A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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papatango

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4275 em: Agosto 15, 2023, 03:18:10 pm »
Citação de: Anthropos
Do que tenho visto das chefias militares (mais focado no exército, mas já lidei também com malta da marinha e força aérea), não posso de todo concordar.

Eu não posso fazer análises com base no que não conheço, logo não posso fazer apreciações sobre o que se passa realmente nas forças armadas.

O que sei no entanto, é que os navios precisam ir para a doca seca com alguma regularidade. Navios mais pequenos não devem ultrapassar os três anos. Sejam navios com casco em fibra, aluminio ou aço, há uma miriade de coisas que precisam de manutenção e que se não são tratadas produzem a médio e longo prazo problemas ainda mais complicados de resolver.

Se o orçamento que você tem disponível para a operação de manutenção em doca seca não for suficiente. Nem vale a pena você iniciar o processo, porque isso implica que a doca vai ficar entupida com o navio.

A única coisa que toda a gente tem a certeza quando se coloca um navio em doca seca, é que toda a porcaria que estamos à espera de encontrar, vamos encontrar, juntamente com a porcaria que ainda não vimos, mas que todos sabemos que vai ser encontrada (só não sabemos onde).

Se o seu orçamento para reparação e manutenção regular de um navio baixar de um determinado patamar. É certo e sabido que nem que a vaca tussa você vai ter dinheiro para a reparação.

Não é só a reparação, são as peças e as modificações necessárias para voltar a tornar operacional um qualquer equipamento que deixou de funcionar, mas que agora se percebe que era apenas consequencia de outra coisa mais grave, de que ninguém se tinha apercebido, ou apenas desconfiava.

Na Força Aérea, se não houver peças, ou dinheiro para as comprar,  você reboca o avião para outro hangar. No exército você transporta os veículos para outra garagem, mas numa doca, você não tem esse luxo.
As coisas com os barcos não funcionam da mesma maneira.

Depois do barco estar a seco, ter vários componentes removidos para reparação, substituição ou simples inspeção, você não pode voltar a colocar o barco na água.

Por isso, se for possível fugir às vistorias (e os navios militares aparentemente podem faze-lo) o mais simples, é deixar o navio a navegar por mais tempo, correndo os riscos inerentes.


Numa das notícias aqui colocadas, podemos ler o seguinte:
Citar
há navios que só vão a doca seca para manutenção de doze em doze anos - mais do dobro do que o normal
A Creoula tem casco de aço. Alguém tem ideia do que isso implica e do que implica colocar o navio em doca seca para reparações de rotina ?


A realidade é a que é.
Não se podem fazer omoletes sem ovos, e não pode existir marinha sem dinheiro.
Há uma coisa que muitas pessoas parece não entenderem.
Os custos de manutenção de navios são altíssimos. Os primeiros a não entenderem isso são os responsáveis no ministério das finanças.

Quando se corta, para garantir apenas que se mantém a face, não podemos criticar aqueles que fazem parte dessa face, porque afinal, é o trabalho e a vida deles que está em causa.

Quem gere o dinheiro, quem governa, tem responsabilidades. Para com as instituições e em última instância para com o país, país esse que, aqueles com controlam o dinheiro, afirmam ter uma vocação marítima.

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4276 em: Agosto 15, 2023, 03:48:09 pm »
O gordo anafado, diz que não, que estamos super bem equipados.  :mrgreen:

Nome a reter. Daqui a 8/10 anos é CEMA!

https://www.facebook.com/MarinhaPortuguesa/posts/4761845627169916/

https://www.facebook.com/nunomiguel.baptistapereira.3

Aconselho igualmente as fotos da esposa  :mrgreen: : https://www.facebook.com/profile.php?id=100004914979008&sk=photos

Este indivíduo pediu-me amizade há uns anos numa rede social. Todos os dias eras posts a lamber o cu ao governo e às chefias. Tudo o que era feito ou acontecia era exacerbado e era formidável. Mesmo o acontecimento mais insignificante ou irrelevante. O tipo devia passar o tempo todo no computador. Quem criticasse ou denunciasse o estado deplorável da Marinha, ele ia ao mural da pessoa tentar desmentir. Fez isso comigo várias vezes. Uma vez fiz um post sobre aquela comissária política da protecção civil, uma Patricia qualquer coisa. Tratei-a pelo nome próprio e sem título. E ele veio logo corrigir-me, dizendo que era "Dra. Patrícia".
Até que estalou o caso do Mondego e eu publiquei 3 ou 4 post's com detalhes factuais e objectivos sobre o estado do navio. E o tipo foi à minha página tentar-me condicionar e a dizer que era tudo mentira. Está claro, dei-lhe um arraso. E bloqueou-me.
Agora vejo que é comandante da esquadrilha. É caso para dizer quem em Portugal a sabujice compensa. Este gajo nem para comandar uma Cacine, quanto mais um submarino.

Foi este cromo que me desmentiu no Facebook, quando escrevi que foi NPO Setúbal desarmado e  cego mais uma lancha para o GdG, no mesmo post da Marinha ou das FA, já nem recordo que falavam da ida do Arpão até África do Sul. O guloso disse logo que o NPO tinha o armamento mais moderno que existia. Eu respondi que NPO era Navio Patrulha Oceânico e o NRP Setúbal é Navio Patrulha Oceânico, que devia estar a fazer confusão. Mas ele e insistiu dizendo que eu não sabia o que dizia etc.
Acabei por lhe dizer que ele nem sabia o nomes dos navios e as suas classes . O trol estava tão interessado em lavar a vergonha dos navios que atirava de qualquer maneira e punha bonequinhos a rir feito parvo.
Não passa de um boneco do sistema que se tem orientado à conta. Mais um

É ele que também meteu um foto da filha que ingressou na Marinha. Deve estrar a preparar também terreno para ela

Da mulher não sei que terreno pisa mas tem jeito no Face

Haja quem pague as contas

« Última modificação: Agosto 15, 2023, 03:55:40 pm por Pescador »
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4277 em: Agosto 16, 2023, 12:11:59 pm »
Acho que o Creoula é outro que está a apodrecer amarrado ao cais por falta de manutenção
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Anthropos

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4278 em: Agosto 16, 2023, 08:54:18 pm »

Se o orçamento que você tem disponível para a operação de manutenção em doca seca não for suficiente. Nem vale a pena você iniciar o processo, porque isso implica que a doca vai ficar entupida com o navio.


Não tenho dúvidas nisso, nem dos custos astronómicos de manter uma frota, e acho que pouca gente terá. O que eu tenho dúvidas, é que (a todos os níveis da cadeia de comando) se proteste o suficiente para tentar mostrar à tutela que sem euros, não há milhas navegadas, quilómetros percorridos, nem céus patrulhados.
Vai sempre sendo um "ainda dá mais um bocadinho", e quem se dá pior com isso são os escalões mais baixos, que têm que garantir que dá esse tal bocadinho, independentemente da falta de pessoal, sobressalentes, formação, ferramentas, ou simples óleo 10W40.
Naturalmente que uma frota automóvel não tem os mesmos custos que uma frota naval, mas há casos de viaturas paradas por reparações de 200 ou 300 euros, quando os comandantes gastam tranquilamente vários milhares de euros em dias da arma, ou centenas em jantarzinhos, lanches e outras coisas para um general ou um políticozito qualquer que vai visitar a unidade (calos ignorar que os comandantes recebem despesas de representação exatamente para pagar isso, mas pronto, é o preço dos tomates de um coronel).

É ver a diferença, o CEMA espanhol diz no parlamento espanhol que o dispositivo naval que têm não chega e precisam de mais meios, mais pessoal, mais armas, e mais financiamento.
O nosso diz que está tudo bem, tudo se faz, e ainda estamos em condições de combater os espanhóis.
Enquanto as posições de oficiais generais forem cargos políticos (e nunca vão deixar de ser), nada mudará.
Basta olhar para a sua Exª a Dra Ministra da Defesa, um papagaio do sistema que não esquece quem lhe esticou a mão.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4279 em: Agosto 18, 2023, 11:11:17 am »
Não sei se esta notícia do semanário Expresso de 5 de Agosto já havia aqui sido colocada, se tiver sido as minhas desculpas pelo post repetido.

Citar
Carreiras estagnadas fazem razia na Marinha

Saídas não previstas das fileiras mais que duplicam. Remunerações são baixas


As baixas remunerações e a falta de incentivos são as principais causas para as saídas da Marinha, apontadas pelos militares que pediram o abate ao quadro permanente ou a rescisão do contrato em 2022. Segundo os dados do “Relatório Anual de Saídas Extemporâneas” relativo ao ano passado, mais do que duplicou o número de militares que pediram para sair da Armada em relação à média dos quatro anos anterio­res: em 2022, um total de 298 efetivos quiseram deixar a vida militar, quando a média era de 137, de acordo com o documento a que o Expresso teve acesso.

O problema mais imediato a motivar o abandono das fileiras — e a estes militares juntam-se os que passam à reserva ou que atingem o limite de contratos — são as “remunerações e vencimentos”. Esse aspeto foi identificado por 62,6% dos 238 entrevistados pela Marinha antes de regressarem à vida civil. A essa causa acresce “a ‘oportunidade profissional mais vantajosa’ e a ‘procura de maior valorização, realização e estabilidade’”, fatores que “também estão associadas a aspetos remuneratórios”, escreve no relatório o diretor de pessoal da Armada, comodoro Sardinha Monteiro. O almirante Gouveia e Melo, chefe do Estado-Maior da Armada, mandou dar conhecimento ao Ministério da Defesa e anotou: “Visto com preocupação.”

https://expresso.pt/politica/governo/2023-08-05-Carreiras-estagnadas-fazem-razia-na-Marinha-8e12cf94
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Luso

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4280 em: Agosto 18, 2023, 12:29:18 pm »
Não sei se esta notícia do semanário Expresso de 5 de Agosto já havia aqui sido colocada, se tiver sido as minhas desculpas pelo post repetido.

Citar
Carreiras estagnadas fazem razia na Marinha

Saídas não previstas das fileiras mais que duplicam. Remunerações são baixas


As baixas remunerações e a falta de incentivos são as principais causas para as saídas da Marinha, apontadas pelos militares que pediram o abate ao quadro permanente ou a rescisão do contrato em 2022. Segundo os dados do “Relatório Anual de Saídas Extemporâneas” relativo ao ano passado, mais do que duplicou o número de militares que pediram para sair da Armada em relação à média dos quatro anos anterio­res: em 2022, um total de 298 efetivos quiseram deixar a vida militar, quando a média era de 137, de acordo com o documento a que o Expresso teve acesso.

O problema mais imediato a motivar o abandono das fileiras — e a estes militares juntam-se os que passam à reserva ou que atingem o limite de contratos — são as “remunerações e vencimentos”. Esse aspeto foi identificado por 62,6% dos 238 entrevistados pela Marinha antes de regressarem à vida civil. A essa causa acresce “a ‘oportunidade profissional mais vantajosa’ e a ‘procura de maior valorização, realização e estabilidade’”, fatores que “também estão associadas a aspetos remuneratórios”, escreve no relatório o diretor de pessoal da Armada, comodoro Sardinha Monteiro. O almirante Gouveia e Melo, chefe do Estado-Maior da Armada, mandou dar conhecimento ao Ministério da Defesa e anotou: “Visto com preocupação.”

https://expresso.pt/politica/governo/2023-08-05-Carreiras-estagnadas-fazem-razia-na-Marinha-8e12cf94

Só quando as coisas se tornam óbvia e impossíveis de esconder é que o Picas passa a ver "com preocupação".
Isto sim, é capacidade de previsão, visão, e coragem!
Cada vez mais mostra que tem fibra para ser o Presidente da República que precisamos.
Provavelmente será o presidente que mereceremos.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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papatango

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4281 em: Agosto 18, 2023, 12:33:19 pm »
Citação de: Anthropos
Vai sempre sendo um "ainda dá mais um bocadinho", e quem se dá pior com isso são os escalões mais baixos, que têm que garantir que dá esse tal bocadinho, independentemente da falta de pessoal, sobressalentes, formação, ferramentas, ou simples óleo 10W40.

Eu não tenho grandes dúvidas sobre este tipo de ocorrencias, o que lhe posso dizer, é que elas não são de agora.
Vai sempre existir gente insegura, que procura os favores de pessoas hierarquicamente superiores, como forma de garantir a sua posição.

Eu lembro-me que havia um sargento-ajudante na secretaria da companhia onde eu estava, que não se podia dizer nada à frente dele, porque era certo e sabido que dois ou três dias depois, estava nos ouvidos do comandante de batalhão.
Este tipo de comportamentos tem a ver com a natureza humana e há bastantes anos atrás, já nos perguntávamos porque é que a unidade fazia parques de estacionamento todos bonitinhos, quando na área reservada ao treino dos recrutas, não contigua ao quartel, havia redes esburacadas, o pórtico estava todo pintado com grafitti e havia indicios de utilização de uma instalação militar, para atividades de prostituição.

O que eu mantenho é que, este tipo de problemas vão existir sempre e notam-se muito mais quando o orçamento baixa. Logo, a principal razão da atual situação é sempre, sempre, sempre a questão financeira e o descaso, a falta de atenção com que o poder politico trata este tipo de questões.

E isto, num governo, onde uma parte considerável do partido que sustenta o governo, em termos de deputados eleitos, para ser honesta, deveria estar  no Bloco de Esquerda.
E não está, porque no governo há mais possibilidades de subir na vida.

Se estivesse no Bloco de Esquerda, o João Galamba nem para candidato servia, nunca chegaria a deputado e obviamente a ministro, nem em sonhos...
No entanto, aí está, na brincadeira a brincar aos ministros...

Quando se tem um governo, em que a maioria dos ministros está apenas a brincar e a mostrar que pode andar a 180km/h na estrada, que não há problema, porque os ministros não precisam cumprir o código da estrada, o resultado é este.

Na marinha, infelizmente eu acredito que já toda a gente entendeu do que a casa gasta. Com esta gente não há nada a fazer. Nem com uma guerra na Europa vai haver atenção para as forças armadas...

Isto só com uma invasão marroquina, e mesmo assim, só depois de os espanhóis dizerem que agora não podem ajudar, que estão com problemas ...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4282 em: Agosto 18, 2023, 05:00:55 pm »
Citação de: Anthropos
Vai sempre sendo um "ainda dá mais um bocadinho", e quem se dá pior com isso são os escalões mais baixos, que têm que garantir que dá esse tal bocadinho, independentemente da falta de pessoal, sobressalentes, formação, ferramentas, ou simples óleo 10W40.

Eu não tenho grandes dúvidas sobre este tipo de ocorrencias, o que lhe posso dizer, é que elas não são de agora.
Vai sempre existir gente insegura, que procura os favores de pessoas hierarquicamente superiores, como forma de garantir a sua posição.

Eu lembro-me que havia um sargento-ajudante na secretaria da companhia onde eu estava, que não se podia dizer nada à frente dele, porque era certo e sabido que dois ou três dias depois, estava nos ouvidos do comandante de batalhão.
Este tipo de comportamentos tem a ver com a natureza humana e há bastantes anos atrás, já nos perguntávamos porque é que a unidade fazia parques de estacionamento todos bonitinhos, quando na área reservada ao treino dos recrutas, não contigua ao quartel, havia redes esburacadas, o pórtico estava todo pintado com grafitti e havia indicios de utilização de uma instalação militar, para atividades de prostituição.

O que eu mantenho é que, este tipo de problemas vão existir sempre e notam-se muito mais quando o orçamento baixa. Logo, a principal razão da atual situação é sempre, sempre, sempre a questão financeira e o descaso, a falta de atenção com que o poder politico trata este tipo de questões.

E isto, num governo, onde uma parte considerável do partido que sustenta o governo, em termos de deputados eleitos, para ser honesta, deveria estar  no Bloco de Esquerda.
E não está, porque no governo há mais possibilidades de subir na vida.

Se estivesse no Bloco de Esquerda, o João Galamba nem para candidato servia, nunca chegaria a deputado e obviamente a ministro, nem em sonhos...
No entanto, aí está, na brincadeira a brincar aos ministros...

Quando se tem um governo, em que a maioria dos ministros está apenas a brincar e a mostrar que pode andar a 180km/h na estrada, que não há problema, porque os ministros não precisam cumprir o código da estrada, o resultado é este.

Na marinha, infelizmente eu acredito que já toda a gente entendeu do que a casa gasta. Com esta gente não há nada a fazer. Nem com uma guerra na Europa vai haver atenção para as forças armadas...

Isto só com uma invasão marroquina, e mesmo assim, só depois de os espanhóis dizerem que agora não podem ajudar, que estão com problemas ...

"E isto, num governo, onde uma parte considerável do partido que sustenta o governo, em termos de deputados eleitos, para ser honesta, deveria estar  no Bloco de Esquerda.
E não está, porque no governo há mais possibilidades de subir na vida."
Absolutamente, um ano depois de Joana Mortágua ter dito que não se devia comemorara o Dia de Portugal e o Monumento aos Descobrimentos devia ser destruído, um deputado do PS disse o mesmo sobre o Monumento.
Esta gentalha não é de confiança. São apátridas ou como me disse um bloquista uma vez, o que que é isso de patriotismo?
Já o Patético PR o patriotismo e a Bandeira é na bola e desporto, se resto mostra pelos discursos e pior atitudes, ser um vassalo dos palop.
O Costa um mero mercenário que o move apenas o Poder. E isso já desde a presidência da Câmara de Lisboa.

Agora olhando para o "patrióticos" militares de topo como o gordo e outros, também não é muito diferente. Querem e encher a pança e ter como pagar as avultadas despesas das esposas e filhos/as.

Recentemente chegou a noticia que muitos republicanos nos EUA estão a virar o bico ao prego a ajudar militarmente a Ucrânia, por dizem se quererem afastar dessa papel de sustentar a Democracia pelo Mundo. leia-se na Europa o resto interessa-lhes.
Não é nada de novo, o Trump e isto agora não é coincidência, já tinha dito que a Europa tinha de se orientar militarmente, investir na sua defesa.
E Portugal?
Portugal virado para  praia de Carcavelos, cada vez é mais um exemplo patético militarmente. Com grandes interesses em tetros africanos para ganhar cobres pela ONU e descora completamente a sua responsabilidade territorial, incluindo oceânica e a sua soberania.
Mandem vir tucanitos e cargueiros Fedex que é a única merda que interessa a certos carolas e outros com certa pronuncia que o Costa gosta e que por cá andam a mamar.
Entretanto o oceano daqui a meia dúzia de anos está entregue a si e às ideias estapafúrdias de drones patéticos do Picas
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4283 em: Agosto 21, 2023, 02:01:08 pm »

Se o orçamento que você tem disponível para a operação de manutenção em doca seca não for suficiente. Nem vale a pena você iniciar o processo, porque isso implica que a doca vai ficar entupida com o navio.


Não tenho dúvidas nisso, nem dos custos astronómicos de manter uma frota, e acho que pouca gente terá. O que eu tenho dúvidas, é que (a todos os níveis da cadeia de comando) se proteste o suficiente para tentar mostrar à tutela que sem euros, não há milhas navegadas, quilómetros percorridos, nem céus patrulhados.
Vai sempre sendo um "ainda dá mais um bocadinho", e quem se dá pior com isso são os escalões mais baixos, que têm que garantir que dá esse tal bocadinho, independentemente da falta de pessoal, sobressalentes, formação, ferramentas, ou simples óleo 10W40.
Naturalmente que uma frota automóvel não tem os mesmos custos que uma frota naval, mas há casos de viaturas paradas por reparações de 200 ou 300 euros, quando os comandantes gastam tranquilamente vários milhares de euros em dias da arma, ou centenas em jantarzinhos, lanches e outras coisas para um general ou um políticozito qualquer que vai visitar a unidade (calos ignorar que os comandantes recebem despesas de representação exatamente para pagar isso, mas pronto, é o preço dos tomates de um coronel).

É ver a diferença, o CEMA espanhol diz no parlamento espanhol que o dispositivo naval que têm não chega e precisam de mais meios, mais pessoal, mais armas, e mais financiamento.
O nosso diz que está tudo bem, tudo se faz, e ainda estamos em condições de combater os espanhóis.
Enquanto as posições de oficiais generais forem cargos políticos (e nunca vão deixar de ser), nada mudará.
Basta olhar para a sua Exª a Dra Ministra da Defesa, um papagaio do sistema que não esquece quem lhe esticou a mão.

Os custos da manutenção dos navios da Marinha não são assim tão avultados por aí além. São tostões quando comparado com a globalidade do orçamento. E depois ainda temos o acréscimo, que esta manutenção é feita em Portugal, logo quanto mais se investe na manutenção dos navios da Marinha no Alfeite (ou noutros estaleiros nacionais), maior o retorno, inclusive na manutenção de empregos bastante qualificados, e numa empresa que teria espaço para crescer, se devidamente financiada.

Infelizmente, para o Governo, o "retorno financeiro" só conta quando é para determinados negócios com determinada empresa aeronáutica. Para o Alfeite já não se coloca tal questão.

Em teoria, quanto maior a Marinha (mais navios) e mais se investir, mais empregos se criavam no Alfeite e com muito melhores condições.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4284 em: Agosto 21, 2023, 03:43:30 pm »

Se o orçamento que você tem disponível para a operação de manutenção em doca seca não for suficiente. Nem vale a pena você iniciar o processo, porque isso implica que a doca vai ficar entupida com o navio.


Não tenho dúvidas nisso, nem dos custos astronómicos de manter uma frota, e acho que pouca gente terá. O que eu tenho dúvidas, é que (a todos os níveis da cadeia de comando) se proteste o suficiente para tentar mostrar à tutela que sem euros, não há milhas navegadas, quilómetros percorridos, nem céus patrulhados.
Vai sempre sendo um "ainda dá mais um bocadinho", e quem se dá pior com isso são os escalões mais baixos, que têm que garantir que dá esse tal bocadinho, independentemente da falta de pessoal, sobressalentes, formação, ferramentas, ou simples óleo 10W40.
Naturalmente que uma frota automóvel não tem os mesmos custos que uma frota naval, mas há casos de viaturas paradas por reparações de 200 ou 300 euros, quando os comandantes gastam tranquilamente vários milhares de euros em dias da arma, ou centenas em jantarzinhos, lanches e outras coisas para um general ou um políticozito qualquer que vai visitar a unidade (calos ignorar que os comandantes recebem despesas de representação exatamente para pagar isso, mas pronto, é o preço dos tomates de um coronel).

É ver a diferença, o CEMA espanhol diz no parlamento espanhol que o dispositivo naval que têm não chega e precisam de mais meios, mais pessoal, mais armas, e mais financiamento.
O nosso diz que está tudo bem, tudo se faz, e ainda estamos em condições de combater os espanhóis.
Enquanto as posições de oficiais generais forem cargos políticos (e nunca vão deixar de ser), nada mudará.
Basta olhar para a sua Exª a Dra Ministra da Defesa, um papagaio do sistema que não esquece quem lhe esticou a mão.

Os custos da manutenção dos navios da Marinha não são assim tão avultados por aí além. São tostões quando comparado com a globalidade do orçamento. E depois ainda temos o acréscimo, que esta manutenção é feita em Portugal, logo quanto mais se investe na manutenção dos navios da Marinha no Alfeite (ou noutros estaleiros nacionais), maior o retorno, inclusive na manutenção de empregos bastante qualificados, e numa empresa que teria espaço para crescer, se devidamente financiada.

Infelizmente, para o Governo, o "retorno financeiro" só conta quando é para determinados negócios com determinada empresa aeronáutica. Para o Alfeite já não se coloca tal questão.

Em teoria, quanto maior a Marinha (mais navios) e mais se investir, mais empregos se criavam no Alfeite e com muito melhores condições.

"arrecadanço" financeiro, para os forte entusiastas dos tucanitos e o 6º kacete, que é dinheiro de sobra para MLU dos F16, dos Merlin e meter uns C295 melhor equipados
Anda o contribuinte a alimentar piratas
 

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Red Baron

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4285 em: Agosto 23, 2023, 01:58:20 pm »

Se o orçamento que você tem disponível para a operação de manutenção em doca seca não for suficiente. Nem vale a pena você iniciar o processo, porque isso implica que a doca vai ficar entupida com o navio.


Não tenho dúvidas nisso, nem dos custos astronómicos de manter uma frota, e acho que pouca gente terá. O que eu tenho dúvidas, é que (a todos os níveis da cadeia de comando) se proteste o suficiente para tentar mostrar à tutela que sem euros, não há milhas navegadas, quilómetros percorridos, nem céus patrulhados.
Vai sempre sendo um "ainda dá mais um bocadinho", e quem se dá pior com isso são os escalões mais baixos, que têm que garantir que dá esse tal bocadinho, independentemente da falta de pessoal, sobressalentes, formação, ferramentas, ou simples óleo 10W40.
Naturalmente que uma frota automóvel não tem os mesmos custos que uma frota naval, mas há casos de viaturas paradas por reparações de 200 ou 300 euros, quando os comandantes gastam tranquilamente vários milhares de euros em dias da arma, ou centenas em jantarzinhos, lanches e outras coisas para um general ou um políticozito qualquer que vai visitar a unidade (calos ignorar que os comandantes recebem despesas de representação exatamente para pagar isso, mas pronto, é o preço dos tomates de um coronel).

É ver a diferença, o CEMA espanhol diz no parlamento espanhol que o dispositivo naval que têm não chega e precisam de mais meios, mais pessoal, mais armas, e mais financiamento.
O nosso diz que está tudo bem, tudo se faz, e ainda estamos em condições de combater os espanhóis.
Enquanto as posições de oficiais generais forem cargos políticos (e nunca vão deixar de ser), nada mudará.
Basta olhar para a sua Exª a Dra Ministra da Defesa, um papagaio do sistema que não esquece quem lhe esticou a mão.

Os custos da manutenção dos navios da Marinha não são assim tão avultados por aí além. São tostões quando comparado com a globalidade do orçamento. E depois ainda temos o acréscimo, que esta manutenção é feita em Portugal, logo quanto mais se investe na manutenção dos navios da Marinha no Alfeite (ou noutros estaleiros nacionais), maior o retorno, inclusive na manutenção de empregos bastante qualificados, e numa empresa que teria espaço para crescer, se devidamente financiada.

Infelizmente, para o Governo, o "retorno financeiro" só conta quando é para determinados negócios com determinada empresa aeronáutica. Para o Alfeite já não se coloca tal questão.

Em teoria, quanto maior a Marinha (mais navios) e mais se investir, mais empregos se criavam no Alfeite e com muito melhores condições.

O Alfeite foi quase destruído pelo negocio de manutenção dos Submarinos. Isto tudo porque o Centeno quis ficar com os 5M que o Alfeite tinha para fazer obras de ampliação.

O PS só não acaba com as forças armadas porque não pode devido a EU e NATO.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4286 em: Agosto 23, 2023, 07:22:53 pm »

Se o orçamento que você tem disponível para a operação de manutenção em doca seca não for suficiente. Nem vale a pena você iniciar o processo, porque isso implica que a doca vai ficar entupida com o navio.


Não tenho dúvidas nisso, nem dos custos astronómicos de manter uma frota, e acho que pouca gente terá. O que eu tenho dúvidas, é que (a todos os níveis da cadeia de comando) se proteste o suficiente para tentar mostrar à tutela que sem euros, não há milhas navegadas, quilómetros percorridos, nem céus patrulhados.
Vai sempre sendo um "ainda dá mais um bocadinho", e quem se dá pior com isso são os escalões mais baixos, que têm que garantir que dá esse tal bocadinho, independentemente da falta de pessoal, sobressalentes, formação, ferramentas, ou simples óleo 10W40.
Naturalmente que uma frota automóvel não tem os mesmos custos que uma frota naval, mas há casos de viaturas paradas por reparações de 200 ou 300 euros, quando os comandantes gastam tranquilamente vários milhares de euros em dias da arma, ou centenas em jantarzinhos, lanches e outras coisas para um general ou um políticozito qualquer que vai visitar a unidade (calos ignorar que os comandantes recebem despesas de representação exatamente para pagar isso, mas pronto, é o preço dos tomates de um coronel).

É ver a diferença, o CEMA espanhol diz no parlamento espanhol que o dispositivo naval que têm não chega e precisam de mais meios, mais pessoal, mais armas, e mais financiamento.
O nosso diz que está tudo bem, tudo se faz, e ainda estamos em condições de combater os espanhóis.
Enquanto as posições de oficiais generais forem cargos políticos (e nunca vão deixar de ser), nada mudará.
Basta olhar para a sua Exª a Dra Ministra da Defesa, um papagaio do sistema que não esquece quem lhe esticou a mão.

Os custos da manutenção dos navios da Marinha não são assim tão avultados por aí além. São tostões quando comparado com a globalidade do orçamento. E depois ainda temos o acréscimo, que esta manutenção é feita em Portugal, logo quanto mais se investe na manutenção dos navios da Marinha no Alfeite (ou noutros estaleiros nacionais), maior o retorno, inclusive na manutenção de empregos bastante qualificados, e numa empresa que teria espaço para crescer, se devidamente financiada.

Infelizmente, para o Governo, o "retorno financeiro" só conta quando é para determinados negócios com determinada empresa aeronáutica. Para o Alfeite já não se coloca tal questão.

Em teoria, quanto maior a Marinha (mais navios) e mais se investir, mais empregos se criavam no Alfeite e com muito melhores condições.

O Alfeite foi quase destruído pelo negocio de manutenção dos Submarinos. Isto tudo porque o Centeno quis ficar com os 5M que o Alfeite tinha para fazer obras de ampliação.

O PS só não acaba com as forças armadas porque não pode devido a EU e NATO.

5 M faziam falta para dar a outros lá fora. Porque apesar de todas as cativações em todos os segmentos, nunca deixaram de dar. Cá fica tudo para trás e depois vem o Pateta dizer que é pontual ou mandar apurar. Não está cá nem é de cá e, anda em viagens
 

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P44

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4287 em: Agosto 23, 2023, 09:44:57 pm »
Epá.... caiu um santinho do altar???  :o

Citar

Continuemos a brincar às Forças Armadas, especialmente aos Ramos que tem competência e capacidade para procurar proteger a maior fronteira de Portugal, da NATO e da UE...O ATLÂNTICO !!!!!

Já muitas vezes este ano navios da Russia cruzaram a poucos kms de Portugal trazendo as duas fronteiras a uma proximidade muito muito pequena...

Para quem não sabe um navio do Estado Russo é TERRITÓRIO RUSSO...

Claro, que tonto sou, aqui não se passa nada...

Até um dia...


https://www.facebook.com/100034852221578/posts/pfbid02NXUhZqqAEUDkYPLyBcgP6HJcyMZCtW4dXAZob2fa27LrRvJqLoLTHRuSW4aS2EBnl/
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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CruzSilva

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4288 em: Agosto 23, 2023, 09:50:34 pm »
Epá.... caiu um santinho do altar???  :o

Citar

Continuemos a brincar às Forças Armadas, especialmente aos Ramos que tem competência e capacidade para procurar proteger a maior fronteira de Portugal, da NATO e da UE...O ATLÂNTICO !!!!!

Já muitas vezes este ano navios da Russia cruzaram a poucos kms de Portugal trazendo as duas fronteiras a uma proximidade muito muito pequena...

Para quem não sabe um navio do Estado Russo é TERRITÓRIO RUSSO...

Claro, que tonto sou, aqui não se passa nada...

Até um dia...


https://www.facebook.com/100034852221578/posts/pfbid02NXUhZqqAEUDkYPLyBcgP6HJcyMZCtW4dXAZob2fa27LrRvJqLoLTHRuSW4aS2EBnl/

Este já percebeu para que lado está a começar a soprar o vento... ou não.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4289 em: Agosto 23, 2023, 10:50:57 pm »
Era bom que significasse que se começa a ganhar consciência do mundo real em que vivemos, e do real estado da frota... mas provavelmente não é nada.