Segredos e Corrupção - O Negócio de Armas em Portugal

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Jorge Pereira

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Segredos e Corrupção - O Negócio de Armas em Portugal
« em: Março 20, 2009, 06:58:29 pm »
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A difícil investigação da corrupção militar

ISABEL TEIXEIRA DA MOTA

Nos negócios militares da última década em Portugal "as estruturas da corrupção estiveram sempre activas" e a investigação foi "impedida". Afirmações feitas no livro sobre corrupção militar do jornalista António Vilela.

Uma longa história de pressões e proibições dentro da instituição militar à investigação de negócios milionários no Exército que, afirma o autor, revelavam fortes indícios de corrupção.

O livro Segredos e Corrupção - O Negócio de Armas em Portugal, é lançado hoje, com a chancela da Casa das Letras.

Pelo menos quatro chefes de Estado Maior do Exército puseram entraves objectivos às tentativas da Polícia Judiciária Militar (PJM) de investigar indícios de corrupção em aquisições de material militar, revela o jornalista António José Vilela.

O autor procurou saber de que forma decorreram as investigações da PJM a essas aquisições entre os anos de 1994 e 2004 e identificou os factores de risco, bem como as situações que podiam propiciar a corrupção: "Durante uma fase importante, de pelo menos 10, anos houve um conjunto de aquisições e negócios que não respeitaram a lei, com fortes indícios de corrupção, e não sabemos até hoje o que aconteceu", declarou o autor ao JN. "Acabou tudo em prescrição ou arquivamento por falta de prova".

A análise de um vasto conjunto de correspondência militar confidencial que é anexada permitiu ao autor concluir que "as estruturas que propiciam a corrupção estiveram sempre activas nos negócios militares". Vilela conclui também que os responsáveis da tutela tinham conhecimento ou suspeitavam das situações.

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos