A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2745 em: Fevereiro 22, 2022, 12:05:36 pm »
Lololololol

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2746 em: Fevereiro 22, 2022, 12:07:58 pm »
Com o peso político da nova MDN, até SSBN encomendamos!  :mrgreen:
 
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tenente

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2747 em: Fevereiro 22, 2022, 12:41:02 pm »
O novo CEMA é mais “transformacional”, tipo transformar o Creoula num porta-drones stealth, capaz de efectuar missões assimétricas em ambientes litorais.

Lá estás tu com esse mau feitio, Descrente !!! ;)
Tens de dar tempo, que ele até nem tem, ao Sr CEMA, vais ver que daqui a dez anos nem consegues ver a Marinha actual, bem se fores à BNL, ainda podes alguns navios, daqueles, dos que não se afundaram . :mrgreen:

Abraços
« Última modificação: Fevereiro 22, 2022, 12:41:47 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2748 em: Fevereiro 22, 2022, 01:28:41 pm »
 :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir:

A maior nulidade política do PS já tem tacho. F35's, helis, fragatas, misseis?  :mrgreen: Qual a escala?  :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:



Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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JohnM

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2749 em: Fevereiro 22, 2022, 01:42:57 pm »
Entretanto a RN tb vai “encostar” o segundo Wave…🙄
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2750 em: Fevereiro 22, 2022, 01:50:46 pm »
Obrigado a todos pelas respostas, mesmo que a pergunta possa ser parva. Como disse inicialmente, estou aqui para aprender e sinto que o meu conhecimento nesta área tem evoluído muito graças a vocês.
 
Em função dos custos/benefícios acho preferível ter mais um submarino moderno que andarmo-nos a arrastar com 5 fragatas que me parecem (e posso estar errado) caminham ou ja tem 30 anos e pelos vistos vão ter que durar pelo menos mais 10 (ou seja vai-se adiando um problema ao invés de ir modernizando aos poucos, depois vamos ter 5 fragatas obsoletas ao mesmo tempo).

Talvez a questão seja como diz o Tenente, a de manter mais efetivos no serviço, o que me faz confusão.
Num país em que cada cêntimo conta, na minha visão, a politica deveria passar por umas forças armadas "espartanas", ou seja, com números reduzidos ao essencial (a começar pelas chefias) mas altamente bem treinados e equipados.

Ja agora, existe algum estudo que apure quanto dinheiro se podia poupar por ano, com redução de chefias militares?   (em proporções similares a outros países)
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2751 em: Fevereiro 22, 2022, 02:07:01 pm »
Entretanto a RN tb vai “encostar” o segundo Wave…🙄


E nós a espera de 2027, só porque sim....
 >:( >:( >:(
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2752 em: Fevereiro 22, 2022, 02:10:23 pm »
Entretanto a RN tb vai “encostar” o segundo Wave…🙄

Era logo um dos problemas resolvidos... mas "não serve".  ::)

Bom bom, era irmos buscar os dois, assim nem se colocava a questão da disponibilidade de quando se tem um só navio.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2753 em: Fevereiro 22, 2022, 07:48:25 pm »
Podia ser pior...podia ser o Cabrita  :mrgreen:
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2754 em: Fevereiro 23, 2022, 09:37:55 am »
Despacho n.º 2337/2022
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Delega no Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo, competência para a prática de todos os atos relativos à aquisição de trabalhos de manutenção no NRP Almirante Gago Coutinho

https://dre.pt/dre/detalhe/despacho/2337-2022-179500443

Despacho n.º 2338/2022
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Delega no Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo, competência para a outorga da alteração n.º 4 ao «Memorandum of Understanding for the Cooperative Engineering and Manufacturing Development of the Evolved SEASPARROW Missile Block 2» e alteração n.º 2 ao «Memorandum of Understanding for the Cooperative Production of the Evolved SEASPARROW Missile Block 2»

https://dre.pt/dre/detalhe/despacho/2338-2022-179500444
 

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PereiraMarques

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2755 em: Fevereiro 23, 2022, 11:04:05 pm »
Citar
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 27 de dezembro de 2021, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 9 de dezembro de 2020, pelo 23491 Capitão-de-fragata AN HELDER ANTÓNIO FEIJÃO MARGALHO, Diretor da Messe de Lisboa, ao 150386 Cabo-mor L CARLOS ALBERTO MIRRADO ROQUE NICOLAU, o qual se publica:
Após ter prestado trinta e quatro anos de serviço ativo na Marinha, vai destacar da Messe de Lisboa, por motivos de passagem à situação de reserva em 31 de dezembro de 2020, o 150386 Cabo-mor L CARLOS ALBERTO MIRRADO ROQUE NICOLAU, onde nos
últimos três anos e três meses desempenhou as exigentes funções de Encarregado das Contas do Rancho da Messe de Lisboa (MLX).
Não posso deixar de referir, nesta ocasião em que o CMOR L Roque Nicolau vai passar à situação de reserva, os serviços por si prestados à Marinha e ao País. Tendo sido incorporado na Marinha em março de 1986, após terminar a respetiva instrução na Escola de Alunos Marinheiros, desempenhou uma diversidade de funções em inúmeras unidades, das quais destaco na situação de embarcado, o NRP Comandante João Belo, o NRP Sagres e o NRP Bartolomeu Dias, e em unidades em terra, a sua passagem pela Esquadrilha de Submarinos, pela DSP - Repartição de Reserva e Reformados, pelo EMA - Serviço de Publicações, pela DSP - Repartição de Sargentos e Praças, pela Direção de Navios e pela UAICM - Secção de Imobilizado.
Durante a sua comissão na MLX, o CMOR L Roque Nicolau evidenciou um notável desempenho nas exigentes funções de Encarregado das Contas do Rancho, pautando a sua postura e conduta com elevado rigor, disciplina e brio profissional. Demonstrou, inequivocamente, ser possuidor de elevados conhecimentos técnico-profissionais, robustecidos ao longo da sua vasta e extensa carreira e que lhe permitiram responder aos exigentes desafios, quase diários, e inerentes ao seu posto e cargo, bem patente no elevado grau de organização que conseguiu implementar na sua secção.
Ao notável trabalho desenvolvido, apraz-me, ainda realçar, a sua frontalidade e lealdade, extraordinário espírito de cooperação, camaradagem e sentido humano, qualidades pessoais evidenciadas ao longo de toda a sua carreira e que contribuíram
significativamente para a coesão existente entre os seus pares e para o extraordinário desempenho que obteve em todas as unidades por onde passou.
Desde que ingressou na Marinha, o CMOR L Roque Nicolau cumpriu com extrema dedicação e elevado sentido de dever as funções inerentes ao seu posto e classe, tendo o seu elevado desempenho sido, por diversas vezes, reconhecido publicamente, na forma de
Louvores, e de Condecorações, sendo um modelo de aprumo, disciplina e conduta humana para todos os que com ele tiveram o privilégio de privar e que o creditam como um excelente profissional e um exemplo a seguir.
Assim, é com enorme satisfação e de inteira justiça que, fazendo uso da competência que me é conferida pelo n.º 2, do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 150386 Cabo-mor L CARLOS ALBERTO MIRRADO ROQUE NICOLAU, pela elevada competência profissional, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais e militares e pela forma leal e dedicada, que evidenciou ao longo de toda a sua carreira militar, que em muito contribuiu para o prestígio da Marinha, considerando, desta forma, os serviços por si prestados como extraordinários e importantes.

[...]

Medalha Militar de Serviços Distintos - Cobre
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 27 de dezembro de 2021:
O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 17.º e do n.º 1 do artigo 34.º, todos do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Serviços Distintos, grau cobre, ao seguinte militar:
150386 Cabo-mor L CARLOS ALBERTO MIRRADO ROQUE NICOLAU
 

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typhonman

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2756 em: Fevereiro 23, 2022, 11:06:10 pm »
Citar
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 27 de dezembro de 2021, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 9 de dezembro de 2020, pelo 23491 Capitão-de-fragata AN HELDER ANTÓNIO FEIJÃO MARGALHO, Diretor da Messe de Lisboa, ao 150386 Cabo-mor L CARLOS ALBERTO MIRRADO ROQUE NICOLAU, o qual se publica:
Após ter prestado trinta e quatro anos de serviço ativo na Marinha, vai destacar da Messe de Lisboa, por motivos de passagem à situação de reserva em 31 de dezembro de 2020, o 150386 Cabo-mor L CARLOS ALBERTO MIRRADO ROQUE NICOLAU, onde nos
últimos três anos e três meses desempenhou as exigentes funções de Encarregado das Contas do Rancho da Messe de Lisboa (MLX).
Não posso deixar de referir, nesta ocasião em que o CMOR L Roque Nicolau vai passar à situação de reserva, os serviços por si prestados à Marinha e ao País. Tendo sido incorporado na Marinha em março de 1986, após terminar a respetiva instrução na Escola de Alunos Marinheiros, desempenhou uma diversidade de funções em inúmeras unidades, das quais destaco na situação de embarcado, o NRP Comandante João Belo, o NRP Sagres e o NRP Bartolomeu Dias, e em unidades em terra, a sua passagem pela Esquadrilha de Submarinos, pela DSP - Repartição de Reserva e Reformados, pelo EMA - Serviço de Publicações, pela DSP - Repartição de Sargentos e Praças, pela Direção de Navios e pela UAICM - Secção de Imobilizado.
Durante a sua comissão na MLX, o CMOR L Roque Nicolau evidenciou um notável desempenho nas exigentes funções de Encarregado das Contas do Rancho, pautando a sua postura e conduta com elevado rigor, disciplina e brio profissional. Demonstrou, inequivocamente, ser possuidor de elevados conhecimentos técnico-profissionais, robustecidos ao longo da sua vasta e extensa carreira e que lhe permitiram responder aos exigentes desafios, quase diários, e inerentes ao seu posto e cargo, bem patente no elevado grau de organização que conseguiu implementar na sua secção.
Ao notável trabalho desenvolvido, apraz-me, ainda realçar, a sua frontalidade e lealdade, extraordinário espírito de cooperação, camaradagem e sentido humano, qualidades pessoais evidenciadas ao longo de toda a sua carreira e que contribuíram
significativamente para a coesão existente entre os seus pares e para o extraordinário desempenho que obteve em todas as unidades por onde passou.
Desde que ingressou na Marinha, o CMOR L Roque Nicolau cumpriu com extrema dedicação e elevado sentido de dever as funções inerentes ao seu posto e classe, tendo o seu elevado desempenho sido, por diversas vezes, reconhecido publicamente, na forma de
Louvores, e de Condecorações, sendo um modelo de aprumo, disciplina e conduta humana para todos os que com ele tiveram o privilégio de privar e que o creditam como um excelente profissional e um exemplo a seguir.
Assim, é com enorme satisfação e de inteira justiça que, fazendo uso da competência que me é conferida pelo n.º 2, do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 150386 Cabo-mor L CARLOS ALBERTO MIRRADO ROQUE NICOLAU, pela elevada competência profissional, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais e militares e pela forma leal e dedicada, que evidenciou ao longo de toda a sua carreira militar, que em muito contribuiu para o prestígio da Marinha, considerando, desta forma, os serviços por si prestados como extraordinários e importantes.

[...]

Medalha Militar de Serviços Distintos - Cobre
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 27 de dezembro de 2021:
O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 17.º e do n.º 1 do artigo 34.º, todos do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Serviços Distintos, grau cobre, ao seguinte militar:
150386 Cabo-mor L CARLOS ALBERTO MIRRADO ROQUE NICOLAU

É isto, uma Marinha de "rancho".
 

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smg

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2757 em: Fevereiro 24, 2022, 09:35:20 pm »
Citar
Com o custo de operação muito inferior a uma fragata, cerca de 20%, se possuíssemos quatro submarinos, o seu custo de operação seria só 20% inferior ao custo de operar uma única Fragata.

Sendo assim quais as mais valias de termos mais fragatas que submarinos?!

Os submarinos não levam helicópteros, não têm equipas de fuzileiros/abordagem embarcados, a possibilidade de acolher civis ou outros elementos embarcados é inexistente/diminuta, a capacidade de defesa aérea é inexistente e a de ataque de superfície é overkill (harpoon).

Claro que ao preço do gasoil nem se compara...mas é o mesmo que perguntar porque é que a GNR não faz patrulha rodoviária logo com Carros de Combate  :Tanque:  :mrgreen:

PTWolf Essa pergunta terá de a fazer ás altas chefias da marinha, mas quase de certeza que tem a ver com a manutenção do actual numero de Almirantes na Armada, uma fragata necessita em média de 150/180 elementos de guarnição chefiados por um CF ou um CMG, já um submarino com uma guarnição de 30/35 elementos é comandado por um CT.
A maior redução de custos prende-se com a grande diferença do numero de elementos das duas Guarnições, os sistemas de Armamanento, os de propulsão, e os custos de MNT.
Actualmente nos novos submarinos a capacidade de serem equipados com sistemas AA é uma realidade, pois são várias as possibilidades de introduzir a capacidade AA num submarino, e particularmente na classe que possuimos, assim haja vontade e orçamento.


(...)

Sinceramente (e vou mandar agora o bitaite de quem não percebe nada disto  :mrgreen:) acho que depois dos hipersônicos os navios de superfície passaram a ser um alvo fácil. E se o custo beneficio compensar (custo míssil hipersônico vs o custo de uma fragata) o seu conceito e metodologia de uso ficará obsoleto.
Boa noite . No último exercício Polaris no final de 2021 organizado pela marinha francesa no Mediterrâneo e que contou com a participação de marinhas  de outros  países foi simulado um combate naval de alta intensidade . Parece que as duas fragatas francesas conseguiram aguentar cerca de....15 minutos antes de serem afundadas . Não sei que fragatas eram nem de que armamento e meios de defesa dispunham , mas parece que os novos mísseis anti-navios  , hipersonicos , etc , vieram de facto alterar muita coisa . Alguns falam em necessidade de aumentar o número de fragatas para fazer face às perdas significativas que poderão ocorrer em caso de conflito. No caso português penso que o caminho mais lógico seria de facto aumentar o número de submarinos . Tripulação mais reduzida , maior discrição , mais difícil de serem alvejados por essa nova geração de mísseis , é um meio de dissuasão ideal para um país como o nosso com uma área marítima enorme . É a minha opinião .
Um abraço .
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2758 em: Fevereiro 24, 2022, 11:24:59 pm »
Duas fragatas, por muito boas que sejam, é muito pouco. Mesmo contratorpedeiros (como os Arleigh Burke) com o dobro ou o triplo dos VLS e consequentemente o dobro ou o triplo da capacidade anti-aérea, conseguiriam sobreviver por tempo limitado.
A operar sozinhas, estarão sempre à mercê de um ataque. E é por isso que são escoltas, que escoltam navios maiores e mais importantes, como porta-aviões, LHDs, LPDs, etc.

Sozinhas só para cenários de baixa e média intensidade. Por isso é que um Carrier Group em tempo de guerra, leva inúmeros navios de escolta, para conferir várias camadas de defesa. A vantagem de um carrier group, além do número de escoltas, é ter caças e aeronaves AEW embarcados, que permitem detectar e interceptar ameaças longe do grupo, sempre que possível antes de poderem lançar os seus mísseis.

No caso de um país que não tem capacidade de operar porta-aviões, é necessário que essa capacidade de aviso antecipado e de intercepção aérea venha de terra.

Vai ser sempre necessário ter combatentes de superfície modernos, nem que seja para escoltar navios aliados e operações isoladas de baixa e média intensidade. Tal como vai ser sempre necessário ter uma boa frota de submarinos, pela sua eficácia tanto como dissuasor puro, como para fazer frente a uma força de superfície superior à nossa. Também será necessário conferir maior capacidade à FAP para operar no domínio marítimo, sob a forma de, por exemplo, F-16 com mísseis anti-navio, e eventualmente aeronaves de reabastecimento, que permitam "esticar as pernas" dos nossos caças.

Se é verdade que a MGP com 7 submarinos modernos seria muito mais poderosa e teria muito mais capacidade dissuasora, que a MGP actual com 2 submarinos modernos e 5 fragatas obsoletas, também é verdade que teria as suas limitações, já que um potencial inimigo, neste caso, apenas se limitava a usar meios aéreos, contornando o poderio da arma submarina. É preciso ter um equilíbrio.
 

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« Responder #2759 em: Fevereiro 25, 2022, 12:45:41 pm »

Lazarilho de Tormes
@DeLazarilho
·
4h
O Ocidente, aquela criança mimada e birrenta qua passou as últimas décadas a brincar à crise climática e à igualdade de género, acordou subitamente no mundo dos adultos e sem a proteção de um paizinho militar.
Avizinham-se tempos difíceis
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