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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Marauder em Junho 23, 2006, 12:00:22 pm

Título: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Marauder em Junho 23, 2006, 12:00:22 pm
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Exportações portuguesas beneficiaram com o euro, diz estudo

Portugal terá sido um dos países da Zona Euro a conseguirem obter maiores aumentos do comércio em consequência directa da introdução do euro, sugere um estudo citado esta sexta-feira no Diário de Notícias.


De acordo com um estudo tornado público pelo Centre for Economic Policy Research (CEPR), a adopção do euros fez com que o volume das trocas comerciais portuguesas com os restantes membros da Zona Euro registou, com base em dados estatísticos referentes ao período de 1993 a 2003, aumentasse 28%.

Este valor que fica substancialmente acima da registada na média dos doze países do euro e que se situa em 10%.

Os países que, de acordo com o mesmo estudo, menos retiraram benefícios a nível comercial do euro, foram a Grécia e a Holanda, embora esta última possa ser prejudicada na análise por especificidades estatísticas relacionadas com a sua situação de plataforma portuária.

Com valores próximos de Portugal ficam apenas a Irlanda, com um acréscimo de trocas comerciais provocado pelo euro de 29%, e a Espanha, com uma subida de 25%.

Os cálculos do autor, Richard Baldwin, indicam ainda que, relativamente aos produtos que já eram antes do euro comercializados, se terá registado um acréscimo das suas transacções de 13% devido à moeda única.

Já no que diz respeito a aumentos verificados em produtos que não eram antes comercializados, a variação estimada é de 8%.

23-06-2006 7:51:25


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68709 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=2&id_news=68709)

Um facto curioso...
Título:
Enviado por: Marauder em Agosto 09, 2006, 11:37:10 pm
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Exportações nacionais sobem mais de 10% até Maio

O défice da balança comercial internacional cresceu em 2,6% entre Janeiro e Maio deste ano, apesar do aumento substancial das exportanções.


No período em análise, as importações cresceram 7,4% e as exportações avançaram 10,3%, beneficiando da procura de mercados como Espanha, EUa, Angola e Alemanha.

No entanto, a grande aumento das importações de países terceiros (em 20,3%) neutralizou o crescimento das exportações.

Neste período, a taxa de cobertura foi de 64,2%, o que corresponde a uma melhoria de 1,7 pontos percentuais face a igual período do ano anterior.

No comércio intracomunitário os dados do INE revelam que houve um crescimento de 6,4% nas expedições e de 3,6% nas importações.

No comércio extracomunitário as exportações tiveram um acréscimo de 27,7%, enquanto as importações aumentaram 20,3%.

Entre Janeiro e Maio deste ano, a saída de bens para o exterior registou um acréscimo de 1,29 milhões de euros em relação a igual período do ano anterior, dos quais 655 milhões de euros provêem das transacções intracomunitárias e 644 milhões de euros das exportações para países terceiros.

Os agrupamentos de veículos automóveis, de máquinas e aparelhos eléctricos e dos reactores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos permanecem como os produtos nacionais mais vendidos para o mercado internacional.

O agrupamento dos combustíveis minerais aumentou a sua importância relativa, passando a ocupar a quarta posição nos produtos vendidos para mercado internacional. Espanha, EUA, Angola e Alemanha foram os principais impulsionadores das exportações.

09-08-2006 15:08:28


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=70405 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=2&id_news=70405)

Pois, enquanto as importações continuarem a este ritmo, não há balança comercial que aguente!!
Título:
Enviado por: Marauder em Setembro 03, 2006, 09:22:55 pm
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Petrogal, Infineon e Autoeuropa lideram exportações nacionais

A Petrogal, a Infineon Technologies e a AutoEuropa são as três empresas que mais peso têm nas exportações portuguesas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) a que a agência Lusa teve acesso.


De acordo com valores do final do primeiro trimestre de 2006, as 20 maiores exportadoras em Portugal representam 30,7% das vendas de Portugal ao exterior, valor superior em 3,5 pontos percentuais ao registado em igual período de 2005.

No topo da lista dos maiores exportadores está a petrolífera Petróleos de Portugal - Petrogal, seguida pela tecnológica de semicondutores Infineon (agora chamada Qimonda) e o fabricante de automóveis AutoEuropa.

Há um ano, a AutoEuropa liderava a lista, à frente da Infineon e da Petrogal.

A maioria das maiores exportadoras é controlada por accionistas estrangeiros: cinco pertencem a alemães, quatro a norte- americanos e duas a espanhóis. Existem quatro empresas de capitais maioritariamente portugueses (ver tabela).

Olhando para os produtos que fabricam, é possível concluir que 35% dos bens exportados por estas 20 empresas são do sector automóvel, tanto de veículos como de componentes e peças.

Além da AutoEuropa, da Opel da Azambuja e da Peugeot Citroen, que estão directamente ligadas ao fabrico ou montagem de automóveis, a Blaupunkt, do grupo Bosch/Siemens, fabrica auto-rádios, a Continental Mabor produz pneus e a Delphi Portugal fornece componentes para automóveis.

O estudo de Paulo Inácio do Gabinete de Estratégia e Estudos publicado em Agosto pelo Ministério da Economia e da Inovação mostra que as exportações de automóveis têm vindo a ganhar peso nos últimos 10 anos.

Em 1995 as saídas de mercadorias deste sector para o exterior representavam 16,6% das vendas totais ao estrangeiro, mas em 2000 esse valor subira para 21,7%, tendo depois caído para 20,5% (seis mil milhões de euros) em 2005, após a quebra da produção da AutoEuropa entre 2003 e 2005.

No ano passado, o sector automóvel pesava 20,5% nas exportações portuguesas, com as vendas de veículos a representarem 9% e as peças e componentes 11,5%.

Os dados da Organização Mundial de Comércio mostram que em 2004 os produtos automóveis exportados no conjunto do mundo representavam cerca de 9,5% do total das exportações, um valor bem mais baixo do que o existente em Portugal.

No topo da lista dos produtos exportados na economia mundial encontra-se a maquinaria e o equipamento de transporte (quota de 17%), logo seguida pelos produtos petrolíferos e mineiros (14%).

Os mercados destino das exportações portuguesas da indústria automóvel são essencialmente a França, a Espanha e a Alemanha, que juntos absorvem mais de 63% das exportações deste sector, segundo o estudo de Paulo Inácio.

Na lista das 20 maiores exportadoras portuguesas surgem também companhias da indústria de metais, como a Hydro Aluminium e a Siderurgia Nacional.

Esta última aumentou muito a sua posição relativa na classificação das maiores exportadoras em Portugal, passando de um 72º lugar no início de 2005 para o 20º no primeiro trimestre de 2006.

Nota ainda para o sector de papel e da pasta, que mantêm uma posição de destaque no sector exportador, com o grupo Portucel/Soporcel à cabeça.

Os dados da Associação da Indústria Papeleira mostram que em 2005 as exportações da indústria papeleira representavam cinco por cento das vendas ao estrangeiro portuguesas.

Em declarações à agência Lusa, o ex-ministro da Economia, Augusto Mateus, alertou para ao facto da lista dos maiores exportadores pouco dizer sobre o valor acrescentado dessas empresas para a economia como um todo, já que se a empresa além de ser uma grande exportadora for também uma grande importadora, pode criar um valor acrescentado reduzido.

Lista das maiores 20 empresas exportadoras em Portugal:

Empresa.......................Q1_06....2005....Sector.....País

Petrogal........................1.......1.....Energia......PT
Infineon Technologies...........2.......3..Tecnologia...capital disperso
AutoEuropa......................3.......2.....Automóvel....AL
Opel Azambuja...................4.......4.....Automóvel....AL
Repsol..........................5.......6.....Energia......ES
Soporcel(Figueira da Foz).......6.......5.....Papel........PT
Blaupunkt.......................7.......7.....Automóvel....AL
Peugeot Citroen.................8.......9.....Automóvel....FR
Portucel (Setúbal)..............9.......8.....Papel........PT
Continental Mabor..............10......10.....Automóvel....AL
Hydro Aluminium................11......13...Alumínio.....Noruega
Delphi Automotive System.......12......12.....Automóvel....EUA
CompªAveirense Comp. Ind.......13......11.....Automóvel....?
Somincor.......................14......15.....Mineiro.....Canadá
Visteon Portuguesa.............15......18.....Electrónica..EUA
Philip Morris/Tabaqueira.......16......19.....Tabaco.......EUA
Amorim & Irmãos................17......23.....Cortiça......PT
Dow Europe.....................18......17.....Plásticos....EUA
Vulcano........................19......20...Esquentadores..AL
Siderurgia Nacional............20......34.....Aço..........ES

02-09-2006 10:29:07

de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=71146 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=2&id_news=71146)

Que bela tabela  :Ups: ...esta malta do Diario Digital tem um jeitinho..
Título:
Enviado por: André em Dezembro 17, 2007, 03:36:04 pm
Exportações de calçado representam em 2007, pela 1ª vez, mais de 90% da produção do sector

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As exportações portuguesas de calçado irão representar em 2007, pela primeira vez, mais de 90 por cento da produção do sector, fruto da aposta das empresas na internacionalização, anunciou hoje a associação sectorial.

"Nos últimos anos, a indústria portuguesa de calçado redimensionou-se, tem vindo a reformular o seu modelo de negócio e está agora apostada em passar a uma nova fase de desenvolvimento", refere a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS).

Antecipando, na edição de Novembro do seu jornal, algumas conclusões da monografia estatística que irá apresentar até final do ano, a APICCAPS aponta a internacionalização e a abertura ao exterior como "vectores fundamentais da estratégia do calçado português".

Recorda ainda que, "mesmo durante o processo de ajustamento por que passou nos últimos anos, a indústria manteve sempre uma forte aposta nos mercados externos, assente numa atitude comercial proactiva".

Uma estratégia que, segundo dados da APICCAPS, permitirá que, em 2007, pela primeira vez, as exportações portuguesas de calçado ultrapassem os 90 por cento da produção.

Como consequência, o sector do calçado passa a destacar-se como "o que mais positivamente contribui para o saldo da balança comercial portuguesa", apresentando um saldo superior a 800 milhões de euros e uma taxa de cobertura das importações pelas exportações de mais de 250 por cento.

Dados que, segundo a APICCAPS, fazem da indústria do calçado a que melhor performance regista no conjunto da economia nacional em termos do impacto na balança comercial, num contexto em que apenas quatro outros sectores de actividade conseguem saldos positivos.

Um objectivo atingido apesar dos "poderosos concorrentes" que beneficiam de custos de produção muito mais baixos e dos "anos menos favoráveis" registados recentemente fruto do desinvestimento directo estrangeiro, destaca.

Numa análise desagregada, por tipo de produtos, do comércio externo de calçado, a associação refere que, em 2006, Portugal obteve saldos particularmente positivos no calçado de couro de senhora e homem.

Dentro do calçado de pele, o calçado de desporto é aliás, segundo nota, "a única excepção à regra geral de uma balança comercial positiva".

A situação é depois menos favorável no que respeita ao calçado de outros materiais, com Portugal a apresentar défices comerciais "com alguma expressão" no calçado têxtil e no calçado plástico.

Ainda assim, a APICCAPS destaca que, nos últimos anos, "é precisamente nos produtos em que a indústria era tradicionalmente menos forte que se tem registado uma evolução mais positiva das exportações".

Entre 1999 e 2006, as exportações de calçado unisexo cresceram 86 por cento e as de calçado de plástico 76 por cento, tendo-se igualmente registado "evoluções muito positivas" no calçado impermeável, no calçado têxtil e no restante de calçado de plástico.

De salientar ainda, segundo a associação, o crescimento de 27 por cento nas exportações de calçado de segurança e o facto de o calçado têxtil ser um dos únicos segmentos em que o crescimento das exportações ultrapassa o das importações.

Lusa
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Enviado por: comanche em Janeiro 14, 2008, 07:56:06 pm
Vinhos: Exportações do Alentejo cresceram 46,8% nos últimos dois anos

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Évora, 14 Jan (Lusa) - Os Vinhos do Alentejo aumentaram, nos últimos dois anos, as exportações para fora da União Europeia (UE) em 46,8 por cento, com Angola a liderar o "ranking", segundo a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).

No ano passado, os Vinhos do Alentejo exportaram para fora da UE 8,12 milhões de litros, mais 2,58 milhões do que em 2006.

Segundo CVRA, o aumento "apenas diz respeito a vinhos certificados com Denominação de Origem, daí que não tenham sido contabilizados os valores relativos aos Vinhos de Mesa e a granel".

Angola lidera o "ranking" dos países que mais vinhos alentejanos importaram, com 2 milhões de litros importados em 2007, mais 69,1 por cento do que em 2006.

Em segundo lugar está o Brasil, para o qual as exportações aumentaram 51,8 por cento, para 1.748.762 em 2007.

Os EUA perderam a liderança que detinham em 2006, com 1.229.875 de litros importados, para ocuparem o terceiro lugar da lista de 2007, importando 1.357.113 de litros, mais 10,3 por cento que no ano anterior.

A Suiça, a China e o Canadá mantiveram as mesmas posições de 2006, aumentando as exportações do vinho alentejano em 63,8 por cento, 34,9 por cento e 58,3 por cento, respectivamente.

Os países que mais evoluíram nas importações de vinho do Alentejo são a Rússia e a Bielorrússia, assim como a Venezuela, que mais do que quadruplicaram as compras, apesar de se manterem abaixo dos 100 mil litros.

Segundo a CVRA, "[estes são] números que confirmam a crescente afirmação dos Vinhos do Alentejo no panorama internacional, a justificar as inúmeras iniciativas desenvolvidas".

Entre estas iniciativas, a CVRA aponta "a participação nos mais importantes certames mundiais do sector, organização de provas para críticos de vinhos e potenciais clientes, bem como campanhas publicitárias em diversos meios de comunicação social".

Título:
Enviado por: comanche em Janeiro 17, 2008, 08:03:59 pm
Calçado: Exportações portuguesas voltam a crescer em 2007 e iniciam "nova fase de desenvolvimento"


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Porto, 17 Jan (Lusa) - As exportações portuguesas de calçado cresceram em 2007, pelo segundo ano consecutivo, a um ritmo superior a 2 por cento, contra 1,4 por cento em 2006, anunciou hoje a associação sectorial.

De acordo com a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS), esta evolução positiva em dois anos consecutivos "confirma que o sector do calçado iniciou uma nova fase de desenvolvimento".

Segundo os dados mais recentes da associação, que não incluem ainda o último trimestre de 2007, até Setembro passado Portugal exportou calçado no valor de 956 milhões de euros, mais 2,2 por cento do que no mesmo período de 2006.

Os dados disponíveis permitem perceber que a indústria portuguesa de calçado "tem procurado alargar a sua oferta a novos produtos", já que se assistiu a um aumento do peso relativo do calçado impermeável (mais 26 por cento), matérias têxteis (mais 7,5 por cento) e outros materiais (mais 8,4 por cento), acompanhado de um recuo do tradicional segmento de calçado em couro.

Este, apesar de ter sofrido uma quebra ligeira de 0,7 por cento, representa ainda mais de 80 por cento do total das exportações portuguesas.

Adicionalmente, os dados de Janeiro a Junho "parecem igualmente sugerir que o sector iniciou uma nova fase, em que as empresas começam a entrar no negócio da comercialização do calçado, subcontratando no exterior produtos de características diferentes dos produzidos em Portugal, mas que permitem enriquecer as colecções, tornando-as mais completas".

De acordo com a APICCAPS, no ano passado a França reforçou-se enquanto principal mercado de exportação para as empresas portuguesas, absorvendo calçado no valor de 284 milhões de euros até Setembro, mais 7,7 por cento do que em 2006.

O crescimento do mercado francês permitiu atenuar as quebras registadas na Alemanha (menos 1,3 por cento, para 186 milhões de euros) e no Reino Unido (menos 14,2 por cento, para 100 milhões de euros).

Este recuo do mercado inglês nos primeiros nove meses de 2007 permitiu à Holanda ascender a 3º destino em valor das exportações portuguesas, com um aumento de 3,5 por cento, para 104 milhões de euros.

Espanha assume-se como o 5º principal mercado do calçado português (em valor, já que em volume ocupa a 2ª posição), registando até Setembro um crescimento de 7,1 por cento, para 82 milhões de euros.

Dinamarca e Bélgica foram outros dois mercados onde o calçado português ganhou terreno em 2007, crescendo, respectivamente, 12,2 e 2,3 por cento, para 42 e 19 milhões de euros.

Entre os mercados de exportação mais recentes, destaque para a Itália (que cresceu 36,5 por cento, para 16 milhões de euros), Irlanda (mais 10,5 por cento, para 15 milhões de euros) e Grécia (mais 10,8 por cento, para 10 milhões de euros).

Fora da Europa, a APICCAPS destaca o crescimento registado em Angola (mais 65 por cento, para oito milhões de euros) e a queda nos EUA (menos 36,2 por cento, para 11 milhões de euros).

De Janeiro a Setembro, o preço médio do calçado exportado por Portugal foi de 17,2 euros, tendo mesmo chegado a atingir os 25,2 euros no mercado canadiano.

Tal como as exportações, também as importações terão, segundo a associação, crescido em 2007.

Até Setembro, as compras de calçado estrangeiro tinham somado um crescimento de 12,5 por cento, para 291 milhões de euros, destacando-se Espanha (com mais 9,8 por cento, para 128 milhões de euros) como principal responsável por esse aumento e uma quota nas importações portuguesas superior a 40 por cento.

De acordo com a APICCAPS, também o calçado chinês tem vindo a aumentar o seu peso relativo nas importações portuguesas, tendo aumentado 37,9 por cento nos primeiros nove meses de 2007, para 27 milhões de euros.

A Holanda, conhecida por ser uma importante plataforma comercial, surge como o 3º mercado de importação de calçado para Portugal, embora tenha caído no período 15 por cento, para 26 milhões de euros.

O calçado que Portugal importa com o preço médio mais elevado provém da Dinamarca (27,82 euros), surgindo a China no extremo oposto (2,40 euros).

Título:
Enviado por: André em Dezembro 28, 2008, 05:48:28 pm
Novos mercados ganham peso nas exportações portuguesas

Em 2008, as exportações portuguesas para fora da União Europeia (UE) ganharam peso no comércio externo, com Portugal a apostar em novos mercados, limitando o abrandamento das exportações num cenário de crise global, segundo dados recolhidos pela Lusa.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), entre 2005 e 2007, as vendas de Portugal a países fora da UE subiram de 20 para 25 por cento das vendas totais ao estrangeiro. No final de Setembro de 2008, os últimos dados disponíveis, tinham subido 28 por cento.

Num cenário de abrandamento do ritmo das exportações, ao longo de 2008, as vendas para mercados alternativos têm limitado essa desaceleração.

Os dados do INE até Outubro mostram que Angola e os EUA eram os mais importantes parceiros portugueses fora da União Europeia, com as exportações para esses países a representar 21 e 14 por cento das vendas extra UE. Singapura também ocupa um lugar de destaque, absorvendo nove por cento dessas vendas, sendo que muitas das exportações para a cidade-estado têm a China como mercado final.

No terceiro trimestre, as exportações totais cresceram 0,7 por cento, abaixo dos 1,8 por cento dos três meses anteriores e dos 3,9 por cento do primeiro trimestre (variações homólogas).

Dos 8.415 milhões de euros que Portugal exportou para fora da UE, 1.809 milhões de euros foram para Angola e 1.172 milhões de euros foram para os EUA (de Janeiro a Outubro).

Até Outubro, as exportações para Angola subiram 32 por cento, face a igual período do ano anterior, constituindo a maior variação absoluta das exportações para fora da UE.

Essa variação percentual foi superior ao crescimento de 30 por cento das vendas para o Brasil mas inferior à expansão de 50 por cento para a Rússia e de 58 por cento para a Índia.

A Rússia representa dois por cento das exportações extra UE e o mercado indiano 0,5 por cento.

No mesmo período, as exportações para os EUA caíram 22 por cento, apesar de o euro ter recuado 15 por cento contra o dólar, num período em que a economia norte-americana entrou em forte desaceleração.

Ainda assim, os EUA continuam a ser o segundo maior destino das exportações portuguesas para fora da UE.

No topo da lista dos principais produtos exportados para fora da UE estão as máquinas e produtos transformados, segundo dados do INE.

Lusa
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 09, 2009, 12:16:26 pm
Cavaco Silva defende dinamização do sector exportador

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, defendeu hoje a dinamização do sector exportador português, enfatizando o papel que os emigrante podem desempenhar na resolução das dificuldades que Portugal atravessa.

«A exportação de bens e serviços por parte de Portugal é praticamente a única via que nós dispomos para conseguir combater o crescimento explosivo da dívida externa e, ao mesmo tempo, defender o emprego dos trabalhadores portugueses», defendeu Cavaco Silva.

Considerando a dinamização do sector exportador como a «chave da solução», o chefe de Estado alertou para a falta de compreensão de alguns analistas para o problema dos bancos terem «poucos fundos» para emprestar às empresas.

«A razão está no desequilíbrio das nossas contas externas e na dificuldade em conseguir o respectivo financiamento», sublinhou Cavaco Silva, que falava aos jornalistas no final de uma visita à XIV Edição do Salão Internacional do Vinho, Pescado e Agro-Alimentar, que foi hoje inaugurado no pavilhão Atlântico, em Lisboa.

Por isso, acrescentou, a maioria dos economistas reconhece que a «chave da solução» está na dinamização dos sectores exportadores e não na produção e bens e serviços que não são comercializados no exterior.

Cavaco Silva enfatizou ainda o papel que pode ser desempenhados pelos emigrantes na resolução dos problemas portugueses, nomeadamente no contributo que podem dar para facilitar a entrada dos produtos nacionais no estrangeiro.

Contudo, continuou, é também importante ter presente que «quanto menores forem as remessas de emigrantes para Portugal, e quanto menor for o seu investimento no país, menos crédito terão os bancos para conceder às empresas».

«Há uma relação hoje clara entre o contributo que os emigrantes podem dar para o nosso país e as dificuldades que nós enfrentamos», defendeu.

Por isso, insistiu o Presidente da República sem o sector exportador português «não temos a mínima hipótese, nem este ano, nem no próximo ano, de voltarmo-nos a aproximar do nível de desenvolvimento dos países da União Europeia».

Questionado se a políticas desenvolvidas ao longo dos últimos anos têm favorecido o crescimento das exportações portuguesas para o estrangeiro, o chefe de Estado escusou-se a falar de «políticas concretas», mas reiterou a necessidade de reforçar «cada vez mais» os laços entre os emigrantes e Portugal.

«Só assim haverá negócios em língua portuguesa», disse, voltando a defender que sem a ligação entre os emigrantes portugueses e o seu país, «teremos alguma dificuldade de enfrentar o futuro».

Lusa
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 14, 2009, 02:58:05 pm
O Cavaquito defende as "exportações" num momento de recessão mundial.
Ideia brilhante, típica de professor universitário lusitano.
Estes presidentes da treta parece só saber fazer "apelos", dar "conselhos", "defender" isto e aquilo. Fazer e tomar posições efectivas isso já é outra coisa.
A presidência da república está reduzida a encher balões.
Impotente por opção.
Ou forçada a isso?
Título:
Enviado por: pedro em Fevereiro 14, 2009, 04:50:38 pm
Tu criticas ele, mas tens ideia melhor???
Pensa um pouco não achas que a muitos productos portugueses que deveriam entra no mercado internacional e ainda não entraram.
Nem tudo o mundo esta em recessão, por isso a paises para onde se pode exportar mais.
Por 73% das nossas exportações serem para a UE é que nos estamos no problema que estamos.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Edu em Fevereiro 14, 2009, 06:35:18 pm
De facto o Presidente da Republica não podia estar mais correcto ao dizer o que diz. Penso ser claro para todos que o nosso pais consome mais do que o que produz, isto é o mesmo que dizer que importamos mais do que exportamos, e isso, caros foristas, é a razão pela qual estamos cada vez mais individados, e a razão para que a cada hora devamos mais 2 milhões de euros (penso ser este o numero). É sem duvida esta divida que temos que causa grande parte dos nossos problemas, torna-se assi importante no meu ponto de vista reduzir esta divida. Assim temos duas hipoteses.

Ou diminuimos as importação (o que compramos) e consumimos menos, e aí vamos ter de ver muitos portugueses senão todos a diminuir bastante o nivel de vida, acaba o carrinho à porta de casa para a maior parte das familias de classe media, o portatil para cada membro da familia, o lcd na parede da sala e a casa passa a ser alugada em vez de comprada, etc, etc, etc....

Ou então começamos a exportar mais e a produzir mais, e aí embora tendo de trabalhar muito mais e esforçarmo-nos muito por ser competitivos e mais produtivos , talvez nesse caso não tenhamos de diminuir muito o nivel de vida. Bem entre estas duas hipoteses cada um escolha o que prefere, eu talvez escolhesse 90% da segunda mais 10% da primeira.
Mas uma coisa é certa, assim não vamos continuar por muito tempo.....
Título:
Enviado por: André em Março 11, 2009, 01:04:15 pm
Exportações cresceram 1% em 2008


As exportações portuguesas recuaram 11% nos últimos três meses de 2008, face ao período homólogo do ano anterior, indicam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira colocando as exportações a crescerem apenas 1% no conjunto do ano.

O quarto trimestre de 2008 «reflectiu de forma mais intensa os sinais da crise económica que se vive a nível internacional, tendo-se registado, em termos homólogos, um decréscimo de 6,4% nas entradas de bens e de 11,0% nas saídas, enquanto que nos restantes trimestres de 2008, apesar do abrandamento, as variações eram claramente positivas», diz o instituto.

Essas quebras «foram sentidas mais intensamente no mercado intracomunitário», especialmente nas trocas com Espanha e França, acrescenta o organismo.

Em resultado da evolução observada nas saídas de mercadoria (preços Fob) e nas entradas (preços Cif), o défice comercial contabilizado ascendeu a 5 831,3 milhões de euros no trimestre analisado, contra 5,765 mil milhões de um ano antes.

No trimestre de Outubro a Dezembro de 2008, a taxa de cobertura das importações pelas exportações foi de 59,2%, o que corresponde a uma diminuição de 3,0 p.p. face à taxa registada no mesmo período do ano anterior (Outubro a Dezembro de 2007).

A Espanha continua a ser o principal país fornecedor de bens (30,8% do total das importações), tendo-se registado um crescimento anual de 6,5% nas importações daí provenientes, apesar do decréscimo que também se registou no 4º trimestre de 2008 (-4,6%).

Do lado das saídas, «especial destaque para Angola que registou o maior acréscimo (+586,2 milhões de euros), ocupando agora a posição de 4º principal mercado de destino das exportações portuguesas», confirma o organismo público.

Em 2008, as entradas de bens aumentaram 7,2% e as saídas aumentaram 1,0% face a 2007, indica o relatório do INE com base em dados que ainda são considerados preliminares para o conjunto do exercício.

No entanto, para o saldo do ano destacam-se alguns aspectos como a deterioração progressiva das saídas para destinos intracomunitários, enquanto o comércio com países terceiros manteve ritmo positivo.

Lusa
Título:
Enviado por: André em Março 16, 2009, 05:26:47 pm
Calçado: Exportações para Espanha batem recorde em 2008


As exportações portuguesas de calçado para Espanha atingiram em 2008 o valor recorde de 116 milhões de euros, mais 6,9% do que em 2007, anunciou hoje a associação do sector.

Em comunicado, a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado (APICCAPS) destaca que «o mercado espanhol é uma prioridade estratégica para a indústria portuguesa de calçado», tendo vindo a aumentar «de forma sustentada» nos últimos anos.

«Nos últimos cinco anos há mesmo a registar um aumento na ordem dos 160 por cento», destaca.

No âmbito da aposta da indústria portuguesa de calçado em Espanha, o sector participa, a partir de terça-feira, em Madrid, com 15 empresas na maior feira de calçado da Península Ibérica, a Modacalzado.

Segundo a APICCAPS, esta é uma das 80 acções em que o calçado português irá participar este ano, numa iniciativa da associação, em parceria com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e com o apoio do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), e com um investimento total de 8,5 milhões de euros.

«A aposta nos mercados externos perfila-se como a primeira das prioridades para o sector português de calçado, que exporta mais de 91 por cento da sua produção», refere a APICCAPS.

«Estimular a procura, qualificar a oferta, diferenciar positivamente o calçado português relativamente aos concorrentes e perspectivar novas janelas de oportunidade em mercados de elevado potencial de crescimento futuro são outros dos objectivos desta campanha», lê-se no comunicado.

No total, serão organizadas este ano acções em 13 mercados distintos.

Globalmente, as exportações portuguesas de calçado cresceram 2,15 por cento em 2008, para 1.348 milhões de euros, aumentando pelo terceiro ano consecutivo.

De acordo com a APICCAPS, desde 2005 as vendas para o exterior cresceram mais de 10 por cento, o que faz de Portugal «um dos principais exportadores à escala mundial» nesta indústria.

Lusa
Título:
Enviado por: legionario em Março 16, 2009, 06:41:52 pm
Somos os reis do chinelo :):)
Título:
Enviado por: André em Março 16, 2009, 06:45:39 pm
Citação de: "legionario"
Somos os reis do chinelo :roll:  :roll:
Título:
Enviado por: legionario em Março 16, 2009, 07:13:23 pm
Esperemos que assim continue e que as nossas fabricas de sapatos nao se mudem para a China.
So fui ironico porque preferia que em vez de sapatos fosse algo na area das novas tecnologias ou coisa parecida. Os sapatos é muito importante claro ; nao quiz minimizar os nossos méritos industriais , nao se abespinhe André  ! :)
Título:
Enviado por: André em Março 16, 2009, 07:35:14 pm
:roll:  :roll:  :roll:
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Março 16, 2009, 08:32:54 pm
Ai legionario, viste o que fizeste? Até o André decidiu responder! Algo raríssimo. Já o imagino encrespado tal como um gato.  

As nossas fábricas de calçado têm primado pela qualidade e não quantidade, pelo que entre outros vários motivos, não faria sentido mandar para a China.
E, embora a maioria do Povo desconheça, há muita nova tecnologia na indústria do calçado. Se fores ao site da Associação Nacional do Calçado talvez fiques com uma ideia http://www.ctcp.pt/gapi/index.asp (http://www.ctcp.pt/gapi/index.asp).

Se leres um bocado o tópico que o André colocou verás que temos muitas empresas de "novas tecnologias" que se têm expandido muitíssimo e com produtos únicos.
Título:
Enviado por: André em Março 16, 2009, 10:38:19 pm
Deixe lá Chicken Bone, o Legionário já está habituado a essas irritações e picardias soft, fruto principalmente de conversas geo-estratégicas várias ...  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: André em Março 17, 2009, 07:56:32 pm
Japão é oportunidade única para exportadores lusos


O mercado japonês constitui uma oportunidade única para os exportadores portugueses, apesar da recessão que a economia do país está a atravessar, afirmou hoje no Porto o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Japonesa (CCILJ).

"Temos uma oportunidade única de exportar para o Japão. É muito simples. O único constrangimento é ter rótulos em japonês, o que pode ser feito na Câmara do Comércio ou por um tradutor", afirmou António Paiva Morão, no seminário "Como exportar e como investir no Japão".

António Morão salientou que as exportações portuguesas para o Japão são diminutas, tendo totalizado 217 milhões de euros em 2008, o que é "três décimas de milésimas dos 755 biliões de euros que o Japão importa anualmente".

"São números astronómicos", frisou, acrescentando que o mercado japonês das tecnologias de informação representa um trilião de dólares, os negócios ligados ao ambiente 400 biliões de dólares e a biotecnologia 200 biliões de dólares.

O presidente da CCILJ realçou que 10% das importações japonesas são da área alimentar, pelo que as empresas portuguesas podem exportar produtos como vinho, azeite e sal.

O embaixador do Japão em Portugal, Akira Miwa, afirmou que a economia do seu país é uma das que mais tem sido atingida pela crise internacional, por estar muito dependente das exportações.

O Produto Interno Bruto do Japão caiu em 2008 cerca de 0,8%, recessão que se deverá acentuar em 2009 para menos 2,6%, de acordo com as previsões de 28 de Janeiro do Fundo Monetário Internacional.

Akira Miwa salientou que a previsão "um pouco optimista" do Governo japonês é de crescimento nulo em 2009, contando o Executivo de Tóquio com efeitos positivos das medidas que tem tomado para combater a recessão.

António Morão disse que o calçado, têxteis e alimentação têm sido sectores portugueses que exportam para o Japão, mas há oportunidades em muitas outras áreas, nomeadamente nas tecnologias de informação, ambiente e equipamentos industriais.

A balança comercial luso-japonesa é deficitária para Portugal, que em 2008 importou daquele país 776 milhões de euros, referiu o presidente da Câmara de Comércio.

Lusa
Título:
Enviado por: comanche em Abril 06, 2009, 11:26:59 pm
Para conservar uma tendência de crescimento, a indústria de calçado deve seguir a aposta na inovação.

Citar
“Para nos mantermos na 'crista da onda', conquistar novos desafios e alcançar os nossos competidores – que não estão parados -, temos necessariamente que inovar”, afirmou Leandro Melo em declarações à EDV Informação.

Sublinhando que o cluster tecnológico do calçado “tem ajudado a alterar substancialmente” o panorama da inovação do sector, o director-geral do CTCP frisou que “o percurso traçado deve continuar nesta dinâmica”.

Leandro Melo destacou que programas como o ShoeInov – destinado a desenvolver projectos de I&D e inovação, no âmbito do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) – são “fundamentais”.

O ShoeInov prevê a exploração de novos conceitos de actuação, designadamente nas áreas do luxo, ecologia e ambiente, arte e tradição, saúde, conforto e segurança.

Exportações a crescer

Globalmente, as exportações portuguesas de calçado cresceram 2,15 por cento em 2008, para 1.348 milhões de euros, aumentando pelo terceiro ano consecutivo.

De acordo com a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado (APICCAPS), desde 2005 as vendas para o exterior cresceram mais de 10 por cento, o que faz de Portugal um dos principais exportadores à escala mundial» nesta indústria.

“O sector está no bom caminho. A prova disso é que, apesar de 2008 ser um ano terrível para praticamente todas as actividades económicas, as exportações portuguesas cresceram. Esperamos que assim continue nos próximos anos”, concluiu Leandro Melo.


http://www.noticiasdeaveiro.pt/?c=noticiario&i=4238 (http://www.noticiasdeaveiro.pt/?c=noticiario&i=4238)
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 13, 2009, 07:20:42 pm
Espero que metam gajas boas, ao fazerem-no cá.

Media: Série portuguesa "T2 para 3" vendida a 10 países em menos de um ano

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Lisboa, 13 Abr (Lusa) - A série portuguesa "T2 para 3" conseguiu em menos de um ano contratos de distribuição em dez países, alcançando um sucesso internacional único no panorama português, segundo a criadora de conteúdos BeActive, responsável pelo programa.

"T2 para 3" é uma série portuguesa produzida pela beActive em 2008, que retrata a vida de três estudantes universitários que dividem um apartamento, depois de deixarem a casa dos pais para vir para Lisboa estudar.

Exibida em três plataformas - televisão (RTP), Internet e telemóvel - a série ganhou no ano passado uma menção honrosa nos prémios "C21Media" e está nomeada este ano para os prémios "Rose D'Or", para os melhores programas de televisão a nível europeu, na categoria multiplataforma, disse à Lusa Nuno Bernardo, director-geral da beActive.

O formato do programa foi vendido no ano passado ao Reino Unido, à Irlanda, ao Brasil e à Grécia, para ser produzido nesses países.

Este ano, na última feira internacional de televisão (MIPTV), que decorreu até 03 de Abril em Cannes, foram assinados contratos que levarão a série até França, Espanha, Nova Zelândia, Sudeste Asiático e Estados Unidos.

Os contratos com estes países prevêem a venda do formato do programa, que posteriormente será produzido nos países de destino com actores locais.

A excepção foi Itália, o único país que também comprou o programa, mas na sua versão acabada. A primeira temporada foi transmitida na versão portuguesa, legendada em italiano.

A beActive destaca que a presença da série em 10 territórios internacionais no espaço de menos de 12 meses, ultrapassa o sucesso do "Diário de Sofia", o programa de televisão "made in Portugal" mais comercializado até à data.

"Os resultados internacionais do "T2 para 3" são uma surpresa, se pensarmos que estamos a conseguir em apenas um ano o que nos demorou cinco anos a conseguir com o Diário de Sofia", afirmou Nuno Bernardo.

A produção do "T2 para 3" contou com o apoio financeiro do Fundo de Investimento no Cinema e Audiovisual (FICA).


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1200354 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1200354)
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Enviado por: Chicken_Bone em Maio 06, 2009, 08:51:19 pm
Portugal exporta já 650 milhões para Castela e Leão
Governo de região espanhola assina protocolo de cooperação com a AICEP

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Portugal exporta já 650 milhões de euros para a região de Castela e Leão. Por outro lado, as importações somam 960 milhões de euros, representando 10% do total de exportações desta comunidade.

A garantia foi dada esta quarta-feira pelo Governo da Comunidade Autónoma de Castela e Leão, que esteve no nosso país, numa visita de dois dias, que culminou com um almoço de empresários realizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola (CCILE).

Perante uma audiência de empresários portugueses e espanhóis, o Presidente do Governo da Junta de Castela e Leão, Juan Vicente Herrera Campo, defendeu um tecido empresarial e industrial moderno, baseado no sector agro-pecuário e garantiu que há sectores económicos, como o industrial, o energético, o mineiro, o automóvel e o aeronáutico são um desafio. O responsável não esqueceu o turismo rural, que já tem um peso importante no Peso Interno Bruto (PIB) da comunidade.

No que concerne às relações da comunidade de Castela e Leão com Portugal, Juan Vicente Herrera Campo, defendeu a importância das infra-estruturas de ligação entre Norte de Portugal e Castela e Leão, e a importância dos portos de Leixões e Aveiro para o sector logístico da Comunidade.

Recorde-se que foi assinado esta quarta-feira um protocolo de cooperação entre o Governo de Castela e Leão na e a AICEP Portugal representada por Basílio Horta.

Este protocolo vem no sentido de «reforçar a cooperação em matéria do desenvolvimento económico, dinamização e internacionalização das empresas que operam em ambos os mercados».

Basílio Horta frisou que este protocolo tem como meta «fortalecer o tecido económico».


http://diario.iol.pt/economia/exportaco ... -4058.html (http://diario.iol.pt/economia/exportacoes-castela-portugal/1062173-4058.html)
Título:
Enviado por: André em Maio 09, 2009, 04:21:18 pm
Exportadores perderam 2 mil milhões de euros nos primeiros dois meses do ano

As exportações recuaram 30,1% nos primeiros dois meses e as importações 30,4%. Famílias compram menos alimentos ao estrangeiro e empresários cortaram 472 milhões de euros em máquinas.

As exportações portuguesas caíram 30,1% nos primeiros dois meses do ano, face a igual período do ano passado. Por outras palavras, os exportadores perderam dois mil milhões de euros em negócios com o estrangeiro, cerca de 1,2% da riqueza do país (PIB). Por outro lado, as importações recuaram 30,4%, com as famílias a comprarem menos gasolina e carros. As compras de produtos alimentares estrangeiros, por exemplo, baixou 10%.

Todos os sectores exportadores perderam dinheiro e mercados (ver caixa), de acordo com os dados do comércio externo, ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Também os industriais estão em apertos de tesouraria. Cortaram nas compras de máquinas e equipamentos, o que pode significar uma forte quebra no investimento. Nos primeiros dois meses, a indústria importou menos 472 milhões de euros em máquinas e equipamentos, em relação a igual período de 2008.

A indústria está a ser massacrada pela recessão em todo o mundo. No final de Abril, o FMI calculava que o comércio internacional deverá recuar 11,5% (em relação a 2008). Ou seja, indica o Fundo, a produção final (PIB) nas economias mais avançadas - com quem Portugal mantém o grosso do seu comércio - deverá contrair 3,8% em 2009.

Nos últimos três meses terminados em Fevereiro, as vendas do país para a Zona Euro - destino de 71% das exportações nacionais - sofreram uma contracção de 29,5%, em linha com o recuo das vendas globais, mas a um ritmo bem superior ao previsto pelo Banco de Portugal (que inclui serviços), para 2009: uma queda de 14,25, face a 2008.

O desempenho das exportações nacionais é mesmo pior que a quebra esperada nas importações dos nossos principais parceiros comerciais. Nesta semana, a Comissão Europeia previu uma forte contracção da procura externa de Espanha e Alemanha (medida pelas importações), respectivamente de 14,5% e 10,8%. Mas os dados do INE, ontem divulgados, indicam que as exportações para estes mercados caíram a um ritmo bem superior. Para Espanha, destino de 27,2% das vendas externas, as exportações baixaram 35%, nos primeiros dois meses; para a Alemanha, segundo cliente português - 12,9% do total das vendas - a sangria chegou aos 28,5%; e para França, terceiro destino, a contracção foi de 29,1%.

Com excepção de Angola - destino de 6% do comércio português e cujas vendas aumentaram 32,3% em Janeiro e Fevereiro - as exportações para os países terceiros à UE, caíram 15,8% entre Dezembro do ano passado e Fevereiro deste ano. As importações recuaram 34,8%, o que contribuiu para um decréscimo de 1,2 mil milhões de euros no défice da balança comercial.

DN
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 28, 2010, 06:10:45 pm
Portugal exportou mais fármacos do que vinho do Porto em 2008


O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, anunciou hoje que Portugal exportou, em 2008, mais medicamentos do que vinho do Porto, ultrapassando os 400 milhões de euros.
“Em 2008, as exportações de medicamentos ultrapassaram os 400 milhões de euros, o que significa que o país exportou mais medicamentos do que, por exemplo, vinho do porto, que os portugueses normalmente identificam como um dos principais produtos de exportação”, disse à agência Lusa Manuel Pizarro.

Os dados de exportação dos medicamentos em 2009 ainda não estão apurados, mas “presumivelmente ter-se-ão mantido”, adiantou o secretário de Estado à margem da VI conferência “Indústria Farmacêutica: O desenvolvimento pela inovação em saúde”, que decorreu em Lisboa.

Para Manuel Pizarro, Portugal só poderá afirmar-se no futuro, na actual conjuntura globalizada, se fizer “uma enorme aposta na conversão da sua economia para uma economia baseada no conhecimento, na investigação e na inovação”.

“É isso que tem vindo a acontecer ao longo dos últimos anos”, sublinhou, lembrando que, pela primeira vez em 2007, a despesa em investigação e desenvolvimento ultrapassou um por cento do Produto Interno Bruto (1,38 por cento) e, em 2008, subiu para 1,51 por cento.

“Mais de metade desse investimento foi feito por privados, o que é muito importante, porque também acrescenta solidez a este desenvolvimento da área da investigação em Portugal”, sustentou à Lusa.

Manuel Pizarro sublinhou que tem de haver uma “mudança na incorporação de valor nos produtos” que são produzidos e exportados, sendo os medicamentos exemplo disso.

“Seria absolutamente errado que o contexto de crise em que estamos fizessem inverter uma trajectória que ao longo dos últimos anos foi contribuindo para essa mudança estrutural da economia portuguesa”, acrescentou.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Março 22, 2010, 07:11:00 pm
Sector do calçado exporta 96% da produção em 2009


A indústria portuguesa de calçado exportou 96% da sua produção em 2009, para 132 países, mais 14 do que no ano anterior, anunciou hoje a associação sectorial.

"Pela primeira vez as empresas portuguesas exportaram calçado para países como a Bolívia, Bósnia, Iraque, Macedónia, Malásia e Paraguai, dando tradução prática à estratégia definida em 2007 no Plano Estratégico do Sector, onde se perspectiva como fundamental a abordagem a novos mercados de potencial de crescimento", refere a APICCAPS em comunicado.

Segundo dados da associação, em 2009 as empresas portuguesas exportaram 59 milhões de pares de calçado, no valor de 1.208 milhões de euros.

Apesar de estes valores representarem uma quebra de 6,4% face a 2008, a APICCAPS destaca que "atestam que o calçado foi o sector da economia portuguesa com melhor registo em 2009", já que "as exportações de todos os sectores de actividade recuaram 18,1% ".

Para a associação, o facto de as exportações de calçado terem vindo a recuperar ao longo do ano, pois no início de 2009 o decréscimo situava-se nos 15%, "poderá ser um bom prenúncio para 2010".

No ano passado, o preço médio do calçado português exportado aumentou 2,1%, para 20,38 euros, o que representa o segundo maior valor a nível mundial, "apenas superado por Itália".

Entre os principais mercados de exportação do sector voltou a destacar-se a Europa, surgindo a França no primeiro lugar, com um crescimento de 2,7%, para 354 milhões de euros.

O mercado alemão ocupa a segunda posição, mas com um recuo de 13,3%, para 228 milhões de euros, devido à "situação periclitante numa grande empresa multinacional alemã".

Já a Holanda consolidou a 3ª posição no 'ranking' das exportações nacionais ao aumentar as compras de calçado português em 1,7%, para 161 milhões de euros.

Fora da Europa, a APICCAPS destaca o recuo das exportações em Angola (menos 10,9%, para 13 milhões de euros), na Rússia (menos 41%, para 6,6 milhões de euros) e nos EUA (menos 26,6%, para 8,3 milhões de euros), para além do crescimento de 32,8% no Japão, para 6,8 milhões de euros.

Já as importações portuguesas de calçado recuaram 7,6% em 2009, para 398 milhões de euros, representando cerca de um terço das exportações e voltando a permitir ao sector "assumir-se como o que mais positivamente contribui para a balança comercial portuguesa, com um saldo liquido de 809 milhões de euros".

Segundo a associação, o preço médio do calçado importado por Portugal foi de 7,79 euros, menos 8,2% do que em 2008.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Março 28, 2010, 02:25:27 pm
Exportações portuguesas para a China aumentaram 20% em 2009


As exportações portuguesas para a China mais do que quadruplicaram na última década e apesar da crise global, em 2009, subiram 20 por cento, somando cerca de 222 milhões de euros.

«As nossas relações económicas não estão paradas e a tendência é para a China se tornar cada vez mais importante», realçou à agência Lusa fonte diplomática portuguesa.

A avaliação é confirmada pelo responsável de uma consultora portuguesa estabelecida há uma década em Pequim e que criou este mês uma «empresa de direito chinês» (SPI China) para «facilitar» os contactos entre firmas dos dois países.

“Nunca tivemos tanta procura como agora. Cada vez há mais empresas portuguesas interessadas em fazer negócios na China”, disse o presidente da Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI), Augusto Guimarães de Medina. Há dez anos, a China era o 33º mercado de Portugal.

Hoje está em 16º lugar - ainda atrás de Cabo Verde, mas à frente da República Checa, Áustria, Finlândia e outros parceiros da União Europeia.

As importações portuguesas da China - superiores às exportações, como acontece com a generalidade dos países europeus - também têm aumentado muito, mas em ritmo menos acelerado.

Pelas contas do AICEP, em 2009, as exportações portuguesas para a China (excluindo Macau e Hong Kong) somaram 221,949 milhões de euros (mais 37,930 milhões que no ano anterior) e as importações 1114,601 milhões de euros, uma descida de 16,9 por cento em relação a 2008.

Mármores, produtos para a indústria química, máquinas e aparelhos elétricos, cortiça, cobre e pasta de papel representam mais de metade das exportações portuguesa para a China.

No ano 2000, as vendas de Portugal para a China somaram apenas 52,724 milhões de euros e as importações chinesas 382,497 milhões de euros

A economia chinesa cresceu em média 9,8 por cento ao longo das últimas três décadas, um resultado sem precedentes na História moderna.

Para este ano, o governo chinês preconiza um crescimento de “cerca de oito por cento”, um valor abaixo dos 8,7 por cento alcançados em 2009 e aquém dos 9,5 por cento previstos pelo Banco Mundial.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Março 31, 2010, 08:43:40 pm
José Sócrates anuncia fundo de 250 milhões de euros de apoio à exportação


O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou quarta-feira, no Parlamento, a criação de um fundo de 250 milhões de euros para apoio à internacionalização e exportação, medida que será aprovada quinta-feira em Conselho de Ministros.

No primeiro debate quinzenal após a aprovação do Orçamento do Estado para 2010 e da resolução do PS sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), que tem como tema a economia e as exportações, José Sócrates afirmou que o programa será focado no objetivo de aumentar a capacidade das empresas exportadoras e o número das empresas que exportam.

Outras metas referidas pelo primeiro ministro com a criação do fundo passam por «aumentar o valor acrescentado e o nível tecnológico das exportações portuguesas; diversificar os mercados geográficos de exportação; e aproveitar as oportunidades de investimento que a actual conjuntura trouxe em países como Espanha, Inglaterra e Estados Unidos».

Este fundo, de acordo com José Sócrates, será destinado a reforçar os capitais necessários à internacionalização, permitindo a participação no capital de empresas que promovam as exportações nacionais; a subscrição de títulos de dívida, ou a concessão direta de crédito ou garantias a empresas ou consórcios de empresas portuguesas.

Segundo Sócrates, na atual conjuntura, a economia portuguesa tem um duplo desafio: «a recuperação do crescimento e a consolidação das contas públicas».

«É neste quadro que o aumento das exportações constitui um dos grandes objetivos», disse.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: HSMW em Março 31, 2010, 09:02:56 pm
Proteccionismo: Porque não segue Portugal o exemplo espanhol?
2010/03/31 — Clavis Prophetarum - http://movv.org/ (http://movv.org/)

Ainda que Portugal insista em continuar a ser um “bom aluno europeu”, os países economicamente mais fortes do que nós, como a França e a nossa (má) vizinha Espanha já perceberam que do “comércio livre” se deve manter apenas a retórica.

A Federação da Construção (FEPICOP) pediu recentemente ao governo português que exija a Espanha alguma reciprocidade, de forma a ultrapassar um crescente muro proteccionista que tem impedido a ação das empresas portuguesas em Espanha. Ricardo Gomes, da FEPICOP afirmou que “Em rigor, por cada milhão de euros que uma empresa espanhola fizer em Portugal, tem que haver uma empresa portuguesa a fazer um milhão de euros em Espanha. Tem que ser assim”. Mas não é. Os nossos supermercados estão atulhados de produtos alimentais e de grande consumo fabricados em Espanha, ocupando e destruindo muitas empresas nacionais que operavam neste setor com práticas de dumping fiscal e empresarial que em pouco mais de dez anos, arruinaram todo um setor industrial outrora próspero em Portugal. Em Espanha, são raríssimos os produtos portugueses presentes no comércio, com excepção das zonas fronteiriças, especialmente a sul e apenas devido à presença de grandes números de turistas portugueses.

Este proteccionismo espanhol tem-se intensificado com a queda do país vizinho em crise, como declara o presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS) que sublinha que esta vertente proteccionista crescente e que respondeu por uma parcela significativa do decréscimo das exportações portuguesas para Espanha.

Portugal e, sobretudo o governo português, nada têm feito para reagir a este proteccionismo espanhol. Sublinhe-se que o problema é especialmente grave no setor da construção civil, onde há uma profusão de empresas espanholas a operar em Portugal, contra raras empresas portuguesas em Espanha, já que segundo a FEPICOP, no sector da construção “nunca foi permitida a entrada de empresas” não espanholas em Espanha e somou ainda que “a verdade é que, em Espanha, existe uma série de mecanismos na contratação pública que tornam difícil a penetração das empresas não espanholas. Pelo contrário, entre nós, sucede “exactamente o oposto: temos, neste momento, muitas pequenas empreitadas de contratos públicos ganhos por empresas espanholas em que os donos de obra portugueses até fazem, às vezes, gala em entregar as obras a empresas espanholas, mesmo que seja por uma diferença de preço reduzida”.

Até quando? Até quando vamos insistir em desproteger a nossa economia contra este fechamento crescente do nosso principal parceiro comercial? Até quando os nossos partidocratas vão insistir em seguirem uma bitola formal que os seus criadores já abandonaram – na prática – há muito e que apenas estes seus servos do sul seguem religiosamente? Durante quanto mais tempo vamos tolerar que Madrid dificulte a vida às nossas empresas, enquanto que as suas ocupam paulatinamente uma posição cada vez mais “imperial” sobre setores inteiros da nossa economia, da Banca, à Construção Civil, passando pelo setor comercial e de construção civil e energia? Até quando, Portugal, vamos acreditar que o proteccionismo saiu de moda?

Fonte:
http://economia.publico.pt/Noticia/fede ... ha_1425191 (http://economia.publico.pt/Noticia/federacao-da-construcao-quer-que-governo-portugues-exija-reciprocidade-nos-negocios-com-espanha_1425191)
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: cromwell em Março 31, 2010, 09:36:23 pm
Citação de: "HSMW"
Proteccionismo: Porque não segue Portugal o exemplo espanhol?
2010/03/31 — Clavis Prophetarum - http://movv.org/ (http://movv.org/)

Ainda que Portugal insista em continuar a ser um “bom aluno europeu”, os países economicamente mais fortes do que nós, como a França e a nossa (má) vizinha Espanha já perceberam que do “comércio livre” se deve manter apenas a retórica.

A Federação da Construção (FEPICOP) pediu recentemente ao governo português que exija a Espanha alguma reciprocidade, de forma a ultrapassar um crescente muro proteccionista que tem impedido a ação das empresas portuguesas em Espanha. Ricardo Gomes, da FEPICOP afirmou que “Em rigor, por cada milhão de euros que uma empresa espanhola fizer em Portugal, tem que haver uma empresa portuguesa a fazer um milhão de euros em Espanha. Tem que ser assim”. Mas não é. Os nossos supermercados estão atulhados de produtos alimentais e de grande consumo fabricados em Espanha, ocupando e destruindo muitas empresas nacionais que operavam neste setor com práticas de dumping fiscal e empresarial que em pouco mais de dez anos, arruinaram todo um setor industrial outrora próspero em Portugal. Em Espanha, são raríssimos os produtos portugueses presentes no comércio, com excepção das zonas fronteiriças, especialmente a sul e apenas devido à presença de grandes números de turistas portugueses.

Este proteccionismo espanhol tem-se intensificado com a queda do país vizinho em crise, como declara o presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS) que sublinha que esta vertente proteccionista crescente e que respondeu por uma parcela significativa do decréscimo das exportações portuguesas para Espanha.

Portugal e, sobretudo o governo português, nada têm feito para reagir a este proteccionismo espanhol. Sublinhe-se que o problema é especialmente grave no setor da construção civil, onde há uma profusão de empresas espanholas a operar em Portugal, contra raras empresas portuguesas em Espanha, já que segundo a FEPICOP, no sector da construção “nunca foi permitida a entrada de empresas” não espanholas em Espanha e somou ainda que “a verdade é que, em Espanha, existe uma série de mecanismos na contratação pública que tornam difícil a penetração das empresas não espanholas. Pelo contrário, entre nós, sucede “exactamente o oposto: temos, neste momento, muitas pequenas empreitadas de contratos públicos ganhos por empresas espanholas em que os donos de obra portugueses até fazem, às vezes, gala em entregar as obras a empresas espanholas, mesmo que seja por uma diferença de preço reduzida”.

Até quando? Até quando vamos insistir em desproteger a nossa economia contra este fechamento crescente do nosso principal parceiro comercial? Até quando os nossos partidocratas vão insistir em seguirem uma bitola formal que os seus criadores já abandonaram – na prática – há muito e que apenas estes seus servos do sul seguem religiosamente? Durante quanto mais tempo vamos tolerar que Madrid dificulte a vida às nossas empresas, enquanto que as suas ocupam paulatinamente uma posição cada vez mais “imperial” sobre setores inteiros da nossa economia, da Banca, à Construção Civil, passando pelo setor comercial e de construção civil e energia? Até quando, Portugal, vamos acreditar que o proteccionismo saiu de moda?

Fonte:
http://economia.publico.pt/Noticia/fede ... ha_1425191 (http://economia.publico.pt/Noticia/federacao-da-construcao-quer-que-governo-portugues-exija-reciprocidade-nos-negocios-com-espanha_1425191)

Que *** José Socrátes
Queimando-lhe sete Sóis
Por querer deixar em testamento
Portugal aos espanhois! :evil:
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Maio 08, 2010, 04:10:18 pm
Portugal acelera exportações


Entre Janeiro e Março as exportações subiram 14,6%, enquanto as importações aumentaram apenas 7,6%

O défice da balança comercial portuguesa baixou 168,3 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, devido ao aumento de 14,6% das exportações, enquanto as importações cresceram apenas 7,6%.

As vendas extracomunitárias, de acordo com as estimativas divulgadas ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), subiram 38% no mês de Março, comparativamente a um ano antes, enquanto as importações aumentaram 25,5%. Já em relação ao mês anterior, houve acréscimos de 32,1% nas exportações - devido principalmente a combustíveis e lubrificantes, bem como às máquinas e equipamentos eléctricos - e de 9,8% nas importações.

No que se refere ao comércio intracomunitário, registou-se em Março uma subida homóloga de 19,9% nas exportações, com as importações a cresceram 7,9%. Comparativamente a Fevereiro, verificaram-se acréscimos de 16,5% e 18,1%, respectivamente.

No acumulado dos três primeiros meses do ano, o aumento das vendas para países extracomunitários ficou-se pelos 18%, com as entradas a registarem uma subida de 32,5%, o que o INE explica pelo encerramento extraordinário da refinaria de Sines em Janeiro/Fevereiro de 2009. Retirando os combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 4% e as importações 21,3%, com o saldo da balança comercial a atingir um défice de 54,3 milhões de euros.

DN
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: HSMW em Junho 26, 2010, 03:40:25 pm
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Azeite: Gallo vendeu 30 milhões de litros em 2009, dois terços dos quais fora de Portugal

Lisboa, 26 jun (Lusa) - A marca Gallo vendeu cerca de 30 milhões de litros de azeite em 2009, dois terços dos quais fora de Portugal, e quer prosseguir a internacionalização, procurando novos mercados no norte da Europa e sudeste asiático.

De acordo com o diretor geral da Gallo Wordlwide, as vendas "têm vindo a aumentar sustentadamente nos últimos anos, sobretudo a nível internacional".

A marca está presente em mais de 33 países e avança agora para a procura de novos mercados, no norte da Europa e no sudeste asiático, afirmou Pedro Cruz à Agência Lusa.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: cromwell em Julho 09, 2010, 12:42:13 pm
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Comércio: Exportações portuguesas crescem 18,4 por cento no período de março a maio
Lisboa, 09 jul (Lusa) - As exportações portuguesas cresceram 18,4 por cento de março a maio deste ano face ao mesmo período do ano passado, em especial nas categorias "Combustíveis e lubrificantes", "Fornecimentos industriais" e "Material de transporte e acessórios".
Lusa
12:04 Sexta feira, 9 de Julho de 2010  


Lisboa, 09 jul (Lusa) - As exportações portuguesas cresceram 18,4 por cento de março a maio deste ano face ao mesmo período do ano passado, em especial nas categorias "Combustíveis e lubrificantes", "Fornecimentos industriais" e "Material de transporte e acessórios".

Os números do comércio internacional relativos a maio deste ano foram divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Apesar de a média do período registar um acréscimo de 18,4 por cento, as exportações têm vindo a decrescer desde março (quando se verificou um aumento de 24,2 por cento). Em abril a taxa de variação homóloga baixou para 15,8 por cento e em maio diminuiu para 15,1 por cento.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Julho 13, 2010, 08:32:13 pm
Dois terços do peixe consumido em Portugal são importados


Dois terços do peixe consumido em Portugal são importados, com o défice da balança comercial a atingir cerca de 350 mil toneladas em 2009, no valor de 740 milhões de euros.

Os números foram hoje divulgados no lançamento da campanha "Pescado Controlado", que juntou seis associações ligadas ao sector das pescas, transformação e comercialização de peixe, numa iniciativa que pretende sensibilizar o consumidor para a sustentabilidade do pescado vendido em Portugal.

Segundo Pedro Silva, da Associação dos Armadores das Pescas Industriais (ADAPI), no ano passado, Portugal importou o equivalente a 1,3 mil milhões de euros de peixe e exportou apenas 560 milhões de euros.

Apesar de tudo as exportações têm aumentado, graças à desvalorização do euro.

"Temos melhores preços lá fora", admitiu Pedro Silva.

Isabel Tato, directora do departamento técnico e cientifico da Associação Nacional dos Industriais de Conservas, adiantou que das oito principais espécies capturadas no continente (sardinha, cavala/sarda, carapau, polvo, berbigão, peixe-espada preto, faneca e carapau negrão), que representam cerca de 80% do total dos desembarques, nenhuma apresenta sinais de captura excessiva e, por regra, as quotas não são esgotadas.

O presidente da ADAPI justificou que as quotas atribuídas nem sempre são esgotadas, quer devido à abundância de algumas espécies, quer porque Portugal não tem navios suficientes "porque a frota tem sido desmantelada".

O sector das pescas representa um efeito total no produto interno bruto (PIB) português superior a 2,5 mil milhões de euros e emprega mais de 90.000 pessoas, de acordo com as estatísticas divulgadas pela fileira do pescado.

Os portugueses estão entre os principais consumidores de peixe a nível mundial, com uma média anual de 57 quilos de peixe por pessoa, ficando apenas atrás do Japão e da Islândia.

Isabel Tato acrescentou que apesar do consumo de peixe ter crescido nos últimos anos, as capturas têm-se mantido estáveis, graças à produção em aquicultura.

Os dados da Organização das Nações Unidas para e Agricultura e Alimentação (FAO) indicam que nos últimos 20 anos o volume de capturas permaneceu estável, nos 90 milhões de toneladas/ano, apesar do consumo de pescado por pessoa ter aumentado 70% nos últimos 40 anos.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 09, 2010, 11:45:51 pm
Exportações continuam a crescer e importações desaceleram


No terceiro trimestre do ano, as exportações de bens aumentaram 14,6 por cento, enquanto as importações cresceram apenas quatro por cento, o que permitiu atenuar o défice de balança comercial em 645,7 milhões de euros.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações aumentaram 14,6 por cento entre Julho e Setembro face a igual período do ano passado. Isto mostra que as exportações continuam em alta, tendo apenas desacelerado 0,3 pontos percentuais face ao período de Junho e Agosto.

Já as importações travaram a fundo, aumentando apenas quatro por cento, o que compara com o crescimento de 11,4 por cento no período de Junho a Agosto. Esta é a tendência prevista, aliás, pela maioria dos economias e organismos internacionais, já que as medidas de austeridade lançadas para conter o défice tenderão a ferir o consumo privado, o que leva a uma diminuição das importações.

Portugal conseguiu reduzir as importações ao nível do comércio intracomunitário, enquanto a entrada de bens proveniente de países terceiros se manteve alta, crescendo 22,8 por cento, devido ao peso das importações de combustíveis e lubrificantes. Ainda assim, as importações do comércio extracomunitário foram menores do que no trimestre terminado em Agosto, onde cresceram 31 por cento.

Este balanço entre as exportações e as importações fez o défice da balança comercial reduzir-se em 645,7 milhões de euros, tendo atingido os 4.372,8 milhões de euros no final de Setembro.

Público
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: cromwell em Novembro 10, 2010, 09:22:52 pm
Agora só falta saber se essas percentagens são verdadeiras ou se fazem parte de outras tantas aldrabices deste governo mentiroso.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 08, 2010, 08:26:15 pm
Exportações de calçado português disparam


Entre Janeiro e Setembro deste ano, a indústria portuguesa exportou calçado no valor de 989 milhões de euros, que representam um crescimento acumulado de 1,4%.

Segundo dados da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS), as machadadas no sector que representaram as situações na Rodhe (o encerramento da empresa em Portugal traduziu-se numa quebra de 4% nas exportações para a Alemanha, onde a marca estava sedeada) e na Aerosoles foram superadas pelas empresas do sector.

Só no mês de Setembro, o crescimento das exportações é de 17,6%, contra um recuo de 0,5% no produto comprado ao estrangeiro. Feitas as contas, o sector do calçado tem um saldo positivo de 628 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, tidas em conta exportações e importações.

O Boletim de Conjuntura da APICCAPS editado pelo Centro de estudos de Gestão e Economia Aplicada da Universidade Católica do Porto adianta que «entre os inquiridos para efeito da preparação do boletim, os que consideram que o estado dos negócios é bom superam os que pensam que é mau em 24 pontos percentuais, o saldo mais elevado de sempre».

França, Holanda, Espanha, Reino Unido, Bélgica e Itália são os destinatários onde o crescimento foi maior. Rússia, Estados Unidos, Canadá e Japão foram os maiores interessados fora da zona-euro.

«Para muitas empresas, as principais dificuldades prendem-se agora com o acesso a factores de produção, nomeadamente com o preço das matérias-primas e com a escassez de mão-de-obra qualificada. Isto porque, pelo terceiro trimestre consecutivo, as empresas que estão a contratar pessoal são mais numerosas do que as que o estão a dispensar», refere o estudo.

Em perspectiva está um último trimestre em que a carteira de encomendas deverá manter-se forte e a produção não deverá diminuir.

SOL
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 16, 2010, 08:59:57 pm
Exportações para fora da UE já representam 25% do total


Os países fora da União Europeia já representaram, entre Janeiro e Outubro deste ano, 25 por cento das exportações das empresas portuguesas, num total de mais de 30 mil milhões de euros, de acordo com dados da AICEP.

Até Outubro, as empresas portuguesas exportaram mais de 30,3 mil milhões de euros, um aumento de 15 por cento face aos 26,3 mil milhões de euros registados no mesmo período de 2009.

Em sentido inverso, as importações aumentaram 10 por cento para 46,6 mil milhões de euros.

Do total de exportações, 7,6 mil milhões de euros foram para países fora da União Europeia, o que representa 25 por cento do total de exportações e um aumento de 17,4 por cento em relação aos 6,5 mil milhões de euros registados em 2009.

As importações de países terceiros também aumentaram, neste caso 27,9 por cento para 11,7 mil milhões de euros.

Ainda assim, os países comunitários continuam a ser os principais parceiros comerciais das empresas portuguesas.

Nos primeiros dez meses deste ano, as exportações para a UE atingiram 22,7 mil milhões de euros, num aumento de 14,3 por cento face aos 19,9 mil milhões de euros registados em 2009.

Para o presidente do AICEP-Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, as empresas portuguesas estão «a ter grande influência em mercados onde não tinham grande presença», como é o caso do México, uma estratégia que a agência quer incentivar no próximo ano.

«Actualmente cerca de 25 por cento das nossas exportações são para fora UE e queremos seguir essa linha. Em 2011, vamos avançar com missões de empresários e estudos do mercado para Egipto, para Guiné Equatorial e para a Colômbia, três mercados onde nunca estivemos», afirmou recentemente Basílio Horta à agência Lusa.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 22, 2010, 07:36:48 pm
Exportações hortícolas atingem 776 Milhões de €€€ em 2010


A exportações de produtos hortícolas, frutas e flores corresponderam este ano a quase 800 milhões de euros, apesar da maior área de estufas do país ter sido destruída há um ano pelo vento, disse hoje o ministro da Agricultura.

"Esta área dos hortícolas, frutícolas e flores representa no país em exportações 776 milhões de euros, o que é mais do que o nosso sector do vinho, incluindo o vinho do Porto", disse António Serrano.

O governante falava durante a visita a várias explorações agrícolas no concelho de Torres Vedras, região com a maior área de estufas de hortícolas do país, que há um ano ficaram parcial ou totalmente destruídas com o mau tempo de 23 de Dezembro.

Hoje o ministro da Agricultura elogiou a capacidade reconstrutiva dos produtores.

"Houve uma capacidade de reconstrução enorme nesta região com mais de 90% das explorações reconstruídas", com casos de produtores que conseguiram realizar "mais do que um ciclo de produção" e que "aproveitaram para fazer melhor do que antes", aumentando a área de produção e inovando na tecnologia adoptada.

Defendendo que há capacidade para "fazer mais", António Serrano disse que é preciso "trazer as universidades" para junto dos produtores, apostando na investigação e na inovação das práticas e, em consequência, numa maior competitividade do sector.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: HSMW em Dezembro 25, 2010, 02:44:33 pm
Motociclos portugueses chegam ao Brasil e Japão

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A empresa AJP Motos, única fabricante de motociclos em Portugal, começou a comercializar a sua produção no Brasil e no princípio de 2011 prepara-se para fazer o mesmo no Japão, disse à Lusa o diretor da empresa

A marca está representada em 18 países, com a França a absorver 30 por cento da produção da empresa e a Espanha 15 por cento, mas para António Pinto, diretor da AJP, o Brasil tem potencial para se tornar o principal mercado externo das motos portuguesas.

«O primeiro contentor de motos que enviámos para lá foi vendido quase numa semana», revelou o empresário.

Por isso, «pela reação das pessoas e da própria imprensa especializada, acredito que daqui a pouco tempo o Brasil pode vir a ser o nosso principal mercado de exportação», acrescentou....  

O resto da noticia em: http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=7718
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: HSMW em Janeiro 02, 2011, 07:26:18 pm
Portugueses constroem sarcófago gigante em Chernobyl

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O grupo ISQ - Instituto Soldadura e Qualidade é o líder do consórcio que irá garantir a qualidade do novo arco de contenção - sarcófago - que será construído sobre o reactor número quatro de Chernobyl, que explodiu em Abril de 1986. O projecto deverá estar concluído em 2015, segundo a informação do governo ucraniano, e renderá cerca de 10 milhões de euros ao grupo português.

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=8095
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 08, 2011, 08:36:05 pm
Exportações das frutas e legumes superam as do vinho


As exportações do sector hortofrutícola rondam os 770 milhões de euros por ano, um valor superior ao do vinho, disse à Lusa o presidente da associação para a promoção internacional das frutas, legumes e flores, Portugal Fresh.

«O nosso volume de negócios atinge os 2.300 milhões de euros e exportamos 770 milhões de euros. Isto é superior ao que o sector do vinho exporta, mas como não estamos perante um produto que se diferencia em termos de marcas torna-se mais difícil passar esta mensagem», afirmou Manuel Évora, considerando que o sector tem sido pouco valorizado.

«Fala-se de alta tecnologia, de Magalhães, de energias renováveis e de produção de automóveis, mas gostava de pôr na ordem do dia o orgulho de se falar do agro-alimentar e especificamente das frutas e legumes, um sector que se diferencia em termos de sabor e atracção para os sentidos», sublinhou este responsável.

O principal destino das exportações do sector horto-frutícola continua a ser a Europa, mas a crise tem afectado os mercados europeus e reflecte-se a nível do retorno financeiro para as empresas portuguesas.

Por isso, «mais do que nunca, é preciso ir à procura de mercados com economias emergentes, com economias em crescimento e que nos possam valorizar como o mercado asiático e o da América Latina», frisou Manuel Évora.

O Brasil, para onde já são exportadas pêra-rocha, ameixas, nectarinas e pêssegos, é um mercado óbvio devido à «proximidade da língua e ao histórico das trocas comerciais», mas há outras oportunidades a surgir como a Costa Rica, Colômbia ou Venezuela, países «que estão hoje receptores de bons produtos que se produzem na Europa».

O presidente da Portugal Fresh salientou também o potencial do Médio Oriente que, graças à capacidade de compra resultante do petróleo, tem proporcionado bons negócios a países que concorrem com Portugal

«A Argentina e o Chile produzem quase os mesmos produtos que nós, mas em épocas completamente distintas. Estes países sempre olharam para a Europa em termos de exportação e hoje exportam para países como a Índia, China ou Tailândia. Temos de ter o mesmo engenho, a mesma arte e a mesma sabedoria de transportar os produtos a longas distâncias», apelou Manuel Évora.

De acordo com o empresário, os produtores sul-americanos «detêm uma tecnologia pós-colheita absolutamente apurada» para que os produtos cheguem ao seu destino final em perfeitas condições de conservação, algo em que Portugal deve investir para explorar também mercados longínquos.

«Temos muito bons técnicos e temos de insistir neste saber científico», destacou.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 19, 2011, 04:10:24 pm
Portugal quer Venezuela no top 10 de destinos das exportações


Portugal quer que a Venezuela passe rapidamente a estar no top 10 dos clientes das exportações portuguesas para o mercado mundial.
«Começámos este processo em 2005, com um valor de exportações de Portugal para a Venezuela em cerca de 17 milhões. No ano passado, encerrámos com cerca de 170 milhões e em cinco anos multiplicámos por 10. Espero que em 2011 possamos duplicar esse valor e, que, dentro de poucos anos, com esta evolução e aprofundamento [das relações comerciais] a Venezuela esteja no top em termos de exportações portuguesas», defendeu em Caracas o secretário de Estado do Comércio.

Fernando Serrasqueiro falava à agência Lusa à margem da 5.ª reunião da Comissão Mista de Acompanhamento Bilateral que decorre no Hotel Alba Caracas, com várias mesas de trabalho e negociações em diversas áreas, entre ela energia, alimentar, construção de habitações sociais, saúde e informática.

«É bom para a economia portuguesa, é bom para a economia venezuelana e sobretudo é bom para os portugueses que aqui vivem mantermos este relacionamento intenso».

Questionado sobre as preocupações manifestadas anteriormente por alguns empresários sobre atrasos nos pagamentos, frisou que «é mais um problema de natureza ou administrativa ou burocrática, em que é preciso resolver pequenos problemas».

O governante explicou que, por vezes, no sector da energia, é preciso fazer pagamentos através dos medicamentos ou dos ministérios da Saúde e da Alimentação, uma «movimentação que têm vindo a melhorar e a afinar para que alguns atrasos não se coloquem».

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Abril 06, 2011, 12:05:25 pm
Sector metalúrgico é o maior exportador nacional

 
O sector metalúrgico e metalomecânico é, «de longe», o maior exportador nacional, responsável por vendas ao exterior de 11,4 mil milhões de euros, «entre um terço e um quarto» do total nacional, revela um estudo a apresentar hoje.

Elaborado pelo economista Augusto Mateus a pedido da Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP), o trabalho visa «contribuir para uma maior compreensão e percepção do sector junto da opinião pública, comunicação social e administração pública», adiantou o vice-presidente da associação, Rafael Campos Pereira.

A cargo do economista e ex-ministro da Economia Augusto Mateus, a apresentação do trabalho decorrerá no Museu da Electricidade, em Lisboa, e contará ainda com a presença presidente da AIMMAP, Aníbal Campos, que preside também à Silampos.

Conforme explicou Rafael Campos Pereira, as «características» do sector metalúrgico e metalomecânico - marcado pela heterogeneidade, porque abrange diversos subsectores, desde a louça metálica e cutelaria aos componentes para a indústria automóvel, passando por empresas como de estruturas como a Martifer e de embalagens como a Colep - «acabaram por penalizar a notoriedade que ele justifica».

Isto sobretudo quando o sector se destaca como o principal exportador português, responsável por 11,4 dos 37 mil milhões de euros das exportações totais nacionais em 2010, numa altura em que «as exportações são o que de mais importante há para ajudar a reduzir o défice da balança portuguesa».

De acordo com Rafael Campos Pereira, o sector metalúrgico e metalomecânico exporta mais de 40 por cento do seu volume de negócios de 25 mil milhões de euros, 10 vezes mais do que o calçado.

Aliás, disse, «o calçado, têxtil, vinho e cortiça, todos juntos, não chegam a metade» do que o sector exporta.

No total, as cerca de 15 a 20 mil empresas metalúrgicas e metalomecânicas em Portugal, grande parte das quais de micro e pequena dimensão, empregam cerca de 200 mil trabalhadores.

Segundo o vice-presidente da AIMMAP, a actual crise económica não se tem reflectido no sector, cuja perspectiva é de, «pelo menos, manter o mesmo nível de volume de negócios» este ano.

«Para já, como é um sector muito exportador, as empresas que estão a exportar estão com perspectivas razoavelmente optimistas, embora as que trabalham essencialmente para o mercado nacional estão a começar a ficar muito apreensivas com toda a confusão que aqui vai», afirmou.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Abril 24, 2011, 06:25:32 pm
Comércio externo cresce ao maior ritmo desde 1996

 
Com a recessão, a crise de dívida e o FMI, o único balão de oxigénio para a economia portuguesa está a vir das exportações.

As exportações nacionais cresceram nos dois primeiros meses do ano, por exemplo, 20% face a igual período de 2010. Mais: contando só com o mês de Fevereiro, as exportações cresceram 21,1% em termos homólogos, o maior ritmo desde 1996.

E bem acima das previsões do Governo no PEC IV, chumbado pelo Parlamento, que apontam para um crescimento das vendas ao exterior na ordem dos 7,3% para o conjunto de 2011. O ritmo dificilmente será mantido até final do ano, mas para já os números deixam margem para algum optimismo.

Sobretudo quando se tem em conta que no mesmo mês de Fevereiro as importações aumentaram "apenas" 8,1%, dando origem a um desagravamento do défice da balança comercial - entre Dezembro e Fevereiro, caiu 31 milhões de euros.

"Se mantivéssemos este ritmo já não entravamos em recessão", disse feira Basílio Horta, presidente da AICEP. "Se chegássemos ao fim do ano com um crescimento de 12%, seria possível um crescimento modesto mas que não fosse negativo", frisou, durante um encontro com empresários.

Com a austeridade imposta ao País, não restam grandes alternativas que não as exportações para revitalizar um pouco a economia. No Orçamento do Estado para 2011, aliás, já o comércio externo era a grande aposta do Governo para fazer a economia crescer este ano. Basílio Horta admite que será difícil manter o ritmo de crescimento revelado nos primeiros dois meses do ano, mas diz que o sector transaccionável tem que continuar a ser a aposta da economia.

E, de acordo com um estudo do Gabinete de Estudos e Estratégia do Ministério da Economia, da autoria da economista Elsa Sarmento, há ainda vários produtos onde Portugal revela já alguma vantagem comparativa, que pode tentar dinamizar. Produtos farmacêuticos; químicos orgânicos; e máquinas e materiais eléctricos; por exemplo, têm ainda muito para dar à economia.

Nesse sentido, aliás, o mesmo estudo identifica 43 tipos de produtos diferentes onde Portugal apresenta uma grande vantagem comparativa. Que é o mesmo que dizer: são 43 produtos que a economia teria supostamente mais facilidade para exportar, porque tem vantagem em termos de custos e afins, face a outros países. E vão desde os mais óbvios, como a cortiça e o calçado, aos mais incomuns, caso das armas e munições, por exemplo.

No entanto, desse total de 43, Portugal apenas é líder mundial em dois: cortiça e suas obras, e fibras sintéticas e artificiais. De acordo com os dados da quota de mercado da economia por tipo de produtos, avançados pela AICEP, nos restantes 41 ainda não se explorou devidamente a vantagem comparativa revelada que o país apresenta, para ganhar a liderança face ao resto do mundo.

Diário Económico
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: HSMW em Abril 24, 2011, 09:25:13 pm
As grandes empresas nacionais espalhadas pelo mundo
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Desenvolvem a sua actividade em sectores estratégicos para a economia portuguesa.

Combustíveis, automóveis, engenharia e tecnologia de ponta, pasta e papel, alimentação e distribuição, cortiça. São das maiores empresas portuguesas, com fortes planos de internacionalização. E o negócio lá fora está a correr de vento em popa. Todas elas têm assistido ao crescimento das vendas por via da componente internacional. Enquanto as empresas continuam a investir, o Governo já anunciou a criação de um fundo de 250 milhões de euros para apoiar a internacionalização e as exportações nacionais. (...)

 :arrow: http://economico.sapo.pt/noticias/conheca-as-grandes-empresas-nacionais-espalhadas-pelo-mundo_116510.html
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Maio 05, 2011, 07:03:49 pm
Exportações de electricidade cresceram 145% no ano passado


As exportações de electricidade aumentaram 145% no ano passado, face ao anterior, enquanto as importações diminuíram 22,5%, segundo a «Factura Energética 2010» divulgada esta quinta-feira pela Direcção Geral de Energia e Geologia.

Em quantidade, as exportações aumentaram de 701 para 1.717 gigawatts-hora (GWh) e as importações diminuíram de 5.614 para 4350 GWh, um resultado que aquele direcção considera «reflectir» os resultados da política energética seguida, designadamente a aposta em recursos renováveis endógenos que têm vindo a substituir os recursos fósseis importados.

«Acresce à política seguida o facto de o ano de 2010 ter sido muito abundante em termos de recursos hídrico e eólico, o que potenciou ainda mais a produção renovável na electricidade», acrescenta em nota divulgada.

Também as quantidades de produtos refinados exportados aumentaram 28,5%, com destaque para as exportações de gasolinas (mais 7,8%), fuelóleo (mais 18,5%) e jets (mais 151%).

O saldo importador de produtos energéticos foi de 5,561 milhões de euros, mais 13,8% do que em 2009, contribuindo para este aumento a desvalorização do euro face ao dólar e o aumento dos preços de importação dos produtos energéticos nos mercados internacionais.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Maio 10, 2011, 09:55:29 pm
Exportações crescem 17% no primeiro trimestre

 
Dados do INE reportam um crescimento de 17% das exportações entre Janeiro e Março, período em que as importações aumentaram 8,5%.

No primeiro trimestre de 2011 as exportações portuguesas - um dos principais propulsores do crescimento económico - aceleraram 17% enquanto as importações subiram 8,5%, face a igual período do ano passado. Esta evolução resultou num emagrecimento de 342 milhões de euros da balança comercial portuguesa.

O INE destaca, ao nível das exportações, "os acréscimos nas saídas de Fornecimentos industriais (33,6%) e de Material de transporte e acessórios (27,4%). Em sentido contrário salienta-se a quebra na saída de Combustíveis e lubrificantes (-21,9%)".

As exportações portuguesas para a comunidade europeia avançaram 18% no primeiro trimestre, enquanto as saídas para fora do espaço europeu aumentaram 13,9%.

Os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram ainda que as exportações cresceram em Março, tanto em termos homólogos como em termos mensais. Face a Março de 2010 cresceram 11,5% (as importações aumentaram 6%) e na comparação com Fevereiro registaram um acréscimo de 12,8% (as importações subiram 15,5%).

Este crescimento das exportações não deve evitar uma contracção do PIB português de cerca de 2% este ano. É isso que está previsto no acordo desenhado pela ‘troika'.

Diário Económico
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Luso-Efe em Maio 22, 2011, 10:21:02 pm
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Praga da madeira ameaça exportações portuguesas.

Embargo ao pinho português seria desastre nacional, explica presidente da Associação Industrial de Madeira e Mobiliário.

Empresários debatem esta tarde a polémica da praga do nematodo da madeira que ameaça fechar fronteiras às exportações nacionais.

A Comissão Europeia ameaça impedir a exportação de mobiliário de pinho português para os países da Europeus, caso a doença não seja controlada.

Fernando Rolin, presidente da Associação Industrial de Madeira e Mobiliário, diz que essa decisão seria um desastre nacional: “Estamos a falar de prejuízos reais e induzidos que já se situam na área dos mil milhões de dólares. É um dos problemas que temos para por aos senhores que vêm estar connosco, é que corremos o risco daqueles senhores de Bruxelas que olham para Portugal como números, proponham às mais altas instâncias o embargo da madeira de pinho de Portugal, e isso seria um desastre nacional”.

Na reunião de hoje, na Mealhada, os presidentes da CIP, UGT, CGTP e industriais da madeira e mobiliário pretendem encontrar soluções e pressionar o governo para a importância deste sector na economia.

http://www.rr.pt/informacao_detalhe.asp ... did=156525 (http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=156525)
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Luso-Efe em Maio 22, 2011, 10:29:41 pm
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Artigos de pinho em risco de embargo total na UE.

Três análises positivas à presença de nemátodo em produtos portugueses põem em risco centenas de empresas nacionais.

Portugal está em risco de ver a Comissão Europeia decretar um embargo total aos produtos de pinho, sejam eles madeira serrada, paletes, painéis ou mobiliário. A Associação das Indústrias da Madeira e Mobiliário Nacional, em comunicado recente enviado aos seus associados, classificava tal possibilidade como uma "verdadeira tragédia nacional" já que, garante, "será o fim do nosso sector".

http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... -+Economia (http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1853755&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+DN-Economia+(DN+-+Economia))

Resalvo este comentário que se encontra na Dn a propósito desta noticia, a há mais dignos de registo.
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Parabéns, "eng." Sócrates.

Muitos parabéns!... É um problema que já vem de há quatro ou cinco anos e em relação ao qual o desgoverno do "engenheiro" sucateiro e trambiqueiro Sócrates NADA fez... Absolutamente nada. :N-icon-Axe:
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Maio 27, 2011, 09:54:51 am
Portugal exportou, em 2010, 156,2 mil toneladas de cortiça, no valor de 754,3 milhões de euros, um crescimento de 7,4 por cento em relação a 2009, segundo dados da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR).

 

O setor vai estar em destaque na terceira FICOR, Feira Internacional da Cortiça, que decorre de hoje até 01 de junho, em Coruche, concelho que reivindica para si o título de maior produtor mundial de cortiça, por ser o que tem a maior e mais densa mancha de montado de sobro e aquele onde se produzem diariamente cinco milhões de rolhas.

 

Portugal lidera a produção mundial de cortiça (52 por cento das 300.000 toneladas produzidas anualmente a nível mundial), destinando-se a quase totalidade da cortiça transformada em Portugal (cerca de 90 por cento) à exportação, com a indústria vinícola a absorver mais de dois terços da produção.

 

Segundo os dados da APCOR, a cortiça exportada em 2010 representou 2,1 por cento do total das exportações nacionais.

 

A França é o país que mais compra a Portugal (20,4 por cento, ou seja, 154,2 milhões de euros em 2010), seguida dos Estados Unidos da América (15,8 por cento, 119,2 milhões de euros).

 

O mercado europeu fica com 38,9 por cento da cortiça transformada em Portugal (271,5 milhões de euros em 2010), seguindo-se a América (34,4 por cento, 240,2 milhões de euros), Europa de Leste (17,3 por cento, 121 milhões de euros) e Ásia (4,3 por cento).

 

A Espanha importa 10,4 por cento da cortiça transformada em Portugal (78,5 milhões de euros em 2010), sendo o país que mais contribui para o volume de importações de cortiça (77,9 por cento das 48,2 mil toneladas adquiridas para serem transformadas pela indústria nacional).

 

As importações de cortiça destinada à transformação foram, em 2010, da ordem dos 91,6 milhões de euros (48,2 mil toneladas).

 

As rolhas de cortiça naturais são as que mais pesam nas exportações totais, representando 44,5 por cento do valor exportado em 2010, seguindo-se as rolhas de cortiça aglomeradas (25,7 por cento) e os restantes aglomerados (20,5 por cento).

 

O montado de sobro ocupa 2,2 milhões de hectares a nível mundial, sendo Portugal o país com maior área desta cultura (736,7 mil hectares, ou seja 32 por cento da área mundial), seguindo-se a Espanha (506 mil hectares, 22,2 por cento).

 

O montado de sobro, cultura tipicamente mediterrânica, surge ainda em países como a Argélia (414 mil hectares, 18,2 por cento), Marrocos (345 mil hectares, 15,2 por cento) e, em partes iguais (4 por cento cada), França, Tunísia e Itália.

 

Setenta e dois por cento do montado de sobro nacional encontra-se no Alentejo, seguindo-se a Região de Lisboa e Vale do Tejo (21 por cento).

 

O setor conta com cerca de 700 empresas que produzem 40 milhões de rolhas/dia e empregam 10.000 pessoas.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Junho 09, 2011, 11:42:30 am
Exportações cresceram 16% até abril, diz INE


As exportações portuguesas (saídas de bens) registaram um aumento de 16,2% no trimestre móvel até abril, enquanto as entradas aumentaram 8,8%, determinando um desagravamento do défice da balança comercial em 248,3 milhões de euros, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. Com base nos números do INE, o défice comercial caiu pouco mais de 5%, situando-se nos 4 482 milhões de euros, dos quais 3,18 mil M€ representam o desequilíbrio resultante das trocas intra-UE.

A taxa de cobertura (das importações pelas exportações) foi de 70,0%, o que corresponde a uma melhoria de 4,4 p.p. face à taxa registada no período homólogo do ano anterior, nota o organismo.

Os dados do comércio internacional do 1º trimestre de 2011, «revelam que a instabilidade que se tem sentido nos países do Norte de África parece estar a afectar a importação de bens daquela zona geográfica, nomeadamente a importação de Combustíveis minerais da Líbia».

No entanto, não se evidenciam ainda reflexos na exportação de bens para os países do Norte de África.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Junho 14, 2011, 12:20:59 pm
Portugueses batem franceses na balança comercial pela primeira vez


Em 2010, e pela primeira vez na história entre os dois países, as exportações portuguesas para França foram superiores à importação de produtos franceses por Portugal. No ano passado, a balança comercial entre os dois países pendeu para Portugal, cujas exportações para o mercado francês totalizaram 4.209 milhões de euros, contra os 4.185 milhões de produtos originários de França, segundo dados da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF).

Segundo o presidente da CCILF, Bernard Chantrelle, este diferencial de 24 milhões explica-se com «a progressão das exportações portuguesas» tanto para França – onde cresceram 15,1% em 2010 –, como para outros países. E pelo "efeito Airbus", que também justifica a queda de 3,9% nas exportações francesas para Portugal.

«Há uma explicação conjuntural, já que, em 2010, não houve exportação de aviões para a TAP. É normal haver venda de Airbus em cada ano à TAP. Tirando o "efeito Airbus", as exportações francesas para Portugal aumentaram 4,4%. Mesmo assim, houve uma progressão maior de Portugal do que da França», detalha.

Em 2010, a França manteve-se como terceiro parceiro comercial de Portugal – enquanto cliente e como fornecedor. Já Portugal, é o 18.º cliente das exportações francesas e o 21.º fornecedor daquele mercado.

«É importante Portugal manter o marketing forte sobre as potencialidades do país. Ainda há sectores com futuro e é bom dizê-lo, ao nível da comunicação do Estado», sugere o presidente da CCILF, que aponta os sectores das renováveis, turismo e ambiente como tendo potencialidades para captar investimento francês neste contexto de crise.

Neste âmbito, destaca também a importância da edição deste ano dos Troféus Luso-Franceses – que a CCILF volta a organizar, em parceria com o SOL –, que visam incentivar as trocas comerciais bilaterais, distinguindo empresas de sucesso em cinco categorias (exportação portuguesa, exportação francesa, investimento, PME e desenvolvimento sustentável).

«Os troféus representam uma oportunidade no âmbito do plano da troika. A exportação é um dos eixos prioritários para tirar Portugal da crise. Através dos troféus, as empresas vão ter visibilidade», afirma.

SOL
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: miguelbud em Junho 27, 2011, 10:18:03 pm
Morreu Salvador Caetano

Empresário sofria de doença prolongada

 
O empresário Salvador Caetano faleceu esta segunda-feira, perto das 13h, informou fonte do grupo à TVI. O empresário sofria de doença prolongada e estava internado no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.

Fundador do grupo com o mesmo nome, era representante da marca Toyota e da BMW em Portugal.

Natural de Vila Nova de Gaia, onde aliás instalou o primeiro pólo industrial do grupo, Salvador Caetano faleceu hoje aos 85 anos de idade.

Salvador Caetano tinha 85 anos e natural de Vila Nova de Gaia, onde aliás instalou o primeiro pólo industrial do grupo que fundou.

Originário de uma família numerosa, foi obrigado a trabalhar cedo e, segundo informação disponível no Wikipédia, começou, por intermédio do pai, como pintor de carroçarias. Mais tarde, especializou-se na reparação de autocarros na empresa Gondomarense.

Em 1946, depois da II Guerra Mundial, estabelece-se na indústria das carroçarias com pequena firma que se tornou no embrião da Toyota Caetano Portugal, S.A.

Salvador Caetano fica à frente do grupo, e em 1961 fornece 12 autocarros aos STCP, a que se seguem outras importantes encomendas: em 1967, consegue o primeiro contrato de exportação de autocarros para Inglaterra e em 68 torna-se representante exclusivo da Toyota em Portugal.

Criou várias unidades industriais pelo país, mantendo sede em Vila Nova de Gaia. Na década de 80 torna-se também importador da marca BMW, e cria a Baviera.

Em 1996, ao comemorar os 50 anos de actividade, Salvador Caetano tinha criado ou adquirido 50 empresas.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/ger ... -5238.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/geral/salvador-caetano-obito-empresario/1262928-5238.html)

Portugal precisa de mais empresarios/ empreendedores como este.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Julho 11, 2011, 06:50:40 pm
Exportações sobem 16,4% entre Março e Maio

 
O défice da balança comercial de Portugal melhorou em 9,4 milhões de euros entre Março e Maio, mostra um relatório do INE.

As exportações portuguesas cresceram 16,4% para 10,87 mil milhões de euros entre Março e Maio, face a igual período de 2010. Para este comportamento contribuíram sobretudo as categorias de Fornecimentos Industriais e de Material de Transportes e Acessórios.

No mesmo sentido, as importações avançaram 10,8% para 14,19 mil milhões de euros, em grande parte devido aos contributos da categoria dos Combustíveis e Lubrificantes, que registou uma subida de 41,6% para 2,8 mil milhões de euros.

Contas feitas, o défice comercial português registou um desagravamento de 9,4 milhões de euros para 4,84 mil milhões de euros no trimestre terminado em Maio, segundo os dados revelados hoje pelo INE relativos ao comércio global de Portugal.

A subida das exportações (16,8%) foi ligeiramente mais acentuada nas trocas comerciais de Portugal com os restantes países da União Europeia, tendo atingido 8,17 mil milhões de euros.

No que se refere às entradas de bens de países intra-comunitários, o aumento foi de 4,9%.

Quanto ao comércio de Portugal com os países fora da União Europeia, as exportações cresceram 15,3% para 2,7 mil milhões de euros, enquanto as importações subiram 29,1%, totalizando 4,45 mil milhões de euros.

O INE revela ainda que as exportações nacionais cresceram 21,1% em Maio, face ao mesmo período do ano passado, o melhor desempenho desde Fevereiro, quando as saídas de bens avançaram 21,9%. Em relação a Abril, as exportações progrediram 7,8% em Maio.

No que toca às importações, estas subiram 14,2% em Maio, em termos homólogos. Já em relação ao mês anterior, as entradas de bens subiram 8,1%.

Diário Económico
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Julho 14, 2011, 02:29:21 pm
"As exportações de cervejas continuam a crescer e têm ajudado a contornar a diminuição de consumo no mercado interno.

Quem o diz é Pires de Lima, o recém-nomeado presidente da Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja (APCV) em representação da Unicer.

De acordo com Pires de Lima, em 2010 as marcas portuguesas de cerveja exportaram 248 milhões de litros, sendo este o grande factor de crescimento do sector, a par de ser um contributo altamente positivo para a balança comercial". Em 2009 o volume de exportações situou-se em 173 milhões de litros. Os principais destinos das vendas externas de cerveja são Angola, França, Suíça e Luxemburgo.

Perante a possibilidade de o mercado interno registar nova queda no corrente ano, na ordem dos 5%, o presidente da APCV afirma que aposta novamente no crescimento das exportações para ajudar à sobrevivência do sector"
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Agosto 08, 2011, 11:35:48 am

"Consumo de produtos nacionais aumenta 7 por cento
 
Um ex-ministro da Economia disse, um dia, que bastaria que cada português consumisse mais 10 euros por mês de produtos nacionais para resolver o défice. Se isto for verdade, Portugal poderá estar a caminhar para o equilíbrio, graças a iniciativas como a “Compro o que é Nosso”, da Associação Empresarial de Portugal (AEP), que segundo os últimos dados conseguiu um aumento de cerca de sete por cento no consumo de produtos nacionais.

Segundo um estudo de mercado realizado em junho pela AEP, junto de 1.000 produtores nacionais, a logomarca “Compro o que é Nosso” tem tido um efeito positivo nas vendas de produtos e serviços, desde o seu lançamento em 2006. Nem todos os produtores conseguiram quantificar o impacto da campanha nas vendas, mas 21 por cento dos inquiridos indicam que, em média, terá havido um aumento na ordem dos 7 por cento.
 
Também em junho deste ano, o programa deu um novo passo em frente, ao assinar um protocolo com distribuidores nacionais, no sentido de sensibilizar cada vez mais a grande distribuição para “privilegiar a compra de produtos [portugueses] que geram valor acrescentado", disse na altura o vice-presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida, à agência Lusa.

Em apenas cinco anos, a iniciativa “COMPRO o que é nosso” conseguiu reunir 765 empresas que representam 2.500 marcas e um volume de negócios agregado que ultrapassa os 14 mil milhões de euros.

E os números continuam a aumentar: só em junho de 2011 houve um acréscimo de adesão de 80 por cento comparativamente ao mesmo período do ano anterior. De acordo com informação da AEP, o setor da alimentação continua a liderar o número de aderentes com 33 por cento do total.

Para incentivar as empresas do sector agro-alimentar a aderirem a este projeto têm sido organizados, anualmente, concursos que atribuem apoios financeiros às empresas aderentes. No último concurso, cujas candidaturas terminaram em junho, foi atribuído um apoio global de cem mil euros, um valor que será pago até 31 de agosto.

Para aderir a esta campanha - lançada em 2006 e relançada em 2008 com o slogan “Portugal, A minha Primeira Escolha” - é necessário cumprir vários objetivos, como por exemplo não ter dívidas ao Fisco nem à Segurança Social, e ter uma marca própria registada em Portugal"



"Ramirez aumenta exportações e quer nova fábrica
 
Para fazer face às encomendas do estrangeiro, a conserveira Ramirez quer avançar com uma nova fábrica robotizada, num investimento de 16 milhões de euros, avança o jornal Expresso deste sábado. O objetivo é duplicar a capacidade atual.

A procura externa das latas de conservas Ramirez não pára de crescer. Segundo o Expresso, estes aumentos estão a obrigar a conserveira a aumentar a capacidade e a avançar rapidamente com a sua nova fábrica, em Matosinhos, para evitar a recusa de encomendas.

A nova fábrica implica um investimento de 16 milhões de euros e está pronta para avançar – com terreno e projeto concluído – estando a empresa apenas à espera da aprovação da classificação PIN (Projetos de Interesse Nacional) para facilitar os processos de aprovações.

Para avançar com a nova unidade, falta também a garantia do financiamento que está, em parte, dependente dos juros da banca. O presidente da Ramirez, Manuel Ramirez, garantiu ao Expresso que não aceitará “taxas exorbitantes” que comprometam a viabilidade do projeto. Cinquenta por cento do financiamento será assegurado pelo fundo comunitário Promare.

Caso surja algum entrave à construção da nova fábrica, a Ramirez poderá ampliar e modernizar as atuais instalações, mas a empresa alerta que o défice de espaço seria sempre um fator de estrangulamento e dificilmente cumpriria o objetivo de duplicar a produção.

A produção da Ramirez tem beneficiado, em parte, da turbulência que se vive em Marrocos. De acordo com o Expresso, a conserveira nota um aumento sobretudo da Alemanha e de Angola, que anteriormente previligiavam o mercado marroquino.

O resultado é um recorde absoluto de exportações que comprensam a descida, em cerca de 10%, das vendas no mercado interno. Neste momento, o mercado externo representa um peso de 60% na faturação da Ramirez. A empresa sublinha, no entanto, que não descura a distribuição nacional da marca."
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 08, 2011, 05:48:40 pm
Exportações excedem expectativas


As exportações portuguesas cresceram 8,5% entre Janeiro e Abril, impulsionadas essencialmente pelos países emergentes, segundo dados compilados pelo Gabinete de Estudos do Ministério da Economia. Se mantiverem o ritmo actual, as vendas para o exterior ficarão mesmo acima das previsões de crescimento do Governo (6,7%), do Banco de Portugal (7,7%) e da troika (6,2%).

A Argélia foi o país que mais aumentou as suas importações de Portugal, que quase duplicaram (subiram 93,7%).

Também o México (41,9%), a China (41,2%), o Brasil (39,9%) e Marrocos (33,4%) trouxeram grandes aumentos às exportações de bens portugueses.

A Finlândia foi a carta fora do baralho neste lote de países emergentes, tendo as exportações para o país nórdico subido 76,2%, o segundo maior aumento.

Entretanto, no que toca ao quadro geral das vendas para o exterior, a ordem é neste momento a seguinte: a Espanha lidera (com 25,8% do total), seguida da Alemanha (13,8%), França (12,8%), Reino Unido (5%) e Angola (4,7%). Estes cinco mercados representam no conjunto mais de 60% das exportações portuguesas.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: nelson38899 em Agosto 08, 2011, 08:59:59 pm
Tenho pena que estas noticias não sejam mais completas, tipo exportamos o quê?

- matérias primas, simples sapatos ou simples tecido sem nada de mais

ou bens de valor acrescentado como.

-software
-maquinas e bens industriais
- novos produtos desenvolvidos cá

Porque se for dos primeiros que falei, estas exportações não vão ter muito futuro, se for do segundo já fico contente, porque isto mostra que viemos para ficar.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Agosto 09, 2011, 09:50:09 am
Boas,

Estas noticias são retiridas do site do INE, sendo esta um indice mensal ( para referencia ) que agrupa
3 Grandes Grupos:

Designação dos Grandes Agrupamentos Industriais         
CT - Bens de consumo          
INT - Bens intermédios         
INV - Bens de investimento         


No mesmo site com livre acesso a qualquer cidadão tens estatisticas mais especificas que vou colocar aqui:

Código: [Seleccione]
6.10 - Comércio intracomunitário - Expedição de bens (FOB) por grupos de produtos

 Valores Mensais   (10³ EUR)   Variação
Mai. Abr. Mar. Fev. Jan. Dez. Nov. Homóloga  (a)
11 (a) 11 (a) 11 (a) 11 (a) 11 (a) 10 (a) 10 (a) Mai. (%)

TOTAL GERAL 2 768 617 2 532 359 2 875 153 2 527 947 2 419 708 2 292 934 2 544 763 20.5

 1. Agrícolas 145 391 134 304 144 251 119 925 125 866 144 384 145 708 16.6
 2. Alimentares 116 991 97 693 104 659 92 667 86 107 99 808 124 557 7.5
 3. Combustíveis minerais 97 845 93 656 125 623 64 414 87 779 69 888 77 025 23.1
 4. Químicos 149 875 155 292 167 902 144 898 138 735 106 529 126 886 31.9
 5. Plásticos, borracha 222 157 190 213 223 448 190 590 173 942 143 963 192 028 20.7
 6. Peles, couros 9 755 8 506 8 846 7 832 7 634 8 837 7 319 36.9
 7. Madeira, cortiça 83 963 84 732 88 344 80 277 76 624 63 470 81 955 10.7
 8. Pastas celulósicas, papel 165 831 155 391 169 455 116 486 120 808 140 536 128 961 24.0
 9. Matérias textêis 113 545 114 811 119 895 98 579 91 061 91 330 111 640 14.4
10. Vestuário 171 665 163 200 184 119 190 315 189 433 189 354 188 057 13.8
11. Calçado 103 260 83 447 119 621 132 886 121 807 90 515 98 007 28.1
12. Minerais e suas obras 137 841 136 779 152 999 135 500 94 966 160 087 132 637 8.7
13. Metais comuns 222 370 218 956 240 708 212 471 200 097 166 969 199 136 13.0
14. Máquinas, aparelhos 369 614 332 903 380 110 340 270 330 620 295 873 359 811 15.1
15. Veículos e outro material de transporte 463 701 382 529 454 295 427 208 406 653 373 373 370 685 42.3
16. Aparelhos de óptica e precisão 26 492 24 868 25 771 24 200 24 915 20 520 24 326 10.4
17. Outros produtos 168 321 155 080 165 107 149 429 142 661 127 497 176 023 16.5

(a) Os dados de Novembro a Dezembro de 2010 e Janeiro a Maio de 2011,  incluem estimativas de não respostas e das transacções abaixo dos limiares de
     assimilação para os países da União Europeia.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Agosto 09, 2011, 01:52:17 pm
boas novamente

Prometo colocar aqui, em outro formato as estatisticas para se perceberem melhor.

Para já deixo o report do INE sobre as importaçoes e exportaçoes saido a uns minutos.

Comércio Internacional – Saídas aumentam 17,4% e Entradas 1,9%
No 2º trimestre de 2011, as saídas de bens registaram face ao período homólogo (Abril a Junho de 2010) um
aumento de 17,4% e as entradas de 1,9%, determinando um desagravamento do défice da balança comercial em
1305,4 milhões de euros.
Comércio Internacional
No 2º trimestre de 2011, as saídas de bens registaram um aumento de 17,4% e as entradas de 1,9% face ao
período homólogo do ano anterior. A taxa de cobertura foi de 71,6%, o que corresponde a uma melhoria de 9,4 p.p.
face à taxa registada no período homólogo do ano anterior.
Em termos das variações homólogas, no mês de Junho de 2011, tal como nos meses anteriores, as saídas registaram
um aumento de 14%, devido sobretudo ao aumento verificado no Comércio Intracomunitário. Enquanto as entradas,
ao contrário da tendência dos meses anteriores, apresentaram um decréscimo de 17,3% face ao valor registado em
Junho de 2010, em resultado das quebras registadas tanto no Comércio Intracomunitário como no Comércio
Extracomunitário, embora com maior intensidade nas importações de bens originários dos países extracomunitários.
No que se refere às taxas de variação mensais, em Junho de 2011 as saídas diminuíram 3,8% face a Maio de 2011,
devido ao decréscimo das expedições de bens para os mercados comunitários. Por seu lado, as entradas contabilizaram
um decréscimo de 15%, reflexo das evoluções negativas registadas tanto no Comércio Intracomunitário como no
Comércio Extracomunitário.

Comércio Intracomunitário
No 2º trimestre de 2011, as expedições aumentaram 16% e as chegadas diminuíram 3%, face ao mesmo período do
ano anterior.
No que respeita às variações homólogas, à semelhança dos meses anteriores, em Junho de 2011 o Comércio
Intracomunitário apresentou um acréscimo de 11,8% nas expedições, devido às evoluções positivas registadas nos
Veículos e outro material de transporte e nas Máquinas e aparelhos. Já as chegadas de bens registaram pela primeira
vez no ano de 2011 um decréscimo (-17,6%), reflexo da forte quebra verificada nos Veículos e outro material de
transporte, justificada sobretudo pela aquisição de material militar no mês homólogo.
Em termos de variações mensais (Junho de 2011 face a Maio de 2011), em Junho de 2011 registaram-se quebras
tanto nas expedições como nas chegadas, respectivamente de 5,6% e de 9,7%. Para a evolução das expedições
contribuíram principalmente as Máquinas e aparelhos, os Outros produtos e os Veículos e outro material de transporte e
nas chegadas os maiores contributos foram dos Veículos e outro material de transporte, das Máquinas e aparelhos e
dos Combustíveis minerais.

Comércio Extracomunitário
No 2º trimestre de 2011, as exportações aumentaram 21,6% e as importações 16,6%, face ao mesmo período do
ano anterior.
Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, verifica-se que as exportações aumentaram 14,5% e as importações 5,7%,
em comparação com igual período do ano anterior. O saldo da balança comercial, com exclusão deste tipo de produtos,
atingiu um superavit de 177,1 milhões de euros e a correspondente taxa de cobertura foi de 108,8%, enquanto nos
resultados globais (incluindo os Combustíveis e lubrificantes) se registou um défice de 1 588,1 milhões de euros, com
uma taxa de cobertura de 63,3%.
Em termos homólogos, em Junho de 2011 as exportações, tal como nos meses anteriores, apresentaram um
acréscimo de 20,9%, em resultado principalmente das exportações de Máquinas e aparelhos, Combustíveis minerais e
Metais comuns. Por outro lado, contrariando a tendência dos meses anteriores, as importações diminuíram 16,2%,
resultado fundamentalmente da quebra registada nas importações de Combustíveis minerais originários dos países
extracomunitários.
Em termos das variações mensais, em Junho de 2011 as exportações registaram um aumento de 1,8% face a Maio
de 2011, em grande parte devido aos contributos das Máquinas e aparelhos, dos Metais comuns e dos produtos
Químicos. As importações apresentaram uma diminuição de 27,1% quando comparadas com os valores de Maio de
2011, devido essencialmente à quebra registada nos Combustíveis minerais, nomeadamente de Óleos brutos de
petróleo.

Grandes Categorias Económicas
No 2º trimestre de 2011, face a igual período do ano anterior, destacam-se os acréscimos nas saídas dos
Combustíveis e lubrificantes (+43,6%), essencialmente na subcategoria dos produtos transformados, de Material de
transporte e acessórios (+24%) e dos Fornecimentos industriais (+22%).
Para o mesmo período, do lado das entradas destacam-se os aumentos nas categorias dos Combustíveis e lubrificantes
(+27,7%), principalmente na subcategoria dos produtos primários, e dos Fornecimentos industriais (+12,5%).
Enquanto as entradas de Material de transporte e acessórios registaram a maior redução (-8,6%) face ao 2º trimestre
de 2010.

http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=IN ... QUESmodo=2 (http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=106158558&DESTAQUESmodo=2)
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Agosto 11, 2011, 08:59:47 am
717 milhões de euros até Junho
Calçado português cresceu 19,5% nas exportações
 
Calçado tem um peso de 3,1 por cento nas exportações

 (Manuel Roberto)
 Já era o sector tradicional com maior peso nas exportações nacionais e está, agora, com o melhor desempenho no mercado externo dos últimos 17 anos. As vendas de calçado no exterior cresceram 19,5 por cento na primeira metade do ano, colocando o valor das exportações deste sector em 717 milhões de euros.

A este ritmo de crescimento, o sector conseguiu, só nos primeiros seis meses do ano, exportar cerca de dois terços do valor total com que o sector contribuiu para o saldo da balança comercial nos 12 meses do ano passado, calculou o PÚBLICO a partir de dados hoje revelados pela APICCAPS, a associação dos industriais do calçado.

O sector deverá, assim, voltar a ultrapassar os 900 milhões de euros em contribuições para o saldo da balança comercial portuguesa no final do ano. Essa é a previsão da APICCAPS, tendo em conta a conjugação destes números e o facto de, em 2010, o calçado ter contribuído com 929,4 milhões de euros para o saldo positivo da balança.

No quadro da economia portuguesa, as exportações contribuíram no final do semestre para a balança comercial estar menos desequilibrada. Em termos homólogos, o aumento real da presença do calçado no mercado externo foi superior à subida do total das exportações nacionais, cujo crescimento foi de 17,7 por cento.

Cerca de 95 por cento do calçado fabricado em Portugal segue para o mercado externo, que mantém no centro da Europa a maior fatia das vendas. Mais de metade do volume resulta de vendas em França (193 milhões de euros), Alemanha (136 milhões) e Holanda (101 milhões).

Aqui, as taxas de crescimento variaram entre os 8,9 por cento e os 22 por cento. Mas houve mercados fora da União Europeia com uma escalada percentual das exportações em muito superior à média do sector. No mercado russo, as vendas cresceram 88 por cento (para 6,7 milhões de euros) e, no canadiano, 85 por cento (para cinco milhões).

Com um peso nas exportações de 3,1 por cento, o calçado foi o quatro produto mais vendido fora de Portugal em 2010
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 11, 2011, 08:28:31 pm
Têxtil: Exportações superam os 2.000 Milhões de €€€ no 1º semestre


As exportações da indústria têxtil e vestuário (ITV) nacional aumentaram 13%, para 2,06 mil milhões de euros, o que anima as expectativas do sector de chegar aos 4 mil milhões no final do ano.

"Se mantivermos o dinamismo verificado no primeiro semestre de 2011, o ano fechará com mais de 4 mil milhões de euros de valor exportado de produtos têxteis e vestuário, algo que já não acontece desde 2008", afirma o director-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), Paulo Vaz.

Nos primeiros seis meses, o saldo comercial do sector melhorou 42%, para 396 milhões de euros, devido a um aumento mais tímido (de 8%) das importações comparativamente às exportações.

De acordo com a ATP, registou-se uma grande dinâmica nas exportações de matérias-primas de outras fibras têxteis vegetais, cujas vendas aumentaram 74%, bem como as exportações e matérias-primas de algodão (34,9%) e fibras sintéticas ou artificiais descontínuas (37,7%).

"Também os produtos para aplicações mais técnicas viram crescer as suas exportações numa grandeza superior a 20%", realça a associação empresarial.

Dos produtos acabados, foi o vestuário de malha que mostrou maior dinamismo em termos de exportações, com um crescimento de 11% até Junho.

A indústria têxtil e de vestuário é o sector tradicional com maior peso nas exportações nacionais, representando 10% do total nacional.

Com sede em Vila Nova de Famalicão, a ATP resulta da fusão de três associações - APIM, APT e ANET -, agrega cerca de 600 empresas de toda a fileira têxtil nacional, de um sector que representa cerca de 6,5 mil milhões de euros de volume de negócios, e de cerca de 4 mil milhões de euros em exportações.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Setembro 22, 2011, 03:14:31 pm
Encomendas à indústria portuguesa registam segunda maior subida da Zona Euro
22 Setembro 2011 | 10:18
Nuno  Carregueiro - nc@negocios.pt
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Só a Estónia conseguiu um crescimento mais forte do que o registado em Portugal, onde as encomendas à indústria subiram perto de 20%.
As encomendas à indústria da Zona Euro aumentaram 8,4% no mês de Julho, face ao mesmo mês do ano passado, anunciou hoje o Eurostat, instituto de estatística da União Europeia.

Em cadeia (contra Junho deste ano), a evolução foi negativa, com as novas encomendas a desceram 2,1%. O Eurostat realça que excluindo barcos, material ferroviário e aeronáutico, as encomendas aumentaram 1,4%.

Portugal destaca-se pela positiva neste relatório do Eurostat, mostrando que as exportações nacionais continuam a aumentar a bom ritmo.

Em Julho as encomendas à indústria portuguesa aumentaram 19,6%, o que representa o segundo maior registo entre os 17 países da Zona Euro. Na Estónia as encomendas subiram 24,5% e tendo em conta todos os países da União Europeia, também a Lituânia (24,4%) consegui uma subida mais acentuada que a verificada em Portugal.

O crescimento homólogo verificado em Julho em Portugal representa uma forte aceleração face ao verificado em Junho, quando as encomendas à indústria portuguesa aumentaram 9,9%.

Comparando Julho deste ano com o mês anterior, as encomendas subiram 1,8%, também uma aceleração face ao desempenho dos meses anteriores.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Outubro 11, 2011, 09:31:47 am
Portugal
Exportações crescem 17,7% em Agosto
Mafalda Aguilar  
10/10/11 11:45

   
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.As exportações portuguesas voltaram a mostrar um comportamento robusto em Agosto, depois de dois meses de abrandamento.

Um relatório libertado hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) mostra que as exportações de bens (incluindo serviços), o único motor de crescimento da economia, cresceram 17,7% em Agosto, face ao mesmo período de 2010. Este desempenho representa uma aceleração face às subidas homólogas de 10,7% e 14,5% registadas em Julho e Junho, respectivamente.

As exportações mostraram um comportamento robusto tanto nas saídas para a zona euro (15,5%) como para o mercado extracomunitário (23,1%).

Já as importações diminuíram 0,3% em Agosto, em termos homólogos, um sinal do peso das medidas de austeridade.

O relatório do INE revela ainda que as exportações aumentaram 13,9% no trimestre terminado em Agosto, enquanto as importações diminuíram 5,2%, determinando, assim um desagravamento do défice na balança comercial em mais de dois mil milhões de euros
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: miguelbud em Outubro 12, 2011, 11:09:34 am
Portugal com saldo positivo nas trocas com França

Portugal está a responder bem ao desafio de aumentar as exportações para a França, registando pela primeira vez um saldo comercial positivo em 2010, disse o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa à Lusa.

«Portugal obteve um saldo comercial positivo com a França no valor de 24 milhões de euros em 2010, o que aconteceu pela primeira vez. Trata-se de uma situação histórica e, pelo que sei, o nível das trocas comerciais entre os dois países mantém-se equilibrado nos primeiros meses do ano», disse Bernard Chantrelle.

Em 2009, o défice comercial português com a França foi de 623 milhões de euros, pelo que a recuperação para os 24 milhões de euros «é bastante espectacular e pouco comum» na situação internacional actual, sublinhou.

Sobre o investimento francês em Portugal, garantiu que as empresas francesas permanecem no país, mas admitiu que há «algum alarmismo» nos media franceses sobre a crise em Portugal, o que está «a assustar» novos empresários gauleses a fazerem investimentos no mercado português, mas considerou «não ser assim tão ruim».

«Estou muito esperançado em que a diminuição do interesse em Portugal por parte de novos investidores passe», salientou.

Bernard Chantrelle referiu também que há mais de 400 filiais de empresas francesas em Portugal e que dão emprego a mais de 50 mil trabalhadores.

Na França existem mais de 40 mil empresas portuguesas, com particular destaque para os empreendedores individuais ligados à comunidade nacional que vive na segunda maior economia europeia.

Na quinta-feira, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF) vai distribuir os Troféus Luso-Franceses, em Lisboa, tendo concorrido aos diferentes galardões mais de 40 empresas.

Os Troféus Luso-Franceses distinguem anualmente empresas portuguesas e francesas e visam incentivar as trocas comerciais entre os dois países.

Visam ainda reconhecer «o esforço e o sucesso» de diversas entidades no desenvolvimento de estratégias e investimentos em ambos os mercados.

A Câmara já distinguiu, em anos anteriores, diversas empresas, nomeadamente a Amorim & Irmãos, Legrand Eléctrica, Frulact, Renova e a Portucel, além de pequenas e médias empresas, tais como a Algeco, a Álvaro Coelho e Irmãos e a Quinta do Carmo.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/franca-comercio-exportacoes-saldo-comercial/1288435-1730.html)
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Outubro 18, 2011, 02:27:46 pm
O presidente do Conselho para a Promoção da Internacionalização, Francisco Van Zeller, anunciou hoje que pela primeira vez o saldo da balança comercial foi positivo no mês passado.

"Desde que há registo histórico, as exportações cobriram as importações", disse Francisco Van Zeller durante a II Conferência Antena 1/Jornal de Negócios sobre o Estado e a Competitividade da Economia portuguesa, para explicar que há margem para a melhoria da economia.

Durante a sua apresentação Van Zeller elencou os constrangimentos nas empresas na área da internacionalização, adiantando que as empresas pequenas "não se juntam, não aceitam sócios, não partilham".

O responsável salientou que há um "esforço que tem de ser feito" para a aposta na internacionalização e lamentou que neste momento as empresas não tenham interlocutores, numa alusão ao Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

"Não tem presidente há meses", sublinhou.

Francisco Van Zeller acrescentou ainda que "o problema da internacionalização é um problema de compromisso" e que o caminho deverá ser feito por métodos clássicos de gestão, de outra maneira os resultados são soltos.

O presidente do Conselho para a Promoção da Internacionalização defendeu que não há estímulo para a inovação em Portugal sem a internacionalização e vice-versa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Novembro 09, 2011, 11:34:30 am
Exportações portuguesas sobem mais de 13% no terceiro trimestre


Portugal está a exportar mais, sobretudo para fora da União Europeia, enquanto o crescimento das importações está a abrandar. No terceiro trimestre o défice comercial baixou para 3,75 mil milhões de euros.
Os dados hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística comprovam que as exportações portuguesas continuam a crescer a bom ritmo, atenuando assim a recessão que se vive na economia portuguesa.

As exportações de mercadorias subiram 13,1% no terceiro trimestre, para 10,4 mil milhões de euros, enquanto as importações subiram 3,6%. Uma evolução que permitiu uma descida no défice da balança comercial para 3,75 mil milhões de euros, contra 4,47 mil milhões de euros.

Os dados do INE mostram que as empresas portuguesas estão a aumentar as vendas sobretudo para países fora da União Europeia, uma evolução que se justifica também com a forte travagem da economia europeia este ano. As vendas para países da UE subiram 11,2% no terceiro trimestre, enquanto as exportações extracomunitárias aumentaram 18,6%
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 04, 2011, 01:56:06 pm
Calçado: Portugal vende mais do que compra a Itália


Portugal vendeu mais calçado a Itália do que comprou nos primeiros nove meses do ano, o que acontece pela primeira vez, estando também muito perto de 'apanhar' a Espanha, adiantou à Lusa fonte da Associação de Industriais do Calçado. «A indústria portuguesa de calçado exportou para Itália dois milhões de pares de calçado, no valor de 39,80 milhões de euros e importou 1,8 milhões de pares, no valor de 39,76 milhões de euros», adiantou à Lusa o porta-voz da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS).

Em declarações à Lusa, Paulo Gonçalves considerou que a inversão na balança comercial «é particularmente importante, nomeadamente pelo seu simbolismo», realçando que «é fruto de uma grande aposta no desenvolvimento de produtos altamente inovadores associados a uma grande componente de promoção comercial externa».

Portugal «ter hoje um saldo comercial positivo com o seu grande concorrente internacional, a Itália, significa que o prestígio do calçado português é cada vez maior e chega mesmo a ombrear com a grande referência mundial do sector», sublinhou.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que Portugal fica ainda a perder ao nível do preço, uma vez que exportou calçado com um preço médio de 19,49 euros e importou a 22,28 euros.

De acordo com a APICCAPS, «a diferença é, no entanto, cada vez menor, à medida que a imagem do calçado português nos mercados externos vai sendo aprimorada».

Os últimos dados relativos às exportações de calçado revelam que «Portugal está igualmente muito perto de 'apanhar' a Espanha» já que, nos primeiros nove meses de 2011, Portugal aumentou as exportações para o país vizinho em 39 por cento, para 135 milhões de euros.

Em contrapartida, no mesmo período, as importações de Espanha, que cresceram 3,2 por cento, valeram 151 milhões de euros.

«A indústria portuguesa de calçado está, assim, muito perto de alcançar um objectivo antigo de ter um saldo positivo com os dois grandes concorrentes internacionais», acrescentou.

Com este objectivo, «mesmo num cenário de grande abrandamento económico generalizado, em 2012, haverá um reforço da promoção externa, com mais de 140 empresas a participar em ações comerciais no exterior, nomeadamente fora do espaço europeu».

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Dezembro 16, 2011, 09:37:33 am
Exportações
Empresas exportadoras reforçam negócios no estrangeiro
António de Albuquerque  
16/12/11 00:05

   
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.398 empresas vendem mais de 50% da sua facturação para os mercados externos.

É bem verdade que são os empresários que mais cedo sentem o pulsar dos mercados e como tal antecipam-se sempre a políticos, economistas e analistas que nos últimos tempos têm repetido até à exaustão que a solução para Portugal sair da actual crise financeira e económica passa pelas exportações.

Conquistar clientes não é tarefa fácil e carece de uma estratégia bem delineada e uma verdadeira equipa capaz da implementar que leva, na maior parte dos casos, anos a surtir os desejados benefícios. Acontece que, segundo os últimos números, elaborados pela Coface Portugal, as contas das maiores empresas exportadoras sediadas em Portugal apontam para um reforço significativo das vendas para os mercados externos. Números que demonstram uma clara antecipação do declínio do mercado nacional, mas também do espaço comunitário já que se trata dos resultados das empresas em 2010. Senão, vejamos. As 500 maiores empresas exportadoras sediadas em Portugal conseguiram vender para os mercados internacionais perto de 10 mil milhões de euros a mais em 2010, quando comparado com o ano anterior. Daquela lista de 500 empresas, 65 vivem exclusivamente dos mercados externos. Ainda não está impressionado? Então fique com mais dois indicadores. Se tivermos em atenção as empresas que vendem mais de 50% da sua produção para os mercados externos, o número dispara para as 398. Ou seja, temos mais 49 empresas com vendas superiores a 50% nos mercados internacionais do que no ano de 2009. Se a isto juntarmos um outro número divulgado recentemente pelo Diário Económico, que dava conta que as empresas portuguesas mantêm relações comerciais com 163 países, ficou, com certeza, definitivamente impressionado. Aliás, a história das empresas portuguesas está cheia de sucessos e capacidade de anteciparem crises como relataram muitos empresários ao longo da elaboração deste suplemento. A nossa abertura aos mercados externos, concretamente com a adesão de Portugal à EFTA, foi um sucesso, como a adesão à CEE. Portugal vendeu sempre para os mercados mais exigentes da Europa, como Alemanha, França e países do Norte. Os empresários portugueses souberam ultrapassar a crise da Alemanha, devido à reunificação, no início da década de 90, e viraram as baterias para o mercado espanhol. Eram os anos em que todas as apostas estavam no designado mercado natural que era o Ibérico. E agora procuram novos mercados fora do espaço europeu que entrou em nítido declínio, para reforçarem as quotas de mercado. E os números já reflectem esse empenho por parte dos empresários nacionais.

As maiores exportadoras nacionais já vendem 35,3% dos seus produtos e serviços para mercados extra-comunitários num valor superior a 9,6 mil milhões de euros. Contudo, este número pode pecar por defeito já que o estudo da Coface identifica apenas 350 empresas que declaram as suas vendas fora do espaço comunitário. Talvez por estas razões, o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, tenha estabelecido um objectivo bastante ambicioso para o sector exportador português. "Portugal deverá ter a ambição de exportar cerca de 50% do PIB daqui a cinco anos, "chegando aos 70 ou 80% daqui a 20 anos", afirmou recentemente o ministro.

Exportações superam os 37,4 mil milhões
As 500 maiores empresas exportadoras conseguiram vender para os mercados internacionais perto de 10 mil milhões de euros a mais em 2010, quando comparado com o ano anterior. Segundo, o estudo elaborado pela empresa Coface Portugal às contas de 2010, estas empresas venderam além fronteiras um montante de 37,4 mil milhões de euros. Numa análise em termos das empresas com mais facturação, a liderança pertence à exportadora aérea TAP com mais de 1,92 mil milhões de euros, seguindo-se a Petrogal, Volkswagen, Wellax Food Logistics, Namisa Europe e a EDP. Estas seis empresas tiveram vendas globais para os mercados externos superiores a 9,3 mil milhões o que representam perto de 25% da facturação externa do total das 500 empresas.

65 empresas vende tudo para os mercados externos
Da lista das empresas mais exportadoras, 65 vivem exclusivamente dos mercados externos. Ou seja, tudo aquilo que produzem em território nacional é assegurado por clientes em todo o mundo. Um número significativo, mas se tivermos em atenção as empresas que vendem mais de 50% da sua produção para o exterior o número dispara para as 398. E estas empresas facturam mais 31,4 mil milhões de euros o que representa um acréscimo superior a 8, 7 mil milhões de euros quando comparado com o ano de 2009. Contudo, apenas existem duas empresas com uma facturação totalmente realizada em mercados externos superior a mil milhões de euros, concretamente a Namisa Europe com 1,26 mil milhões e a Arcelormittal Trading com 1,21 mil milhões de euros.

Vendas fora da Europa já representam 50%
As maiores exportadoras nacionais venderam cerca de 35,3% dos seus produtos e serviços para mercados extra-comunitários, como referido na caixa anterior. Contudo, o estudo da Coface identifica, por empresa, um montante de 9,6 mil milhões de euros, ou seja apenas 350 empresas que declaram as suas vendas fora do espaço comunitário. Uma análise mais cuidada aos dados da multinacional francesa permitem aferir que é a empresa Vellax Food Logistics a liderar as vendas com 1,12 mil milhões de euros, seguindo-se-lhe a Namisa Europa e a Petróleos Portugal com 1,1 mil milhões e 1,04 mil milhões, respectivamente. Destaque-se ainda que existem 123 empresas com mais de 10 milhões de euros de vendas em países fora da Europa.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Jorge Pereira em Janeiro 01, 2012, 09:52:18 pm
Citar
Exportações: Portugal supera Espanha, pela primeira vez

Exportações para Espanha ultrapassaram as importações

Em Outubro, Portugal conseguiu, pela primeira vez, um saldo positivo na balança comercial com a Espanha.

Dados da Câmara de Comércio e Indústria Luso-espanhola, citados pela Rádio Renascença, mostram que as exportações para Espanha ultrapassaram as importações neste mês.

As vendas chegaram aos 1.900 milhões de euros, enquanto as compras custaram 1.800 milhões.

No entanto, Espanha conseguiu um saldo favorável em relação a todo o ano de 2011. As exportações de Portugal foram de 8,8 mil milhões de euros, enquanto as importações significaram 14,2 mil milhões de euros.

Portugal exporta para Espanha sobretudo roupa, sapatos, produtos para bebés, óculos, motociclos, bicicletas e artigos desportivos.

Fonte (http://http)

Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 09, 2012, 12:42:48 pm
Exportações aumentam 15,1% e importações caem 3,6%


As exportações aumentaram 15,1% entre Setembro e Novembro deste ano, face ao período homólogo, enquanto as importações caíram 3,6%, melhorando o défice da balança comercial em 2043,4 milhões de euros.

Segundo as estimativas preliminares do comércio internacional divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), naquele período, o saldo negativo da balança comercial situou-se em 3109,9 milhões de euros, contra 5133,3 milhões de euros no mesmo trimestre do ano passado.

A taxa de cobertura das importações pelas exportações foi de 78,6%, o que representa uma melhoria de 12,8 pontos percentuais em relação à taxa observada no período homólogo do ano passado.

Por sua vez, as exportações intracomunitárias cresceram 11% no período em análise, enquanto que as importações diminuíram 8,4%, com o défice comercial a desagravar-se para 2232,5 milhões de euros (menos 4024,8 milhões de euros entre Setembro e Novembro do ano passado).

As exportações extracomunitárias registaram um crescimento de 28%, ao passo que as importações subiram 11,9% face ao mesmo trimestre do ano anterior.

"Excluindo os combustíveis e lubrificantes, verifica-se que as exportações aumentaram 23,7% e as importações diminuíram 6,6%, em comparação com igual período do ano anterior", indica o INE.

Assim, segundo o INE, "o saldo da balança comercial, com exclusão deste tipo de produtos, atingiu um excedente de 765,5 milhões de euros e a correspondente taxa de cobertura das importações pelas exportações foi de 141,7%, enquanto nos resultados globais (incluindo os combustíveis e lubrificantes) se registou um défice de 877,4 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 77,8%".

Diário Económico
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: miguelbud em Fevereiro 08, 2012, 11:28:29 am
Lidl vai reforçar exportação de produtos portugueses para a Europa

A cadeia já trabalha com 300 fornecedores nacionais, responsáveis por metade da facturação.

Os produtos portugueses, sobretudo alimentares, já representam metade da facturação do Lidl em Portugal. No entanto, a cadeia alemã de ‘hard discount' quer aumentar a relação com os produtores nacionais e aposta, para este ano, no reforço das exportações de bens portugueses para os mercados europeus onde está presente.

O Lidl "não está ainda satisfeito com os valores e quantidade de produtos nacionais exportados", garante a directora de comunicação, Madalena Bettencourt e Silveira, ao Diário Económico. A cadeia alemã está, por isso, a desenvolver, em conjunto com os fornecedores, diversas medidas que possibilitem o aumento da quantidade de produtos a exportar para o Lidl na Europa.

"Este é um processo que exige a instalação de capacidade adicional nos fornecedores, que não é possível conseguir-se de forma imediata. Estes são, por isso, projectos a médio prazo que contam com todo o nosso apoio", realça a mesma responsável.

http://economico.sapo.pt/noticias/lidl- ... 37735.html (http://economico.sapo.pt/noticias/lidl-vai-reforcar-exportacao-de-produtos-portugueses-para-a-europa_137735.html)
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 19, 2012, 01:07:52 pm
Exportações dos PALOP para Portugal duplicam


Petróleo faz vendas de Angola a Lisboa crescerem 109% em 2011 e melhora o saldo comercial para níveis de 2006. Exportações de Cabo Verde e Moçambique subiram mais de 30%. Portugal está a tornar-se um mercado cada vez mais atractivo para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), tendo 2011 sido um ‘ano de ouro’ para a maioria dos seus membros com as exportações para Lisboa a crescerem a um ritmo recorde. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) português, as vendas dos PALOP a Portugal mais do que duplicaram no ano passado face a 2010, atingindo quase 3 mil milhões de euros.

Angola continua a ser o grande motor deste xadrez comercial, representando mais de 80% das relações comerciais entre PALOP e Portugal. Em 2011, as vendas de Angola a Portugal (constituídas quase na totalidade por petróleo) subiram 109%, um ritmo cinco vezes superior às suas importações de Lisboa (que aumentaram 22%).

Esta diferença de crescimento fez a balança comercial entre os dois países melhorar a favor de Luanda (mais 14,2%), apesar do saldo se manter negativo em 1,16 mil milhões de euros. O défice comercial de Angola face a Portugal está em forte queda desde 2009 com a crescente procura de petróleo e já está a níveis de 2006, segundo dados do INE.

Mas a tendência verificada em Angola é extensível aos restantes dois grandes mercados do PALOP. Cabo Verde viu as suas exportações para Portugal crescerem acima das importações, melhorando a balança comercial em 4,2% face a 2010. Já Moçambique registou uma subida de 44% nas vendas à economia lusa.

Os números do INE atestam que as relações comerciais entre Portugal e os PALOP estão em franca expansão e a crescer muito acima dos restantes mercados com quem Lisboa se relaciona. A duplicação das importações de Portugal dos PALOP contrasta com o aumento de 1,0% das importações totais portuguesas em 2011 ou da subida de 12% das importações oriundas do mercado extra-comunitário. Nas exportações, o cenário é semelhante: as vendas de Lisboa aos PALOP subiram 21%, enquanto as exportações totais lusas subiram 15,2%, e as do mercado fora da União Europeia cerca de 19,6%.

Bom negócio para Lisboa

Os PALOP têm sido um bom negócio também para Portugal, mercados para onde Lisboa tem tentado escoar as suas exportações e fazer frente à travagem da Zona Euro, o seu maior parceiro comercial. No ano passado, as exportações subiram 22% para Angola, 44% para Moçambique e 50% para a Guiné-Bissau.

A economia portuguesa vendeu em 2011, cerca de 2,92 mil milhões de euros em bens e serviços aos cinco membros dos PALOP, mais 500 milhões de euros do que em 2010.

A evolução das exportações lusas para a região, nos últimos anos, mostra a importância crescente dos PALOP. De acordo com dados do INE, entre 2005 e 2011 as vendas a Angola triplicaram, as saídas para Moçambique quadruplicaram e as destinadas a Cabo Verde duplicaram.

Ainda assim, os cinco membros africanos de língua portuguesa são destino de apenas 8% das exportações lusas e já um quarto do total das vendas para os mercados fora da União Europeia.

SOL
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Março 17, 2012, 03:15:24 pm
Exportações para a UE sobem 15% em 2011
 

Em 2011, Portugal exportou para a União Europeia mais 5,5 mil milhões de euros que em 2010.

No ano passado, as exportações nacionais para os 27 países da União Europeia (UE) aumentaram 15% para os 42,3 mil milhões de euros; e as importações de Portugal dos estados-membros da UE cresceram apenas 1%, para os 57,6 mil milhões de euros.

Esta evolução permitiu a Portugal reduzir o défice comercial com os países da região dos anteriores 20,3 mil milhões de euros para os actuais 15,3 mil milhões de euros.

Segundo dados do gabinete de estatística da UE - Eurostat -, as exportações nacionais para a UE ficaram abaixo da média dos 27 países, que cresceram 16%.

No capítulo das importações, o crescimento foi menos prenunciado, com as importações de Portugal dos 27 estados-membros da UE a registarem um incremento bastante inferior à média verificada pelos países da região, que cifrou-se nos 12%.

Portugal foi mesmo o terceiro país da UE a registar o menor crescimento ao nível das importações, apenas superado pela Grécia e pelo Chipre, que contabilizaram uma correcção de 10% e 5%, respectivamente.

O Eurostat revela ainda que em Janeiro Portugal exportou 1,1 mil milhões de euros para a UE, mais 1,8% que o verificado em Dezembro; e importou 1,4 mil milhões de euros da UE, mais 11,2% que em Dezembro.

Diário Económico
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Março 25, 2012, 02:38:29 pm
Exportações de azeite crescem 25% em 2011


Portugal exportou mais 25 por cento de azeite em 2011 do que no ano anterior, disse à Lusa a secretária-geral da Casa do Azeite, acrescentando que deve-se ter atingido os 80 por cento de autoaprovisionamento.
 
“Com o recente investimento no setor, Portugal tem conseguido aumentar significativamente a sua produção de azeite e o seu grau de autoaprovisionamento, que hoje deverá rondar os 80 por cento”, disse, em entrevista por e-mail à Lusa, a secretária-geral da Casa do Azeite, Mariana Matos.
 
Exatamente devido a esse aumento no campo das exportações, “a autossuficiência em termos produtivos poderá estar um pouco mais distante do que o que anteriormente se estimava”, mantendo-se, porém, a ideia de conseguir alcançar esse objetivo até ao final da década se prosseguirem os atuais níveis de investimento, meta também já equacionada pelo Governo.
 
No começo do ano, o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, considerou que Portugal está no caminho da autossuficiência na produção de azeite, com o país a produzir 72 por cento do que consome.
 
Houve, nos últimos anos, uma evolução que a dirigente da associação patronal considera “muito significativa” em termos tecnológicos, com a existência de menos lagares, mas com “maior dimensão e tecnologia de ponta”, colocando o país nos mais altos níveis da produção mundial.
 
Assim, segundo Mariana Matos, “do ponto de vista da produção e transformação, o setor está dinâmico, pese embora o preço na origem estar extremamente baixo, colocando sérios problemas de viabilidade económica, essencialmente aos olivais tradicionais. O consumo em Portugal, apesar de ter crescido ligeiramente nos últimos anos, encontra-se a um nível que é cerca de metade do consumo 'per capita' em Espanha ou Itália, por exemplo”.
 
A secretária-geral da Casa do Azeite classifica o cariz exportador do setor como “a joia da coroa”, salientando um crescimento de 25 por cento em 2011 face ao ano anterior, quando se exportaram 46.460 toneladas, um aumento para três vezes mais que em 2006, sobretudo no domínio dos "azeites de maior qualidade e valor acrescentado".
 
O setor do azeite vale, segundo números da associação, 300 milhões de euros, com perspetivas de crescimento para os próximos anos, “a não ser que se verifiquem condições extremamente adversas (por exemplo, a persistência de seca extrema nas principais zonas produtoras)”.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 10, 2012, 02:04:17 pm
Conheça as dez maiores exportadoras nacionais

 :arrow: http://economico.sapo.pt/noticias/conhe ... 42207.html (http://economico.sapo.pt/noticias/conheca-as-dez-maiores-exportadoras-nacionais_142207.html)
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Abril 16, 2012, 12:05:27 pm
Portugal arrisca converter-se em importador de ovos


As empresas produtoras de ovos vão ter de abater perto de 3 milhões de galinhas em Julho porque não cumprem uma directiva comunitária que obriga à existência de gaiolas melhoradas, um investimento estimado em 75 milhões de euros. Segundo o jornal i, por causa disso, Portugal passará de exportador a importador.

A directiva não é nova e está em vigor desde Janeiro deste ano, mas como muitos países estavam longe de conseguir cumpri-la, o Parlamento Europeu optou em Janeiro por um “acordo de cavalheiros”, segundo o qual os 13 países em incumprimento teriam mais seis meses para fazer a transição.

Actualmente, Portugal produz 102% dos ovos de que necessita e é exportador, sobretudo para a Alemanha, Inglaterra, França e também Espanha, quer para consumo directo, quer para a indústria. A partir de Agosto, poderá ter de passar a importar 50% das suas necessidades.

Alguns contratos de compra já estão celebrados com países terceiros que não têm condições mínimas comparáveis às que existem em Portugal, o que alguns produtores consideram estranho, tendo em conta as condições exigidas aos produtores da União Europeia.

Segundo nota o jornal, a Comissão Europeia abriu, no final de Janeiro, um processo de infracção contra 13 Estados-membros, incluindo Portugal, pelo atraso na aplicação da legislação sobre as gaiolas das galinhas poedeiras, que deveria estar em vigor desde dia 1.

A proibição de gaiolas “não melhoradas” foi adoptada em 1999, dando aos Estados-membros perto de 12 anos para assegurar uma transição harmoniosa para o novo sistema e aplicar a directiva. No entanto, Portugal está entre os países que não alcançaram as metas definidas.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Edu em Abril 16, 2012, 12:39:46 pm
Mais um capitulo na saga da destruição da produção nacional. E neste caso vamos deixar de produzir para comprar a outros ainda com menos condições... Enfim
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Abril 17, 2012, 09:52:58 am
1ª Noticia

A China comprou a Portugal produtos no valor de 221 milhões de dólares (170 milhões de euros) nos dois primeiros meses do ano, mais 69,1% do que o apurado no período homólogo de 2011.
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Já para Portugal, o terceiro parceiro comercial da China no universo lusófono, seguiram mercadorias chinesas no valor de 345 milhões de dólares (265 milhões de euros) - menos 25% relativamente ao cômputo de janeiro e fevereiro de 2011.

Não obstante a subida das compras chinesas a Portugal, as trocas comerciais luso-chinesas sofreram um recuo de 4,2% ao somar 566 milhões de dólares (435 milhões de euros) nos primeiros dois meses de 2012, indicam dados divulgados ontem pelo Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum Macau.

As trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa atingiram, nos primeiros dois meses do ano, 17,5 mil milhões de dólares norte-americanos (13,4 mil milhões de euros), valor que traduz um aumento de 17% face ao período homólogo de 2011.

 

Isto apesar de, em fevereiro, o comércio sino-lusófono ter caído 11% para os 8,2 mil milhões de dólares (6,3 mil milhões de euros) face ao mês anterior, devido sobretudo à quebra na ordem dos 38% das exportações da China para os países lusófonos que totalizaram 1,9 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros).

O volume das compras chinesas, em fevereiro, foi de 6,2 mil milhões de dólares (4,8 mil milhões de euros), mais 3% do que em janeiro, refere o gabinete.
 
Brasil mantém-se em primeiro
O Brasil manteve-se, nos primeiros dois meses de 2012, como o 1.º parceiro lusófono da China, com trocas comerciais de 11,5 mil milhões de dólares (8,8 mil milhões de euros), mais 10,8% do que no ano anterior.


2º Noticia

Portugal foi o quarto país da UE onde as exportações mais cresceram


Dados comparáveis de Janeiro revelam bom desempenho relativamente aos parceiros europeus. Mas o défice comercial português ainda é dos mais altos da União Europeia.
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Portugal foi o quarto país da União Europeia onde as exportações mais cresceram no primeiro mês de 2012. Segundo dados do Eurostat, a variação homóloga (face ao mesmo mês de 2011) foi de 13%, valor só ultrapassado pela Letónia (19%), Estónia (15%) e Luxemburgo (14%).

Em valores absolutos, os 3,5 mil milhões exportados por Portugal comparam, porém, relativamente mal, ficando o país em 17º lugar, igualando o vendido pela Roménia.

No mesmo mês, as importações portuguesas subiram 3%, totalizando 4,6 mil milhões de euros, ficando o ritmo de progressão (9º mais baixo em 27) e o valor absoluto (11º) na metade inferior da tabela europeia.

Feitas as contas ao que se vendeu e comprou do exterior, Portugal persistiu em Janeiro com um défice comercial de 1,1 mil milhões de euros, menor do que o de 1,3 mil milhões apurado em igual mês de 2011, mas que é ainda o sexto mais alto entre os vinte sete países da UE. O défice mais expressivo de Janeiro foi apurado para o Reino Unido (11,6 mil milhões de euros). Já o maior excedente foi o da Alemanha, 13,1 mil milhões.

3º Noticia

Portugal tem vendas superiores a um milhão de euros em 155 países.

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Portugal é uma economia pequena e com falta de competitividade à escala global, mas os empresários portugueses vendem os seus produtos praticamente para todo o mundo. O Diário Económico analisou os números e países para os quais Portugal exporta os seus produtos tendo em atenção vendas superiores a um milhão de euros. Os números são referentes ao ano passado e constata-se que são precisamente 155 países, com a Polinésia Francesa a ocupar o último lugar do ‘ranking' com pouco mais de um milhão de euros de vendas.

 

Um número impressionante, tendo em atenção que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece 193 países como independentes. Ou seja, as empresas portuguesas têm uma presença global e os dados não se ficam por aqui, já que Portugal vende ainda para 42 regiões e países autónomos não reconhecidos como países pela ONU. Refira-se que esta organização mundial identifica, entre países, países declarados independentes e autónomos, o número de 265.

 

Reforçar a cooperação
Uma realidade que reforça os argumentos de gestores e economistas que acreditam que é possível fazer muito mais pelas exportações portuguesas aproveitando, por exemplo a inter-ajuda entre empresas (cooperação) ou a diáspora portuguesa. Aproveitar as oportunidades que existem na comunidade portuguesa, ao nível do empreendedorismo inovador, pode potenciar crescimento das exportações de Portugal. Estes empresários portugueses, espalhados um pouco por todo mundo, podem ajudar através dos seus contactos como agentes facilitadores de um aumento das exportações. Aliás, muitos deles são empresários nesses mesmos países, sendo reconhecidos pelos seus pares, bem como pelas entidades públicas. Ou seja, constituírem-se como verdadeiros agentes da divulgação dos produtos portugueses e contribuir para o reforço da rede de contactos entre empresas portuguesas.

 

A par destes dados do mundo empresarial, também o Estado português tem uma presença em 77 países através das suas embaixadas, tendo ainda presença diplomática assegurada através de oito missões permanentes. Às quais acrescem as 50 delegações da AICEP em 44 países. Uma rede que coloca Portugal no mundo, mas que necessita de ser dinamizada para que o País possa superar os desafios.

 

ONU avança com 265 países
As empresas portuguesas têm uma presença praticamente em todo o mundo e os dados não se ficam por aqui, já que Portugal ainda vende ainda para 42 regiões e países autónomos não reconhecidos como países pela ONU. Refira-se que esta organização mundial identifica, entre países, países declarados independentes e autónomos, o número de 265.


2012-04-15 22:23
António de Albuquerque, Económico
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Cabecinhas em Abril 25, 2012, 12:27:39 am
Citar
"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE)
demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo Continente (do
grupo Sonae) estão entre os maiores importadores portugueses."
Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez porque, esta
semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de frescos dos
supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco.
Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.


Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia,
sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do
Haiti... Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado
que nós.


Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um
berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de
2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar
com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a
água é quente, se tem irmãs, etc.


Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de
pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter
inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar
junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel
em Havana e agora já nem a Badajoz vai.


Não se faz. E é desagradável
constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar
que os que vamos fazer durante todo o ano.
Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém
interessante e viajado lá em casa.


Eu vi perca egípcia em Telheiras...
fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A minha
mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num supermercado e
imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras.
Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.


Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo marroquino,
assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo marroquino?", sem
olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria quinhentos de polvo
marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar
por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de
robalo de Chernobyl.


Eu, às vezes penso: o que não poupávamos se Portugal tivesse mar.




(Da crónica de João Quadros no Negócio On-Line)
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: miguelbud em Abril 26, 2012, 12:01:35 pm
Portugal já exporta mais saúde que vinhos e cortiça

Portugal já está a exportar mais produtos e conhecimento na área da saúde do que vinho ou cortiça. De acordo com o Health Cluster Portugal (HCP), as empresas que fazem parte deste pólo de competitividade da saúde geraram, no ano passado, cerca de 900 milhões de euros de vendas nos mercados externos, o que traduz um crescimento da ordem dos 30% em relação à facturação registada no ano anterior. Significa isto também que, em apenas quatro anos, este sector mais do que duplicou os 400 milhões de euros atingidos em 2007, ano precedente à constituição do HCP.

Cavalgando esta dinâmica, a fileira portuguesa da saúde compromete-se a acelerar o ritmo de crescimento nos próximos anos, mais do que duplicando a facturação, multiplicando ainda por três as exportações, até ao final desta década. "Temos como objectivo, até 2020, chegar aos quatro mil milhões de euros de volume de negócios, 70% dos quais nas exportações, o que significa triplicar os 900 milhões de euros de vendas ao exterior registadas no ano passado", adiantou ao Negócios Joaquim Cunha, director-executivo do HCP.

Para os números de 2011 atingidos na frente externa contribuíram as exportações de produtos farmacêuticos de base, preparações farmacêuticas, instrumentos e material médico-cirúrgico, e equipamentos de radiação, electromedicina e eletroterapêutico. Para Cunha, "o crescimento expressivo no valor das exportações confirma o potencial de Portugal como um ‘player’ competitivo no sector da saúde em nichos de mercado internacionais". E até 2020, projecta o HCP, prevê-se que sejam lançados "cinco novos fármacos ‘made in Portugal’ [no caso, pela Bial] e 50 dispositivos médicos e métodos de diagnóstico".

Os actuais 127 associados do HCP incluem empresas farmacêuticas e de biotecnologia (que facturaram em 2011 cerca de 1,25 mil milhões de euros) e empresas de dispositivos médicos e de serviços (com vendas de 570 milhões de euros), assim como universidades e entidades do sistema científico e tecnológico. Nenhum outro sector da economia portuguesa tem tantos doutorados, porquanto toda aquele universo emprega 2.500, dos quais 160 trabalham nas empresas.

Portugal, um ‘player’ competitivo

Constituída em 2008 e presidida por Luís Portela, "chairman" de um "porta-aviões" sectorial chamado Bial, o HCP é um pólo que converge "em torno de uma ideia muito forte e galvanizadora: transformar o nosso País num ‘player’ competitivo na investigação, concepção, desenvolvimento, fabrico e comercialização de produtos e serviços associados à saúde".

Desafiado a fazer um balanço de quatro anos de HCP, Joaquim Cunha desfiou "duas ou três ideias" que considera fundamentais. "A primeira é a da colaboração entre as empresas, entre as instituições científicas e entre este dois grandes ‘mundos’. É uma das contribuições que o Health Cluster tem dado. Deu visibilidade ao sector, juntou protagonistas, activou e tem vindo a induzir projectos que juntam entidades de ambos os lados. Acho que essa aposta está minimamente conseguida", regozijou-se.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=553189 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=553189)
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: miguelbud em Maio 04, 2012, 12:34:31 pm
Catorze marcas de azeite portuguesas distinguidas na China

"É bom para Portugal e ajuda a projetar o país como um produtor de azeite de qualidade", disse um especialista acerca dos prémios atribuídos na última edição do "Oil China Competition", que se realiza anualmente na capital chinesa.

O azeite Rosmaninho, produzido por uma cooperativa de Valpaços, obteve a medalha de ouro na categoria "Light", à frente das cinco marcas de Itália, Chile, Estados Unidos e Turquia que repartiram as medalhas de prata e bronze.

O Gallo 'Grande Escolha' ganhou a medalha de prata na categoria "Medium", cujo primeiro lugar foi repartido por uma marca italiana e uma espanhola.

Marca portuguesa com maior visibilidade nos supermercados de Pequim e de outras grandes cidades chinesas, a Gallo obteve também uma medalha de bronze na categoria "Medium" e uma grande menção na categoria "Light".

Os azeites Oliveira da Serra obtiveram dois prémios: duas grandes menções nas categorias "Intenso" e "Light".

Casal da Cotovia, Paços dos Infantes, Quinta do Vale do Conde, Capitoa Premium, Torrejano, Cabeço das Nogueiras, Casal Anadia e Herdade do Esporão foram as outras marcas portuguesas distinguidas na 7.ª edição do referido concurso, no final do abril passado.

O azeite não faz parte da gastronomia tradicional chinesa, mas o consumo está a aumentar na China, acompanhando a melhoria do nível de vida da população e, em particular, a ascensão da nova classe média urbana.

Espanha, Itália e Grécia são os países mais representados no mercado chinês, com mais de dois terços das cerca de 200 marcas de azeite importadas.

Segundo estimativas do setor, as importações chinesas de azeite cresceram mais de 60 por cento desde 2004, ultrapassando as 25.000 toneladas em 2010.

http://economico.sapo.pt/noticias/cator ... 43832.html (http://economico.sapo.pt/noticias/catorze-marcas-de-azeite-portuguesas-distinguidas-na-china_143832.html)
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Maio 20, 2012, 12:42:06 am
Angola suporta crescimento das exportações portuguesas


Luanda foi o mercado que mais contribuiu para a crescimento das exportações de Portugal em 2011. As vendas aumentaram 22% e o início deste ano está a ser ainda melhor. O mercado angolano foi o que mais contribuiu para o crescimento das exportações portuguesas em 2011. E este ano deverá continuar a ganhar peso nas vendas ao exterior de Portugal, segundo dados divulgados, esta semana, pelo Banco de Portugal (BdP).

As exportações são actualmente o único ‘motor’ de crescimento de Portugal. O consumo privado e o investimento público e empresarial griparam com a intervenção externa da troika, há um ano, e com os efeitos da crise da dívida soberana na Zona Euro.

A austeridade introduzida para equilibrar as contas do Estado e cumprir as metas orçamentais acordadas com os credores externos fez a economia contrair 1,6% em 2011 e cerca de 3% este ano. As vendas ao exterior tornaram-se ao longo da actual crise a única ‘bóia de salvação’ do governo de Lisboa, e Angola um dos principais destinos de diversificação das empresas portuguesas.

De acordo com o relatório anual do BdP, publicado esta semana, Angola foi o país cujo contributo mais subiu para o crescimento das exportações portuguesas no ano passado, superando em larga escala a França e a Alemanha.

Líder fora da UE

Angola tornou-se no ano passado o quarto maior mercado externo para a economia portuguesa, e o maior entre os seus parceiros fora da União Europeia, sendo destino de 5,5% das vendas totais ao exterior.

Depois de uma queda de 14,6% em 2010, fruto dos efeitos da crise em Angola de 2009, as exportações lusas para o mercado angolano dispararam 22% em 2011, superando a média total (15,2%). Entre os produtos mais vendidos encontram-se bebidas, tabaco, produtos agroalimentares, máquinas e material de transporte.

A procura de novos mercados é assinalada pelo BdP, no relatório, e a rapidez com que as empresas portuguesas têm feito esse caminho chegou a surpreender a troika, grupo que assiste financeiramente Portugal – constituído pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu.

Entre 2009 e 2011, o peso do mercado extra-UE nas exportações portuguesas passou de 24,6% para 26%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. Durante a primeira década da moeda única europeia, os mercados de aposta dos países de região foi precisamente o comércio intra-comunitário, uma tendência que a actual crise da dívida soberana está a mudar. Portugal, por exemplo, exporta ainda hoje quase 60% para os 17 membros do euro.

Este ano, o peso de Angola nas exportações lusas deverá manter a trajectória ascendente. Até Fevereiro, as vendas para Luanda subiram 28,9% (de 304 para 392 milhões de euros), em termos nominais, superando em quase três vezes o ritmo de crescimento total das exportações neste período (13,3%). Em Janeiro e Fevereiro, as entregas a Angola representaram 5,4% das vendas externas totais de Portugal, mais 0,7 pontos percentuais que no período homólogo de 2011. Espanha, Alemanha e França, os três principais mercados no exterior para Portugal, viram o seu peso diminuir no início deste ano, um sinal da contracção da procura destes países devido à crise do euro.

Dinamismo no início do ano

Nos primeiros meses deste ano, foram mais uma vez os produtos agroalimentares, máquinas, químicos, material de transporte e vestuário, os artigos que mais procura tiveram por parte dos clientes angolanos.

Portugal continua a ser o cliente destacado nas importações de Angola e tem aumentado o seu peso relativo nas contas de Luanda. De acordo com dados do Banco Nacional de Angola, o peso de Lisboa nas importações totais angolanas subiu de 12% para 17% entre 2006 e 2011. O Brasil, o segundo maior cliente, tem hoje uma fatia de apenas 8%.

SOL
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: chaimites em Maio 23, 2012, 09:14:49 pm
Sucata oferecida  pela HDW como contrapartida pelos submarinos não funciona e Enercom ameaça reduzir exportações.


Citar
.Guindaste inoperacional nos Estaleiros de Viana ameaça reduzir exportações da Enercon

 A alemã Enercon admite reduzir o volume de exportações, atualmente em dois navios por semana, face aos alertas "inconsequentes" junto das sucessivas administrações dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) para garantir a operacionalidade de um guindaste.

"No contrato de concessão havia a garantia de disponibilização, por parte dos ENVC, de um guindaste, mediante o pagamento por parte da Enercon da sua utilização. Há quase três anos que andamos a pedir para que o guindaste esteja operacional e até agora nada", explicou Francisco Laranjeira, da administração da empresa alemã.

Face à situação de inoperacionalidade do guindaste de 50 toneladas existente naquele local, e que deveria apoiar as cargas da Enercon - tendo em conta que os navios já atracam no cais partilhado pela empresa e pelos ENVC -, a multinacional alemã viu-se obrigada nos últimos meses, quando incrementou as exportações, a alugar "pesadas gruas móveis de longo alcance"..

 a administração dos ENVC admitiu hoje que o guindaste em causa, uma contrapartida de uma outra empresa alemã (HDW) no âmbito do negócio de construção de dois submarinos para a Marinha, foi colocado na empresa "em condições de deficiente operação, incluindo a necessidade de novas peças".

"A sua reabilitação exige investimento", disse a administração daquela empresa pública, que garante existir "interesse" na sua "operacionalização e consequente disponibilização à Enercon".
"Está agendada uma reunião entre as duas administrações com vista à avaliação dos custos de recuperação do guindaste, no que se refere à sua reparação, encomenda de peças, manutenção e licenciamento, estando à partida acordada a repartição dos custos entre as duas empresas", acrescentou fonte da administração dos estaleiros de Viana
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Maio 30, 2012, 12:00:46 pm
Alemanha disponível para ajudar Portugal nas exportações


O ministro federal da economia da Alemanha, Philipp Rosler, afirmou hoje que a Alemanha «está pronta para ajudar Portugal ao nível das exportações».
«Sabemos que a Espanha, que está agora em dificuldades, é o principal importador de produtos e serviços portugueses. Por isso, enquanto segunda economia importadora de Portugal estamos prontos para ajudar», disse o governante após um encontro com o homólogo português, Álvaro Santos Pereira, no ministério da Economia, em Lisboa.

Com a próxima visita do ministro da Economia português a Berlim, em Setembro, «veremos até que ponto poderemos incrementar e fortalecer as exportações para a Alemanha», salientou Rosler.

«Os alemães não estarão tão interessados em comprar empresas portuguesas, mas sim em adquirir produtos semi-acabados», concluiu.

O ministro alemão vai de seguida reunir-se com o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, e posteriormente participará no fórum empresarial luso-alemão que decorrerá no IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento, em Lisboa.

Rosler visita hoje Portugal fazendo-se acompanhar de uma comitiva de empresários alemães.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Junho 05, 2012, 10:23:52 am
Sector das Pescas exportou 770 milhões de Euros em 2011

 
 

Uma vintena de empresas do sector das pescas de Portugal participou na grande Feira Europeia/Mundial do Pescado, a “Seafood” de Bruxelas, que decorreu entre 24 e 27 de Abril.

Essas e muitas outras empresas do sector têm como denominador comum uma crescente preocupação com os mercados externos e são co-responsáveis por um recente aumento espectacular das exportações, com valores que atingiram os 770 milhões de euros em 2011, duas vezes e meia os cerca de 300 milhões registados uma década antes, em 2001.

Outrora caracterizadas pelo forte peso das conservas de peixe, pode afirmar-se que na última década as exportações de produtos da pesca diversificaram-se sobremaneira, representando ainda as conservas 21% do total exportado em 2011 (161 milhões de euros que se comparam com os 65 milhões de 2001), mas tendo entretanto ganho preponderância outros produtos do sector, que registaram um dinamismo que foi ainda mais pronunciado que o registado nas conservas de pescado nos últimos anos.

Assim, as exportações de pescado vivo e fresco atingiu 130 milhões de euros no último ano, incluindo-se aí algum do peixe de maior qualidade e frescura capturado nas águas nacionais mas também peixes e bivalves da nossa aquicultura, tendo os filetes e demais congelados de peixe atingido os 180 milhões, enquanto os crustáceos e moluscos, que têm vindo a assumir a maior parcela nas nossas exportações, com 230 milhões em 2011, dos quais quase 100 milhões de polvos diversos, sem esquecer naturalmente o bacalhau salgado que é expedido para o Brasil e Angola e, em geral, para as mais diversas comunidades portuguesas espalhadas pelo Mundo, com valores da ordem dos 60/70 milhões de euros.

Estes valores de exportação de produtos da pesca já representam quase o dobro do Valor Acrescentado Bruto (PIB) sectorial, cerca de 15% das exportações de produtos agro alimentares e quase 2% das exportações nacionais de mercadorias.

Num sector em que a produção primária (capturas) têm registado alguma tendência para a estabilização nos anos mais recentes, após terem caído para cerca de metade nas duas décadas que se seguiram à adesão á CEE, onde o abate da frota pesqueira chegou a ser a parcela principal dos investimentos estruturais realizados, beneficiando de substanciais apoios financeiros comunitários, é importante assinalar este tão recente quanto forte dinamismo e capacidade de adaptação às novas condições do mercado por parte de um elevado número de empresas deste sector. Sejam elas as mais vocacionadas para as capturas, que posteriormente reencaminham parte das mesmas para a exportação, sejam indústrias de processamento de pescado ou meras empresas comerciais, que se vêm modernizando e reforçando as respectivas competências e a sua capacidade de resistir num mercado cada vez mais globalizado, trazendo para o país valor acrescentado numa área em que dispomos duma tradição associada a uma vasta frente marítima e a um elevado consumo destes produtos, em que somos os terceiros a nível mundial, depois do Japão e da Islândia, com valores próximos dos 60Kg “per capita”, que se comparam com uma média de 23Kg no conjunto da UE.

A situação descrita vem tornar ainda mais evidentes as potencialidades exportadoras do sector das pescas nacionais, seja a partir de produções que têm tido por base o sempre desejável (e prioritário) aproveitamento e processamento do pescado capturado pelas embarcações nacionais, como acontece nas conservas de sardinha, atuns e cavala, cujas exportações registaram uma recuperação de 15% em 2010, mas também em boa parte do pescado exportado sob a forma de congelado, desde a sardinha e o polvo, de águas nacionais, até aos cantarilhos, palmetas, raias, etc., capturados em águas distantes pelas nossas embarcações da pesca longínqua, mas também outros fluxos de exportação ainda que baseados na transformação interna e na comercialização de matérias-primas importadas, como acontece com diverso pescado congelado e com o bacalhau.

Não será este um caso singular, em que parte das actividades de processamento industrial nacional têm de ser baseadas, em parte, em matéria-prima importada, que venha complementar a produção nacional. De facto, a produção de automóveis, pasta de papel, de calçado e de vestuário são disso exemplos por demais elucidativos no contexto da economia nacional.

Aproveitando a tradição e as competências que nos caracterizam neste sector produtivo, onde somos um tradicional país marítimo com consumidores de pescado de referência, o recurso ao aproveitamento de matérias-primas importadas, que venha complementar e permita suprir certas carências em matéria-prima nacional, tem vindo a permitir estruturar e consolidar um importante sector de transformação de pescado e dinamizar empresas comerciais, que se desejam cada vez mais sólidas, capazes de ombrear com outras empresas multinacionais concorrentes na sua busca em alargar a sua base de clientes, seja no ainda importante mercado interno seja nos cada vez mais exigentes mercados internacionais.

A Fileira do Pescado, para além do valor e da qualidade intrínsecas da sua produção e contributo que empresta ao desenvolvimento e consolidação do Cluster do Mar, é sustentáculo da coesão social, de valores culturais e de saberes que misturam tradição e inovação, que o País deve preservar. É nesse contexto que se reconhece que Portugal tem o melhor Peixe do Mundo, sendo dos países que reconhecidamente faz uma gestão mais sustentável dos seus recursos pesqueiros
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Junho 11, 2012, 01:29:49 pm
Comércio Internacional – Saídas de bens aumentaram 8,4% e entradas de bens diminuíram
7,7%

As saídas de bens aumentaram 8,4% e as entradas de bens diminuíram 7,7% no trimestre terminado em abril de
2012, face ao período homólogo de 2011 (fevereiro de 2011/abril de 2011), o que determinou um desagravamento do
défice da balança comercial no montante de 2 048,4 milhões de euros.

O acréscimo registado nas saídas de bens com destino para a China contribuiu significativamente para a evolução
positiva das saídas de bens para os mercados externos no 1º trimestre de 2012, que foi devido essencialmente ao
crescimento verificado nas exportações de Veículos e outro material de transporte. Neste período a China foi o 4º maior
mercado de destino para os Veículos e outro material de transporte produzidos em Portugal.
Comércio Internacional

No trimestre terminado em abril de 2012, as saídas aumentaram 8,4% e as entradas diminuíram 7,7%, face ao
período homólogo. Esta evolução determinou um desagravamento do défice da balança comercial no montante de
2 048,4 milhões de euros. A taxa de cobertura situou-se em 81,8%, o que correspondeu a uma melhoria de 12,1 p.p.
face à taxa registada no período homólogo de 2011.

Em termos das variações homólogas, no mês de abril de 2012 as saídas aumentaram 2,8%, em resultado da
evolução positiva do comércio extracomunitário (onde se destacam os acréscimos nas exportações de Veículos e outro
material de transporte). As entradas diminuíram 11,4% face ao valor registado em abril de 2011, devido à evolução
negativa registada tanto no comércio intracomunitário como no extracomunitário, embora com maior expressão nos
Veículos e outro material de transporte e nas Máquinas e aparelhos provenientes dos parceiros comunitários.

Em termos das variações mensais, em abril de 2012 as saídas diminuíram 14,1% face a março de 2012, tendo
resultado maioritariamente dos decréscimos nas expedições do comércio intracomunitário, principalmente nos Veículos
e outro material de transporte, nas Máquinas e aparelhos e nos Minerais e minérios. As entradas contabilizaram um
decréscimo de 10,3%, reflexo das quebras nas importações de Combustíveis minerais dos países extra-UE e nas
chegadas de Veículos e outro material de transporte dos países comunitários.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: miguelbud em Junho 29, 2012, 09:03:59 pm
Citar
Portas abre caminho à exportação de carne para Leste

Paulo Portas desbloqueou as autorizações necessárias para o comércio de carne portuguesa na Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão.

As exportadoras portuguesas de carne terão assim, segundo informa em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros, acesso a um mercado potencial de 170 milhões de consumidores.

O anúncio foi feito no final de uma visita de 24 horas de Paulo Portas a Astana, a capital do Cazaquistão, com o objectivo de desbloquear as exportações de carne portuguesa para Rússia, explica o mesmo comunicado. A tutela adianta que estas exportações estavam dependentes de uma tripla autorização, que tinha de ser conseguida junto das autoridades de Moscovo, Minsk e Astana.

O Governo adianta que os três países - Rússia , Bielorrússia e Cazaquistão - têm uma união aduaneira, o que significa que o acesso a um destes mercados implica o acesso a todos, e que, pelo contrário, se existir objecções por parte de um deles, as exportações são bloqueadas para todos.

No final, as autoridades do Cazaquistão credenciaram 44 empresas portuguesas para poderem exportar não apenas para aquele país como para todo o mercado regional.

http://economico.sapo.pt/noticias/porta ... 47479.html (http://economico.sapo.pt/noticias/portas-abre-caminho-a-exportacao-de-carne-para-leste_147479.html)
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Julho 11, 2012, 10:32:53 am
Portugal deverá registar este ano um excedente comercial de 0,4% do PIB, segundo dados do Banco de Portugal. O último foi em 1943.

Há quase 70 anos que Portugal não vendia mais ao exterior do que comprava. O último excedente da balança comercial portuguesa registou-se em 1943, durante a II Guerra Mundial. Este ano deverá voltar a acontecer o mesmo.

Os dados são do Banco de Portugal. O saldo entre compras e vendas de bens e serviços ao exterior deverá passar de -3,2% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2011, para um excedente de 0,4% este ano, melhorando depois em 2013 para 2,5%, algo nunca registado nos últimos 69 anos.

Em 1943, tal como nos dois anos anteriores, Portugal teve um excedente da balança comercial impulsionado, nomeadamente, pelas exportações de minerais (sobretudo volfrâmio) e de bens alimentares a vários países do Eixo, como Alemanha, Itália e Espanha.

O Banco de Portugal também reviu hoje ligeiramente em alta a previsão para o PIB este ano, apontando agora para uma recessão de 3% no Boletim Económico de Verão.

Na origem da revisão está a perspectiva, aos olhos do supervisor, de que as exportações e o consumo privado vão, afinal, ter um comportamento melhor que o previsto. As vendas ao exterior deverão crescer 3,5% - face aos anteriores 2,7% - e o consumo privado diminuir 5,6% - face à queda de 7,3% projectada anteriormente.

Também hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que as exportações portuguesas cresceram 6,5% no trimestre terminado em Maio, face a igual período do ano passado, impulsionadas pelas trocas comerciais com países sem euro.

As saídas de bens para países extracomunitários dispararam 23,6% neste período, para 3,3 mil milhões de euros, compensando a quebra de 0,9%, para 11,6 mil milhões de euros, registada nas exportações para países da zona euro, de acordo com o mesmo relatório.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Julho 18, 2012, 09:42:18 am
Exportar e Internacionalizar
Exportadoras ganham 2.º comboio para Alemanha


A Schenker Transitários, filial portuguesa do grupo alemão Deutsche Bahn vai reforçar a oferta ferroviária entre Portugal e Alemanha: em vez de um comboio semanal saem, a partir de setembro, dois comboios, cada um com 32 vagões, que correspondem à extensão máxima permitida em Portugal de 480 metros.
.
"Quando o segundo comboio sair, estará 100% carregado", garante o diretor de vendas da Schenker, Jorge Carvalho. Isto significa uma carga total de 703 toneladas por comboio, equivalente a cerca de 30 camiões.

Em 2010, a AICEP convidou quatro operadores logísticos a apresentar uma solução ferroviária para a indústria exportadora portuguesa. Sobretudo a indústria automóvel estava interessada em ter uma alternativa ao transporte rodoviário. "Como somos uma empresa com forte capacidade financeira, aceitámos o desafio", diz Jorge Carvalho.

Durante ano e meio, a Schenker desenvolveu o projeto, juntando vários parceiros, nomeadamente a Deutsche Bahn (DB) para os terminais na Alemanha, a CP Carga para os terminais em Portugal e a Transfesa para os vagões e as caixas, assim como para as gruas em Irún, onde as caixas têm de ser transferidas para outro comboio, devido às bitolas diferentes entre a Península Ibérica e o resto da Europa.

2012-07-18 07:23
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Agosto 28, 2012, 11:10:01 am
Exportações para mercados extracomunitários impulsionam setor
Indústria do calçado continua a "bater o pé" à crise


A indústria nacional de calçado continua, pela via das exportações, a fazer o seu caminho contra a crise económica.
.
De acordo com os dados da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS), na primeira metade do ano, o setor exportou 32 milhões de pares de calçado, no valor de 747 milhões de euros, um acréscimo de 3,1% relativamente ai período homólogo do ano anterior.

 

Este desempenho surge depois de em 2011 as exportações terem crescido 16% face ao exercício anterior. A indústria portuguesa de calçado exporta, atualmente, mais de 95% da sua produção para 132 países, nos cinco continentes.

"O setor de calçado tem feito o trabalho de casa", afirma o presidente da APICCAPS, Fortunato Frederico. "Depois de nas últimas décadas ter apostado fortemente na modernização tecnológica, ao ponto de existirem hoje em Portugal algumas das mais importantes e modernas fábricas do mundo, priorizou nos últimos anos fortemente a área comercial e a promoção comercial externa. É uma estratégia definida há já mais de 30 anos que, começa, naturalmente a dar resultados, mesmo numa conjuntura internacional altamente adversa", disse o responsável associativo à "Vida Económica". Com efeito, o calçado afirma-se como um dos setores que mais contribui para a balança comercial portuguesa: só na primeira metade do ano, há a assinalar um contributo positivo de 528 milhões de euros.


De acordo com a publicação trimestral da APICCAPS, feito em colaboração com a Universidade Católica do Porto, os empresários estão moderadamente otimistas para os tempos mais próximos. "Os resultados do setor dependerão sempre da evolução da situação económica atual. Os resultados do primeiro semestre deste ano - crescimento de 3% - são por isso deveras importantes, porque se seguem a um dos melhores desempenhos de sempre do setor, que cresceu 16% em 2011. A nossa expectativa é que terminemos 2012 com um novo registo positivo", refere Fortunato Frederico.

Contra a estagnação, exportar, exportar

Ainda que a Europa seja o mercado de referência para o calçado português, os países extracomunitários estão a revelar-se o grande motor de crescimento do calçado português em 2012. Com efeito, no primeiro semestre do ano, as exportações portuguesas aumentaram 1,2% no Velho Continente, mas aumentaram mais de 40% no resto do mundo.


Na Europa, entre os principais mercados, há a assinalar um ligeiro recuo em França (menos 1,5% para 192 milhões de euros) e um crescimento assinalável na Alemanha (mais 8,5 para 148 milhões de euros). Também na Holanda, Espanha e Reino Unido, o desempenho de 2012 fica, para já, aquém dos resultados do ano passado. Fora do espaço europeu, destaque para os importantes crescimentos nos Estados Unidos (mais 60% para 9 milhões de euros), Rússia (mais 31% para 8,7 milhões de euros), Angola (43% para 6,3 milhões de euros), Japão (mais 30% para 6,2 milhões de euros) e Canadá (5,1% para 5,3 milhões de euros).


As exportações são, explica o presidente da APICCAPS, a única saída para a indústria nacional de calçado, uma vez que a dimensão da indústria portuguesa "excede largamente" a dimensão e necessidades do próprio mercado doméstico. "Daí que a estratégia do setor passe, por um lado, por consolidar a posição relativa nos mercados europeus e, por outro, aprofundar a penetração noutros mercados de elevado potencial de crescimento como Rússia, Japão, Estados Unidos, América Latina, países árabes ou China", indica o entrevistado.


Apesar desta estratégia, Fortunato Frederico mostra preocupação com o abrandamento do consumo, "praticamente generalizado", no grande mercado interno europeu. "Esperamos que a Europa, já a partir de 2013, possa retomar o caminho do crescimento", refere a nossa fonte.


Sobre o cenário existente, na maioria dos setores de atividade, em Portugal, de atrasos nos pagamentos entre clientes e fornecedores empresariais, o presidente da APICCAPS não esconde que é um problema, mas relativiza. "Criam enormes dificuldades de tesouraria. Em todo o caso, o facto de a esmagadora maioria das empresas de calçado recorrer, com frequência, a seguros de créditos é uma garantia adicional que, com mais ou menos atrasos nos pagamentos, as transações comerciais ocorram com normalidade", explica.
 


2012-08-26 07:54
Aquiles Pinto, Vida Económica .
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 22, 2012, 07:18:24 pm
Exportações agro-alimentares subiram 13% e acima da média nacional


A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, destacou hoje o dinamismo das empresas agroalimentares nacionais e afirmou que as exportações do setor já estão acima da média nacional, tendo crescido 13% entre janeiro e agosto.

Assunção Cristas salientou que o comércio agroalimentar internacional “tem crescido de forma sustentada” após uma visita ao SIAL 2012, Salon Internacional de l'Agroalimentaire, que decorre até quinta-feira em Paris, e que conta com duas dezenas de empresas portuguesas.
 
As exportações de alimentação e bebidas aumentaram 13% entre janeiro e agosto, ficando acima da média global de 10,4% no mesmo período. O subsetor de hortícolas e frutícolas cresceu ainda mais, subindo 16,3% no mesmo período, segundo dados do Ministério da Agricultura.
 
“É um setor de grande dinamismo e que se está a virar para muitas geografias”, afirmou a ministra da Agricultura, apontando ainda o caráter inovador de muitos dos produtos expostos, numa feira que procura mostrar tendências e aposta nas novidades.
 
Para Assunção Cristas, o facto de muitas empresas terem sido empurradas para a procura de novos destinos para escoar os seus produtos, devido à crise do mercado interno, pode também ser encarada de forma positiva.
 
“Houve necessidade das empresas saírem e julgo que isso é positivo a prazo”, declarou à Lusa.
 
A governante adiantou que, em novembro, deve estar concluído o relatório que vai apontar as principais linhas estratégicas para a internacionalização do setor.
 
O relatório preliminar, que foi desenvolvido pela Portugal Foods, associação que promove a internacionalização do setor agroalimentar, foi enviado para cerca de 30 entidades para que estas possam dar o seu contributo antes do Governo fazer a síntese final.
 
“Será um documento de referência que pode ser usado pelas empresas e um instrumento para ajudar o Governo a apoiar as ações de internacionalização”, afirmou Assunção Cristas.
 
No total, são cerca de 40 as empresas portuguesas que estão a mostrar os seus produtos no SIAL, que é apresentado como “o maior evento mundial de inovação agroalimentar”, das quais 25 em conjunto com a Portugal Foods.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 18, 2012, 07:27:50 pm
Exportações portuguesas para o Peru aumentam 69,5% até Setembro


As exportações de bens portugueses para o Peru totalizaram 19,6 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, mais 69,5% do que em igual período de 2011, de acordo com dados do INE. No mesmo período, as importações caíram 25% para 18,4 milhões de euros, o que representa um saldo positivo (diferença entre exportações e importações) favorável a Portugal de 1,2 milhões de euros.

O Presidente peruano, Ollanta Hulama Tasso, realiza uma visita oficial a Portugal na próxima segunda-feira, onde irá ter encontros com o chefe de Estado, Cavaco Silva, o primeiro-ministro, Passos Coelho, e participar no seminário sobre "Oportunidades de Negócio no Peru".

Em Setembro deste ano, Lima ocupava a 66.ª posição enquanto cliente de Portugal e o 73.º lugar como fornecedor de Lisboa.

No final do ano passado, havia 118 empresas portuguesas a exportar para o Peru, contra 93 em 2010, e 80 a comprar bens peruanos, um decréscimo face às 85 importadoras registadas um ano antes.

Máquinas e aparelhos, pastas celulósicas e papel, metais comuns, químicos e veículos e outro material de transporte são os bens exportados para o Peru, por ordem de peso no total das exportações durante 2011.

A madeira e a cortiça são bens que Portugal também está a exportar para Lima e, embora o peso ainda não seja grande, no ano passado registaram um aumento de 684% das vendas.

Em termos de importações, Portugal compra ao Peru bens agrícolas, metais comuns, químicos, alimentares, peles e couros.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: scrupulum em Novembro 19, 2012, 07:56:05 pm
Estive a lêr rapidamente os ultimos comentarios e, talvez por distração, não encontrei nenhuma referencia ao peso que têm as recentes exportações de ouro (as famosas reservas acumuladas pelo salazarento Salazar) nas ultimas estatisticas que dizem respeito às exportações lusas.
Que reservas tinhamos, que reservas ainda temos e qual o peso destas nas estatisticas. Alguem, expert na matéria, sabe responder ?
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 19, 2012, 08:43:23 pm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reservas_de_ouro (http://pt.wikipedia.org/wiki/Reservas_de_ouro)
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 19, 2012, 09:02:30 pm
Que valem "apenas", pouco mais de 16 mil milhões de euros...

[Cálculo --> http://www.deco.proteste.pt/investe/preco-ouro/ (http://www.deco.proteste.pt/investe/preco-ouro/) Se 1000 g valém 42.927,21 €, 382,8 t valerão 16.419.657.825 €]
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Edu em Novembro 19, 2012, 09:06:21 pm
Não os lembre disso que eles vendem já para por em contas off-shore. Mais do que o que temos agora, é interessante ver o que tinhamos nos ido anos 70 e foi sendo lapidado pelos nossos governantes...
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: HSMW em Novembro 19, 2012, 10:17:25 pm
O que significam os 90% sobre as reservas estrangeiras?  :shock:
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 20, 2012, 12:52:40 am
Quer dizer que 90% das reservas do Banco de Portugal são mesmo ouro e que temos pouco daquele papel higiénico esverdeado que usam lá p'rós States.

A China e os países árabes exportadores de petróleo é que estão cheios desse papel higiénico que vale bem menos do que está lá escrito nas notas...
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: scrupulum em Novembro 20, 2012, 06:01:48 pm
Tinhamos 382 toneladas de ouro em principios de 2012, mas entretanto ja foram vendidas algumas toneladas, o que contribuiu para "inchar" as estatisticas das nossas exportações.
Alguem sabe dizer quanto ouro Portugal ja vendeu este ano ?
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: HSMW em Novembro 20, 2012, 07:15:57 pm
É que tem sido cá um desfalque desde 74!!   :evil:  
Quem é que decide quanto e quando se vende? Não tem um limite anual?
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: miguelbud em Novembro 20, 2012, 10:13:34 pm
Citação de: "HSMW"
É que tem sido cá um desfalque desde 74!!   :evil:  
Quem é que decide quanto e quando se vende? Não tem um limite anual?
É sempre uma decisao política, leia-se des(Governo).
É certo que muita das nossas exportaçoes sao ouro, mas o governo nao vendeu nenhum este ano, porque a UE nao deixa.Estando no euro só se pode vender com autorizaçao da UE.
O ouro que está a ser vendido é dos particulares que o vendem aquelas lojas que apareceram em Portugal ultimamente.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: scrupulum em Novembro 21, 2012, 10:27:13 am
Encontrei um artigo que confirma o postal do Miguelbud.

in Revista Dinheiro vivo 14.08.2012
  "As exportações portuguesas de ouro explodiram nos últimos cinco anos. No primeiro semestre de 2012, Portugal vendeu para o estrangeiro 132 vezes mais ouro do que nos primeiros seis meses de 2007. Um crescimento que ainda não parece dar sinais de abrandar. O resultado obtido até agora este ano é 83,4% superior face a 2011.
Entre janeiro e junho, as empresas portuguesas exportaram mais de 382 milhões de euros em ouro, segundo o INE. No mesmo período de 2007? Apenas 2,9 milhões. Esse ano, o último antes de rebentar a crise financeira, marcou o início de um aumento exponencial na venda de ouro, com a estreia de um novo mercado de destino – Bélgica – para o qual Portugal não tinha exportado um único euro nos sete anos anteriores. A Bélgica acabaria por se tornar no principal comprador de ouro nacional.
A exportação deste produto é pouco diversificada. As vendas para Bélgica, Itália e Espanha representaram cerca de 95% das exportações. Bélgica destaca-se com 207,7 milhões de euros, seguida pelos 96 milhões de Itália e os 60,4 milhões de Espanha.
O aumento da exportação de ouro não-monetário (que exclui as reservas do Banco de Portugal) coincidiu com uma enorme valorização deste metal nos mercados financeiros, passando de uma cotação de 632 dólares a onça no final de 2006, para valores superiores a 1900 dólares em agosto de 2011. Esta valorização foi acompanhada por um progressivo agravamento da crise financeira, que acabaria por contagiar a economia. Nos últimos dois anos, as famílias têm sofrido consecutivas ondas de austeridade, que limitaram o seu rendimento disponível. O preço mais elevado do ouro tornou-se um incentivo para quem atravessa dificuldades e tem joias em casa se desfazer delas."

Os sublinhados são meus, para bom entendedor... :mrgreen:
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: miguelbud em Novembro 21, 2012, 11:15:13 am
É de facto muito ouro a sair de Portugal. E se adicionarmos aquele que é roubado e vendido em Espanha e na Roménia, os valores seriam ainda muito mais altos.

Sei de casos no distrito de Viana do Castelo (No Alto Minho as pessoas sempre compraram ouro como forma de investimento) onde os patroes vendem as joias de familia para poderem pagar aos empregados.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: miguelbud em Novembro 21, 2012, 02:20:16 pm
A privatizaçao da CP carga ontem já era tarde.

Isto será pura incompetencia ou má vontade?

Citar
Falta de geradores em comboios encarece exportação de pêra-rocha

"Isto é mais uma ajuda à exportação...!" O desabafo, em tom irónico, de Pedro Pereira, da Central de Frutas do Paínho (Cadaval), vem na sequência de umas contas muito simples: "De comboio, da Bobadela para Sines, cada contentor de pêra-rocha custa-nos 573 euros, mas de camião pagamos 777, ou seja, mais 200 euros por contentor."

E tendo em conta que desde Agosto a maioria dos 446 contentores enviados para o Brasil foram transportados por via rodoviária até ao porto de Sines, "isto encarece imenso a exportação", queixa-se Pedro Pereira.

O que está em causa é a limitação de cada um dos comboios de mercadorias que saem diariamente da Bobadela para Sines não poderem ter mais do que oito contentores-frigorífico, porque só há quatro geradores para os alimentar (cada gerador mantém dois contentores arrefecidos).

Perante esta limitação do modo ferroviário, a alternativa tem sido a estrada, o que onera os custos de transporte, sobretudo numa altura em que a exportação está num pico (50 contentores por semana só com pêra-rocha desde a região oeste para o Brasil) e a greve dos estivadores obrigou a desviar parte do tráfego do porto de Lisboa para o de Sines.

A responsabilidade de assegurar os geradores é, aparentemente, da CP Carga, mas tem sido assumida pelo armador, a MSC (Mediterranean Shipping Company), que opera em Sines e assegura o transporte até ao destino final.

"Como a CP não se interessa, nós é que temos solucionado o problema em nosso benefício", disse ao PÚBLICO uma fonte oficial desta empresa, que admite poderem vir a ser comprados mais geradores. Só que cada um custa mais de 20 mil euros ,o que implica muitas viagens para ser rentabilizado.

O PÚBLICO contactou a CP Carga, mas não obteve resposta em tempo útil.

O presidente da Junta de Freguesia do Paínho, Pedro Costa, ele próprio também fruticultor, lamenta que tenham de recorrer ao transporte rodoviário, que é mais caro, devido à incapacidade da ferrovia em fornecer contentores-frigorífico. E diz que o ideal era, em vez de entregarem os contentores na Bobadela, o carregamento dos comboios com fruta ser feito na estação do Bombarral, que fica muito perto e tem condições para tal.

Os concelhos do Bombarral e Cadaval são responsáveis por 80% da produção de pêra-rocha. Este ano, houve menos quantidade de fruta, mas mesmo assim, desde o princípio da colheita, em Agosto, já foram exportadas 21.000 toneladas (cerca de 20 milhões de euros) daquele fruto, das quais 9600 toneladas para o Brasil e 6000 toneladas para Inglaterra. As restantes 5000 tiveram como destinos a França, Marrocos, Irlanda e Rússia.
@publico
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Novembro 21, 2012, 02:35:54 pm
Miguel,

È dos exemplos, do que passa neste pais, mas para os veículos dos admnistradores e vogais exitem 500 a 600 mil Euro por Ano para pagar e esses já são rentabilizados.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Novembro 27, 2012, 11:18:34 am
Exportações portuguesas para a China sobem 40% até outubroEconomia27/11/12, 10:08
OJE/Lusa
As exportações portuguesas para a China aumentaram 40% nos primeiros dez meses de 2012, abrandando um pouco o crescimento, mas, pela primeira vez, somaram cerca de mil milhões de euros, segundo fonte diplomática.


"Verificou-se uma certa desaceleração em relação ao ritmo do primeiro semestre, mas espera-se que seja uma situação conjuntural e haja uma recuperação até ao final do ano", comentou o embaixador de Portugal na China, José Tadeu Soares.
 
Segundo dados da Administração-geral das Alfândegas Chinesas, entre janeiro e outubro deste ano, as exportações portuguesas para a China atingiram 1,280 mil milhões de dólares (986,38 milhões de euros), um aumento de 40% em relação a igual período de 2011. Este montante é superior ao total do ano passado, em que as vendas portuguesas para a China subiram 54,1%, para 1,16 mil milhões de dólares (893,8 milhões de euros),
 
Nos primeiros nove meses de 2012, o aumento foi de 45,8%.
 
As importações portuguesas da China, entretanto, diminuíram 11%, para 2,088 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros).
 
Segunda maior economia mundial, a China está hoje entre os dez maiores mercados de Portugal, numa subida de mais de 20 lugares em relação a 2000.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Malagueta em Dezembro 05, 2012, 10:09:20 am
ISA exporta para França 15 mil contadores inteligentes


A ISA - Intelligent Sensing Anywhere assegurou um contrato para vender no mercado francês um lote de 15 mil contadores inteligentes de electricidade e gás, semelhantes aos que a empresa de Coimbra acaba de lançar no mercado nacional para os segmentos residencial e de escritórios, sob a marca Cloogy.
.
O presidente da ISA, José Basílio Simões, reve­lou esta terça-feira que a empresa vai ampliar o seu objectivo de vendas para 2013. "Temos um objecti­vo de vender 20 mil unidades no próximo ano. Mas acabámos de fechar um contrato para vender 15 mil unidades em França, por isso o objectivo será revis­to em alta", declarou o gestor, durante a apresenta­ção do Cloogy.

 

Esta nova solução da ISA, que há vários meses tem estado em testes, agrega um sensor do consu­mo de electricidade, um "router" e tomadas "inteli­gentes", estando os equipamentos ligados a uma plataforma tecnológica que devolve ao consumidor in­formações em tempo real sobre os custos detalha­dos dos vários pontos de consumo da sua habitação.

 

O Cloogy, cujo nome se inspira no formato de trevo ("clover", em inglês) de um dos equipamentos e no termo "energy", será comercializado pela ISA com preços entre 199 e 709 euros.

 

Segundo Nuno Martins, gestor de produto da empresa portuguesa, a venda do Cloogy arrancades-de já numa loja "on-line" da ISA mas apartir de Ja­neiro esta solução será comercializada em parceria com a Portugal Telecom (PT). Mas esse pode não ser o único canal de distribuição. A ISA está ainda em conversações com a EDP.

 

O presidente dalSAnotou que o País poderápou-par centenas de milhões de euros por ano se promo­ver a eficiência energética, segundo as estimativas apresentadas em alguns estudos sobre esta maté­ria "Há um potencial de poupança de um milhão de euros por dia se introduzirmos medidas de eficiên­cia energética no sector residencial", notou José Ba­sílio Simões.

 

O gestor acredita que a solução agora disponibi-lizada pela ISA ajudará os consumidores a saberem onde e como podem gastar menos energia "Se não soubermos quanto e como estamos a consumir, também não vamos mudar os nossos hábitos de consumo", lembrou.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: miguelbud em Dezembro 06, 2012, 10:23:45 pm
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Casos de sucesso nas exportações portuguesas
Experiências das empresas que apostaram fora de Portugal.

Frulact, Intraplás, Lusiaves, Sogrape e Sugalidal são exemplos de empresas portuguesas de sucesso que ousaram em dar o passo para fora de Portugal e hoje são grandes exportadores nacionais. Todas estas empresas - umas há mais de 20 anos, outras mais recentemente - optaram por avançar com o processo de exportação e internacionalização como forma de crescimento da sua actividade. São exemplos de como fazer para levar mais longe os produtos portugueses.

1 - Sogrape começa pelo Brasil
Empresa familiar criada em 1942, escolheu o Brasil como primeiro destino de exportação. Salvador Guedes, presidente da empresa, relembra que "na altura queríamos dar a conhecer ao mundo os vinhos portugueses, e começámos com a marca Mateus: um vinho que conquistou o consumidor lá fora e chegou a representar 40% do total de exportações". Mas passado algum tempo, foi necessário reposicionar a marca e diversificar os produtos. Na década de 80, além de outros vinhos que já produzia começou a investir na produção de vinho do Porto. Hoje já exporta para a Argentina, Chile, Nova Zelândia e Espanha, onde comprou este ano uma empresa. A Sogrape prevê facturar, este ano, 210 milhões de euros e vender 85 milhões de garrafas.

2 - Sugalidal é a maior empresa de derivados de tomate na Europa
A companhia que resultou da fusão entre a Sugal e a Idal que pertencia à Heinz, conta com uma história de mais de 50 anos, mas permanece, ainda hoje, uma empresa familiar. É o maior grupo de produtos derivados de tomate (concentrados, triturados e polpas) da Europa e uma das maiores a nível mundial. Um crescimento que se deve à aposta na qualidade dos seus produtos, tais como a marca Guloso, que é uma referência no mercado nacional. Actualmente, a empresa portuguesa exporta cerca de 97% da produção, em particular para a Europa (Escandinávia, Inglaterra e Alemanha) e Japão. E comprou recentemente uma empresa no Chile. "Já não podíamos crescer mais em Portugal e optámos por comprar esse grupo chileno", referiu António Jorge, presidente da Sugalidal.

3 - Lusiaves passou 20 anos só em Portugal
Avelino Gaspar, presidente da Lusiaves, diz que a aposta na exportação é recente, pois nos primeiros 20 anos de "vida" da empresa as vendas eram todas feitas em Portugal. Durante esses anos foram feitos investimentos no País, em todas as áreas de negócio (rações, matadouros, logística, etc.) para que a empresa crescesse. "Enquanto o mercado absorvia tudo o que produzíamos não havia necessidade de ir para fora, mas o sector é muito competitivo", sublinha o gestor. Hoje estão em Espanha, Macau, Hong Kong, Colômbia, Angola, países árabes e Brasil. Avelino Gaspar defende que "existem sempre oportunidades e nichos de mercado que vale a pena explorar".

4 - Intraplás seguiu os clientes
Fundada em 1968, a Intraplás, que fabrica laminados e embalagens plásticas para a indústria alimentar e para componentes, já exporta para o Japão, Estados Unidos da América e Canadá. Vale Martins, presidente da Intraplás, explicou que "não foi a Intraplás que escolheu o caminho.Seguimos o caminho indicado pelos clientes [Danone e Yoplay]".

5 - Frulact é líder ibérica
A Frulact é hoje líder em preparados de fruta no mercado ibérico e exporta 90% de tudo o que produz. Fundada há 25 anos, a Frulact abastece multinacionais, como a Nestlé ou a Danone, com iogurtes, e a Unilever com sumos e gelados. Com três fábricas em Portugal e unidades de produção em França, Marrocos, Argélia e África do Sul - onde fechou uma ‘joint venture' já em 2012 -, a Frulact está ainda presente em diversos países no Sul da Europa, Norte de África e Médio Oriente, através da exportação. "Portugal vale entre 2,5% e 3% da facturação que deverá chegar a 90 milhões de euros no final deste ano", referiu João Miranda, presidente da empresa.

Trabalho publicado na edição de 28 de Setembro de 2012 do Diário Económico
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 15, 2012, 01:22:04 pm
Exportadores alemães perdem mil milhões de €€ com crise lusa


A diminuição nas importações de Portugal desde 2010 já custou perto de mil milhões de euros à Alemanha, o parceiro comercial mais afetado pela crise da economia portuguesa, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 2011, as importações portuguesas reduziram-se 5,53%; este ano, deverão cair mais 6,6%. Mas nem todos os fornecedores portugueses foram afetados da mesma forma; alguns países – sobretudo Angola - têm até reforçado as suas exportações para Portugal.

Recorrendo aos últimos números disponíveis, conclui-se que o país mais afetado em termos absolutos pela redução de importações foi a Alemanha. Entre janeiro e outubro de 2010 e o mesmo período de 2012, as importações de produtos alemães reduziram-se em 871,5 milhões de euros.

Este valor é nominal (ou seja, não está corrigido de inflação), e só diz respeito aos primeiros dez meses do ano. Se a tendência se mantiver em novembro e dezembro, o total de vendas perdidas pela Alemanha em dois anos devido à crise portuguesa estará próximo dos mil milhões de euros.

Esta evolução é explicável por dois fatores. Primeiro, a Alemanha é o segundo maior fornecedor de Portugal (a seguir à Espanha), e é portanto natural que, em absoluto, seja dos países mais afetados.

Além disso, a crise em Portugal teve um enorme impacto sobre o setor automóvel (as vendas de veículos novos têm caído a taxas próximas dos 50%), uma das mais importantes indústrias de exportação alemãs.

Esta redução poderá ter um impacto substancial para empresas com particular envolvimento no mercado português, mas é quase irrelevante no contexto da economia alemã. Só no mês de outubro, a Alemanha exportou mercadorias no valor de 98,5 mil milhões de euros.

Também em termos absolutos, os outros países mais afetados pela crise portuguesa foram a França (terceiro maior fornecedor de Portugal), cujas vendas se reduziram 421 milhões de euros entre os primeiros dez meses de 2010 e o mesmo período de 2012. Segue-se o Reino Unido, cujas vendas diminuíram 400 milhões de euros.

Em termos percentuais, entre os vinte principais fornecedores de Portugal, foi a Nigéria que teve a maior quebra nas exportações entre 2010 e 2012: 27,5%. No entanto, este fenómeno estará associado menos à crise e mais à reorientação da origem dos produtos energéticos consumidos em Portugal.

Enquanto as importações vindas da Nigéria caíram, as originárias de Angola triplicaram, e as da Guiné Equatorial aumentaram 160%. Praticamente o único produto que Portugal importa destes três países africanos é o petróleo.

Excluindo então a categoria de produtos energéticos, os países com maiores reduções percentuais na lista das importações portuguesas são o Reino Unido (-22,1%), a Alemanha (13,7%), a China (12,4%), a França (12%) e a Itália (-9,5%).

No caso do maior fornecedor português, a Espanha, houve uma quebra mas relativamente pouco significativa. Entre 2010 e 2012, Portugal importou menos 284 milhões de euros em bens espanhóis, uma quebra de 1,9%.

Estes números do INE são nominais (isto é, não estão corrigidos da inflação nem de efeitos cambiais). Estes valores também dizem respeito apenas às exportações de bens, e não incluem serviços.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 16, 2012, 03:30:47 pm
Exportações de bens portugueses para a Turquia subiu 20% até Outubro


As exportações de bens portugueses para a Turquia aumentaram 20,4% nos primeiros 10 meses do ano, face a igual período de 2011, para 304,3 milhões de euros, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em igual período, as importações de bens turcos cresceram 13,4% para 99,2 milhões de euros, o que representa um saldo positivo da balança comercial de 205,1 milhões de euros.

Em Outubro, a Turquia ocupava o 17.º lugar enquanto cliente de Portugal, enquanto como fornecedora de Lisboa estava em 45.ª posição.

No ano passado, as empresas portuguesas exportadoras para a Turquia ascendiam a 621, comparado com 542 em 2010. Em 2008 eram 580 as empresas que vendiam bens para Ancara.

Do lado das importações, no ano passado Portugal contava com 699 empresas portuguesas importadoras de produtos turcos, o que representa uma quebra de mais de metade face ao ano anterior (1.466).

Em 2008, segundo dados do INE, havia 1576 empresas importadoras da Turquia.

Na área dos serviços, as exportações para Ancara cresceram 57,6% entre Janeiro e Setembro, face a igual período de 2011, para 23,2 milhões de euros, enquanto nas importações registou-se um decréscimo de 2% para 32,2 milhões de euros, de acordo com dados do Banco de Portugal.

A diferença entre importações e exportações de serviços representou nos nove primeiros meses do ano um saldo negativo de 8,9 milhões de euros.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, desloca-se à Turquia na próxima terça-feira, onde, entre outras iniciativas, irá participar no encerramento de um seminário empresarial, e encontrar-se com o Presidente da República e chefe do Governo turcos.

No âmbito desta viagem, serão também assinados acordos entre os dois países.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 17, 2012, 01:20:38 pm
Crise chega às exportações


O sector exportador português está a atravessar a pior fase desde o início da crise do euro em 2010. Apesar de ter resistido relativamente bem ao rebentar da crise europeia e à intervenção externa de Portugal, a realidade é que as exportações nacionais estão a começar a sofrer os efeitos da não resolução destas duas crises, que duram há mais de dois anos. E o único motor da economia que ainda funcionava ameaça assim estar a ‘gripar’. O abrandamento nos mercados espanhol e alemão está a anular o sucesso das vendas extra-comunitárias, o crédito malparado triplicou no sector e o número de empresas exportadoras que já não pagam à banca quase duplicou desde Janeiro.

A confiança dos agentes do sector mostra ainda que 2013 poderá não ser o que o Governo espera. As empresas antecipam menos encomendas e menos negócio nos próximos meses.

Um regresso de férias difícil

O abrandamento do sector, que nos últimos dois anos ainda trazia algumas ‘boas notícias’ a Portugal, tem vindo a evidenciar-se desde o início do ano, mas após o Verão a situação degradou-se, rapidamente.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações subiram somente 1,7% no terceiro trimestre deste ano face a um ano antes. Este foi, aliás, o crescimento trimestral mais fraco desde o início de 2010, sendo também metade do verificado nos três meses anteriores (3,7%) e um quarto da média dos últimos três anos (7,6%).

Se a venda de bens para o exterior ainda se ‘aguenta’ em terreno positivo (subida de 2,4% no 3º trimestre de 2012), as exportações de serviços estão, desde Março, em terreno negativo (ver gráficos). E os serviços representam 30% das exportações totais em Portugal.

A travagem deve-se, sobretudo, à menor procura de países como a Espanha e a Alemanha, que quase anularam o ‘sucesso’ que as empresas nacionais têm tido junto dos clientes fora da Zona Euro.

Entre Janeiro e Setembro, as vendas para Angola e EUA subiram acima de 30%, enquanto as destinadas à China mais do que duplicaram (mais 147%) face ao período homólogo, adianta o INE.

O problema é que os mercados espanhol e alemão representam 35% do total de exportações portuguesas, um valor muito superior ao total do mercado extra-comunitário (peso de 28%): a China tem um peso de apenas 1,8% e Angola pouco mais de 6%.

As vendas para Espanha recuaram 4,6% e para a Alemanha 1,8%, nos primeiros nove meses do ano, eclipsando quase 700 milhões de euros em vendas, cerca de metade dos ganhos alcançados no mesmo período em Angola, EUA e China (cerca de 1,4 mil milhões), por exemplo.

Mas além da desaceleração nos principais compradores, as empresas exportadoras enfrentam, nos últimos meses, um fenómeno que costumava ser pouco relevante no sector: restrição de financiamento e dificuldades em pagar os compromissos à banca.

Exportadoras endividadas

A explosão do crédito malparado é um fenómeno que, apesar de não ter ainda a dimensão de outros sectores da economia – como a construção e o mercado imobiliário –, registou nos últimos meses uma evolução preocupante.

Segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal, a percentagem de crédito malparado no crédito total das empresas exportadoras junto da banca quase triplicou entre Janeiro e Outubro, subindo de 1,7% para 4,6%. Só entre Setembro e Outubro, este indicador subiu quase 50%. Hoje, em cada 100 exportadoras 15 já não conseguem pagar a totalidade das suas dívidas ao sector financeiro. O crédito concedido ao sector também tem estado em queda, ainda que ligeira (menos 3% entre Janeiro e Setembro).

Mas o pior ainda poderá estar para vir, na medida em que a crise do euro continua a penalizar a região para onde são escoados mais de 70% dos produtos portugueses vendidos ao exterior.

O pessimismo dos empresários é já notório. Segundo dados do INE, os indicadores avançados para o volume de negócios e para as novas encomendas das empresas exportadoras – que mostram as expectativas para os próximos seis meses – tocaram novos mínimos de três anos em Outubro, sinalizando que os empresários estão cada vez pessimistas quanto ao final deste ano e a 2013.

Governo ainda optimista

As perspectivas macroeconómicas também não ajudam. A Zona Euro estará estagnada em 2013, enquanto Espanha e Itália vão estar sob forte austeridade e debaixo de uma recessão. Só no país vizinho – e de acordo com as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Comissão Europeia – a recessão será mais profunda que em Portugal. Alemanha e França terão uma expansão discreta com o seu Produto Interno Bruto (PIB) a subir cerca de 0,5%.

O Governo espera que as exportações cresçam 3,6% em 2013, uma performance ainda assim abaixo do estimado para este ano (4,3%) e que já denota a travagem nos mercados europeus. Ainda assim, as previsões de Lisboa são mais optimistas do que as avançadas por Bruxelas (crescimento das exportações de 2,7%) e pelo FMI (3,5%).

SOL
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 16, 2013, 09:03:58 pm
Exportações à beira de 40% do PIB


O peso das exportações na economia portuguesa atingiu em 2012 o máximo desde a entrada do euro. O país tem hoje um perfil mais exportador e clientes mais diversificados, geograficamente, do que há dez anos. Em contrapartida, está a vender cada vez mais produtos com baixo teor tecnológico. Segundo um relatório do Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia, o peso das exportações no Produto Interno Bruto (PIB) atingiu 39% entre Janeiro e Setembro de 2012, o valor mais alto desde 2000. As vendas ao exterior representam, hoje, muito mais na economia do que nos primeiros anos do euro (média de 28% do PIB até 2005), ou mesmo nos anos de euforia do crédito (entre 2006 e 2008), quando este indicador atingiu uma média de 32%.

Contas feitas, Portugal tem hoje uma economia mais exportadora (peso das exportações no PIB) do que o Reino Unido (32%), Espanha (30%), Itália (28%), França (27%), países conhecidos por serem potências industriais e de serviços na Europa.

O sonho de Álvaro

Porém, ainda que Portugal esteja quase à beira de atingir os 40% do PIB e a aproximar-se do objectivo do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira – defensor de que a economia portuguesa devia exportar o equivalente a 50% do seu produto –, a verdade é que estes valores derivam mais da queda abrupta do investimento privado e público (mais de 25% entre 2011 e 2013), bem como do consumo das famílias portuguesas (mais de 10%). Ou seja, o sucesso do sector exportador é real – o país vende mais e para mais mercados – , mas também é artificial – uma vez que o PIB está a cair com a austeridade e a ‘empolar’ um perfil de verdadeiro exportador, que Portugal ainda não tem.

Tecnologia ausente

Os dados do GEE revelam uma maior diversificação de mercados, com a importância da Europa para as empresas lusas a recuar, de 82% em 2000, para cerca de 76% em 2011. Neste período, Portugal começou a vender mais para Espanha – recorde-se a aposta de Sócrates «Espanha, Espanha, Espanha» – e menos para a Alemanha e Reino Unido.

O grande destaque vai, no entanto, para os mercados africanos, cujo peso nas exportações triplicou em 10 anos, assente quase em Angola – para onde vão 90% das vendas a África. Este efeito fez as exportações para os mercados fora da Zona Euro atingirem, em Setembro de 2012, um novo recorde. Estes destinos são agora responsáveis por 33% das vendas totais, um peso que é 50% superior ao que se verificava no período pré-crise internacional de 2008.

Mas os dados do GEE mostram também outra tendência menos positiva: os produtos com baixa intensidade tecnológica – menos diferenciados – têm tido maior relevância. E isto é um risco crescente face à concorrência de países emergentes, que produzem o mesmo e muito mais barato.

Cerca de 62% dos produtos exportados por Portugal, entre Janeiro e Setembro de 2012, tinham um teor tecnológico baixo e médio-baixo – valor mais alto desde 2000. E a fatia dos produtos com elevado valor tecnológico (7,2% do total) emagreceu, em 2012, quase metade do peso que tinha nos primeiros anos do euro (12%).

Portugal tem tido um comportamento positivo na exportação de serviços, que aumentaram de 27% para 30% do total das exportações. Em produtos, assistiu-se a um forte crescimento dos químicos, alimentos, produtos minerais e energéticos, que quase duplicaram a presença na matriz exportadora de Portugal do vestuário, calçado e têxteis.

As exportações têm sido o único motor a evitar uma queda maior da economia nos últimos dois anos. Porém, após um comportamento muito forte em 2010 e 2011, as vendas ao exterior começaram a abrandar em meados de 2012. Em Novembro, as exportações quase estagnaram (subida de 0,1%) face ao mesmo mês de 2011, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados nesta quarta-feira.

E para 2013 as previsões já foram revistas em baixa, apontando um crescimento das exportações na casa dos 3% ou menos.

SOL
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 06, 2013, 08:47:20 pm
AICEP admite abrandamento das exportações em 2013


O presidente da AICEP, Pedro Reis, admitiu hoje no Parlamento uma quebra nas exportações para 2013, estando esperançado que Portugal vá atingir um saldo positivo em relação ao ano passado. "Não vejo como não se poderá abrandar as exportações em 2013, principalmente para Espanha que representa 22% das nossas vendas no exterior", afirmou Pedro Reis na audição sobre a preparação de uma lei de bases para a qualidade, a inovação, a competitividade e o empreendedorismo.

O responsável pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), perante uma pergunta da deputada do PS Ana Paula Vitorino, reconheceu que houve uma quebra de exportações em 2012 para Espanha (cerca de 400 milhões de euros) e Alemanha (cerca de 230 milhões), mas que foram compensadas com os aumentos para Angola (670 milhões) e Estados Unidos.

"Antecipo uma quebra nos mercados europeus, mas veremos qual é o saldo desta quebra de acordo com o conseguirmos crescer nos outros mercados, sendo que o Banco de Portugal prevê um aumento das exportações de 2%", sublinhou.

Pedro Reis fez questão de frisar que, apesar do andamento positivo das exportações, representando 37% do Produto Interno Bruto (PIB), tal situação "não sustenta uma economia".

Questionado sobre a saída de empresas estrangeiras de Portugal, o presidente da AICEP disse nada poder fazer "a não ser retirar, se for o caso, os incentivos financeiros e fiscais".

Relativamente ao contributo da Agência para a nova lei de bases, Pedro Reis aconselhou os deputados a pensarem numa ideia em que haja uma redução da contribuição das Pequenas e Médias Empresas (PME) para a Segurança Social quando estas contratem doutorados e ainda que os cursos de economia deveriam integrar disciplinas ligadas ao empreendedorismo.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Maio 07, 2013, 12:45:11 pm
Floricultura exporta 28% da produção e Odemira é o município líder


O setor de floricultura e plantas ornamentais exportou 28% da produção em 2012, segundo dados que constam do Inquérito à Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 (INE) divulgados numa nota publicada esta terça-feira e que coloca Odemira como o município líder do setor.

Em Portugal «existiam 1 010 explorações em 2012 a produzir culturas florícolas (flores e folhagens de corte e plantas ornamentais) numa área base 1 365 hectares (ha), um terço dos quais em estufa», detalha o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As flores e folhagens de corte são maioritariamente produzidas nas regiões do Alentejo e de Lisboa. Por municípios, Odemira concentra 30% da superfície instalada com estas culturas, seguindo-se Montijo e Alcochete que, em conjunto, detêm 20% desta área.

Já as plantas ornamentais têm maior expressão nas regiões do Centro (30%) e do Algarve (20%), embora, também neste caso, seja Odemira o município que concentra mais área (12%).

A produção florícola recorre maioritariamente à mão-de-obra assalariada (78% da mão-de-obra total), o que contrasta com o setor agrícola em geral, onde 80% do volume de trabalho é familiar, documenta a fonte.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Maio 10, 2013, 10:44:02 pm
Exportações voltaram a cair em Março


As exportações mantiveram a tendência de descida em Março, com uma variação homóloga de -2,8% (-2,6% em Fevereiro), penalizadas sobretudo pela diminuição do comércio intracomunitário que caiu 6,1% (-2,4% em Fevereiro), segundo o INE. As estatísticas do comércio internacional, hoje divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), apontam também para uma redução mais acentuada das importações, que tiveram uma diminuição homóloga de 9,8% (-6,1% em Fevereiro).

Apesar da diminuição registada nas exportações intracomunitárias em Março, as vendas para países fora da União Europeia aumentaram 6%, em resultado do acréscimo nas categorias de combustíveis minerais (gasolinas e fuelóleos) e nos metais comuns.

Na comparação mensal, as exportações aumentaram 9% relativamente a Fevereiro, enquanto as importações subiram 4,9%.

Já em termos trimestrais, nos primeiros três meses de 2013, as exportações de bens aumentaram 0,3% e as importações diminuíram 7,2% face ao período homólogo, permitindo reduzir o défice da balança comercial em 1.074,8 milhões de euros.

No primeiro trimestre, o maior aumento das exportações verificou-se nos combustíveis e lubrificantes (23,9%) e a maior descida no material de transporte e acessórios (-15,9%)

Em termos de importações, diminuíram as compras de material de transporte e acessórios (-14,2%) e de combustíveis (-12,7%) e aumentaram as de produtos alimentares e bebidas (4,4%).

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Junho 02, 2013, 01:56:16 pm
Exportações portuguesas para a China cresceram 96,3% em 2012


As exportações de bens portugueses para a China ascenderam a 779 milhões de euros no ano passado, mais 96,3% do que o registado em 2011, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em igual período, a importação de bens chineses atingiu 1.374 milhões de euros, menos 8,3% que em 2011, representando um saldo da balança comercial negativo para Portugal em 595,6 milhões de euros.

Em 2012, a China ocupava o décimo lugar enquanto cliente de Portugal, quando dois anos antes estava em 21.º lugar e enquanto fornecedor de Portugal, Pequim estava na 9.ª posição, mais dois lugares face a 2010.

De acordo com os dados do INE, em 2011 eram 912 as empresas portuguesas que exportavam bens para o mercado chinês, mais 80 que um ano antes. O número de empresas portuguesas exportadoras para a China tem vindo a crescer desde 2007, embora timidamente, aumentando o ritmo a partir de 2009.

Em termos de importadores, em 2011 havia 6.124 empresas, mais 492 face ao ano anterior. As empresas importadoras de bens chineses tiveram um pico em 2008, com 6.970 empresas, número que recuou um ano depois, mas que em 2010 voltou a aumentar.

Entre os grupos de produtos mais exportados para China estão os veículos e outro material de transporte, que em 2012 mais do que quintuplicaram (541,6%) face a 2011 para 412,6 milhões de euros, representando mais de metade das exportações totais (53%) para o mercado chinês naquele ano.

Os minerais e minérios, com um peso de 15,8%, foram o segundo grupo de produtos mais exportados, ao subirem 53% para 122,8 milhões de euros, seguidos das máquinas e aparelhos (6,4%), cujas vendas a Pequim recuaram 14,7% para 50,1 milhões de euros.

No ano passado, a maioria das compras de produtos chineses assentavam em máquinas e aparelhos (com um peso de 34,6% do total das importações), metais comuns (12,2%) e químicos (6,9%).

As compras de máquinas e aparelhos ascenderam a 475,3 milhões de euros em 2012, menos 6,2% que em 2011, as de metais comuns subiram 4,4% para 167,7 milhões de euros enquanto as de químicos recuaram 1,5% para 95 milhões de euros.

As exportações de serviços subiram 27,8% no ano passado para 39,6 milhões de euros e as importações recuaram 3,2% para 39,9 milhões de euros, com o saldo da balança comercial negativo para Portugal em 285 mil euros.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Julho 10, 2013, 07:45:28 pm
Exportações sobem 5,6% em Maio


As exportações mantiveram uma tendência de subida em Maio, com uma variação homóloga de 5,6%, embora de uma forma mais ténue do que em abril (quando dispararam 16,8%), segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As estatísticas do comércio internacional do INE, hoje divulgadas, apontam ainda para uma redução de 3,2% das importações face a Maio de 2012, penalizadas sobretudo pela diminuição do comércio extra-comunitário, que caiu 8,0% (depois de ter subido 19,4% em abril) e que se deveu "essencialmente à redução verificada nos combustíveis minerais".

Na comparação mensal, as exportações aumentaram 3,5% relativamente a abril, enquanto as importações subiram 0,8%.

Já em termos trimestrais, entre abril e Maio, as exportações de bens aumentaram 5,7% e as importações diminuíram 1,6% face ao período homólogo, permitindo reduzir o défice da balança comercial em 910,2 milhões de euros.

O INE destaca, em termos de evolução trimestral, ao nível das grandes categorias económicas, o "acentuado aumento verificado nas exportações de combustíveis e lubrificantes (51,4%)".

Os produtos alimentares e bebidas e os bens de consumo também aumentaram (7,4% e 7,2%, respectivamente), enquanto as exportações de material de transporte e acessórios registaram uma diminuição de 8,3%, em particular os automóveis para transporte de passageiros (-16%).

Nas importações, em igual período, as maiores diminuições foram registadas nos combustíveis e lubrificantes (-5,8%) e nas máquinas e outros bens de capital (-3,4%)

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Julho 25, 2013, 11:35:39 am
Paulo Portas envia carta às exportadoras


O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, escreveu uma carta às empresas portuguesas que mais exportam, garantido que vai manter sob a sua alçada a diplomacia económica, informa esta quinta-feira o Jornal de Negócios.

Segundo o jornal, Portas decidiu enviar uma mensagem às exportadoras para reforçar que está empenhado em promover o crescimento e assegurar que a diplomacia económica continua a seu cargo.  

«Assumirei agora responsabilidades no seio do Governo que incluem a coordenação das políticas económicas. Terei por isso uma perspectiva atenta à promoção internacional das nossas empresas, disponível para ajudar na defesa dos interesses da economia nacional nos mercados externos e muito virada para o reforço do crescimento», escreve o vice-primeiro-ministro.

Paulo Portas sublinha também que «a internacionalização da economia portuguesa foi reforçada como prioridade da política externa portuguesa».

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 06, 2013, 02:32:46 pm
Exportações sobem 5,5% em Julho


As exportações mantiveram uma tendência de subida em Julho, com uma variação homóloga de 5,5% e as importações avançaram 10,5%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). As estatísticas do comércio internacional do INE, hoje divulgadas, apontam também para uma subida das exportações e das importações de bens no trimestre terminado em Julho, face a igual período do ano passado.

Neste período, o INE sinaliza um aumento do défice da balança comercial no montante de 90,1 milhões de euros e uma diminuição da taxa de cobertura de 0,1 pontos percentuais.

Na comparação mensal, o aumento de 5,5% das exportações prende-se com o resultado da evolução quer do comércio intracomunitário, quer do extracomunitário, "em especial devido aos combustíveis minerais", refere o INE.

Já o aumento de 10,5% das importações face a Julho do ano passado, resultou sobretudo da evolução do comércio intracomunitário, "sobretudo devido aos combustíveis minerais e outro material de transporte".

Em termos de evolução trimestral, o INE destaca, ao nível das grandes categorias económicas, os aumentos verificados nas exportações de combustíveis e lubrificantes (20,8%), produtos alimentares e bebidas (9,8%) e de máquinas e outros bens de capital (9%), enquanto as exportações de material de transporte e acessórios registaram uma alteração de 3,3%.

Nas importações, em igual período, o INE salienta os acréscimos no material de transporte e acessórios (9,4%), produtos alimentares e bebidas (8,8%) e nos combustíveis e lubrificantes (7,2%).

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 29, 2013, 12:32:14 pm
Exportações portuguesas para a Suécia subiram


As exportações de bens e serviços portugueses para a Suécia subiram 1,8% no ano passado, face a 2011, para 664,9 milhões de euros, enquanto as importações recuaram 9,5%.
 
De acordo com dados do INE e do Banco de Portugal, em 2012, as importações recuaram para 627,7 milhões de euros, o que representa um saldo da balança comercial positivo para Portugal em 37,1 milhões de euros.

O Presidente da República realiza uma visita de Estado à Suécia entre 01 e 03 de outubro, com a captação de investimento e o estabelecimento de parcerias entre as principais apostas da viagem, acompanhado do ministro da Economia, Pires de Lima, e do presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Pedro Reis.

Em 2012, as exportações de bens ascenderam a 464,6 milhões de euros e as de serviços foram de 200,3 milhões de euros.

No primeiro semestre deste ano, as exportações de bens e serviços subiram 0,8% para 347,5 milhões de euros, com as vendas de bens a recuarem 2,2% para 234,8 milhões de euros face a igual período de 2012.

Já as exportações de serviços subiram 112,7 milhões de euros, mais 8,2% que no primeiro semestre do ano passado.

As importações de bens e serviços recuaram 2,5% no semestre, para 265,5 milhões de euros.

Entre 2008 e 2012, as exportações de bens portugueses subiram 1,7% para 464,6 milhões de euros e as importações recuaram 3,4% para 568,7 milhões de euros.

No ano passado, a Suécia era o 12.º cliente de Portugal e o 16.º fornecedor de bens, enquanto Lisboa era o 36.º cliente de Estocolmo e o 31.º fornecedor do país.

De acordo com o INE, no ano passado havia 2.059 exportadores de bens para a Suécia, mais 1.094 que um ano antes.

Entre os produtos mais exportados para a Suécia estão os minerais e minérios (peso de 19,6% no total das vendas ao país durante 2012), que caíram 15% para 91,2 milhões de euros, seguidos das máquinas e aparelhos (13,9%), que subiram 21% para 64,3 milhões de euros.

O terceiro grupo de produtos mais exportados para aquele mercado é o vestuário (peso de 10,7%), cujas vendas recuaram 14,9% em 2012 para 49,8 milhões de euros.

Os produtos agrícolas, químicos e máquinas e aparelhos são os três grupos que lideram as compras portuguesas

No ano passado, as importações dos produtos agrícolas, que têm um peso de 38,5% no total de compras a Estocolmo, registaram um aumento de 2,2% para 111,5 milhões de euros, com os químicos (peso de 13,2%) a subirem 12,8% para 38,2 milhões.

As importações de máquinas e aparelhos (12,5%) caíram 46,6% para 36,2 milhões de euros.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 08, 2013, 01:48:01 pm
Exportações portuguesas para os EUA aumentam 6,6%


As exportações de Portugal para os Estados Unidos subiram 6,6% entre Janeiro e Setembro deste ano, face a igual período de 2012, para 2.312 milhões de euros, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em igual período, as importações recuaram 4,4% para 1.136 milhões de euros, o que resulta num saldo positivo para Portugal de 995 milhões de euros.

O ministro da Economia, António Pires de Lima, inicia na segunda-feira uma nova missão de captação de investimento estrangeiro para Portugal com uma visita de cinco dias aos Estados Unidos, que termina sexta-feira.

Esta é o quarto "roadshow", depois do Reino Unido, Alemanha e Moscovo.

As exportações de bens portugueses para os Estados Unidos ascenderam a 1.442 milhões de euros no final de Setembro, um aumento de 1% face a igual período de 2012, enquanto as compras de produtos norte-americanos recuaram 12,4% para 592 milhões de euros, o que representa um saldo da balança comercial favorável em 844 milhões de euros.

No final de Setembro, os EUA eram o 6.º cliente de Portugal e o 13.º como fornecedor.

Em 2008 havia 2375 empresas portuguesas a exportar para os Estados Unidos, número que se reduziu nos anos seguintes (em 2010 eram 2.078), mas no ano passado houve um aumento, ao atingirem as 2.292.

Entre os principais produtos vendidos por Portugal estão os combustíveis minerais, que representam um terço do total das exportações até final de Setembro, seguidos das máquinas e aparelhos (9,1%), madeira e cortiça (8%), matérias têxteis (7,8%) e pastas celulósicas e papel (6%).

As exportações de combustíveis minerais recuaram 14,3% nos primeiros nove meses do ano, para 479 milhões de euros, tal como as vendas de máquinas e aparelhos, que recuaram 12,1% para 130 milhões de euros.

Já as vendas de madeira e cortiça tiveram uma quebra menor (-2,8% para 115 milhões de euros), enquanto as matérias têxteis cresceram 11,9% (para 113 milhões de euros) e as pastas e papel subiram 3,9% (86 milhões de euros).

Em termos de compras, máquinas e aparelhos (com um peso de 26,2% do total das importações), combustíveis minerais (16%), produtos agrícolas (15,2%), veículos e outro material de transporte (9,2%) e instrumentos de ótica e precisão (4,9%) integram a lista do que mais se importou.

As importações de máquinas e aparelhos recuaram 11,1% até Setembro (para 156 milhões de euros), as de combustíveis baixaram 27,7% (95 milhões de euros), enquanto a área agrícola registou um aumento de 10,4% (91 milhões de euros).

As compras de veículos e outros materiais de transporte reduziram-se em 24,2% (para 54 milhões de euros) e as de instrumentos óticos subiram 13,7% (29 milhões de euros).

Em termos de serviços, as exportações subiram 17,5% até Setembro para 870 milhões de euros, as importações avançaram 6,5% para 538 milhões de euros, o que representa também um saldo positivo da balança comercial para Portugal em 331 milhões de euros.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 16, 2013, 07:03:15 pm
Consumo das famílias ameaça sucesso exportador


O grande motor da economia durante a crise, que evitou recessões ainda mais profundas nos últimos três anos, está a desacelerar. A contribuição das exportações para o crescimento do PIB está em queda e deverá ser quase nula a partir do próximo ano.

A grande componente de material importado nos produtos que Portugal exporta e o maior consumo de automóveis, tecnologia e electrodomésticos - bens maioritariamente feitos no estrangeiro - estão a fazer subir as importações e a 'anular' o sucesso exportador de Portugal.

A maior revisão em alta feita pelo Banco de Portugal esta semana no seu Boletim Económico de Inverno foi precisamente a das importações. Em apenas seis meses, o banco central corrigiu uma queda de 1,7% nas compras ao exterior este ano, para um crescimento de 2,7%.

Para 2014, duplicou a previsão de subida: dos 2,1% estimados no Verão para 3,9%.

A subida das importações em 2013 é explicada sobretudo pela entrada em funcionamento da nova refinaria de Sines da Galp, que fez disparar as exportações de combustíveis. A unidade foi responsável por um quarto do crescimento das vendas ao exterior este ano.

Porém, a refinação de combustíveis tem 80% de material importado, o que acabou por 'puxar' as importações também. Mas em 2014 e 2015 é sobretudo o consumo bens duradouros - automóveis, tecnologia ou electrodomésticos - a impulsionar as importações.

Segundo o Banco de Portugal, o rendimento real disponível dos portugueses está a recuperar e as famílias estão mais disponíveis para consumir, em virtude do aumento da confiança e do emprego. O banco central diz que em 2014 será mesmo o consumo privado a componente que irá tirar o país da recessão e colocar o país a crescer 0,8% e 1,3% em 2015.

O contributo das exportações líquidas (exportações menos importações) para o crescimento do PIB vai cair de 1,1 pontos percentuais em 2013 para 0,7 p.p. em 2014. Em 2015, será praticamente nulo (0,4 p.p), diz o Banco de Portugal.

SOL
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 31, 2014, 04:12:20 pm
Galp coloca Marrocos no top 3 das exportações


É o país para onde as exportações mais crescem, o segundo que mais contribuiu para a subida das vendas ao exterior e onde Portugal consegue mais negócios do que em mercados famosos ou "próximos" como o Brasil, China, Emirados Árabes Unidos ou Venezuela. Longe dos holofotes dos grandes congressos e missões empresariais, Marrocos está a tornar-se um destino cada vez mais importante para as exportações portuguesas, uma das componentes que está a sustentar a retoma da economia.

Entre Janeiro e Setembro de 2013, as vendas para o país do Magrebe dispararam 70% face ao período homólogo, tornando-se no terceiro maior destino de Portugal fora da União Europeia e o décimo no ranking global, ultrapassando gigantes como a China e o Brasil (em 2012 era 5.º e 13.º, respectivamente).

Marrocos foi o destino onde as exportações nacionais mais subiram em 2013, a uma taxa dez vezes superior à média do mercado extra-comunitário (7,6% até Setembro).

Para esta subida foram determinantes as vendas de gasóleo que a Galp passou a fazer para o país africano, com a entrada em funcionamento da refinaria de Sines, uma unidade que tornou Portugal exportador deste combustível.

Fonte oficial da petrolífera refere ao SOL que, antes de Sines, as vendas a Marrocos eram “pontuais” e cingiam-se ao gás. Hoje, é um dos cinco maiores mercados internacionais da Galp e um “destino privilegiado” para a empresa, devido à proximidade geográfica – Marrocos é o país mais perto de Portugal a seguir a Espanha. Sem avançar números, a Galp adianta que o país do Magrebe é um comprador regular e que no futuro continuará a ser um mercado “interessante”.

Segundo um estudo do Gabinete de Estudos e Estratégia do Ministério da Economia, as vendas de combustíveis a Marrocos mais do que quadruplicaram entre Janeiro e Setembro de 2013, face ao ano anterior, subindo de 55 para 230 milhões de euros. Este acréscimo foi responsável por quase 90% da subida das exportações totais para Marrocos feitas por Portugal nos primeiros nove meses de 2013. A venda de metais também quase duplicou, para 130 milhões de euros.

Os produtos energéticos dominam as exportações lusas para Marrocos (38% do total), seguidos dos minérios e metais (23,7%), máquinas (11%) e químicos (9,5%).

O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Marroquina (CCILM) adiantou ao SOL que o mercado marroquino pode ir muito além da energia, existindo oportunidades em áreas não tradicionais nas relações bilaterais, como a indústria agro-alimentar. E lembra que o país pode servir ainda como plataforma giratória para outros países da região. As oportunidades estão lá, mas as empresas portuguesas precisam de “criatividade e audácia”, refere Tawfiq Rkibi.

SOL
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 07, 2014, 06:50:18 pm
Energie quer exportar 250 mil euros para a Coreia do Sul este ano


A empresa portuguesa Energie, especializada no fabrico painéis solares termodinâmicos, vai apostar no reforço das exportações para o mercado sul coreano, onde se estreou em 2013 e prevê faturar 250 mil euros este ano.

“Fizemos um estudo de mercado que identificou o mercado sul coreano como um dos mais desenvolvidos da região asiática, com um poder de compra elevado, consciência ecológica e uma economia verde baseada nas energias renováveis. Portanto, foi identificado como um mercado com grande potencial para os nossos produtos”, afirmou o responsável pelos mercados de exportação da Energie em declarações à agência Lusa.

De acordo com Tiago Costa, o investimento inicial de 50 mil euros feito em 2013 em prospeção, investigação & desenvolvimento e marketing na Coreia do Sul “provou já ter sido uma boa aposta”: “Exportámos cerca de 200 mil euros para lá no ano passado e devemos crescer, este ano, entre 20 e 25%”, referiu. Conforme explicou, a entrada no mercado sul coreano exigiu algum “trabalho de casa”, pois foi necessário “adequar a gama Energie aos regulamentos locais e às necessidades dos consumidores coreanos, que são diferentes das dos europeus”.

Uma aposta que a empresa da Póvoa de Varzim considera, contudo, justificar-se, já que a Coreia do Sul quer assumir-se como “um dos principais países exportadores no setor das energias renováveis” e está, por isso, “empenhada em criar um clima favorável a este tipo de tecnologias”. A Coreia do Sul vem juntar-se aos cerca de 40 países para onde a Energie exporta anualmente 90% da produção, que, em 2013, rondou os 10 milhões de euros. Segundo Tiago Costa, Inglaterra, França e Itália são os três principais destinos das exportações da empresa, que tem apostado na diversificação de mercados e vende também para países como Espanha, África do Sul, Nova Zelândia e Austrália.

“Estamos a ultimar a certificação para entrar em força no mercado norte-americano, onde nos estreámos muito timidamente”, adiantou o responsável, revelando ter já várias “pré-encomendas” formalizadas cuja concretização depende da conclusão do processo, que é habitualmente “muito difícil porque os mercados protegem-se muito”.“Mas esperamos dentro de cerca de um mês, no máximo, ter a certificação e estar a vender com força para o mercado dos EUA”, revelou. Na mira da Energie, que se lançou na internacionalização há cerca de sete anos, estão também países como o Canadá, para onde as vendas são hoje residuais, e o Chile e o Uruguai, para onde a empresa já exporta, mas quer “reforçar a posição”.

“No Brasil não estamos porque os impostos são altíssimos e, na Europa, também queremos reforçar alguns mercados onde temos alguma hipótese de aumentar o volume de vendas, como a Alemanha, a Itália e a Polónia”, adiantou.

Em Portugal, onde a atividade da Energie estava limitada dadas as dificuldades de integração no Sistema Nacional de Certificação Energética (SNC), a publicação do decreto-lei 118/2013 (que visa o reforço da promoção do desempenho energético nos edifícios) permitiu já o enquadramento dos painéis solares termodinâmicos da empresa.

“Era expectável, porque já tínhamos o rendimento dos nossos produtos comprovado e aceite em vários países europeus, mas vai, agora, permitir-nos entrar nas habitações novas sem qualquer limitação - até à certificação estávamos muito limitados a certa tipologia de edifícios - e aumentar a faturação no mercado nacional em 2014”, disse.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 07, 2014, 07:10:43 pm
Espanha e Alemanha captam um terço das exportações portuguesas – Anuário do INE


Os mercados de Espanha e da Alemanha, em conjunto, continuam como os principais mercados de destino das vendas portuguesas, pesando pouco mais de um terço do total das exportações nacionais em 2012, segundo o "Anuário Estatístico de Portugal – 2012" divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em  2012,  o  grau  de  abertura  da  economia  portuguesa,  medido pelo rácio entre o valor da soma das exportações  e  das  importações  de  bens  e  o  valor  do  PIB,  a  preços  correntes,  foi  de  62,4%,  crescendo  pelo  terceiro  ano  consecutivo. A  evolução  deste  indicador  em  2012  esteve  associado  a  «um  forte  abrandamento  das  importações,  dada a quebra da procura interna, à manutenção de um  crescimento  elevado  do  valor  das  exportações,  bem  como de uma quebra do PIB a preços correntes».

De acordo com o documento do INE, a  taxa  de  cobertura  das  importações  pelas  exportações  cresceu  pelo  quarto  ano  consecutivo,  atingindo,  em  2012, o valor mais alto da série (80,6% que representa  um  acréscimo  de  8,3  p.p.  face  ao  que  se  registou  em  2011 e de 15,5 p.p. face a 1990).

A União Europeia (UE27) continua a ter o maior peso no  destino (71,0%) e origem (71,8%) das trocas comerciais  «com  principal  destaque  para  Espanha  que  registou  um  peso  nas  exportações  de  22,5%  e  nas  importações  de  32,0%.  A  Alemanha  é  o  segundo  país  da  UE27  com  maior  peso  nos  fluxos  comerciais  sendo  o  destino  de  12,4% das mercadorias exportadas e a origem de 11,4%  das  importações». Em conjunto, Espanha e Alemanha representavam 34,9% do total das exportações portuguesas.

 A  tendência  para  a  diminuição  destes  pesos «traduz uma mudança no sentido da diversificação dos parceiros  comerciais», refere organismo publico de estatística.
 No âmbito dos PALOP (países africanos de língua oficial portuguesa), os  fluxos comerciais com Angola representaram o maior peso  sendo destino de 82,8% das exportações de mercadorias  e origem de 98,6% das importações. Os  outros  países  com  maior  peso  nas  exportações  de  mercadorias  portuguesas  foram  os  EUA  (4,1%),  a  (China  1,7%)  e  o  Brasil  (1,5%).

Esta edição do "Anuário Estatístico de Portugal" está dividido em quatro grandes capítulos – O Território, As Pessoas, A Atividade Económica e O Estado – e vinte e oito subcapítulos com tabelas de dados. Segundo uma nota do instituto, a publicação inclui ainda uma breve análise com a evolução dos principais indicadores face a 2012 e comparações de Portugal com a União Europeia.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 10, 2014, 06:23:36 pm
"Exportações mostram recuperação económica e dão esperança aos portugueses" diz Paulo Portas


O vice-primeiro-ministro considerou hoje que os dados das exportações de 2013, divulgados hoje, são um sinal da recuperação económica e dão esperança aos portugueses, desmentindo "cépticos" que pensavam que as vendas ao exterior não podiam continuar a crescer. "Portugal bateu em 2013 o recorde de sempre das exportações. Temos um sector exportador que representa hoje praticamente 40% do PIB [Produto Interno Bruto]. São números realmente importantes e os parabéns têm que ser dados às empresas que arriscaram e foram também para o exterior", disse Paulo Portas em Madrid.

"Cada vez que as empresas portuguesas colocam as suas marcas e os seus produtos lá fora não estão apenas a ganhar quota de mercado em concorrência com outros países, estão a proteger a sua retaguarda e postos de trabalho em Portugal", disse aos jornalistas portugueses.

Portas afirmou que os dados hoje divulgados pelo INE - que indicam que as exportações portuguesas aumentaram 4,6% em 2013 - são importantes porque ocorrem em Dezembro, quando já estão feitas as encomendas de Natal e porque demonstram crescimento "para os mercados não europeus como para os europeus", onde estão os principais clientes de Portugal.

O número dois do Governo rejeitou que os dados demonstrem que as exportações possam estar a tocar no teto, apesar do abrandamento no crescimento relativamente a 2012.

"Não me aprece que esse argumento possa continuar a ser usado. Em 2012 Portugal tinha tido recorde de exportações. Muita gente disse que se tinha atingido o limite. Mas em 2013 subiram globalmente mais de 4,5%", disse.

"O que significa que continuamos a crescer face ao PIB, num ano em que a partir do segundo semestre houve alguma recuperação da actividade económica e o peso das exportações sobre o produto continuou a aumentar", disse.

Portas afirmou que continua a haver "cépticos que dizem que não se pode exportar mais", mas os dados demonstram o contrário.

"Quando um país consegue aumentar a sua quota de exportações e o peso das exportações no produto, isso é sempre sintoma, avançado, de que a sua economia se está a modernizar", disse.

"Não há outra leitura possível a não ser que são um sinal positivo para a nossa economia", disse.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 11, 2014, 08:42:39 pm
Exportações agro-alimentares para a Rússia devem atingir 50 milhões de €€


A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, qualificou hoje de "muito positiva" a sua visita à Rússia e lembrou que o valor das exportações de produtos agro-alimentares para aquele país já deverá ter atingido os 50 milhões de euros no final de 2013.

Falando à Lusa sobre a maior certame agro-alimentar da Rússia, a Prodexpo, que termina na sexta-feira, em Moscovo, e onde estão presentes cerca de 30 empresas nacionais do sector, a ministra garantiu que "esta é uma feira muito importante e que tem contado com a presença crescente, de ano para ano, das empresas portuguesas".

"Este ano mais de trinta empresas estiveram presentes o que significa que há muitos canais de interesse e de dinamismo. Nós temos, neste momento, 70 empresas do sector agro-alimentar a exportar para a Rússia e temos pedidos de mais 44 que estão pendentes", referiu a governante portuguesa.

Para que as 44 empresas com pedidos pendentes possam exportar para a Rússia é preciso que haja uma missão inspectiva dos serviços russos a Portugal, explicou a ministra, que garantiu que numa reunião com o seu homólogo russo, à margem do certame, fez questão de "sinalizar o interesse de Portugal e a urgência (...) de poder ter uma missão inspectiva a Portugal, quando for possível".

Segundo a Assunção Cristas esta missão inspectiva poderá acontecer ainda no primeiro semestre deste ano.

"Quando nós olhamos para os números das exportações vemos que, de 2012 para 2013, com o mesmo número de empresas, as vendas para a Rússia aumentaram muito significativamente", destacou à Lusa a ministra, lembrando que Portugal exportou 21 milhões de euros em 2012 para aquele país, e em 2013, embora os dados ainda não estejam fechados, as vendas de produtos agro-alimentares para o mercado russo deverão ascender a cerca de 50 milhões de euros.

"Isto quer dizer que o consumidor russo começou a provar e a reconhecer os produtos portugueses, e que se nós conseguirmos abrir o mercado russo para mais 44 empresas, que são as que tem pedidos neste momento [para exportar], então, com certeza que as nossas exportações poderão ter ainda mais significado", salientou.

Segundo a ministra, a delegação portuguesa teve "um bom acolhimento" da parte das autoridades e entidades russas.

Também à margem da Prodexpo, foi assinado um acordo entre a Portugal Foods e a congénere russa Rusprodsoyyuzuma para estabelecer canais de troca de informações, de ajuda recíproca na penetração nos respectivos mercados, o que também foi classificado pela ministra de "positivo", porque, justificou, "este envolvimento e este empenho a nível político tem que ter reflexos, quer no âmbito político quer empresarial e ainda ao nível das associações do sector".

Assunção Cristas referiu igualmente à Lusa que da parte das autoridades russas "há uma grande preocupação com a qualidade dos produtos, ambicionam produtos a bom preço, com certeza, mas o preço não é o factor número um, este é a qualidade".

Do lado português, segundo a ministra, foi transmitido às autoridades russas que "ter produtos de grande qualidade e sermos reconhecidos como a joalharia da agricultura", é o objectivo de Portugal, sublinhou.

A principal feira da Federação Russa e do Leste Europeu do sector decorre entre 10 e 14 de Fevereiro, em Moscovo, e conta com uma participação colectiva apoiada pela Portugal Foods.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 25, 2014, 09:20:18 pm
Metal: Empresa lusa já exporta 95% da produção


A empresa portuguesa Cobermaster, que se dedica ao desenvolvimento e produção de equipamentos metálicos de apoio à indústria, energias renováveis e construção civil, atingiu em 2013 uma taxa de exportação de 95%.
 
Atualmente, a companhia, líder nacional na produção de gradil e a única no mundo a fabricar gradil tridimensional, exporta mais de 100 produtos diferentes direta e indiretamente para Espanha, França, Alemanha, Angola, Moçambique, Brasil, Argentina, Marrocos e Argélia.
 
A Cobermaster, que conta com uma unidade industrial em Oliveira de Azeméis, equipada com um centro de serviços de transformação metálica que permite a produção de grandes e pequenas séries de componentes metálicos e de peças únicas de prototipagem, obteve, em 2013, um volume de negócios de 800 mil euros, crescendo 3% face a 2012.
 
Este ano, avança um comunicado da empresa, formada há uma década e que já equipa mais de 1.000 torres eólicas em todo o mundo, dedicando 12% da faturação global à inovação, os responsáveis estimam duplicar o volume de vendas para 1,6 milhões de euros.
 
"[2014] será um ano de apresentação de soluções e equipamentos inovadores, resultantes do esforço e investimento desenvolvidos no âmbito da Investigação e Desenvolvimento", prevê Frederico Albergaria, diretor executivo da Cobermaster.
 
"Aspiramos ainda crescer acima dos dois dígitos em mercados como Espanha, França e Angola", confessa o responsável, que acrescenta que, "apesar de a maioria das empresas portuguesas estar focada apenas no mercado externo", a Cobermaster definiu "uma estratégia de posicionamento também no mercado nacional".
 
"É necessário investir e apostar no nosso país. Fizemos acordos com cerca de 30 fabricantes nacionais e criámos um catálogo com mais de 5.000 referências para indústria e construção de fabrico exclusivamente nacional", revela.
 
O investimento contínuo em Investigação e Desenvolvimento está, aliás, no ADN da empresa: em 2008, a Cobermaster registou a patente do primeiro contentor do mundo totalmente rebatível, cuja estrutura permite o rebatimento simultâneo de paredes, chão e teto.
 
Este percurso de criação de valor através da inovação valeu à companhia o troféu “Inovação” da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa, em 2012, a distinção “PME-Líder” e “PME-Excelência” há seis e dois anos consecutivos, respetivamente, e, mais recentemente, a integração na rede “PME Inovação COTEC”.

Boas Notícias
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Março 12, 2014, 06:10:13 pm
Exportações de roupa e calçado batem recorde dos últimos 12 anos


O passado mês de Janeiro foi o melhor dos últimos 12 anos para as exportações do sector têxtil e vestuário português, que cresceram 14% face ao mesmo período de 2013, para 411 milhões de euros. Em comunicado, a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) destaca que "todas as categorias de produtos alcançaram bons resultados" e antecipa que Janeiro será "o primeiro mês de mais um ano de crescimento".

As exportações de vestuário em malha foram as que mais cresceram, 18%, seguidas do vestuário em tecido, com cerca de 14%.

Seguiram-se os artigos têxteis confeccionados, onde se incluem os têxteis para lar, cujas exportações, segundo a ATP, registaram um crescimento superior a 7%.

Já as exportações de matérias-primas têxteis cresceram 10%, com destaque para as exportações de fibras sintéticas ou artificiais descontínuas (mais 19%), as de tecidos especiais e tufados (mais 17%) e as de tecidos impregnados, revestidos ou recobertos e outros têxteis de uso técnico (mais 11%).

De acordo com a associação, as exportações do sector para os países da União Europeia cresceram 16%, tendo sido estes os destinos que maiores acréscimos registaram em termos absolutos.

"É notável a dinâmica de crescimento para alguns países europeus, nomeadamente para a Áustria (+40,3%), para a Polónia (+36,6%), para a França (+29,2%), para a Dinamarca (+22,1%), para a Suécia (+21,4%), para o Reino Unido (+20,2%) para os Países Baixos (+18,9%), para a Espanha (+15,2%) e para a Alemanha (+10,2%)", salienta a ATP.

Destaque também para Angola (para onde as exportações portuguesas aumentaram 4,4 milhões de euros em Janeiro, para um total de cerca de 10 milhões, uma taxa de crescimento de 78%) e para a China (com um valor exportado de 3,7 milhões de euros e uma taxa de crescimento de 44%).

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Maio 09, 2014, 04:25:20 pm
Portugal importou três vezes mais do que exportou no 1.º trimestre


Portugal importou, no primeiro trimestre de 2014, três vezes mais bens do que aqueles que vendeu ao exterior, com as importações a aumentarem 6% e as exportações a cresceram apenas 1,7% em termos homólogos. Segundo as estatísticas do comércio internacional hoje divulgadas pelo INE, entre Dezembro de 2013 e Fevereiro de 2014, o ritmo das exportações foi superior (5,2%), ficando no entanto abaixo das importações (7,5%).

Nos primeiros três meses de 2014, o défice da balança comercial aumentou 621,7 milhões de euros e a taxa de cobertura (relação entre o valor exportado e o valor importado) diminuiu 3,5 pontos percentuais, para 81,9%.

As exportações caíram 1,3% em Março, enquanto as importações registaram uma variação homóloga de 2,1% (que compara com um aumento de 4,4% e 5,9% em Fevereiro, respectivamente).

Este resultado deveu-se sobretudo à quebra no comércio extracomunitário (6,8%, com destaque para os combustíveis minerais), já que a venda de bens no espaço europeu subiu (1,1%).

O acréscimo das importações resulta essencialmente do comércio intracomunitário (14,7%), salientando-se a compra de veículos e outro material de transporte, combustíveis minerais e máquinas e aparelhos, pois a compra de bens a países fora da União Europeia recuou 28,8%.

Em termos mensais, as exportações aumentaram 2,9% em Março face ao mês anterior e as importações cresceram 1%.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Junho 09, 2014, 05:42:45 pm
Exportações de calçado amentaram 10% no primeiro trimestre

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fdinheirodigital.sapo.pt%2Fimages_content%2F2014%2FCalcado-info-ine.jpg&hash=764b51e42dac603f941e9f09084ff5e2)


As exportações de Calçado atingiram 481,3 milhões de euros no primeiro trimestre de 2014, correspondente a um acréscimo de 10,1% face ao mesmo trimestre do ano passado, revelam dados publicados nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Embora comparativamente há duas décadas atrás tenha havido redução do seu peso relativo (8,8% em 1993 e 3,7% em 2013), as exportações de calçado nos anos recentes têm sido mais dinâmicas que a globalidade das exportações, refere o anexo publicado hoje (junto com as 'Estatísticas do Comércio Internacional – 1º Trimestre') e que cobre o período 2008-2013 no setor do calçado.

Em 2008, o saldo da balança comercial do calçado atingiu um excedente de 906,4 milhões de euros, tendo aumentado para 1 310,9 milhões de euros em 2013. Esta evolução positiva deveu-se ao acréscimo das exportações e à redução das importações (+396,6 milhões de euros e -7,9 milhões de euros, respetivamente). Desta forma, «em 2013 o excedente comercial de Calçado foi um dos mais significativos em termos de transações de produtos no comércio internacional», salienta a fonte.
O dinamismo recente das exportações de calçado «reflete essencialmente o aumento do preço unitário e não tanto um aumento das quantidades exportadas e está também associado a uma maior diversificação geográfica dos mercados de destino, com a perda de peso relativo dos principais clientes europeus», explica ainda o documento do INE.

Em 2013 o aumento do valor exportado (+7,9% face a 2012) reflete um crescimento, embora menos expressivo, das quantidades exportadas em termos de número de pares (+3,8%), e um acréscimo no preço unitário praticado (23,3 euros por par, correspondendo a quase mais 1 euro face ao preço praticado em 2012). O 'calçado com parte superior de couro natural' foi o principal tipo de calçado exportado por Portugal para o exterior. Em 2013, este tipo de calçado representava 88,2% do valor total das exportações de calçado (+0,7 p.p. face a 2008), detalha o INE.

França, Alemanha, Países Baixos, Espanha e Reino Unido são os tradicionais países de destino do calçado nacional. No seu conjunto, concentravam 73,2% das exportações em 2013, o que representa uma redução de 6,0 p.p. face a 2008.


Diário Digital
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Julho 10, 2014, 08:03:11 pm
Exportações caem 3,3% e importações diminuem 0,8%


As exportações portuguesas diminuíram 3,3% e as importações caíram 0,8% no trimestre terminado em Maio, face ao período homólogo, tendo o défice da balança comercial aumentado 288,8 milhões de euros, divulgou hoje o INE.

Já a taxa de cobertura recuou para 83,8%, revelou ainda o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Considerando apenas o mês de Maio de 2014, as exportações de bens diminuíram 3,6% e as importações de bens aumentaram 1,9% face ao mês homólogo (respectivamente -4,8% e -6,1% em Abril de 2014).

No período de Fevereiro a Abril de 2014 as exportações tinham caído 0,9% e as importações aumentado 0,1% em termos homólogos.

Na sequência desta evolução, a taxa de cobertura das importações pelas exportações diminuiu de 2,1 pontos percentuais (p.p.) de Março a Maio face ao mesmo período do ano passado, situando-se nos 83,8%.

De acordo com o INE, em Maio passado as exportações diminuíram 3,6% relativamente ao mesmo mês de 2013, em resultado da evolução registada quer nos mercados intra quer extra União Europeia (UE), devido essencialmente aos combustíveis minerais.

Já as importações aumentaram 1,9% face a Maio de 2013, em reflexo do acréscimo registado no comércio intra-UE (em especial nos veículos e outro material de transporte), dado que no comércio extra-UE se verificou uma diminuição.

Excluindo os combustíveis e lubrificantes, em Maio de 2014 as exportações cresceram 0,2% e as importações 3,8% face ao período homólogo (respectivamente +3,6% e +2,5% em Abril de 2014).

Em termos das variações mensais, em Maio de 2014 as exportações aumentaram 5,1% face a Abril de 2014, devido à evolução quer do comércio intra-UE como do extra-UE (nomeadamente nos combustíveis minerais e metais comuns) e as importações aumentaram 9,7%, em resultado essencialmente do acréscimo verificado no comércio extra- UE (em especial nos combustíveis minerais).

Analisando apenas o comércio intracomunitário, no trimestre terminado em Maio as exportações diminuíram 0,7% e as importações aumentaram 8,3% face ao período homólogo, a que corresponde uma taxa de cobertura de 77,6% e um défice de 2 465,9 milhões de euros.

Em Maio, as exportações intra-UE diminuíram 1,8% face ao mês homólogo de 2013, reflectindo principalmente a evolução dos combustíveis minerais e as importações intra-UE aumentaram 4,8%, sobretudo devido aos veículos e outro material de transporte.

Em relação ao mês anterior, o INE aponta um aumento de 3,9% das exportações Intra-UE, essencialmente devido aos metais comuns, vestuário e calçado.

Já as importações intra-UE aumentaram 2,3% em resultado da evolução das máquinas e aparelhos, veículos e outro material de transporte e produtos .

No que respeita ao comércio extracomunitário, no trimestre terminado em Maio de 2014 e face ao período homólogo, tanto as exportações como as importações diminuíram, respectivamente 9,4% e 23,1%, o que resultou num excedente de 153,2 milhões de euros e numa taxa de cobertura de 104,8%.

Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações extra-UE cresceram 2,6%, enquanto as importações diminuíram 1,4%, face ao período homólogo.

Com exclusão deste tipo de bens, o saldo da balança comercial extra-UE atingiu um excedente de 1.223,1 milhões de euros, a que correspondeu uma taxa de cobertura de 166,2%.

Considerando apenas Maio, as exportações para os países terceiros diminuíram 7,9% face a 2013, devido sobretudo aos combustíveis minerais e veículos e outro material de transporte, enquanto as importações extra-UE diminuíram 5,6%, essencialmente reflectindo a evolução dos combustíveis.

Face ao mês anterior, em Maio as exportações extra-UE aumentaram 8,3%, sobretudo devido à evolução dos combustíveis minerais e matérias têxteis, tendo as importações extra-UE aumentado 37,9% devido essencialmente aos combustíveis minerais .

Para estas variações o INE diz ter contribuído, "em larga medida", o retomar do funcionamento normal da refinaria de Sines, após a paragem de Março e Abril de 2014.

Por grandes categorias económicas, no trimestre terminado em Maio destaca-se nas exportações o decréscimo homólogo "acentuado" nos combustíveis e lubrificantes (-54,1%), nomeadamente nos produtos transformados, e o aumento nos bens de consumo (+11,1%).

Quanto às importações, salienta-se a diminuição de 28,7% nos combustíveis e lubrificantes, em resultado sobretudo da evolução dos produtos primários (-33,1%), tendo a categoria material de transporte e acessórios apresentou o maior acréscimo (+22,0%).

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Julho 29, 2014, 02:10:32 pm
Calçado português já é exportado para 150 países


O calçado português está cada vez mais internacional e já chega a 150 países espalhados pelos cinco continentes. O setor tem beneficiado de um êxito assinalável, com as vendas a aumentar mais de 40% desde 2010 e as exportações para fora da União Europeia a alcançar mais do dobro nos últimos quatro anos.
 
De acordo com informações avançadas pela Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado (APICCAPS), as vendas para os mais importantes mercados da União Europeia cresceram 31% desde 2008, chegando aos 1.513 milhões de euros, mas é fora da Europa que os sapatos nacionais têm conquistado o maior volume de admiradores.
 
Com efeito, foi junto das nações extracomunitárias que, desde aquele ano, Portugal conseguiu um "desempenho mais notável", com as vendas de calçado português para países como a China, os EUA, o Japão ou a Rússia a aumentarem mais de 160%, perfazendo já 13% do total exportado.
 
A APICCAPS destaca a explosão do crescimento para território russo (mais 491% do que em 2008, saltando para 49 milhões de euros), para os EUA (mais 237% para 27 milhões), para o Canadá (mais 237% para 18 milhões), para o Japão (mais 126% para 15 milhões) e, finalmente, para Angola (mais 107% para 26 milhões.
 
Além disso, acrescenta a associação, no período em análise, "as empresas portuguesas despertaram para a Austrália, com vendas já próximas dos nove milhões de euros, para a China (mais de cinco milhões de euros) e para os Emirados Árabes Unidos (com vendas igualmente próximas dos cinco milhões de euros).
 
Meta atual é aprofundar presença em novos mercados
 
Segundo a APICCAPS, o principal objetivo do setor do calçado português passa, agora, pelo aprofundamento da presença em novos mercados, de modo a que seja possível atingir uma meta já traçada e que passa por conseguir que as vendas extracomunitárias representem 20% do total das exportações até 2020.
 
A mais recente aposta da associação é a promoção dos sapatos nacionais na América Latina, em particular na Colômbia. Em Julho, 17 empresas portuguesas participaram na Colombiamoda, o maior certame profissional de moda a realizar-se naquele país e que recebe, anualmente, empresários do Brasil, Chile, México, Panamá ou Peru.
 
Entretanto, estão já a decorrer outras ações promocionais, desde missões de compradores a visitas de jornalistas estrangeiros, anúncios em revistas da especialidade e mesmo a colocação de 'outdoors' nos aeroportos e cidades com o slogan "El calzado más caliente en Europa" ("O calçado mais quente da Europa", em português).
 
"Está em curso [na Colômbia] uma grande ofensiva promocional sem precedentes" destinada a "alavancar a imagem da indústria [do calçado português] e das suas empresas", anuncia a APICCAPS, acrescentando que "este modelo promocional será posteriormente replicado noutros países".
 
"A meta definida no FOOTure 2020 – Plano Estratégico da Fileira do Calçado - é clara: fazer do calçado português uma das grandes referências à escala mundial", conclui a associação, que, em breve, ambiciona aumentar o investimento em "mercados de elevado potencial de crescimento" como os EUA, o Japão, a Rússia ou Israel.

Boas Notícias
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 08, 2014, 02:57:14 pm
Exportações aumentam em Junho, mas ficam abaixo das importações


As exportações aumentaram 8% em Junho, depois de três meses consecutivos a cair, mas ficaram mesmo assim abaixo das importações, que tiveram um acréscimo de 9,6%, indicam as estatísticas do comércio internacional.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a recuperação das exportações resultou da evolução registada na venda de bens no espaço comunitário, que subiu 8,8%, para 3.047 milhões de euros, destacando-se as categorias de combustíveis minerais, vestuário e máquinas e aparelhos.

O comércio extra-União Europeia (UE) cresceu 5,9%, para 1.197 milhões de euros, devido essencialmente aos combustíveis minerais e veículos e outro material de transporte, nomeadamente automóveis.

No que respeita às importações, registou-se um aumento de 6,6% na compra de bens a países da UE (num total de 3.596 milhões de euros), designadamente veículos e máquinas, e de 18% a países extra-UE, alcançando 1.438 milhões de euros, em resultado da aquisição de combustíveis minerais, bem como veículos e outro material de transporte, em especial aviões e outros veículos aéreos.

Em termos mensais, em Junho de 2014, as exportações aumentaram 3,8% face ao mês anterior, enquanto as importações progrediram 1,4%.

No total, ente Janeiro e Junho, o valor das exportações atingiu 43.379 milhões de euros, cerca do dobro das importações (23.923 milhões de euros).

No segundo trimestre de 2014, as exportações diminuíram 0,4%, enquanto a compra de bens ao estrangeiro aumentou 1,3%, face ao período homólogo, reflectindo-se num aumento de 236,2 milhões de euros do défice da balança comercial.

Para a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), o "dinamismo" de Junho contribuiu "para inverter a tendência descendente em termos acumulados que se verificava desde Fevereiro", e aproximou "o resultado acumulado no ano à perspectivam de uma subida anual de 1,2% das exportações de bens em 2014".

A AICEP acrescenta, em comunicado, que, em 2014, as exportações totais (de bens e serviços) deverão registar "uma evolução positiva, mas com um abrandamento do crescimento dentro do que tem sido projectado pelas instituições especialistas na matéria, quer interna, quer externamente (como o Banco de Portugal, a Comissão Europeia ou a OCDE, por exemplo)".

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 11, 2014, 04:20:26 pm
Exportações de mobiliário e colchoaria sobem 12% até Julho para 820 milhões de €€€


As exportações portuguesas de mobiliário e colchoaria aumentaram 12% até julho, em termos homólogos, para 820 milhões de euros, evidenciando que "o setor é cada vez mais uma certeza nos planos de negócio das empresas", divulgou hoje a APIMA.

Em comunicado, a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA) destaca o crescimento de 4% do mercado francês, principal destino das exportações portuguesas do setor, para onde as vendas até julho somaram 220 milhões de euros, equivalentes a uma quota de 29% do total de exportações do período. Já Espanha cresceu 8% em termos homólogos, atingindo um volume de vendas de 214 milhões de euros e mantendo a segunda posição no 'ranking' dos parceiros comerciais, com uma quota de 27%.

Angola ocupa a terceira posição, com uma quota de 11% das exportações e um crescimento homólogo de 5%, sendo ainda salientado pela APIMA o crescimento homólogo de 153% no Reino Unido, que o posiciona no quinto lugar na lista dos principais mercados. De janeiro a julho, as importações de mobiliário e colchoaria recuaram 12% face a igual período do ano passado, fixando-se nos 337 milhões de euros, o que acentuou o já excedentário saldo da balança comercial do setor, para 482 milhões de euros, a que corresponde uma taxa de cobertura de 243%.

Salientando que o setor do mobiliário e colchoaria "desempenha um papel fundamental na dinamização da economia portuguesa", a APIMA sustenta que "os dados de 2014 têm vindo a demonstrar que o setor, como exportador, é cada vez mais uma certeza nos planos de negócio das empresas portuguesas e que o dinamismo dos empresários portugueses nos mercados internacionais tem contribuído para o crescimento sustentável da economia nacional".

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 10, 2014, 03:50:13 pm
Exportações disparam e atingem máximo de 12 meses


As exportações aumentaram 9,4% em Outubro face ao mês homólogo, obtendo o melhor desempenho dos últimos 12 meses, com o contributo decisivo das vendas para fora do espaço comunitário que cresceram 18,3%, revela o INE.

As estatísticas do comércio internacional dão também conta de um aumento homólogo de 1,2% das importações.

No comércio extra União Europeia (UE), verificou-se um aumento das vendas da generalidade dos produtos, destacando-se os veículos e outro material de transporte, combustíveis minerais e produtos agrícolas.

As exportações intra UE aumentaram 5,5% em Outubro face ao mês homólogo de 2013, reflectindo a evolução da categoria "outros produtos", produtos agrícolas e plásticos e borrachas.

A nível de importações, registou-se um aumento de 6,9% no comércio comunitário (salientando-se o acréscimo dos veículos e outro material de transporte), enquanto as compras a países terceiros caíram 13,4%, devido sobretudo à evolução dos combustíveis minerais.

Comparando com o mês anterior, as exportações cresceram 13,8% em Outubro (7,9% no espaço europeu e 28,2% no exterior) e as importações 5,4% (6,1% dentro da UE e 3,1% fora).

No trimestre terminado em Outubro, as exportações de bens aumentaram 4,1% e as importações subiram 2% face ao período homólogo de 2013, resultando num desagravamento de 190,6 milhões de euros do défice da balança comercial.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 15, 2014, 01:07:43 pm
Exportações de calçado batem máximos históricos


O sector português de calçado continua a caminhar rumo ao sucesso. Este ano as exportações vão ultrapassar os 1,8 mil milhões de euros, um máximo histórico.

Os bons resultados do sector devem-se, sobretudo, ao sucesso fora de portas.

No total, de Janeiro a Outubro foram vendidos para o exterior mais de 70 mil milhões de pares de calçado, no valor de 1,6 mil milhões de euros, um crescimento de 8,8% face ao ano anterior. “Trata-se do quinto ano consecutivo de crescimento do sector de calçado nos mercados externos, para onde se dirige 95% da sua produção”, segundo a APICAPPS – Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos.

Desde 2010 até 2014, as exportações de calçado terão aumentado mais de 45%.

Actualmente, os sapatos portugueses chegam a 150 países nos cinco continentes, estando a crescer “em praticamente em todos os mercados”, sublinha a associação do sector.

Na União Europeia, “o calçado português consolida a sua posição, com um crescimento superior a 8%. Mas é fora do espaço comunitário onde mais se vai afirmando”.

Os EUA (mais 65% para 33 milhões de euros), Canadá (mais 29,4% para 22 milhões de euros), Angola (mais 2,5% para 19 milhões de euros), Austrália (mais 26,8% para 7 milhões de euros) e China (mais 46,6% para 5 milhões de euros) são os destinos que registaram o maior crescimento das vendas.

O recorde de vendas contribui também de forma positiva para a balança comercial portuguesa. Até Outubro o contributo líquido para essa mesma balança supera os 1120 milhões de euros, segundo a APICAPPS.

A abertura de novas unidades fabris em Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Paredes de Coura ou Pinhel levou ainda à criação de novos postos de trabalho. O sector deverá fechar o ano com mais de 35.000 colaboradores e com 1.350 empresas de cariz industrial.

SOL
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Edu em Dezembro 15, 2014, 01:42:46 pm
Citação de: "Lusitano89"


No total, de Janeiro a Outubro foram vendidos para o exterior mais de 70 mil milhões de pares de calçado, no valor de 1,6 mil milhões de euros, um crescimento de 8,8% face ao ano anterior.

SOL

Há qualquer coisa de estranho nestas contas. Então 70 mil milhões de pares de sapatos valem apenas 1.6 mil milhões de euros? Portanto cada par de sapatos portugueses vale apenas 0.023€, 2 cêntimos?

Bem se assim for percebo porque razão a economia portuguesa não sai do buraco, a vender-mos pares de sapatos e 2 cêntimos mais vale os mesmos serem produzidos na china.
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Março 24, 2015, 12:30:11 am
Exportações do setor metalúrgico subiram em Janeiro pelo 12.º mês consecutivo


As exportações do setor metalúrgico e metalomecânico português mantiveram em janeiro a tendência de subida, aumentando 16,2% em termos homólogos para 1.169 milhões de euros e completando o 12.º mês consecutivo de crescimento, divulgou hoje a associação setorial.

Em comunicado, a Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP) destaca que a evolução positiva de janeiro "vem confirmar a tendência de crescimento homólogo que se verificou ao longo de todo o ano" 2014. Segundo a associação, a Europa continua a ser o principal destino das exportações do setor, representando 70% das vendas para o exterior, mas mercados como Angola, China, EUA, Marrocos, Moçambique e Colômbia "começam a ter um peso cada vez mais relevante".

"Em 2015 a nossa aposta passa pela expansão para mercados externos de alto valor acrescentado e complexidade tecnológica e por uma aposta na substituição gradual das importações de bens e serviços da área da metalurgia e metalomecânica. O nosso objetivo é o de reforçar a oferta de produtos com uma boa relação qualidade/preço e 'time to market,' que permitam, não só às empresas mas também ao Estado, a aquisição em Portugal, por oposição às compras ao exterior", explica o vice-presidente da AIMMAP, Rafael Campos Pereira.

Nos últimos quatro anos, entre 2010 a 2014, as exportações do setor metalúrgico e metalomecânico português aumentaram 30%, assumindo-o como uma área com "um peso cada vez mais relevante na economia portuguesa" e "um pilar fundamental para o crescimento económico e industrial nacional, contribuindo para o desenvolvimento e difusão de novas tecnologias", lê-se no comunicado.

Com cerca de 15.000 empresas e 200.000 colaboradores, o setor abrange vários subsetores que englobam atividades tão diferentes como a metalurgia, a cutelaria e louça metálica, máquinas e equipamentos, produtos metálicos, equipamento de transporte e fabrico de peças técnicas utilizadas no setor automóvel, na aeronáutica, na indústria nuclear, entre outras.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 27, 2015, 01:23:14 pm
Dez maiores empresas em Portugal concentram 1/5 das exportações/importações em 2014


Segundo as estatísticas do 'Comércio Internacional por Características das Empresas' relativas a 2014, hoje divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta "significativa concentração" do valor num "número limitado" de empresas foi "ainda mais acentuada" no comércio extra comunitário, com as cinco maiores empresas a concentrarem 23% das exportações e 51,6% das importações.

Ainda assim, nota o INE, face à média do período 2010-2013 verificam-se reduções, "apesar de pouco significativas", na concentração das exportações num número reduzido de empresas.

As empresas com maior diversificação de mercados concentraram o maior valor transacionado em 2014, equivalente a 42,4% nas exportações e a 28,7% nas importações, mas o facto é que a maioria das empresas (69,3% das exportadoras e 86,6% das importadoras) transacionou bens com apenas um país.

De acordo com o INE, face à média dos últimos quatro anos tem-se verificado uma "crescente diversificação" de mercados de exportação e também de importação, principalmente para países terceiros," em resposta à crise económica que se tem sentido particularmente na Europa".

Comparando 2014 com a média do período 2010-2013, verificou-se um aumento mais significativo no número de empresas a exportar para 20 ou mais países extra-UE (+34,1%), enquanto no comércio intra-UE esse acréscimo foi de 17,7%.

Os 69,3% de empresas que em 2014 exportou bens para apenas um mercado foram responsáveis por apenas 7,6% do valor transacionado, enquanto as unidades que apresentaram uma maior diversificação de mercados (20 ou mais países) concentraram o maior peso no valor exportado (42,4%), apesar de corresponderem a apenas 1,9% do total de empresas exportadoras de bens.

Face à média dos últimos quatro anos, o INE reporta que o peso do número de empresas que exportam para apenas um país decresceu 1,3 pontos percentuais (p.p., de 70,6% para 69,3%) e aponta uma maior concentração do valor exportado nas empresas com 20 ou mais países clientes (+1,4 p.p., de 41,0% para 42,4%).

No ano passado, as cinco maiores empresas exportadoras tinham como principais clientes a Alemanha (19,6%, -6,4 p.p. face a 2010), a Espanha (13,6%, +2,9 p.p. face a 2010) e os EUA (9,5%, +0,8 p.p. face a 2010), mantendo-se a situação verificada em 2010.

Já as cinco maiores empresas importadoras tinham como principais fornecedores Angola (15,6%, +9,5 p.p. face a 2010, onde ocupava a 6.ª posição), Espanha (13,7%, +5,8 p.p. face a 2010, onde ocupava a 4.ª posição) e Alemanha (10,0%, -9,8 p.p. face a 2010).

Em 2010, os principais fornecedores das cinco maiores empresas importadoras tinham sido a Alemanha (19,8%), Nigéria (14,7%, que em 2014 foi o 8.º principal fornecedor com um peso de 5,2%) e Líbia (8,0%), o que, nota o INE, "evidencia bem as alterações nos países fornecedores de produtos petrolíferos a Portugal".

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 17, 2016, 12:55:12 pm
Exportações de café aumentam 11% em 2015 e batem recorde de 10 anos


Mais de 15 empresas nacionais juntaram-se hoje no Porto para o X Encontro Nacional dos Profissionais do Setor do Café, para discutir soluções para crescer nos mercados internacionais, aproveitando o ritmo de crescimento das exportações e o aumento do consumo de café a nível mundial (2,5%).

Portugal importa principalmente café verde, ou seja, não torrado, nem descafeinado, que posteriormente transforma, exportando sobretudo café torrado.

O Vietname é o principal fornecedor de café verde, contribuindo com 12.400 toneladas das cerca de 46.300 importadas para Portugal no ano passado.

Portugal importou ainda 7.600 toneladas de café torrado, não descafeinado, ou seja café cuja torrefação é feita no estrangeiro.

Em 2015, Portugal exportou quase 11.800 toneladas de café (mais 4,15% do que em 2014), das quais mais de dez mil relativas a café torrado, num total de quase 63 milhões de euros (cerca de 52 milhões de euros de café torrado) que compara com menos de 57 milhões de euros registados em 2014.

Em declarações à Lusa, a secretária-geral da associação industrial do café, Cláudia Pimentel, afirmou que os produtores acreditam que "vai manter-se este valor de exportações" no futuro, considerando que para isso contribuirá a tendência de crescimento verificada no mercado asiático, mas também na Europa, com vários países a transformarem o consumo habitual de café de saco em café expresso, o produto que os produtores portugueses mais comercializam.

"Também contribui para isso as máquinas de café mais limpas, que estão a introduzir café em países que não tinham esse hábito, ao facilitarem beber o café, mas também pelo fim do mito de que o café faz mal à saúde", acrescentou.

Questionada sobre em quais os países antevê maiores crescimentos, Cláudia Pimentel não quis fazer prognóstico, mas voltou a referir que os países asiáticos como China ou Coreia do Sul, que tradicionalmente bebem chá, deverão continuar a aumentar o consumo do café.

"Temos um café com qualidade e características específicas e valorizadas, não só por nós portugueses mas também pelos estrangeiros que visitam Portugal. Esta vaga de turismo beneficia o setor do café", afirmou a líder da Associação Industrial e Comercial do Café.

Económico
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 26, 2016, 07:11:19 pm
Comissão Europeia diz que Angola pode fazer baixar exportações portuguesas


Perspetivas económicas pouco animadoras em mercados emergentes relevantes para Portugal, como Brasil, China e Angola, podem causar uma queda das exportações portuguesas para esses países, segundo um relatório da Comissão Europeia relativo a Portugal.

O documento refere ainda que além da eventual baixa das exportações portuguesas para esses países, poderá existir também uma diminuição dos fluxos de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) desses países para Portugal.

Destaca ainda assim que as repercussões nas exportações portuguesas serão menores do que face a uma recessão nos principais parceiros comerciais de Portugal na União Europeia (UE), como a Espanha, a França, a Alemanha e o Reino Unido. O relatório detalha inclusive que "as fracas perspetivas económicas" para os mercados emergentes "já surtiram efeitos negativos para Portugal", patentes designadamente na queda das exportações para Angola, adiantando, contudo, que "o impacto traduzir-se-á essencialmente em efeitos indiretos".

"Angola continua a colocar em risco o desempenho das exportações portuguesas, com a baixa dos preços do petróleo a comprometer as perspetivas económicas do país", lê-se no relatório.

Acresce ao facto que Portugal está muito dependente de afluxos de IDE da UE, refere o documento, detalhando que em 2013, as exportações para Espanha, França, Alemanha e Reino Unido representaram mais de 20% do PIB (Produto Interno Bruto) e cerca de 50% do total das exportações.

Em contrapartida, o comércio extra-UE representou apenas 30% do total das exportações e mais de 10% do PIB. "Angola, o Brasil e a China constituem os mercados emergentes mais relevantes para Portugal em termos de comércio e de IDE. Assim, o fraco desempenho económico destes países pode ter repercussões no crescimento económico da Portugal", reforça.

Por outro lado, o documento reconhece que as exportações contribuíram significativamente para o ajustamento externo e que os ganhos de competitividade resultantes de ajustamentos dos preços relativos e de melhorias da qualidade dos produtos "criaram condições para que as exportações contribuíssem mais para o equilíbrio das contas com o exterior, em especial entre 2010 e 2013".

Mais recentemente, o excedente comercial estabilizou devido ao forte aumento das importações em resposta ao maior dinamismo da procura interna. Em consequência, o excedente da balança corrente deverá manter-se em cerca de 1% do PIB em 2016.
O documento destaca também que a atividade económica abrandou no final do ano passado e que os indicadores económicos de curto prazo apontam para uma certa moderação da atividade económica no final de 2015.

"Tanto as exportações como as importações cresceram a ritmos mais baixos do que no primeiro semestre de 2015, refletindo perspetivas menos animadoras para o comércio mundial. Não obstante, o dinamismo que marcou o primeiro semestre levou a uma subida do PIB real de 1,5% em 2015", refere.

A parte das exportações no PIB "permanece relativamente baixa", diz o documento, frisando que embora haja a registar melhorias nos últimos anos, as exportações representavam ainda apenas 40% do PIB em 2015, "o que é baixo em comparação com outras economias pequenas e abertas da área do euro".

O relatório salienta ainda que a perda do dinamismo na melhoria atual da balança corrente "põe em perigo o processo de ajustamento externo", mas adianta que esta situação "poderia ser corrigida com a afetação de recursos adicionais para os setores transacionáveis com maior produtividade".

Os investimentos no reforço das capacidades de exportação, acrescenta, com utilização de mais bens produzidos internamente, "contribuiria para acelerar o processo de reequilíbrio externo e abriria perspetivas de crescimento mais sustentável a médio prazo".
O presente relatório "é um documento de trabalho dos serviços da Comissão Europeia" e "não constitui uma posição oficial da Comissão nem condiciona qualquer posição dessa natureza", lê-se ainda.

Lusa
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Junho 23, 2016, 06:48:59 pm
Portugal trocou bacalhau por tabaco com a Noruega em 2015


É uma das mais conhecidas importações norueguesas para Portugal, mas poucos saberão que produtos portugueses são vendidos à Noruega e menos ainda que o tabaco foi a mercadoria mais exportada para aquele país nórdico em 2015.

No dia em que os noruegueses assinalam, de forma simbólica, a venda do bacalhau 500 milhões a Portugal, a Lusa analisou as estatísticas dos últimos 70 anos, altura em que começaram a ser sistematizados os registos do comércio internacional, e concluiu que o padrão de exportações se alterou significativamente.

No ano passado, os dados preliminares, fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), indicam que Portugal aumentou as exportações para os 207 milhões de euros.

O 'tabaco e seus sucedâneos', como charutos, cigarrilhas e cigarros, uma categoria praticamente inexistente nas duas décadas precedentes, passam a valer quase 20% do total (cerca de 40 milhões de euros), ficando, mesmo assim, aquém dos cerca de 50 milhões de euros de bacalhau vendidos anualmente pelos noruegueses aos operadores portugueses.

Distinguiram-se ainda nas vendas as categorias de materiais têxteis ('Pastas [ouates], feltros e falsos tecidos; fios especiais, cordéis, cordas e cabos; artigos de cordoaria), com 12,3% do total exportado, os 'minérios, escórias e cinzas', com 10,2%, as embarcações e estruturas flutuantes (8,8%) e o calçado (6,2%).

Entre 1996 e 2015, Portugal conseguiu aumentar o valor das vendas de bens aos noruegueses, mas o peso das exportações para este país, face ao total, desceu de 0,9 para 0,4%, com a Noruega a cair da 15.ª para a 29.ª posição entre os parceiros comerciais de Portugal.

Nas décadas de 40 e 50 se eram os produtos da agricultura, das florestas e das pescas que se distinguiam, nas três décadas seguintes foi a indústria que ganhou preponderância, com os têxteis e o calçado a ganhar ainda mais fôlego no novo milénio.

Em 1946, um ano após o fim da II Guerra Mundial, que obrigou praticamente a interromper as trocas comerciais entre os dois países, o valor dos produtos portugueses exportados para a Noruega pouco excedia os 36 milhões de escudos (cerca de 36 mil contos, ou seja, pouco mais de 181 mil euros), correspondentes, essencialmente, a matérias-primas de origem animal e vegetal, num total de 24 mil contos (cerca de 120 mil euros).

Destacava-se na primeira categoria o óleo de sardinha (dois terços das exportações em valor) e, na segunda, a cortiça e o pez-louro (colofónia), uma matéria-prima obtida através da resina de pinheiro bravo e usada na indústria química.

Portugal vendeu ainda, nesse ano, 1.500 contos em produtos têxteis (incluindo Bordados da Madeira, feltros em obra, roupa usada e, sobretudo, redes e linhas de pesca), quase 3.000 contos de vinho, salientando-se os do Porto, e produtos alimentares como o miolo de amêndoa, que valeram 2.400 contos aos exportadores.

As 'manufaturas' eram uma categoria pouco relevante, não ultrapassando os 1.200 contos, dos quais 834 correspondentes a chapéus de feltros, acessório indispensável na moda masculina da altura.

Dez anos depois, Portugal tinha conseguido pouco mais do que duplicar o valor das suas exportações para a Noruega, para quase 77 milhões de escudos (cerca de 77 mil contos ou 385 mil euros), continuando a ser líderes as matérias-primas oriundas do setor primário.

As 'substâncias alimentares' foram a segunda categoria de mercadorias mais vendidas em 1956, num total de 25 mil contos, voltando a sobressair os vinhos do Porto e a amêndoa e surgindo ainda com algum sucesso a categoria de 'tomates em sumo'.

Os produtos têxteis começam também a ganhar algum protagonismo, valendo quase 9.600 contos, enquanto as manufaturas, com os inevitáveis chapéus de feltro na terceira posição, não iam além dos 5.200 contos.

Na década de 60, as exportações para a Noruega renderam a Portugal mais de 180 milhões de escudos (mais de 180 mil contos ou 902 mil euros), com as matérias têxteis a posicionarem-se em primeiro lugar (mais de 125 mil contos).

As matérias-primas do reino vegetal, com destaque para as frutas e hortícolas, suplantavam de longe as de origem animal e a cortiça continuou a ser relevante, mas também os produtos da indústria alimentar que começaram a brilhar em 1966, com 33.605 contos exportados nesta categoria, repartidos maioritariamente entre bebidas alcoólicas e 'preparados de produtos hortícolas e frutas'.

Dois anos após o 25 de abril, em 1976, as exportações para a Noruega aumentam para mais de 1,5 milhões de contos, com as matéria-primas animais e vegetais a recuarem de forma acentuada, enquanto os produtos das indústrias alimentares e bebidas, bem como das indústrias químicas conquistam terreno, a par dos têxteis.

No ano da entrada de Portugal na CEE, 1986, as vendas para o país do bacalhau caem para pouco mais de um milhão de contos e torna-se mais evidente a ascensão dos setores têxtil e do calçado que valem quase metade do total exportado (cerca de 420 mil contos).

Também relevantes neste ano são as vendas de máquinas e aparelhos e material elétrico, madeira e cortiça, celuloses e papel e produtos agroalimentares e bebidas.

Na década seguinte, ainda antes da introdução do euro, mas com as estatísticas fornecidas pelo INE já convertidas na nova moeda, as exportações sobem para 180 milhões de euros (3,6 milhões de contos), sendo o vestuário e acessórios a principal categoria exportada num total de 61 milhões de euros, seguindo-se o calçado (25 milhões de euros).

Os 'veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres' surgem em terceira posição a valer mais de 21 milhões de euros.

Quatro anos decorridos desde a introdução da moeda única, em 2006, a venda de bens à Noruega cai para os 110 milhões de euros.

Juntos, o vestuário e o calçado representaram quase um quinto do total exportado (21,1 milhões de euros), enquanto os 'veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres' se ficaram pelos 12,5 milhões de euros.


>>> http://www.dn.pt/dinheiro/interior/portugal-trocou-bacalhau-por-tabaco-com-noruega-em-2015-5244235.html
Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 10, 2018, 05:42:40 pm
Importações portuguesas aumentaram 8,6% em agosto


Título: Re: Exportações e Importações Portuguesas
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 06, 2023, 01:23:03 pm
Exportações de cortiça batem recordes