A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1695 em: Maio 27, 2021, 02:12:42 pm »
Só a rir (para não chorar)!

https://www.rtp.pt/play/p8241/e547003/grande-entrevista

Depois de almoço? Só se fôr para vomitar

Para ver m.... prefiro olhar para os cocós dos meu cães, sempre têm um QI mais elevado!

Eu já não tenho palavras para qualificar este corja nojenta, imunda , de aldrabões, ladrões, vendidos e traidores!!!!

Era enfiá-los a todos num contentor e afundar no meio do oceano!!!!

Só lhes digo:


E venham lá os dislikes, oh cambada de bardamerdas alapados!!!! Vão todos para a grandessíssima PQP!!!!!
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1696 em: Maio 27, 2021, 02:49:05 pm »
a RNZN um mau exemplo ????
Não me digas isso !!!
Qual a média das idades dos navios da frota deles e da nossa ??
estão ou não a reequipar-se ?
E nós ??
quantas unidades de combate possuem ??
Apenas duas, e as duas ANAZC deles tem mais valor combativo que as nossas duas M.
Quantos helis tem a RNZN ??
Apenas oito.
Quando a RNZN for um mau exemplo então nós o que seremos como exemplo, para qq Marinha desse mundo, também um mau exemplo ???

O problema é mesmo esse, estamos tão mal, que só dá para comparar com países que estão igualmente mal/desmilitarizados. Comparar com a NZ (e não só a RNZN) é o mesmo que pedir que os nossos políticos reduzam ainda mais a frota, abdiquem de ter caças e tudo o resto que eles não têm. Eu prefiro comparar com uma Dinamarca, ou então com a Austrália, numa escala de 1:3 neste último caso. A Nova Zelândia é praticamente um zero militar, sim têm 2 Meko melhores que as nossas, mas tendo em conta que são os únicos meios de combate para dar resposta a ameaças ASW, AAW e ASuW, é muito pouco.

Além de que, mesmo as Meko deles, são boas comparadas com as nossas 5 fragatas (o que não é difícil), mas continuam a ser navios de 2ª linha, muito aquém de uma FREMM ou F-100, e muitíssimo longe de uns Arleigh Burke (as verdadeiras escoltas de "1ª linha").

Basicamente, eu vejo como exemplo, países em que olho para as FAs, e penso "isto sim era o que devíamos fazer". Não vou olhar para uma Marinha de duas fragatas de segunda-linha, e achar que é o rumo que a nossa devia tomar só porque têm LPDs e AOR.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1697 em: Maio 27, 2021, 03:43:53 pm »
Realmente!
Vendo países com a mesma riqueza que Portugal aqui próximo (Argélia) ou comparando até com Marrocos que tem metade da riqueza de Portugal, têem marinhas mais musculadas!
Então a Argélia:
- 6 submarinos
- O San Giogio!!!
- 2 Navios de desembarque
- 8 fragatas (só 2 delas são mais idosas que as nossas)
- 10 corvetas
E mais 7 dezenas de navios auxiliares!!!!

É uma diferença enorme em comparação com estes 2 vizinhos..... nenhum deles propriamente rico!!!!!
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1698 em: Maio 27, 2021, 04:49:41 pm »
Na entrevista de ontem na RTP3 ao mdn o que mais me chocou foi a ignorância confrangedora e a impreparação do entrevistador.
Não conseguiu dar nenhuma replica ou por em causa as respostas idiotas e incongruentes do ministro.

VERGONHA!!!!!!
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1699 em: Maio 27, 2021, 04:54:40 pm »
Na entrevista de ontem na RTP3 ao mdn o que mais me chocou foi a ignorância confrangedora e a impreparação do entrevistador.
Não conseguiu dar nenhuma replica ou por em causa as respostas idiotas e incongruentes do ministro.

VERGONHA!!!!!!

Já não existem jornalistas, agora são meros jornaleiros, papagaios das administrações dos grandes grupos económicos com ligações ao governo.

Se fizesse alguma pergunta incómoda (isto se percebesse do assunto), era logo saneado no dia seguinte...

Não te esqueças que o costa comprou a comunicação social todinha.
« Última modificação: Maio 27, 2021, 04:55:18 pm por P44 »
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1700 em: Maio 27, 2021, 05:18:55 pm »
Na entrevista de ontem na RTP3 ao mdn o que mais me chocou foi a ignorância confrangedora e a impreparação do entrevistador.
Não conseguiu dar nenhuma replica ou por em causa as respostas idiotas e incongruentes do ministro.

VERGONHA!!!!!!

mas tú achas que o jornalista percebe alguma coisa de meios militares, neste caso Navais ?? :bang:
E, mesmo que soubesse, cuidadinho com as perguntas, senão......

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1701 em: Maio 27, 2021, 05:23:45 pm »
Na entrevista de ontem na RTP3 ao mdn o que mais me chocou foi a ignorância confrangedora e a impreparação do entrevistador.
Não conseguiu dar nenhuma replica ou por em causa as respostas idiotas e incongruentes do ministro.

VERGONHA!!!!!!

Sim... os jornalistas, a esmagadora maioria, não percebem nada de defesa, não contrapõem; os deputados da Comissão de Defesa Nacional pouco mais sabem; não há um pensamento estruturado e procura-se muito o "soundbite".

Como já disse anteriormente tento perceber um MDN que não grita "o rei vai nú", que tenta "dourar a pílula"; mas o que este tem feito é mentir descaradamente.     
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1702 em: Maio 27, 2021, 05:29:49 pm »
Na entrevista de ontem na RTP3 ao mdn o que mais me chocou foi a ignorância confrangedora e a impreparação do entrevistador.
Não conseguiu dar nenhuma replica ou por em causa as respostas idiotas e incongruentes do ministro.

VERGONHA!!!!!!

Sim... os jornalistas, a esmagadora maioria, não percebem nada de defesa, não contrapõem; os deputados da Comissão de Defesa Nacional pouco mais sabem; não há um pensamento estruturado e procura-se muito o "soundbite".

Como já disse anteriormente tento perceber um MDN que não grita "o rei vai nú", que tenta "dourar a pílula"; mas o que este tem feito é mentir descaradamente.     

Se fosse eu a entrevistar o sr colocava-lhe logo uma pergunta, porquê gastar quase metade de um orçamento anual das FFAA em cinco aeronaves de transporte, quando, por exemplo os navios da marinha estão sem MLU adequado e as MNT não são feitas ???
Palavra que gostava de ouvir a resposta do sr Tritoneta!!

Abraços
« Última modificação: Maio 27, 2021, 07:34:25 pm por tenente »
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1703 em: Maio 27, 2021, 06:13:28 pm »
Na entrevista de ontem na RTP3 ao mdn o que mais me chocou foi a ignorância confrangedora e a impreparação do entrevistador.
Não conseguiu dar nenhuma replica ou por em causa as respostas idiotas e incongruentes do ministro.

VERGONHA!!!!!!

Sim... os jornalistas, a esmagadora maioria, não percebem nada de defesa, não contrapõem; os deputados da Comissão de Defesa Nacional pouco mais sabem; não há um pensamento estruturado e procura-se muito o "soundbite".

Como já disse anteriormente tento perceber um MDN que não grita "o rei vai nú", que tenta "dourar a pílula"; mas o que este tem feito é mentir descaradamente.     

A televisão serve apenas para aqueles que não dispõem ou se predispõem para utilizar outro meio de informação.
Considero os consumidores de televisão como pessoas de capacidade crítica limitada  - e digo-o correndo de ser injusto, mas paciência (sue me).
Portanto, o impacto de tais "entrevistas" cairá em pessoas com capacidade interventiva baixa ou então os boys partidários à procura do soundbyte.
De resto, os telejornáis só servem para captar as audiências que justificam os grandes intervalos publicitários que mais ajudam a manter as empresas de propag... de "informação".
Televisão?  :mrgreen:

E já repararam (espero) como a esmagadora maioria das publicações e de todos aqueles que se expõem dos meios mais "normie" fogem da polémica, do contraditório da doxa, como maomé foge do rojão?
E que cada vez menos audiência têm?
E que mesmo assim subsistem?
Porque será?
« Última modificação: Maio 27, 2021, 06:18:52 pm por Luso »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1704 em: Maio 27, 2021, 06:27:00 pm »
Na entrevista de ontem na RTP3 ao mdn o que mais me chocou foi a ignorância confrangedora e a impreparação do entrevistador.
Não conseguiu dar nenhuma replica ou por em causa as respostas idiotas e incongruentes do ministro.

VERGONHA!!!!!!

Sim... os jornalistas, a esmagadora maioria, não percebem nada de defesa, não contrapõem; os deputados da Comissão de Defesa Nacional pouco mais sabem; não há um pensamento estruturado e procura-se muito o "soundbite".

Como já disse anteriormente tento perceber um MDN que não grita "o rei vai nú", que tenta "dourar a pílula"; mas o que este tem feito é mentir descaradamente.     

Até parece o chefe dele  :mrgreen:
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1705 em: Maio 27, 2021, 07:31:03 pm »

Já que me fodem com "dislikes" eu fodo-os nas redes sociais

 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1706 em: Maio 27, 2021, 08:07:07 pm »
Aquilo não foi entrevista nenhuma, foi um tempo de antena, é diferente.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1707 em: Maio 27, 2021, 08:11:28 pm »
Aquilo não foi entrevista nenhuma, foi um tempo de antena, é diferente.

Atualmente qualquer entrevista a um governante o é
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1708 em: Maio 28, 2021, 12:23:44 am »
Citar
A participação da Marinha nos trabalhos de preparação desta proposta de lei teve as seguintes linhas de orientação: responder às lacunas identificadas na componente naval do Sistema de Forças; garantir os meios para uma resposta mais rápida e eficaz a situações de emergência; reforçar a capacidade de presença no vasto espaço marítimo de interesse nacional; estimular o desenvolvimento da indústria nacional e o sistema científico e tecnológico português.

Os projetos de aquisição dos seis Navios de Patrulha Oceânicos, do Navio Polivalente Logístico, do Navio Reabastecedor de Esquadra e das Fragatas de nova geração, caracterizam-se pela sua capacidade para proteger o que é nosso, ao mesmo tempo que dão resposta como meios de utilização muito flexível desde a resposta militar até às missões de Apoio a Emergências Civis, Assistência Humanitária, Resposta a Catástrofes e Busca e Salvamento, no nosso país ou na nossa vizinhança e no apoio à diáspora, num ambiente estratégico cada vez mais incerto e caracterizado por fenómenos naturais violentos a que algumas regiões do País são ciclicamente sujeitas.

O plano de aquisição destes meios ao longo dos próximos doze anos, constitui uma oportunidade conjuntural única para consolidar o “cluster" de construção militar naval no nosso país, com efeitos multiplicadores no tecido industrial, social e económico nacional, bem como na investigação e desenvolvimento, constituindo uma fonte de emprego especializado capaz de absorver competências e conhecimento das nossas universidades e de constituir uma janela de oportunidade para a internacionalização da nossa economia, neste domínio em que a Marinha pode ser parceira, enquanto montra de divulgação dos meios que Portugal venha a produzir, como já vem acontecendo.

No que respeita aos seis Navios de Patrulha Oceânicos, estes meios são fundamentais para completar o dispositivo naval nacional com vista ao cumprimento de missões de busca e salvamento, assim como de vigilância, patrulha e fiscalização, reforçando de forma credível a presença da Marinha nas águas sob soberania, jurisdição e responsabilidade nacional, num vasto espaço marítimo que poderá vir a ser 44 vezes superior ao território terrestre, com a aprovação da proposta portuguesa de extensão da plataforma continental, reforçando em particular os meios atribuídos às zonas marítimas dos Açores e da Madeira.

A aquisição de um Navio Polivalente Logístico, que vem sendo adiada em múltiplas revisões da lei de programação militar, é uma prioridade desta nova proposta de lei. A Marinha considera que este é um meio naval essencial no nosso Sistema de Forças, que potencia a capacidade anfíbia através de uma melhor exploração operacional das capacidades dos nossos fuzileiros navais, que assim ganham maior mobilidade e autonomia de atuação, permitindo projetar até 600 militares sem necessidade de recorrer a meios de outras marinhas. Constitui-se também como o meio com maior potencial de utilização conjunta e cooperativa de todo o Sistema de Forças, pela possibilidade de poder embarcar e operar meios da Marinha, da Força Aérea e do Exército. Além disso, o Navio Polivalente Logístico assume ainda particular relevância como meio de apoio à Autoridade Nacional de Proteção Civil e a outras agências do Estado, por providenciar uma capacidade robusta de coordenação de operações de resposta a situações de emergência em apoio a populações sinistradas, afetadas por situações de crise ou catástrofe, dotado de meios de assistência hospitalar e de evacuação de grande quantidade de pessoas.


O Navio Reabastecedor de Esquadra constitui um meio essencial para garantir a sustentação e a autonomia dos meios navais no mar, através da sua capacidade de fornecer combustível, água e mantimentos. Este projeto vem substituir o atual reabastecedor, NRP Bérrio, que perfez 49 anos e que, aliás, necessita de uma manutenção profunda que nos permita poder manter este navio operacional até ao aumento ao efetivo de um novo navio que a LPM prevê para meados do terceiro quadriénio.

Outra das prioridades da Marinha é a mobilidade e o reequipamento dos Fuzileiros, designadamente do seu armamento portátil. A Marinha procurará identificar soluções de forma a enfrentar com eficácia os desafios de uma época marcada pelas restrições orçamentais, pelo que pretende, desenvolver um processo de modernização das atuais espingardas automáticas G3, arma bem conhecida dos nossos militares e que se traduz num investimento mais acessível do que a aquisição de novas armas.

Com efeito, o quadro de investimento proposto para os próximos 12 anos contribuirá para o reforço de três grandes domínios, no âmbito dos objetivos da Defesa Nacional:

A vigilância dos espaços marítimos sob soberania e jurisdição nacional, incluindo as áreas que resultarão do projeto da extensão da plataforma continental;

As ações de apoio a emergências civis, assistência humanitária, resposta a catástrofes e busca e salvamento e, por último;

O fomento da indústria nacional, contribuindo, inequivocamente, para o desenvolvimento do nosso País e para reforço da proteção e do bem-estar dos portugueses.

Este programa de investimento nos meios da Marinha representa uma abordagem equilibrada, que apresenta estabilidade no investimento financeiro e no planeamento a médio e longo prazo para a indústria nacional

Esta lei terá continuidade nos três quadriénios de 2030-2042 com o programa da nova geração de fragatas, a construção de novos navios científicos, a aquisição da próxima geração de helicópteros e a continuidade da construção da nova geração de Navios de Patrulha Oceânicos, pois os primeiros estarão a atingir o fim do seu ciclo de vida.

O Chefe do Estado-Maior da Armada finalizou afirmando que: “O nosso objetivo será sempre manter a Marinha pronta e prestigiada como pilar fundamental da afirmação de Portugal como nação marítima empenhada na defesa dos seus interesses, na proteção dos portugueses e como parceiro credível na construção de um futuro mais seguro e sustentável"




 :mrgreen:   dos anais da AR, em 2019, ou seja FFG novas só em 2030 e poderá confirmar-se o que me "foi ventilado" relativo a nova geração de OPV, podendo lá para 2030 os 4 primeiros ser vendidos.


;)
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1709 em: Maio 28, 2021, 01:09:13 am »
Citar
A participação da Marinha nos trabalhos de preparação desta proposta de lei teve as seguintes linhas de orientação: responder às lacunas identificadas na componente naval do Sistema de Forças; garantir os meios para uma resposta mais rápida e eficaz a situações de emergência; reforçar a capacidade de presença no vasto espaço marítimo de interesse nacional; estimular o desenvolvimento da indústria nacional e o sistema científico e tecnológico português.

Os projetos de aquisição dos seis Navios de Patrulha Oceânicos, do Navio Polivalente Logístico, do Navio Reabastecedor de Esquadra e das Fragatas de nova geração, caracterizam-se pela sua capacidade para proteger o que é nosso, ao mesmo tempo que dão resposta como meios de utilização muito flexível desde a resposta militar até às missões de Apoio a Emergências Civis, Assistência Humanitária, Resposta a Catástrofes e Busca e Salvamento, no nosso país ou na nossa vizinhança e no apoio à diáspora, num ambiente estratégico cada vez mais incerto e caracterizado por fenómenos naturais violentos a que algumas regiões do País são ciclicamente sujeitas.

O plano de aquisição destes meios ao longo dos próximos doze anos, constitui uma oportunidade conjuntural única para consolidar o “cluster" de construção militar naval no nosso país, com efeitos multiplicadores no tecido industrial, social e económico nacional, bem como na investigação e desenvolvimento, constituindo uma fonte de emprego especializado capaz de absorver competências e conhecimento das nossas universidades e de constituir uma janela de oportunidade para a internacionalização da nossa economia, neste domínio em que a Marinha pode ser parceira, enquanto montra de divulgação dos meios que Portugal venha a produzir, como já vem acontecendo.

No que respeita aos seis Navios de Patrulha Oceânicos, estes meios são fundamentais para completar o dispositivo naval nacional com vista ao cumprimento de missões de busca e salvamento, assim como de vigilância, patrulha e fiscalização, reforçando de forma credível a presença da Marinha nas águas sob soberania, jurisdição e responsabilidade nacional, num vasto espaço marítimo que poderá vir a ser 44 vezes superior ao território terrestre, com a aprovação da proposta portuguesa de extensão da plataforma continental, reforçando em particular os meios atribuídos às zonas marítimas dos Açores e da Madeira.

A aquisição de um Navio Polivalente Logístico, que vem sendo adiada em múltiplas revisões da lei de programação militar, é uma prioridade desta nova proposta de lei. A Marinha considera que este é um meio naval essencial no nosso Sistema de Forças, que potencia a capacidade anfíbia através de uma melhor exploração operacional das capacidades dos nossos fuzileiros navais, que assim ganham maior mobilidade e autonomia de atuação, permitindo projetar até 600 militares sem necessidade de recorrer a meios de outras marinhas. Constitui-se também como o meio com maior potencial de utilização conjunta e cooperativa de todo o Sistema de Forças, pela possibilidade de poder embarcar e operar meios da Marinha, da Força Aérea e do Exército. Além disso, o Navio Polivalente Logístico assume ainda particular relevância como meio de apoio à Autoridade Nacional de Proteção Civil e a outras agências do Estado, por providenciar uma capacidade robusta de coordenação de operações de resposta a situações de emergência em apoio a populações sinistradas, afetadas por situações de crise ou catástrofe, dotado de meios de assistência hospitalar e de evacuação de grande quantidade de pessoas.


O Navio Reabastecedor de Esquadra constitui um meio essencial para garantir a sustentação e a autonomia dos meios navais no mar, através da sua capacidade de fornecer combustível, água e mantimentos. Este projeto vem substituir o atual reabastecedor, NRP Bérrio, que perfez 49 anos e que, aliás, necessita de uma manutenção profunda que nos permita poder manter este navio operacional até ao aumento ao efetivo de um novo navio que a LPM prevê para meados do terceiro quadriénio.

Outra das prioridades da Marinha é a mobilidade e o reequipamento dos Fuzileiros, designadamente do seu armamento portátil. A Marinha procurará identificar soluções de forma a enfrentar com eficácia os desafios de uma época marcada pelas restrições orçamentais, pelo que pretende, desenvolver um processo de modernização das atuais espingardas automáticas G3, arma bem conhecida dos nossos militares e que se traduz num investimento mais acessível do que a aquisição de novas armas.

Com efeito, o quadro de investimento proposto para os próximos 12 anos contribuirá para o reforço de três grandes domínios, no âmbito dos objetivos da Defesa Nacional:

A vigilância dos espaços marítimos sob soberania e jurisdição nacional, incluindo as áreas que resultarão do projeto da extensão da plataforma continental;

As ações de apoio a emergências civis, assistência humanitária, resposta a catástrofes e busca e salvamento e, por último;

O fomento da indústria nacional, contribuindo, inequivocamente, para o desenvolvimento do nosso País e para reforço da proteção e do bem-estar dos portugueses.

Este programa de investimento nos meios da Marinha representa uma abordagem equilibrada, que apresenta estabilidade no investimento financeiro e no planeamento a médio e longo prazo para a indústria nacional

Esta lei terá continuidade nos três quadriénios de 2030-2042 com o programa da nova geração de fragatas, a construção de novos navios científicos, a aquisição da próxima geração de helicópteros e a continuidade da construção da nova geração de Navios de Patrulha Oceânicos, pois os primeiros estarão a atingir o fim do seu ciclo de vida.

O Chefe do Estado-Maior da Armada finalizou afirmando que: “O nosso objetivo será sempre manter a Marinha pronta e prestigiada como pilar fundamental da afirmação de Portugal como nação marítima empenhada na defesa dos seus interesses, na proteção dos portugueses e como parceiro credível na construção de um futuro mais seguro e sustentável"




 :mrgreen:   dos anais da AR, em 2019, ou seja FFG novas só em 2030 e poderá confirmar-se o que me "foi ventilado" relativo a nova geração de OPV, podendo lá para 2030 os 4 primeiros ser vendidos.


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1x Oto melara Strales à proa 
1x Marlin WS por cima do hangar
2x .50 rws laterais
Radar NS50
E tínhamos navio mais do que suficiente para as missões que deve desempenhar.
 
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