A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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Vicente de Lisboa

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3615 em: Março 15, 2023, 12:30:48 pm »
Dizem os entendidos Militares da Marinha que o  " Yatezinho " NRP Mondego, já tem as anomalias arranjadas.
Será assim ??




Abraços

Quem disse tal coisa?
 

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Luso

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3616 em: Março 15, 2023, 12:37:58 pm »
Resolução do Conselho de Ministros n.º 24/2023, de 15 de março

Autoriza a Marinha a realizar a despesa plurianual relativa à aquisição de serviços de manutenção para as unidades navais pela Arsenal do Alfeite, S. A.

A Marinha, no cumprimento das missões que lhe estão atribuídas, opera diversos navios, de vários tipos e com diferentes configurações, que devem estar operacionais e assegurar um grau de prontidão adequado à especificidade da missão a desempenhar, em segurança, com fiabilidade e capacidade operacional apropriados.


No sentido de ser assegurada essa operacionalidade e o necessário grau de prontidão, a Marinha necessita de proceder a um rigoroso planeamento, destinado a docagens, revisões intermédias e pequenas revisões às fragatas das classes Vasco da Gama e Bartolomeu Dias e aos navios de patrulha oceânica da classe Viana do Castelo, onde se inclui o planeamento das ações de manutenção, reparação e aquisição de sobressalentes, obedecendo às instruções, vinculativas, dos fabricantes dos mesmos.


Esse planeamento não pode incidir unicamente sobre os navios enquanto tal, mas também sobre os respetivos sistemas integrantes, tais como motores, sistemas militares de sensores e armas, componentes diversos, sistemas e subsistemas associados. Este desiderato exige um planeamento a vários anos, observando não só necessidades operacionais, mas também logísticas, e uma disponibilidade de capacidade de intervenção em ações de manutenção não previstas e mesmo urgentes.


Nos termos do contrato de concessão, cuja minuta foi aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 77/2009, de 27 de agosto, é à Arsenal do Alfeite, S. A., empresa pública constituída pelo Decreto-Lei n.º 33/2009, de 5 de fevereiro, que é atribuída a concessão de serviço público que se subsume na atividade de interesse económico geral de construção, manutenção e reparação de navios, sistemas de armamento e de equipamentos militares e de segurança da Marinha, incluindo todos os sistemas existentes a bordo, do armamento (armamento portátil, torpedos, mísseis e minas) e de outros sistemas navais, a prestação de serviços de sustentação logística dos submarinos, a recuperação de rotáveis, reparáveis e de outros órgãos componentes dos sistemas objeto de manutenção.


A contratualização plurianual revela-se mais ajustada a uma gestão eficiente e racional dos meios navais, permitindo um planeamento balanceado entre as necessidades determinadas pela conjuntura variável e a disponibilidade de meios, permitindo também um melhor planeamento da despesa e um melhor preço contratual, uma vez que um horizonte temporal mais dilatado contribui para ganhos de economia, eficiência e eficácia sem, no entanto, se esquivar a uma previsão preparatória anual, tão rigorosa quanto possível, estabelecendo calendários de objetivos e resultados com detalhe técnico adequado com os devidos constrangimentos financeiros que lhe serão associados.


Deste modo, é indispensável, para a sustentação e operação dos navios da Marinha, a aquisição à Arsenal do Alfeite, S. A., dos bens e serviços que incluem, nomeadamente, docagens, revisões intermédias e pequenas revisões, material de estaleiro necessário aos trabalhos, sobressalentes, reparações de sistemas e equipamentos militares, e ainda os serviços de reparação inopinada de natureza eventual e urgente, para os anos de 2023, 2024, e 2025.


A autorização da despesa plurianual prevista na presente resolução, atento o valor e a repartição dos encargos em mais de um ano económico em causa, compete ao Conselho de Ministros.


Assim:


Nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 17.º e dos n.os 1 e 2 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, na sua redação atual, da alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, na sua redação atual, do n.º 1 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, na sua redação atual, dos artigos 44.º a 47.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, na sua redação atual, e da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:


1 - Autorizar a Marinha a realizar a despesa relativa à aquisição de serviços de manutenção planeada, eventual e urgente para as unidades navais, à Arsenal do Alfeite, S. A., no âmbito do contrato de concessão em vigor, para os anos de 2023 a 2025, até ao montante global máximo de (euro) 39 000 000,00, ao qual acresce o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) à taxa legal em vigor.


2 - Determinar que os encargos resultantes do disposto no número anterior não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes, aos quais acresce o IVA à taxa legal em vigor:


a) 2023 - (euro) 13 000 000,00;


b) 2024 - (euro) 13 000 000,00;


c) 2025 - (euro) 13 000 000,00.


3 - Determinar que o montante fixado no número anterior para cada ano económico pode ser acrescido do saldo apurado no ano que lhe antecede.


4 - Estabelecer que os encargos financeiros decorrentes da presente resolução são satisfeitos pelas verbas inscritas e a inscrever no orçamento da Marinha.


5 - Delegar, com faculdade de subdelegação, no membro do Governo responsável pela área da defesa nacional a competência para a prática de todos os atos subsequentes a realizar no âmbito da presente resolução.


6 - Determinar que a presente resolução produz efeitos a partir da data da sua aprovação.


Presidência do Conselho de Ministros, 2 de março de 2023. - O Primeiro-Ministro, António Luís Santos da Costa.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3617 em: Março 15, 2023, 12:56:19 pm »
13 milhões por ano, que fartura.  ::)

Entretanto, face à substituição dos 13 marinheiros. O que era lindo de acontecer, era os 13 substitutos também se recusarem a cumprir a missão, e assim sucessivamente, até chegar ao ponto em que apenas resta aos almirantes eles próprios embarcar no Mondego para cumprir a missão. Se estes recusassem, também responderiam por insubordinação?

Uma Marinha com falta de pessoal, a continuar assim, vai acabar por ser uma Marinha sem marinheiros, e consequentemente uma Marinha de gabinete.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3618 em: Março 15, 2023, 12:57:14 pm »
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3619 em: Março 15, 2023, 01:06:47 pm »
13 milhões por ano, que fartura.  ::)

Entretanto, face à substituição dos 13 marinheiros. O que era lindo de acontecer, era os 13 substitutos também se recusarem a cumprir a missão, e assim sucessivamente, até chegar ao ponto em que apenas resta aos almirantes eles próprios embarcar no Mondego para cumprir a missão. Se estes recusassem, também responderiam por insubordinação?

Uma Marinha com falta de pessoal, a continuar assim, vai acabar por ser uma Marinha sem marinheiros, e consequentemente uma Marinha de gabinete.

Disso estão os medalhados desejosos

Já viste , navios só dão é chatices

Era uma marinha só com drones, comandados à distância a partir da rua do Arsenal, de preferência sentados nos sofás a mamarem os whiskys
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3620 em: Março 15, 2023, 01:23:21 pm »
Disso estão os medalhados desejosos

Já viste , navios só dão é chatices

Era uma marinha só com drones, comandados à distância a partir da rua do Arsenal, de preferência sentados nos sofás a mamarem os whiskys

É bem capaz disso, mas pelo menos livrava-se o país de ter de sustentar uma falsa-Marinha. Pior do que não ter Marinha, e gastar dinheiro e pagar salários para fingir que se tem, e depois vai-se a ver, é um zero absoluto.

AHAAHAHAHAH

https://www.publico.pt/2023/03/15/politica/noticia/costa-descativa-39-milhoes-reparacoes-marinha-mondego-fica-2042474

Da vergonha já não te livras, aldrabão

E isso foi aprovado antes da situação do Mondego! É melhor o porco descativar mais, porque os 13 milhões/ano, continuam a ser menos 10.8 milhões do que o necessário.

É daquelas coisas que, apesar de já se saber, não deixo de ficar meio incrédulo. Uma coisa é cativar verbas para determinadas aquisições, que, apesar de não concordar de todo, é menos grave do que cativar verba para a manutenção do que está em serviço (e que nem sequer é muito!). Verba esta que, no caso da Marinha, paga salários para quem trabalha no Alfeite!!!!

Entretanto, não podem surgir mais casos de "insubordinação" noutros lados? A começar pela Esquadra 751 da FAP, por falta de contratos de manutenção dos Merlin? Podia ser que assim a casa ficasse arrumada, no mínimo, quanto às questões da manutenção.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3621 em: Março 15, 2023, 01:36:29 pm »
Espero que a NATO esteja muito atenta e a tomar notas do que são estes aldrabões

Para os confrontarem quando forem para as cimeiras mentirem com os dentes todos que têm na boca!
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3622 em: Março 15, 2023, 02:17:33 pm »
Devem arranjar forma de abafar a coisa, como têm feito sempre. Acho que era preciso isto chegar ao ponto em que os 3 ramos, em uníssono, deixassem de comparecer nas missões NATO, para deixarem de fingir que as coisas estão bem cá dentro.

Isto do Mondego é grave, e no papel, teria implicações graves. Não somos nós que, sob alçada da UE, vamos dar formação a guardas costeiras de alguns países africanos? Agora é pensar, se nós, para a nossa própria ZEE, estamos assim, a operar navios avariados, que raio de ensinamentos damos aos outros? Que imagem tem isto para a UE, NATO e ONU, nos quais somos representados em várias missões?
A safa é que muitas das missões, o nível de exigência não é suficientemente grande para que não se consiga cumprir com meia dúzia de meios. O tal fingimento operacional. Daí que comprar 20 AIM-9X para os F-16 participarem nas missões internacionais, chega bem. Aqui se vê bem que temos umas FA "para inglês ver", mas que por trás daquilo que se mostra, está tudo podre.

Agora queria que fizessem a introspeção, meramente teórica, se numa situação extrema (por exemplo um conflito, que afecte todos), a NATO preferia canalizar os seus recursos para reforçar (por exemplo logisticamente, ou os stocks de munições) um país como Portugal, ou Espanha?

Já alguém pensou que, um país que vive na lógica de não ter stocks de guerra, com a pseudo-garantia de que "em caso de guerra, compra-se mais", não será visto como prioritário, porque existem outros que também vão precisar, e esses sim têm FA a sério e com grande valor para a aliança?

Isto do Mondego é apenas mais um, dos muitos casos que sabemos, e que recentemente têm vindo a público. Haverão tantos outros dos quais ainda não se ouviu falar. Isto apenas reforça a ideia do que se dizia aqui há anos, que a realidade é muito pior do que muitos de nós (e agora imagine-se a opinião pública em geral) imagina. Gostava em primeiro lugar de ver se se mudava o tom das conversas/comentários no Face da Marinha, do faz de conta para algo mais honesto.

Agora pergunto isto: o navio russo que o Mondego era suposto acompanhar, era que navio? É que entre as coisas que me passam pela cabeça incluem que, por um lado, se o navio russo acelera, o nosso patrulha avariado deixa de o conseguir acompanhar. Se o navio russo era um navio de guerra, qualquer coisa armada, nós enviamos um patrulha com uma .50 para o seu acompanhamento. Até se fosse um Kirov, usávamos um Tejo ou NPO.  ::)

Depois admiram-se que os franceses venham cá com os seus Atlantique para acompanhar submarinos russos. Qualquer dia até OPVs e fragatas têm que enviar, para colmatar as nossas falhas.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3623 em: Março 15, 2023, 02:21:56 pm »
Ainda o Mondego afundava e ia o navio russo salvar a tripulação.  :P
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3626 em: Março 15, 2023, 02:42:18 pm »
E o Medina agradecia, com um beijinho no anel do grande líder!

Entretanto, outro problema que temos, é que só surge vontade de mudar alguma coisa, quando estas chegam a um ponto extremo. Vamos remendando à medida que os problemas aparecem. Isto faz com que se continue a ignorar a total obsolescência da Marinha de superfície, achando os cromos do Governo e da Marinha, que se conseguirem ter as 3 VdG num estado operacional "aceitável", fica tudo resolvido. No entanto, a nulidade militar mantém-se, só muda o número de navios em uso.

https://cnnportugal.iol.pt/videos/exclusivo-comandante-do-nrp-mondego-garante-que-ha-condicoes-de-seguranca-para-navegar-tive-50-da-guarnicao-do-meu-lado/6411bf520cf2dce741afbb38

bro what

Pois, ou é falta de noção das condições do navio, ou é graxismo puro e duro, para não chatear muito os superiores.

https://multinews.sapo.pt/uncategorized/polemica-na-marinha-a-disciplina-e-a-cola-essencial-das-forcas-armadas-diz-almirante-gouveia-e-melo/

Tiveram tomates ao contrário de ti

"Gostei" da frase:
Citar
Questionado sobre a falta de manutenção dos navios, o almirante esclareceu que este “não é um problema que esteja em cima da mesa relativamente ao problema da disciplina”, afastando a possibilidade de este ter sido um motivo válido para a recusa de parte da guarnição se ter recusado a realizar a missão.

Sendo a falta de manutenção dos navios, uma peça chave para todo este desaire (e outros) na Marinha. No fim, acaba por ser uma questão de manter o pessoal moralizado, conceito este com o qual não devem estar familiarizados, mesmo quando até na guerra da Ucrânia, se vê bem que tem sido um factor chave.

Mas não, a falta de manutenção dos navios, não se coloca em momento algum. Imagine-se ter uma Marinha com navios cujos motores estão operacionais quando zarpam. Impensável, deve ser a norma para países NATO não terem a manutenção em dia em tempos de paz, e zarparem constantemente com inúmeras avarias a bordo.

De alguma forma, vão transformar este problema gravíssimo e inadmissível, numa mera questão de "insubordinação".
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3627 em: Março 15, 2023, 02:43:37 pm »
Segundo os lambe c... e merdalhados da Marinheca o NRP Mondego em 4 dias passou de miserável ao mais avançado navio tecnologicamente falando na nossa desarmada, depois de um upgrade de cuspo, papelão e latas de tintas, preta claro, que é para ver que não está semi afundado. Ficou como novo foi atrás dos Russos e apanhou os gajos na terra nova, já com o novo heli a bordo.  :mrgreen:





Tão ficção como esta Marinha e parte dos gajos que a comandam.  :mrgreen:

Saudações  :mrgreen:

P.S. O zé das medalhas e a comitiva dos "aplaudem tudo de pé" já disse algo, ou está metido na toca com medo de a corrida para belém ficar arrumada? Os gajos que o defendiam que venham agora para aqui defende-lo.  :mrgreen:



P.S.2 Não me digam que esta M... é culpa dos políticos.

https://expresso.pt/politica/2022-08-21-Guerra-de-robos-o-novo-navio-revolucionario-da-Marinha-inventado-por-Gouveia-e-Melo-b8ea132a

Em outras nações a marinha escolhe isto.

https://www.navalnews.com/naval-news/2020/11/eu-finances-the-construction-of-3-new-hydrographic-vessels-for-the-italian-navy/





"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3628 em: Março 15, 2023, 03:15:02 pm »
Esse picas bem me enganou

Só tinha tomates e armava-se em mauzão nos tempos do covid

No fim saiu mais um sem coluna vertebral

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asalves

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3629 em: Março 15, 2023, 03:21:35 pm »
Dizem os entendidos Militares da Marinha que o  " Yatezinho " NRP Mondego, já tem as anomalias arranjadas.
Será assim ??




Abraços

https://cnnportugal.iol.pt/videos/exclusivo-comandante-do-nrp-mondego-garante-que-ha-condicoes-de-seguranca-para-navegar-tive-50-da-guarnicao-do-meu-lado/6411bf520cf2dce741afbb38
Citar
A avaria está agora reparada e o motor prestes a ser testado, mas o gerador continua avariado. Os quatro sargentos e nove praças estão a ser ouvidos pela Polícia Judiciaria Militar e a exercer funções a bordo. E também a bordo estão já os inspetores da Marinha, enviados de Lisboa para avaliar a situação técnica do navio.

Afinal foi preciso insubordinação para se resolver parte do problema (ainda falta testar)

https://cnnportugal.iol.pt/videos/exclusivo-comandante-do-nrp-mondego-garante-que-ha-condicoes-de-seguranca-para-navegar-tive-50-da-guarnicao-do-meu-lado/6411bf520cf2dce741afbb38

bro what

Eu não sei o que é pior, se o orgulho em "ter metade da tripulação ao lado dele" (esperemos que entretanto não perca essa outra metade) se admitir que as deficiências eram tantas que precisava do rebocador para sair do cais.

Citar
Contudo, admite que, dos dois motores, apenas um funcionava.“Só tinha um motor operacional quando me foi dada essa missão e, por ter uma capacidade de manobra mais degradada, solicitei um rebocador no cais para fazer a manobra com segurança.”

Entretanto pessoal do Forum da má Língua, fiquem a saber seus fala baratos e mal intencionados: :mrgreen:
https://multinews.sapo.pt/uncategorized/polemica-na-marinha-a-disciplina-e-a-cola-essencial-das-forcas-armadas-diz-almirante-gouveia-e-melo/
Citar
“A Marinha não manda missões para o mar quando considera que os navios têm algum risco para as guarnições e isso quem decide é a hierarquia da Marinha”

PS: O quanto eu me ria se o próximo passeio que o Almirante desse num navio, este tivesse de voltar a reboque
PS2: Não se esqueçam de lhe dar tb um copinho de água dos tanques do navio.

PS3 (mais a sério): Enquanto oficial/militar eu entendo que eles não podem defender/aceitar a desobediência, e eu acho que os 13 Marinheiros estavam conscientes das consequências dos seus atos, o problema nisto tudo continua a ser o discurso de ignorar e desprezar o principal problema, duvido que haja uma cultura/problema de desobediência na marinha, o que há é a total falta de moral e completo desalento de quem lá anda, que dia após dia vê os problemas a piorarem que perderam toda confiança na hierarquia que os comanda. Por isso o comandante do navio ainda tem o navio mas perdeu o que lhe é mais importante.
« Última modificação: Março 15, 2023, 03:34:04 pm por asalves »
 
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