A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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Cabeça de Martelo

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1215 em: Maio 07, 2021, 11:55:22 am »
Capa do semanário Expresso de hoje, dia 7 de Maio




Isto já não é afundar ou bater no fundo, é furar o fundo e seguir em direcção ao centro da Terra...  :o

Só maldizentes

Têm de destacar um pelotão de teclado para ir para o fórum do Expresso!
[/quote]

O último a sair que apague a luz e feche a porta...  :bang:
« Última modificação: Maio 07, 2021, 11:56:45 am por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1216 em: Maio 07, 2021, 11:57:24 am »
Capa do semanário Expresso de hoje, dia 7 de Maio




E aqui fica o extenso artigo que se encontra na pág. 10

Citar
Fragata "Vasco da Gama" em risco. Marinha à beira da "catásfrofe"
Só uma das cinco fragatas está operacional e a "Vasco da Gama" custará a recuperar. Relatório reclama manutenções "urgentes" e ex-chefes criticam "situação desastrosa"

Vítor Matos, 07-05-2021

Os problemas de manutenção dos navios da Marinha são tão críticos que antigos chefes do Estado-Maior da Armada descrevem a situação ao Expresso como "desastrosa" ou até "catástrofe". A fragata "Vasco da Gama", que foi a jóia da coroa da Marinha de Guerra Portuguesa, está há cerca de quatro anos parada no Arsenal do Alfeite à espera de entrar em reparação e, quanto mais tempo passa, mais difícil a recuperação se torna: vários equipamentos têm sido canibalizados como sobressalentes para outros navios, apurou o Expresso, de modo a garantir a sua operacionalidade. Neste momento, das cinco fragatas portuguesas, a “Álvares Cabral” é a única operacional. Enquanto a “Côrte-Real” está em manutenção para iniciar uma nova missão da NATO em agosto, as outras duas estão em modernização na Holanda: a fragata “D. Francisco de Almeida” numa fase mais adiantada, mas a “Bartolomeu Dias” foi abalroada no estaleiro, por um rebocador, em março, pelo que a entrega deverá atrasar.

Mesmo os quatro novíssimos Navios Patrulhas Oceânicos -— conhecidos por “patrulhões” ou NPO —, começam a ter problemas no planeamento das manutenções preventivas, que mais tarde se tornam urgentes: o “Setúbal” está em missão no Golfo da Guiné; o “Viana do Castelo” permanece numa reparação com grandes atrasos; e, dos dois restantes, um já devia ter entrado em manutenção. Até a compra de mais navios desta classe está a derrapar: segundo o relatório de execução da Lei de Programação Militar, o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, já tinha preparado, em outubro, um projeto de resolução para iniciar o processo de construção de mais seis “patrulhões” até 2030, mas ainda não há luz verde das Finanças. No mesmo relatório, a própria Defesa classifica o “tempo de aprovação” como um dos “riscos associados ao projeto”, que pode comprometer a entrega do primeiro navio em 2023.

Da parelha de submarinos também só o “Tridente” está operacional, uma vez que o “Arpão” está na doca do Alfeite sujeito à manutenção necessária, pois é a única infraestrutura no Arsenal que permite fazer grandes reparações a navios com mais de 1200 toneladas — o que deixa as fragatas na lista de espera. Mais: com o abate, há um ano, do navio-abastecedor “Bérrio”, a esquadra ficou com a capacidade de projeção limitada para operações fora de área. Como contraponto a tudo isto, a GNR e o ministro da Administração Interna inauguram hoje a lancha de patrulhamento “Bojador”, no âmbito da filosofia da GNR como guarda costeira, o que, dadas as circunstâncias, cria mal-estar na Marinha. O Expresso questionou o ramo sobre todas estas insuficiências, mas o almirante Mendes Calado, chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), declinou comentar, e o Ministério da Defesa não respondeu.

“DEGRADAÇÃO SUCESSIVA”

A acumulação de deficiências já é tanta que, só por si, a solução dos problemas orçamentais da Marinha não faria milagres, por causa da crise no Arsenal do Alfeite. O almirante reformado Luís Macieira Fragoso, que foi CEMA entre 2014 e 2016, diz ao Expresso que, “mesmo se o Governo desse amanhã €30 milhões à Marinha, o Alfeite não teria capacidade de resposta porque são anos de degradação sucessiva”. Segundo o “Diário de Notícias”, em 2009 o Alfeite tinha 1200 trabalhadores e em janeiro deste ano eram apenas 447, o que significa uma perda não só de operários especializados e engenheiros mas de know-how em áreas fundamentais. “Nos últimos tempos do meu mandato, já era essencial que o financiamento da manutenção tivesse sido revertido”, diz Macieira Fragoso, que apanhou com os cortes dos anos da troika, em que o orçamento da manutenção chegou a cair de €30 milhões por ano, para valores na ordem dos €9 milhões. Hoje, segundo outras fontes, esse orçamento rondará os €17 milhões, mas os equipamentos são os mesmos e com mais necessidades de intervenção. “Se nada for feito, e se a situação orçamental se mantiver, caminhamos para uma situação de catástrofe em termos de navios”, lamenta o almirante.

Quanto mais tempo passar, mais custos terá a recuperação da fragata “Vasco da Gama” e é preciso que o Alfeite tenha condições para a reparar: “Deixar perder uma fragata? Uma nova custa quase mil milhões. A canibalização é o princípio do fim dos navios”, indigna-se Macieira Fragoso. “As fragatas da classe ‘Vasco da Gama’ estavam a ser um exemplo de manutenção, daí terem chegado quase aos 30 anos com as plataformas ótimas. A partir de agora é a degradação total, e isso é inadmissível.” O almirante Fernando Melo Gomes, CEMA entre 2005 e 2010, diz desconhecer “o detalhe”, mas garante saber que “a situação é muito má”, embora “não seja exclusiva da Marinha”. E avisa: “Não conheço os números finos. Mas a situação é desastrosa, face à redução das verbas de manutenção, que nos últimos 10 anos foi superior a 40%.” Para Melo Gomes, “estes são os verdadeiros problemas das Forças Armadas e não a estrutura de comando superior”, que será votada no Parlamento para a semana.

NAVIOS PARA AS URGÊNCIAS

A Marinha tem vindo a documentar o estado crítico do ramo nos relatórios internos. No “Plano de Atividades da Marinha 2020”, foram identificadas como “ameaças” a “insuficiência orçamental e falta de financiamento atempado”, a “gestão da obsolescência de sistemas e equipamentos”, assim como o “regime de exclusividade com o Arsenal do Alfeite”, que “restringe as opções da Marinha para a manutenção e reparação naval”. Isto, além do “défice de recursos humanos”. A Direção de Navios lançava um alerta: devido aos atrasos na “manutenção preventiva de anos anteriores”, a Armada deve “considerar” a manutenção “urgente” dos navios. Entre as “vulnerabilidades" identificadas, destaca-se o “envelhecimento dos recursos” que “aumenta os custos” e “diminui a disponibilidade e fiabilidade” dos navios, gerando uma “incapacidade de cumprir os ciclos de manutenção das unidades navais, afetando a prontidão”. É o que está a acontecer. A Direção de Abastecimento queixa-se da “delapidação dos stocks” de sobressalentes, “que tem como reflexo graves limitações na área operacional” da Marinha. “Isto não são dois anos ou três anos: são mais de 10 anos disto. Assim não é possível”, desabafa Macieira Fragoso. Resta saber o que pensam o ministro e o CEMA...





Entretanto, numa caixa ao lado, está outra peça complementar

Citar
Defesa amarrada pelas Finanças
Decisões relevantes de João Gomes Cravinho estão na gaveta de João Leão. As contas públicas é que mais ordenam

Vítor Matos, 06-05-2021

Maio já começou e João Gomes Cravinho continua de mãos atadas numa série de dossiês pelo seu colega das Finanças, João Leão — que, quando era secretário de Estado do Orçamento de Mário Centeno, tinha a reputação de ter deitado fora as chaves do cofre e deixado o dinheiro do Estado lá dentro. Os problemas são muitos, mas um dos mais agudos está diretamente relacionado com as deficiências operacionais da Marinha (ver texto): o Arsenal do Alfeite. O ministro da Defesa chegou a admitir, em fevereiro, no Parlamento, que os estaleiros precisavam de uma solução de “curto prazo”, que dependia da aprovação pelas Finanças de um “empréstimo bancário” destinado às necessidades de tesouraria “nos próximos meses”. O próprio PSD anunciou uma proposta de resolução para o Governo recorrer ao PRR no sentido de investir os €20 milhões necessários nos estaleiros.

Outro défice crónico permanente é o da Assistência na Doença aos Militares, que está sob a gestão do Instituto de Apoio Social das Forças Armadas (IASFA) e que também espera respostas das Finanças. Com dívidas que já chegaram a passar os €90 milhões, há “hospitais e clínicas a cancelar contratos por causa dos atrasos nos pagamentos”, diz ao Expresso o tenente-coronel António Mota, presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas. Segundo uma fonte da Defesa, o ministério aguardava ”muito em breve” por mais uma transferência das Finanças com que foi estabelecido um acordo para regularizar estas dívidas.

Depois, há o arrastamento de decisões. A resolução para encomendar mais seis navios de patrulha oceânica está pronta há oito meses na Defesa, mas continua à espera de João Leão para avançar para o Conselho de Ministros. Os transportes urbanos grátis para os antigos combatentes, por exemplo, são outra medida dependente da Secretaria de Estado do Orçamento. Há uma semana, Gomes Cravinho admitiu que estava em “diálogo intenso” com as Finanças e o Ministério das Infraestruturas. Mais estrutural é o adiamento da criação no Exército de um quadro permanente de praças, como existe na Marinha e na Força Aérea, que o ministro identificou, em 2019, como solução para combater a falta de efetivos, mas que foi adiado para o “médio/longo prazo” por causa das implicações nas carreiras.

O Expresso questionou ambos os ministérios sobre estes problemas há mais de uma semana, mas o das Finanças não respondeu e a Defesa, apesar da insistência, recusou responder.


Isto já não é afundar ou bater no fundo, é furar o fundo e seguir em direcção ao centro da Terra...  :o

Isso ficava bem era na página oficial da Marinha e no Face. A ver se os pacóvios, os lambe botas e os "beijinhos e abraços" aprendem. Já agora, em conversa confidenciaram-me que a situação é muito pior. Já não existe sistema AIP subselente para os Tridente, os Tejo tem os tanques de lastro a misturar água com combustível e já gastaram alguma verba a recauchutar as G3 mas estão a adquirir outras armas em pequenos lotes por baixo do pano.  ;)

http://oculosdelennon.blogspot.com/2012/06/exposicao-militar-no-eduardo-vii.html



Cumprimentos
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1217 em: Maio 07, 2021, 12:01:27 pm »
Citar
João Leão — que, quando era secretário de Estado do Orçamento de Mário Centeno, tinha a reputação de ter deitado fora as chaves do cofre e deixado o dinheiro do Estado lá dentro.

Já se falava muito que este seria ainda mais papista que o Papa, entenda-se o Centeno. Daí que não seja de estranhar a alcunha que de vez em quando se ouve de "segundo Gaspar". ::)

Mas não é só na Marinha, na Força Aérea as coisas não estão melhores: arrasta-se a modesta modernização dos C-130, arrasta-se a reactivação e modernização dos restantes F-16 MLU, a única que parece estar a correr como planeado é a dos Falcon 50, vá-se lá perceber porquê, a situação com os EH-101 está a tornar-se incomportável, a obsolescência de equipamentos, aviónicos e sensores em frotas como o EH-101 e C-295M diminui o seu valor operacional e aumenta os riscos para as tripulações, a modernização destas duas frotas tarda em ser pensada, o MLU dos P-3C está a ser empurrado para as calendas gregas com o facto caricato de alguns sensores aparentemente até já terem sido adquiridos, várias frotas possuem células que só muito dificilmente, se é que de todo, poderão voltar ao activo, a demora na tomada de decisão da modernização, substituição ou aquisição de meios como os helis de evacuação já faz com que se fale num horizonte temporal de 2030, e depois ainda querem ST's para COIN , etc, etc, etc, enfim.

Venha de lá a Guarda Costeira e a Guarda Aérea, e o último a sair que apague a luz... ::)
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1218 em: Maio 07, 2021, 12:15:45 pm »
Atenção que 2020 é o ano do Covid e não deve ser usado para comparações.
Quase tudo o que eram exercícios e atividade operacional foi cancelado ou adiado nos três ramos.
« Última modificação: Maio 07, 2021, 12:16:18 pm por HSMW »
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1219 em: Maio 07, 2021, 12:17:54 pm »
Engraçado que os representantes dos traidores à pátria, dos judas vendidos a troco de 30 dinheiros, saem logo dos buracos infectos onde andam a chafurdar...
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1220 em: Maio 07, 2021, 12:22:10 pm »
Chapem isso na cara, nos iluminados da MDG, que andam pelo FB a dizer que está tudo bem.  ::) :bang:
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1221 em: Maio 07, 2021, 12:25:19 pm »
Chapem isso na cara, nos iluminados da MDG, que andam pelo FB a dizer que está tudo bem.  ::) :bang:

Ainda dizem que é mentira...

Palhaços!
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1222 em: Maio 07, 2021, 12:26:43 pm »


Isso ficava bem era na página oficial da Marinha e no Face. A ver se os pacóvios, os lambe botas e os "beijinhos e abraços" aprendem. Já agora, em conversa confidenciaram-me que a situação é muito pior. Já não existe sistema AIP subselente para os Tridente, os Tejo tem os tanques de lastro a misturar água com combustível e já gastaram alguma verba a recauchutar as G3 mas estão a adquirir outras armas em pequenos lotes por baixo do pano.  ;)


Cumprimentos

O que encontro mais recente são 200 aparelhos de pontaria electro-óticos: https://www.base.gov.pt/Base4/pt/resultados/?type=doc_documentos&id=915595&ext=.pdf
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1223 em: Maio 07, 2021, 12:31:10 pm »
PS: curioso que mal se começou a falar de um assunto sério, vieram logo desviar o assunto.  ::)

Engraçado que os representantes dos traidores à pátria, dos judas vendidos a troco de 30 dinheiros, saem logo dos buracos infectos onde andam a chafurdar...


Desde que transcrevi aqui o artigo do Expresso na página anterior ganhei mais cinco ou seis pontos negativos, o que é nitidamente uma coincidência... ::)
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1224 em: Maio 07, 2021, 12:36:45 pm »
Atenção que 2020 é o ano do Covid e não deve ser usado para comparações.
Quase tudo o que eram exercícios e atividade operacional foi cancelado ou adiado nos três ramos.

Tem piada, é ano de Covid para tudo menos pagar impostos. Olha o meu EMI não se atrasou e aqui na terra continuam a nascer rotundas mais depressa que cogumelos, com fontes e escultura mais caras que os 170000 euros que a Marinha pagou pelo Drive Range para o Golfe. E sem atrasos...  :mrgreen:



Cumprimentos  :mrgreen: :mrgreen:

P.S. Já agora, existem atrasos nos navios e helis, mas o Drive Range, vindo de fonte segura avança a todo o gás.  :mrgreen: :mrgreen:



P.S. 2

O que encontro mais recente são 200 aparelhos de pontaria electro-óticos: https://www.base.gov.pt/Base4/pt/resultados/?type=doc_documentos&id=915595&ext=.pdf

Pereira Marquês tenho ideia que abaixo de um determinado valor os contratos não são obrigatoriamente alvo de concurso público nem publicados.  ;)
« Última modificação: Maio 07, 2021, 12:51:41 pm por mafets »
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1225 em: Maio 07, 2021, 12:39:28 pm »
PS: curioso que mal se começou a falar de um assunto sério, vieram logo desviar o assunto.  ::)

Engraçado que os representantes dos traidores à pátria, dos judas vendidos a troco de 30 dinheiros, saem logo dos buracos infectos onde andam a chafurdar...


Desde que transcrevi aqui o artigo do Expresso na página anterior ganhei mais cinco ou seis pontos negativos, o que é nitidamente uma coincidência... ::)

Esses vasos de mrd que enfiem os pontos negativos na peida, pardon my french.
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1226 em: Maio 07, 2021, 12:41:25 pm »
Por acaso já fui ver esse campo de golfe. Uma desilusão...
Afinal era só um campo para bater bolas.

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1227 em: Maio 07, 2021, 12:42:24 pm »
Citar
João Leão — que, quando era secretário de Estado do Orçamento de Mário Centeno, tinha a reputação de ter deitado fora as chaves do cofre e deixado o dinheiro do Estado lá dentro.

Já se falava muito que este seria ainda mais papista que o Papa, entenda-se o Centeno. Daí que não seja de estranhar a alcunha que de vez em quando se ouve de "segundo Gaspar". ::)

Neste aspecto, admiro os gregos, com troica, sem troica, com governos de direita, esquerda ou mesmo esquerda radical, ninguém toca na defesa nacional. Podemos dizer que é a Turquia, mas depois olha-se para os "pacíficos" países nórdicos, e lá também não se brinca com a soberania nacional, por cá, no nosso pequeno rectângulo, retira-se o dinheiro das FA para mostrar contas bonitas marteladas à EU. Que tristeza.
“Hard times create strong men. Strong men create good times. Good times create weak men. And, weak men create hard times.”
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1228 em: Maio 07, 2021, 12:46:21 pm »
Citar
João Leão — que, quando era secretário de Estado do Orçamento de Mário Centeno, tinha a reputação de ter deitado fora as chaves do cofre e deixado o dinheiro do Estado lá dentro.

Já se falava muito que este seria ainda mais papista que o Papa, entenda-se o Centeno. Daí que não seja de estranhar a alcunha que de vez em quando se ouve de "segundo Gaspar". ::)

Neste aspecto, admiro os gregos, com troica, sem troica, com governos de direita, esquerda ou mesmo esquerda radical, ninguém toca na defesa nacional. Podemos dizer que é a Turquia, mas depois olha-se para os "pacíficos" países nórdicos, e lá também não se brinca com a soberania nacional, por cá, no nosso pequeno rectângulo, retira-se o dinheiro das FA para mostrar contas bonitas marteladas à EU. Que tristeza.

E vamos para a 4a bancarrota patrocinada pelo PS
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1229 em: Maio 07, 2021, 01:03:09 pm »
Cada um entende como quer e a isto se chama democracia. Eu entendo assim (o resto passa-me ao lado)  :mrgreen:



https://africacenter.org/publication/combating-piracy-gulf-guinea-html/


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https://br.pinterest.com/pin/310115124319268827/



https://reservanaval.blogspot.com/2018/07/morrer-no-cacheu-guerra-na-guine.html



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A lancha de desembarque, LDM 302, atingida pelo fogo dos guerrilheiros, parcialmente submersa

Às 09:20 do dia 19 de Dezembro de 1967, os guerrilheiros do PAIGC abrem fogo com armas pesadas e ligeiras contra a LDM 302 (Lancha de Desembarque Média) em frente da Clareira de Porto do Coco, no rio Cacheu. O primeiro foguete de um RPG 7 rebenta com a casa dos motores. O segundo atinge em cheio a cabine onde está o patrão Domingos Lopes Medeiros.

https://reservanaval.blogspot.com/2018/07/morrer-no-cacheu-guerra-na-guine.html

https://en.wikipedia.org/wiki/Spanish_oiler_Pati%C3%B1o

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Pirate attack
See also: Action of 12 January 2012
In the early morning of 12 January 2012, Patiño was attacked by Somali pirates, apparently under the assumption that the ship was just a commercial vessel. The Spanish naval vessel fought off an attack by the pirates. Patiño then sent one of her helicopters to chase the attackers and captured six of them while one was reported killed. Patiño had been escorting a ship carrying food aid to Somalia for the World Food Programme.[12]



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Oops: Somali Pirates Mistakenly Attack Navy Warship In The Dark

Cumprimentos (ou como alguns afirmam no Face da marinha "beijinhos e abraços". Votos de boa Missão.)  :mrgreen: :mrgreen:
« Última modificação: Maio 07, 2021, 02:22:44 pm por mafets »
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