Comprem fragatas para a GNR e ponham a Marinha a passar multas nas estradas
País de m...
Deve estar tudo bem para os responsáveis.
Quando neste país, as FFAA distribuem refeições e a GNR toma conta das fronteiras externas, para mim está tudo dito.
Abraços
Se tomar conta das fronteiras externas for uma função policial e a ameaça não for de natureza militar ser a GNR é correcto. Se a ameaça for de natureza miliar então serão as FFAA a intervir. Nada impede ambas de colaborar uma com a outra, e não têm de competir para acesso a meios.
Se eu fosse ingénuo acreditava nisso.
O que impede é sermos um País de recursos limitados e o que tenta que seja a assim são as ambições das "quintas".
A Guarda Costeira americana é da Marinha Americana, tal como a policia Marítima é da Marinha Portuguesa. Então qual o papel da GNR nisto?
O mesmo que em tudo em que se tem metido a copiar outros, protagonismo e ambição dos seus quadros superiores.
Capacitar a GNR para policiar e vigiar até 200 milhas, ou futuras 300, é tirar esse papel a Marinha de Guerra.
Ou agora já há fartura de verbas para sobreposição de meios?
A questão é mesmo os NPO serem vistos como coisas civis, são é iates.
Porque se fossem navios de guerra, tinham mais flexibilidade de ser empregues em diversas missões de "policiar" digamos assim e de um nível um pouco mais acima, como é o caso de alguns meios de dimensão semelhante em outros Países.
A GNR tem lanchas que a policia marítima não tem. A policia marítima tem uma unidade de características swat com vertente marinha e, a GNR tem o GIOE, que a seguir vai ter querer a mesma vertente para a sua futura "marinha fiscal".
A PSP tem o GOE desde 1982 e a GNR não descansou enquanto não arranjou algo que pudesse assemelhar. Andou por lá nos anos 90 a espreitar com o pelotão da 4 companhia e a aprender e depois arrancou com licença do Ministro.
O mesmo para a Unidade de inactivação de engenhos explosivos, tendo criado uma a seguir a da PSP.
Agora também tem Bombeiros.
Amanha uma Marinha Fiscal, como viu em Itália a Guarda de Finança, com navios de mais de mil toneladas.
Somos ricos e claro, parece que somos atacados por toda a Galáxia.
Urge fazer um apanhado deste granel todo de quintas e quintinhas, onde se gastam recursos a toa e se sobrepõem capacidades e competências.
Começando a olhar ao aspecto legal e logo por aí começar a organizar nem que seja adequando os aspectos legais que faltem.
Senão ainda a PJ vai ter marinha, até porque também nos anos 90 queria ter uma swat. Afinal têm de seguir a apanhar os traficantes que investigam ou lhes dão informação.
Conhecendo a coisa, direi que muita gente em vez de se focar em fazer aquilo que já tem a responsabilidade, anda a ver se também tem brinquedos deles. É disso que se trata.
Equipas multidisciplinares a actuar com meios de uma que os tem a sua responsabilidade. No fundo como acontece com efectivos do SEF embarcados.
Uma pergunta, se a policia Marítima é a responsável orla marítima, praias ou outra, então como actua a GNR em lanchas e na praia?
É preciso disciplinar isto tudo,
senão ainda vão empurrar o cadáver um para os outro e o inverso com o fardo da droga..Pode parecer ácido o exemplo que escrevi, mas é apenas transcrever certas realidades neste País sobre competências e responsabilidades.
Como também não é para ingénuos nem pessoas hipersensiveis, fico com certo a vontade.
Cumprimentos