O problema não vem tanto da possibilidade ou não de se fazer a alteração em termos tecnicos.
O motor em causa podia bem levar helices novas, só precisaria provavelmente de levar uma modificação na valve housing, que é o "computador" hidraulico que controla o passo naquele sistema propulsivo, para a adaptar a uma hélice diferente. O problema é que uma modificação na valve housing não é assim tão facil, visto que é um sistema muito complexo.
Claro que tendo em conta isto, seria muito mais facil descartar a valve housing e por um sistema de controlo de passo electrónico como tem o motor do C-130J. Mas a questão é, será que vale a pena estar a desenvolver um sistema desses para um motor antigo, e que já não se vende?
A resposta parece-me que é não. Nem interessa nada aos fabricantes desses sistemas. Porque eles querem é vender motores novos e não andar a tranformar velhos em novos.
A outra questão que se mete é depois as certificações. Não sendo o fabricante a faze-lo, ser feito por alguém de fora sem o consentimento do fabricante, é um cabo dos trabalhos, além de que em Portugal dúvido que tivessemos capacidade para tal.