A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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Red Baron

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2010 em: Julho 10, 2021, 09:56:00 pm »
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A new 24-missile CAMM silo will be added in front of the Type 45's current 48-missile Aster 30 silos, increasing the overall missile capacity of the destroyers by 50% to 72 anti-air missiles per vessel. CAMM, also known as Sea Ceptor, can also engage small fast inshore attack craft, hovering helicopters, and low-speed targets, in addition to being able to defeat more traditional high-speed air threats.

A nova modernização dos Type 45 deve levar a um aumento do numero de misseis mar-ar na frota europeia nos próximos anos. Vamos ver se vai ter alguma influencia na escolha das nossas próximas fragatas.
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2011 em: Julho 10, 2021, 10:35:01 pm »
Vão adicionar apenas 6 células de VLS, sendo os CAMM quad-packed.

Não sei se será uma tendência para o resto da Europa, ou apenas os britânicos, mas só o tempo dirá. De qualquer das formas, para nós não deverá fazer grande diferença, já que qualquer úm dos modelos de navio que poderíamos vir a adquirir, têm a opção de, no mínimo 32 VLS, salvo uma ou outra excepção. Quanto muito poderá incentivar a passar de 8 a 16 VLS, ou de 16 a 32, consoante a intenção inicial.

Olhando para a proposta das Sigma para os gregos, a diferença entre ter apenas 16 VLS ou 32, não é muita em termos de custos.
 

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JohnM

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2012 em: Julho 10, 2021, 10:37:39 pm »
Vão adicionar apenas 6 células de VLS, sendo os CAMM quad-packed.

Não sei se será uma tendência para o resto da Europa, ou apenas os britânicos, mas só o tempo dirá. De qualquer das formas, para nós não deverá fazer grande diferença, já que qualquer úm dos modelos de navio que poderíamos vir a adquirir, têm a opção de, no mínimo 32 VLS, salvo uma ou outra excepção. Quanto muito poderá incentivar a passar de 8 a 16 VLS, ou de 16 a 32, consoante a intenção inicial.

Olhando para a proposta das Sigma para os gregos, a diferença entre ter apenas 16 VLS ou 32, não é muita em termos de custos.
Pequena correção, vão ter 24 silos individuais, os chamados cogumelos, em 4 conjuntos de 6…
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2013 em: Julho 10, 2021, 11:09:47 pm »
Qual é a lógica de usar um VLS que só leva um míssil por célula, quando podem muito bem instalar um modelo que pode ser quad-packed?  ???

Só o espaço desperdiçado...
 

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JohnM

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2014 em: Julho 10, 2021, 11:13:44 pm »
Qual é a lógica de usar um VLS que só leva um míssil por célula, quando podem muito bem instalar um modelo que pode ser quad-packed?  ???

Só o espaço desperdiçado...
Preço e segurança… o CAMM é um míssil de lançamento a frio, por isso o sistema pouco mais é que uma cápsula de gás que expele o míssil… além disso, é bem mais seguro de operar…. Preço e segurança…
O Navy Lookout tem uma simulação pormenorizada… https://www.navylookout.com/royal-navys-type-45-destroyers-reaching-their-full-potential-with-addition-of-sea-ceptor-missiles/

As T26 vão ter 48 CAMM em 8 módulos e as T31 12 ou 24  em 2 ou 4 módulos, ainda não se sabe bem (mas têm espaço para pelo menos 36)… o solo com 6 cogumelos é o standard da RN, eles não têm nada com mais um míssil por silo…
« Última modificação: Julho 10, 2021, 11:28:28 pm por JohnM »
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2015 em: Julho 10, 2021, 11:36:49 pm »
Segurança? Então mas nas Type 26 isso não se aplica? É que aparentemente nessas fragatas já serão colocados num VLS quad-packed.
Preço? Até acredito, mas será que ter um ExLS ou algo semelhante com 6 células, que pode lançar o mesmo número de mísseis, fica mais caro que 4 lançadores Sea Wolf de 6 células? Até em termos de "footprint" no navio, é a pior escolha, obrigando a modificações mais extensas.
 

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JohnM

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2016 em: Julho 10, 2021, 11:45:08 pm »
Segurança? Então mas nas Type 26 isso não se aplica? É que aparentemente nessas fragatas já serão colocados num VLS quad-packed.
Preço? Até acredito, mas será que ter um ExLS ou algo semelhante com 6 células, que pode lançar o mesmo número de mísseis, fica mais caro que 4 lançadores Sea Wolf de 6 células? Até em termos de "footprint" no navio, é a pior escolha, obrigando a modificações mais extensas.
Nao, as T26 vão levar 4 lançadores de 6 silos na frente dos 3 Mk-41 e mais 4 atrás da ponte… inicialmente iam levar ExLS, mas esse plano foi abandonado… e Estes lançadores não têm nada que ver com os do Sea Wolf, isso foi apenas uma solução de ocasião para as T23… o novo standard é o de conjuntos de 6 silos, designados por “cogumelos” por razões óbvias… E há a questão da segurança dos lançadores a frio vá a quente… nos últimos dois anos explodiu um SM-2 numa fragata alemã durante o lançamento e um Tzirkon ia afundando a corveta russa que o lançou..

A RN deve ter feito as contas e chegado à conclusão  que 72 mísseis chegam, até porque a doutrina deles é 1 míssil por alvo, ao contrário da da US Navy que é de 2 mísseis por alvo… 72 mísseis chegam para destruir a frota aérea russa do Mar Negro, lol…
« Última modificação: Julho 10, 2021, 11:50:34 pm por JohnM »
 
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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2017 em: Julho 11, 2021, 10:42:35 am »
O novo VLS acaba por ser um derivado (mais compacto) do Sea Wolf, pelo menos olhando para os "cogumelos".

72 mísseis chegam numa força com vários navios, o navio sozinho no Mar Negro, não tem grandes hipóteses, pois os russos seriam capazes de eventualmente saturar as defesas do T45. E isto é assumindo que os 72 mísseis acertam todos, a doutrina americana de 2 mísseis por alvo existe mesmo para esta variável. Também tenho sérias dúvidas que os russos usassem os seus aviões tão próximos dos navios, quanto muito dentro do alcance dos Aster 30, mas nunca perto o suficiente para os CAMM. Fora também mísseis anti-navio lançados de terra.

No entanto, não deixa de ser um aumento de capacidade importante, tornando-se, no papel, os melhores navios AAW da Europa Ocidental.
 

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NVF

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2018 em: Julho 11, 2021, 11:15:06 am »
DZP: 32 ESSM + 32 SM-2 ou 64 ESSM + 24 SM-2
F124: 32 ESSM + 24 SM-2 + 42 RAM ou 64 ESSM + 16 SM-2 + 42 RAM
IH: 48 ESSM + 32 SM-2
F100: 32 ESSM + 40 SM-2 ou 64 ESSM + 32 SM-2

Se o critério é o número de mísseis, então há concorrência de peso. De notar que as DZP têm espaço para um módulo de oito células Mk41 adicionais e que o Goalkeeper vai, muito provavelmente, ser substituído pelo RAM ou SeaRAM.
Talent de ne rien faire
 

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LM

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2019 em: Julho 11, 2021, 11:31:56 am »
Então o que altera muito, no número global de mísseis, entre os navios da RN (com o CAMM) e os restantes (ESSM) é este último poder ser VLS quad-packed? os 2 sistemas têm aí uma diferença importante, mas há outras...

Por outro lado pode ser o reconhecimento que os navios Europeus,  de um modo geral, têm poucos mísseis AA (comparando com China e EUA) e como não é fácil recarregar os silos...

Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2020 em: Julho 11, 2021, 12:18:52 pm »
DZP: 32 ESSM + 32 SM-2 ou 64 ESSM + 24 SM-2
F124: 32 ESSM + 24 SM-2 + 42 RAM ou 64 ESSM + 16 SM-2 + 42 RAM
IH: 48 ESSM + 32 SM-2
F100: 32 ESSM + 40 SM-2 ou 64 ESSM + 32 SM-2

Se o critério é o número de mísseis, então há concorrência de peso. De notar que as DZP têm espaço para um módulo de oito células Mk41 adicionais e que o Goalkeeper vai, muito provavelmente, ser substituído pelo RAM ou SeaRAM.

Não contabilizei com os RAM que alguns navios podem ou não ter. E tive em conta que os T45 conseguem ter 48 Aster 30 a tempo inteiro, além dos 24 CAMM, algo que os restantes navios, para ter um stock equivalente de mísseis de longo alcance, têm de abdicar dos ESSM. Estritamente falando em número, sim, os que podem ser quad-packed têm vantagem, já que tecnicamente, podiam encher todos os VLS com ESSM, para "inflacionar" o número final. Agora é comparar esses números, com os Arleigh Burke, ou com os Ticos (estes últimos, com os seus 122 VLS, poderiam receber 488 ESSM  :mrgreen:).

Então o que altera muito, no número global de mísseis, entre os navios da RN (com o CAMM) e os restantes (ESSM) é este último poder ser VLS quad-packed? os 2 sistemas têm aí uma diferença importante, mas há outras...

Por outro lado pode ser o reconhecimento que os navios Europeus,  de um modo geral, têm poucos mísseis AA (comparando com China e EUA) e como não é fácil recarregar os silos...



O CAMM também pode ser quad-packed em alguns dos lançadores. O CAMM-ER acaba por estar na mesma "classe" do ESSM Block 2. No nosso caso em concreto, faz sentido continuar com o ESSM, dado estarmos no consórcio deste míssil. Para as futuras fragatas portuguesas, seja lá quando isso acontecer. Penso que a capacidade AA deveria assentar em RAM, ESSM e SM-2 (SM-6 eventualmente, se o custo baixar com a produção em massa, e SM-3 acho que só mesmo sendo financiado pela NATO/EUA).

Não sei se esse reconhecimento será generalizado para o resto da Europa, mas pelo menos a RN já percebeu isso, talvez um pouco por "culpa" da necessidade de defender um PA. Muitos dos outros países continuarão a ir pelo caminho minimalista, é ver o caso Belga.
 

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Red Baron

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2021 em: Julho 11, 2021, 05:09:57 pm »
DZP: 32 ESSM + 32 SM-2 ou 64 ESSM + 24 SM-2
F124: 32 ESSM + 24 SM-2 + 42 RAM ou 64 ESSM + 16 SM-2 + 42 RAM
IH: 48 ESSM + 32 SM-2
F100: 32 ESSM + 40 SM-2 ou 64 ESSM + 32 SM-2

Se o critério é o número de mísseis, então há concorrência de peso. De notar que as DZP têm espaço para um módulo de oito células Mk41 adicionais e que o Goalkeeper vai, muito provavelmente, ser substituído pelo RAM ou SeaRAM.

Não contabilizei com os RAM que alguns navios podem ou não ter. E tive em conta que os T45 conseguem ter 48 Aster 30 a tempo inteiro, além dos 24 CAMM, algo que os restantes navios, para ter um stock equivalente de mísseis de longo alcance, têm de abdicar dos ESSM. Estritamente falando em número, sim, os que podem ser quad-packed têm vantagem, já que tecnicamente, podiam encher todos os VLS com ESSM, para "inflacionar" o número final. Agora é comparar esses números, com os Arleigh Burke, ou com os Ticos (estes últimos, com os seus 122 VLS, poderiam receber 488 ESSM  :mrgreen:).

Então o que altera muito, no número global de mísseis, entre os navios da RN (com o CAMM) e os restantes (ESSM) é este último poder ser VLS quad-packed? os 2 sistemas têm aí uma diferença importante, mas há outras...

Por outro lado pode ser o reconhecimento que os navios Europeus,  de um modo geral, têm poucos mísseis AA (comparando com China e EUA) e como não é fácil recarregar os silos...



O CAMM também pode ser quad-packed em alguns dos lançadores. O CAMM-ER acaba por estar na mesma "classe" do ESSM Block 2. No nosso caso em concreto, faz sentido continuar com o ESSM, dado estarmos no consórcio deste míssil. Para as futuras fragatas portuguesas, seja lá quando isso acontecer. Penso que a capacidade AA deveria assentar em RAM, ESSM e SM-2 (SM-6 eventualmente, se o custo baixar com a produção em massa, e SM-3 acho que só mesmo sendo financiado pela NATO/EUA).

Não sei se esse reconhecimento será generalizado para o resto da Europa, mas pelo menos a RN já percebeu isso, talvez um pouco por "culpa" da necessidade de defender um PA. Muitos dos outros países continuarão a ir pelo caminho minimalista, é ver o caso Belga.

A Bélgica não é exemplo para ninguém. Não só tem 65km de costa e a sua ZEE está entre as da França,UK e Holanda.

Eles não têm a necessidade de ter fragatas, apenas as têm para andar a brincar as marinhas em missões NATO/EU.

Claro que com o aumento do custo de compra das novas fragatas eles tiveram de cortar em algum lado.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2022 em: Julho 11, 2021, 06:28:33 pm »
Isso sei eu. As Nansen norueguesas também só têm 8 VLS. As FREMM italianas só têm 16, tal como terão as F110 e as ASWF holandesas. os Thaon di Revel, FDI, idem, e as futuras fragatas portuguesas, se forem novas, deverão seguir o mesmo caminho infelizmente (sendo 16 já um luxo no nosso caso). E isto levanta questões em torno do número de VLS que os navios europeus têm, quando comparados com fragatas e corvetas, que com apenas metade ou 1/3 do deslocamento, conseguem ter 16 VLS (caso das Gowind do Egipto) ou até 32 (caso das A200 também do Egipto e da Argélia, que em ambos os casos contam ainda com 16 SSM). E isto é mais grave quando olhamos a preços.

No caso Belga, o que não entendo, é como é que não têm dinheiro para um segundo VLS de 8 células, mas querem os navios com capacidade BMD.
 

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Red Baron

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2023 em: Julho 11, 2021, 08:12:38 pm »
Isso sei eu. As Nansen norueguesas também só têm 8 VLS. As FREMM italianas só têm 16, tal como terão as F110 e as ASWF holandesas. os Thaon di Revel, FDI, idem, e as futuras fragatas portuguesas, se forem novas, deverão seguir o mesmo caminho infelizmente (sendo 16 já um luxo no nosso caso). E isto levanta questões em torno do número de VLS que os navios europeus têm, quando comparados com fragatas e corvetas, que com apenas metade ou 1/3 do deslocamento, conseguem ter 16 VLS (caso das Gowind do Egipto) ou até 32 (caso das A200 também do Egipto e da Argélia, que em ambos os casos contam ainda com 16 SSM). E isto é mais grave quando olhamos a preços.

No caso Belga, o que não entendo, é como é que não têm dinheiro para um segundo VLS de 8 células, mas querem os navios com capacidade BMD.


É fácil de entender, eles tinham um valor fixo para o projecto e preferiram cortar nos misseis. Lembrando que vão ter a pré instalação para os outros 8. Logo a qualquer altura podem passar para os 16.

As FREMM estão preparadas para receber mais 16 VLS. A versão AAW francesa já veem com 32 A50 VLS. Se os italianos não venderem antes as FREMM é bem provável que no futuro a quando de um MLU possam ficar com 16 Aster 30 e 16 CAMM-ER.

Quanto as holandesas, são fragatas ASW e tem uma clara falta de uma solução de medio alcance, mas tem com os quadpack de ESSM ficam com uma capacidade virtual de 64 misseis. Mas ainda temos de ver, porque eles querem substituir os Harpon e se o caminho for o LRASM pode vir a influenciar o numero de VLS.
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2024 em: Julho 11, 2021, 09:06:46 pm »
Mas os Belgas falam em ter capacidade BMD, e nesse aspecto não tem lógica ter um navio com apenas 8 VLS. Para não falar que um único SM-3 deve custar quase o mesmo que um segundo módulo de 8 células. Além de que "instalar mais tarde" fica mais caro do que instalar no momento da construção, já que obriga o navio a uma paragem e a modificações. Agora é ver a quantidade de navios europeus que, em caso de conflito, terão de ir para o estaleiro para receber VLS extra.

No caso holandês, espanhol e italiano, até percebo terem só 16 VLS nas fragatas ASW/GP, dado terem navios AAW dedicados, agora em países só com uma classe...

Pois é, com o lançamento do LRASM por VLS, é mais uma razão para tentar maximizar o nº de VLS disponíveis. Este é aliás o míssil que acho que deveria ser escolhido no futuro quando fosse para substituir os Harpoon.