A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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JohnM

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1260 em: Maio 07, 2021, 05:19:09 pm »
Uma pessoa acorda a uma sexta-feira e a primeira coisa que lê é uma notícia destas… louvo os posts de protesto e (sempre) os sarcásticos, mas, por mim, tenho que admitir que estou desiludido ao ponto de ficar apático... é a desgraça total e absoluta, o acumular de problemas estruturais que não terão resolução a curto ou médio prazo, nem que milagrosamente aparecesse o dinheiro já... é vergonhoso o que conseguiram fazer às FA... estou sem palavras...
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1261 em: Maio 07, 2021, 06:14:15 pm »
Infelizmente há quem não entenda a diferença entre atingir um navio de 80 metros com um RPG vs atingir uma pequena embarcação de 5 metros (ou menos) a navegar no mar (com ondulação, mesmo que mínima, não sendo um alvo estático) com uma .50 não-estabilizada a uma distância segura.


Não entendem porque no jogo no  computador é fácil.

3 ou 4 lanchas rápidas e meia dúzia de RPG lá para cima do NPO e teremos discursos de "lamentamos" e "nunca seria esperado".
Acertar naquele patego de 80 metros a distancia de 100 ou 150 metros com RPG é bem diferente do inverso com uma metralhadora com miras de ferro com má luminosidade, ou mau tempo, ou ondulação etc.

Só bimbos mesmo 

 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1262 em: Maio 07, 2021, 07:55:36 pm »
Primeiro fdd... o Benfica e agora fdd... a Marinha....

Só tristezas
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1263 em: Maio 07, 2021, 09:28:03 pm »
Entretanto, este país continua a ser o país das megalomanias, que quer TGVs e aeroportos distritais, com dinheiro que abunda para bancos e TAPs, e com a habitual mania das grandezas, como a frota de carros do Estado em constante renovação, porque os meninos não podem andar em carros com mais de 2 ou 3 anos... Entretanto não ser arranjam 30 milhõezitos por ano para manter a esquadra operacional... Prioridades.
 
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RABN

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1264 em: Maio 07, 2021, 09:35:30 pm »
Primeiro fdd... o Benfica e agora fdd... a Marinha....

Só tristezas
A culpa é da pandomia.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1265 em: Maio 07, 2021, 09:58:28 pm »
Entretanto, este país continua a ser o país das megalomanias, que quer TGVs e aeroportos distritais, com dinheiro que abunda para bancos e TAPs, e com a habitual mania das grandezas, como a frota de carros do Estado em constante renovação, porque os meninos não podem andar em carros com mais de 2 ou 3 anos... Entretanto não ser arranjam 30 milhõezitos por ano para manter a esquadra operacional... Prioridades.


Essa do TGV Porto/Lisboa ainda me está atravessada. Não faz sentido nenhum, já há pelo menos duas auto estradas, o Alfa pendular e voos diarios entre as duas cidades.
Para quê gastar 3 (ou mais!) mil milhões de € numa travessia onde já há opções a mais até! Pra poupar meia hora!? Vale a pena esse dinheiro todo?
Não seria mais bem empregue em renovar e ampliar o serviço da CP noutras partes do pais, que como de costume, ficam de fora porque muita boa gente só vê duas cidades e o resto é deserto como dizia um certo ex ministro!?
É simplesmente uma palhaçada e mais uma maneira de enfiar dinheiro em certos sitios, com obras que não vão a lado nenhum.
 >:( :bang:
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1266 em: Maio 07, 2021, 10:53:13 pm »
Podem fechar o "tasco" e ir para casar beber gin e jogar golf, a Marinha está "fechada".
Continuem! (Sr. Ministro das Finanças, Sr. Primeiro Ministro e Sr.Ministro da Defesa e Srº CALADO
Entretanto a GNR já tem o Bojador por cá !
Abc,


https://arquivos.rtp.pt/conteudos/adeus-as-armas-parte-i/
« Última modificação: Maio 07, 2021, 11:02:39 pm por typhonman »
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1268 em: Maio 08, 2021, 06:24:48 pm »
A MARINHA JÁ BATEU NO FUNDO. O ZERO NAVAL ESTÁ INSTALADO. OBRIGADO SENHORES ALMIRANTES

GNR reforça-se com navio de patrulha costeira em cerimónia com MAI, mas sem Marinha

POLÍTICA  EXPRESSO

O ministro Eduardo Cabrita inaugurou o "Bojador", o novo navio da GNR, que reforça a componente naval da Guarda no âmbito da estratégia europeia de policiamento costeiro. Mas o facto de não haver uma única farda branca na cerimónia revela o mal-estar da Marinha
Enquanto a Marinha de Guerra se debate com problemas orçamentais sérios que afetam a manutenção dos seus navios - como o Expresso revelou na edição impressa desta sexta-feira -, a GNR está a receber um “reforço decisivo no seu papel como Guarda Costeira”, assumiu o ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita, na inauguração do “Bojador”, o novo (e maior) navio de patrulhamento da costa da Unidade de Controlo Costeiro da Guarda Nacional Republicana. Na cerimónia realizada na gare marítima de Alcântara, em Lisboa, nesta sexta-feira de manhã, não havia qualquer representante do Estado-Maior da Armada ou do Comando Naval da Marinha, o que revela o mal-estar dos militares quanto ao reforço do papel da GNR como autoridade marítima.

Este investimento na GNR insere-se no contexto da Frontex, a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira, que desde 2005 desenvolve uma estratégia comum para a Europa ter uma proteção mais articulada das fronteiras externas. Em mais um dia debaixo de fogo por causa da requisição civil do resort alentejano Zmar, em Odemira, Eduardo Cabrita tentou focar a mensagem no policiamento marítimo, antes de falar da providência cautelar para impedir os imigrantes de serem alojados na propriedade: “Durante a Presidência Portuguesa”, da União Europeia, “Portugal assume o papel da Frontex como Guarda Costeira Europeia e, dentro da nossa dimensão nacional, assumimos um quadro de investimento que se traduz numa ligação a Espanha a Sul e a Norte, em que o investimento de €8 milhões neste navio permite uma capacidade de vigilância costeira com 1500 milhas de navegação autónoma”.

Segundo o próprio comandante-geral da GNR, tenente-general Rui Clero, o “Bojador” reforça “a capacidade da Guarda para o exercício das suas atribuições e competências na vigilância e controlo da costa, do mar territorial e da fronteira externa do espaço Schengen”, com o objetivo de desenvolver “operações que visam prevenir, detetar e fazer cessar ilícitos relacionados com a migração ilegal, o tráfico de seres humanos e outros crimes transfronteiriços, contribuindo fundamentalmente para a salvaguarda de vidas humanas”.

Rui Clero referiu-se ainda ao Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC), “cuja extensão ao arquipélago da Madeira foi concluído no final do ano de 2020", e que "irá ser ampliado para o arquipélago do Açores”. São projetos que, segundo o comandante-geral da GNR, “refletem a clara prioridade da tutela nesta valência, melhorando a capacidade de deteção, localização e identificação de ameaças no mar territorial, orla costeira e fronteira externa marítima da União Europeia”.

A questão é a de saber se existem fatores de sobreposição com a Marinha, que também tem competências de vigilância e policiamento do território marítimo nacional. O comandante-geral da GNR sublinhou que, em 2020 (ano de pandemia em que as atividades em geral caíram), a Guarda - mesmo sem ainda ter o novo navio - monitorizou “mais de 132.500 embarcações” e executou “cerca de 44.300 missões operacionais, com destaque para a vigilância terrestre e proteção de estruturas portuárias, monitorização e abordagem à criminalidade transfronteiriça, bem como na prevenção e repressão da entrada irregular de embarcações suspeitas, ações de prevenção ambiental e poluição marítima, controlo e prevenção de cidadãos estrangeiros em território nacional”. Como comparação, a Marinha, realizou 1178 ações de fiscalização em 2020 - os navios de guerra também têm como missão fiscalizar as pescas - quando fazia mais de 16 mil em 2010.

O destaque dado à GNR no domínio naval promete gerar polémica, até porque, o próprio ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, escreveu há poucos meses um artigo no “Diário de Notícias” (em novembro), a defender o duplo uso - civil e militar - das Forças Armadas, com especial destaque para a Marinha, onde deixou um recado: “O exercício da autoridade do Estado no mar exige que as capacidades do Estado sejam devidamente articuladas, entre si e entre instituições, algo que acontece com grande regularidade e naturalidade.” A seguir, deu a Polícia Judiciária como exemplo, mas não mencionou sequer a GNR: “A título de exemplo, a coordenação com a Polícia Judiciária é necessariamente discreta, mas intensa e profícua: desde 2018, a Marinha desenvolveu 18 ações no mar com a PJ, que resultaram na apreensão de mais de 16 toneladas de haxixe e de cocaína, com um valor de mercado de várias centenas de milhões de euros”.

Segundo o ministro da Defesa, “no mar, próximo e mais longínquo, a Marinha, para além das suas missões militares, patrulha os espaços marítimos e executa anualmente inúmeras missões de busca e salvamento”, escreveu Gomes Cravinho no mesmo artigo, e “está sempre atenta a questões de natureza ambiental ou criminal, desde derrames de combustíveis à pesca ilegal ou ao tráfico de estupefacientes”. Mensagem para a Administração Interna?

https://expresso.pt/politica/2021-05-07-GNR-reforca-se-com-navio-de-patrulha-costeira-em-cerimonia-com-MAI-mas-sem-Marinha-ddc052c1
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1269 em: Maio 08, 2021, 11:14:27 pm »
Creio que, para a maioria dos que vão participando aqui no fórum, estas notícias não são nenhuma novidade. O que pode ser notícia é o facto de ex-oficiais de topo virem, ainda por cima num jornal como o Expresso, a admitir a desgraça que se arrasta há uma década.
São, no entanto, sempre os "ex" que aparecem a dar a cara, pois os que estão no activo mantém se agarrados ao carreirismo, nem que o caminho seja claramente em direção a um precipício.
Por outro lado, o timing para vir a público demonstrar o desagrado com o desinvestimento crónico, coincide com a alteração na organização prevista brevemente para aprovação. Isto não é de agora, o AA anda há anos com problemas, é preciso chegar a este ponto para alguém da Marinha se queixar? Não digo que não sejam legítimas as preocupações demonstradas mas, depois da merda feita, de que vale levantar o dedo?

Volto a dizer, é preciso arrumar a casa, e só isso, já será uma tarefa enorme.
Aquisições futuras serão fortuitas, é que não há bem guito, nem qualquer estratégia, nem tão pouco brio ou vontade de manter o mínimo de capacidade operacional.

Nós aqui, vamos "planeando" com a informação que temos, que é muita hoje em dia, e à luz do que seria uma lógica razoável de investimento e manutenção das capacidades. Inconscientemente ignoramos, por vezes, sinais claros da miséria que corre nas veias da instituição militar há muitos anos.
 
Foram 20 anos para ter 4 NPO, e com as limitações que se conhecem.. Isto é o investimento na indústria de defesa naval nacional. Lanchas novas? Nem sequer a manutenção das que já existem!
Quantas vezes se discutiu aqui o número mínimo de fragatas para operar? Será que 4 seriam suficientes? Ou será que 5 é que é o mínimo, e 7 o ideal?
Pois bem, nós temos uma flotilha de 2 (dois) submarinos, que são o maior (e entretanto o único) meio defensivo do País. Haverá mais alguma marinha da Nato a funcionar assim?


Tenho a certeza de que se não fosse o muito esforço de alguns (e cada vez serão menos) nos 3 ramos, que a casa já tinha vindo abaixo.

Posto isto, não desanimem, a nação não vai desaparecer por causa de uma geração ou duas de incompetentes. Já estivemos 80 (foram na verdade 60 anos - 1580 a 1640) anos sob domínio estrangeiro, e ainda cá estamos.

Cumprimentos a todos
« Última modificação: Maio 09, 2021, 08:18:40 am por Kalil »
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1270 em: Maio 08, 2021, 11:48:55 pm »












 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1271 em: Maio 09, 2021, 06:55:41 am »
Creio que, para a maioria dos que vão participando aqui no fórum, estas notícias não são nenhuma novidade. O que pode ser notícia é o facto de ex-oficiais de topo virem, ainda por cima num jornal como o Expresso, a admitir a desgraça que se arrasta há uma década.
São, no entanto, sempre os "ex" que aparecem a dar a cara, pois os que estão no activo mantém se agarrados ao carreirismo, nem que o caminho seja claramente em direção a um precipício.
Por outro lado, o timing para vir a público demonstrar o desagrado com o desinvestimento crónico, coincide com a alteração na organização prevista brevemente para aprovação. Isto não é de agora, o AA anda há anos com problemas, é preciso chegar a este ponto para alguém da Marinha se queixar? Não digo que não sejam legítimas as preocupações demonstradas mas, depois da merda feita, de que vale levantar o dedo?

Volto a dizer, é preciso arrumar a casa, e só isso, já será uma tarefa enorme.
Aquisições futuras serão fortuitas, é que não há bem guito, nem qualquer estratégia, nem tão pouco brio ou vontade de manter o mínimo de capacidade operacional.

Nós aqui, vamos "planeando" com a informação que temos, que é muita hoje em dia, e à luz do que seria uma lógica razoável de investimento e manutenção das capacidades. Inconscientemente ignoramos, por vezes, sinais claros da miséria que corre nas veias da instituição militar há muitos anos.
 
Foram 20 anos para ter 4 NPO, e com as limitações que se conhecem.. Isto é o investimento na indústria de defesa naval nacional. Lanchas novas? Nem sequer a manutenção das que já existem!
Quantas vezes se discutiu aqui o número mínimo de fragatas para operar? Será que 4 seriam suficientes? Ou será que 5 é que é o mínimo, e 7 o ideal?
Pois bem, nós temos uma flotilha de 2 (dois) submarinos, que são o maior (e entretanto o único) meio defensivo do País. Haverá mais alguma marinha da Nato a funcionar assim?


Tenho a certeza de que se não fosse o muito esforço de alguns (e cada vez serão menos) nos 3 ramos, que a casa já tinha vindo abaixo.

Posto isto, não desanimem, a nação não vai desaparecer por causa de uma geração ou duas de incompetentes. Já estivemos 80 anos sob domínio estrangeiro, e ainda cá estamos.

Cumprimentos a todos

Khalil, foram sessenta anos e não oitenta !!!! :snip:

Abraços
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1272 em: Maio 09, 2021, 08:20:35 am »
Correcto Tenente, já corrigido.
Foram 60 e já não foram poucos!
 

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Fmfg

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1273 em: Maio 09, 2021, 03:22:55 pm »
Boas tardes, já acompanho este fórum á muitos anos mas nunca 'escrevi' ou postei nada, mas devido ao estado de decadência a que chegou as FA e principalmente a Marinha é impossível não dizer nada.

 A Marinha bateu completamente no fundo, como é possível chegar a este nível de decadência, falta de meios e falta de manutenção, como é possível uma Marinha de guerra ficar sem AOR , como é possível a soberania e defesa do país e do seu mar estar entregue neste momento às fragatas da classe VdG que já são meios obsoletos e sem relevância militar e uma delas completamente inoperacional, como é possível a modernização da classe BD ser low cost ficando longe do potencial militar que ainda poderiam desempenhar nos próximos anos, como é possível alguns dos NPO continuarem sem arma principal e sem sensores e radares militares sendo ainda enviados para missões em zonas de algum risco nestas condições.

Portugal com a sua ZEE e com os compromissos NATO que assumiu não pode deixar a Marinha chegar a este ponto absolutamente vergonhoso, somos o gozo da Europa isto é absolutamente inadmissível, o Governo e sr Presidente da República tem de tomar uma posição e pensar no reequipamento urgente da Marinha, é um caso urgente de risco á soberania nacional e aos compromissos internacionais que estamos envolvidos, é absolutamente urgente a aquisição de meios navais de relevância, é urgente a aquisição de um AOR e a substituição das fragatas da classe VdG por 2 ou 3 novas fragatas de alta intensidade, não sendo tão urgente mas sendo uma grande oportunidade de finalmente Portugal adquirir o seu LPD neste caso o navio holandês JdW não podendo deixar escapar esta oportunidade.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1274 em: Maio 09, 2021, 04:19:57 pm »
Correcto Tenente, já corrigido.
Foram 60 e já não foram poucos!
Mas pareceram 80...😉
 
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