural que isso se repercuta nas FA e nos seus dirigentes colados a políticos.

Missões da FA
ONU para publicidade de  que estamos a ajudar populações. Tretas, interesses
Cooperação com manos, porque dizem que existe um relação de irmandade. Treta. O que mais eles fazem é enxovalhar e apontar culpas depois usufruindo a conta do contribuinte e outros comendo também
Fiscalização e busca, mas mal, pois se nem o básico EO metem nos navios patrulhas, sejam os NPO ou NPC, o radar também não chega

De resto
O exército é obsoleto, ou incompleto de meios nas vertentes mais modernas
A Marinha, tirando os submarinos é patética, incluindo quem a dirige
A FAP foi tomada por interesses é deve ser mais uma empresa qualquer com ligações a uma empresa 65% estrangeira e que tem influencia directa na FAP através de alguns seguidores. Já que a espinha dorsal, os F16, vão a caminho de perderem relevância se continuarem a  adiar. A luta ASW vamos ver, o resto é cargas FEDEX. Lembro aqui a falta de helis médios(fora os dos fogos) e o descalabro da situação dos Merlin, com 2/3 inop e sem o MLU devido. Assunto de falta de manutenção e MLU, que se arrasta a todo o espectro das FA

Entretanto pelo que se vê, nem uma estratégia prática e realista para meios de apoio logísticos, continuando alguns com o filme do mega projecção de Forças, quando não faltam boas soluções, exequíveis, dimensionadas para a Marinha que existe e, importantes para o País.

Por fim aquela imagem recorrente e já histórica de empurrar com a barriga para depois e de apresentar planos que não são cumpridos

Que Soberania, se o País é dirigido pelos maiores vassalos da historia, por acaso os 3 lugares do pódio.  E fora da politica no meio militar alguns outros
« Última modificação: Setembro 24, 2023, 09:26:56 pm por Pescador »
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4390 em: Setembro 25, 2023, 12:03:14 pm »
3023010433/AQUISIÇÃO DE SERVIÇO DE ALUGUER DE TENDA DO CONHECIMENTO   Ajuste Direto Regime Geral   Ministério da Defesa Nacional - Marinha   Eurodome-Sociedade Unipessoal, Lda   18.070,00 €   21-09-2023

https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=10254547

 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4391 em: Setembro 25, 2023, 12:21:56 pm »
Que se f.... os brinquedos.

Do Naval Zero:

Filipe Castro
Transcrevo conforme recebi:
"Bom dia caros amigos, soube agora que o comandante da ensup foi exonerado pois segundo camaradas de confiança, no brefing de quinta feira com o comanav alertou que os navios andavam a navegar a bordadas e em risco de acontecer alguma coisa grave pois o pessoal anda cansado.
A isto o comnav respondeu que queria soluções e não problemas.
O comandante da ensup respondeu que não tinha soluções pois não há pessoas.
Por tudo isto e mais algumas coisas que não se sabem o comandante da ensup foi exonerado"


O Picas que vá mas é para a PQP.


Cá está mais um prova do que se passa e o regime que está implementado.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4392 em: Setembro 25, 2023, 02:20:21 pm »
Ora bem.

https://twitter.com/Defence360/status/1706221196247756878

Já só mesmo quem fôr muito otário ainda cai nestas esparrelas
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4393 em: Setembro 25, 2023, 03:18:46 pm »
Citação de: Luso
"Bom dia caros amigos, soube agora que o comandante da ensup foi exonerado pois segundo camaradas de confiança, no brefing de quinta feira com o comanav alertou que os navios andavam a navegar a bordadas e em risco de acontecer alguma coisa grave pois o pessoal anda cansado.
A isto o comnav respondeu que queria soluções e não problemas.
O comandante da ensup respondeu que não tinha soluções pois não há pessoas.

Não tem nada diretamente a ver com isto, mas a frase do "não tenho soluções porque não há pessoas", fez-me lembrar os meus anos de tropa ...

Na altura lembro-me de falar com o meu chefe direto, e dizer-lhe que o batalhão tinha uma CCS (Companhia de Comando e Serviços) que praticamente não servia para mais nada que não fosse para fornecer pessoal para as guardas ao quartel e para o serviço de piquete.
Na altura já começava a haver falta de pessoal e o resultado é que entre a saida de um turno e a chegada de outro, o pessoal da companhia fazia guardas e piquetes quase sem parar, o que era incomportável. Mesmo eu e outros como eu, que estavamos numa companhia de instrução eramos escalados com muito mais frequência.

O mais curioso, é que quando um dia eu disse que as guardas ao quartel um dia teriam que ser feitas com camaras de vigilância, porque tinhamos demasiados postos de guarda, a resposta foi um riso, como se me dissessem " ... coitado, não entende nada disto ... "
Dentro das proprias regras e a partir do pessoal do quadro, não havia capacidade para aceitar qualquer mudança e a resposta ao problema da falta de pessoal, nunca era o de termos demasiados postos para guarnecer e um piquete demasiado grande, o problema, é que não tinhamos pessoal suficiente.

« Última modificação: Setembro 25, 2023, 03:21:00 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4394 em: Setembro 25, 2023, 04:02:44 pm »
Citação de: Luso
"Bom dia caros amigos, soube agora que o comandante da ensup foi exonerado pois segundo camaradas de confiança, no brefing de quinta feira com o comanav alertou que os navios andavam a navegar a bordadas e em risco de acontecer alguma coisa grave pois o pessoal anda cansado.
A isto o comnav respondeu que queria soluções e não problemas.
O comandante da ensup respondeu que não tinha soluções pois não há pessoas.

Não tem nada diretamente a ver com isto, mas a frase do "não tenho soluções porque não há pessoas", fez-me lembrar os meus anos de tropa ...

Na altura lembro-me de falar com o meu chefe direto, e dizer-lhe que o batalhão tinha uma CCS (Companhia de Comando e Serviços) que praticamente não servia para mais nada que não fosse para fornecer pessoal para as guardas ao quartel e para o serviço de piquete.
Na altura já começava a haver falta de pessoal e o resultado é que entre a saida de um turno e a chegada de outro, o pessoal da companhia fazia guardas e piquetes quase sem parar, o que era incomportável. Mesmo eu e outros como eu, que estavamos numa companhia de instrução eramos escalados com muito mais frequência.

O mais curioso, é que quando um dia eu disse que as guardas ao quartel um dia teriam que ser feitas com camaras de vigilância, porque tinhamos demasiados postos de guarda, a resposta foi um riso, como se me dissessem " ... coitado, não entende nada disto ... "
Dentro das proprias regras e a partir do pessoal do quadro, não havia capacidade para aceitar qualquer mudança e a resposta ao problema da falta de pessoal, nunca era o de termos demasiados postos para guarnecer e um piquete demasiado grande, o problema, é que não tinhamos pessoal suficiente.

Acho que está muito entranhado nas FA uma cultura do mandar fazer sem se preocupar se é possível e que em condições. O importante é reportar ao topo que foi feito. E nem o topo quer saber o que se passam em baixo. (Não quero soluções e não problemas)

Essa sua história lembra-me que em 2015 tínhamos 400 unidades do exercito quando foi pedido que se extinguisse algumas. Pouco foi feito, mas secalhar com metade ou 1/3 os recursos necessários (humanos e materiais) para sustentar essas unidades seriam menores, e secalhar havia mais recursos.

A FAP a mesma coisa, temos tanta BA que secalhar 2 ou 3 serviam o continente e a quantidade de recursos humanos seriam menores.