EH-101

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Charlie Jaguar

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« Responder #30 em: Novembro 10, 2005, 04:25:43 pm »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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TaGOs

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« Responder #31 em: Dezembro 18, 2005, 05:35:58 pm »
Boas. Os nossos EH-101 podem levar torpedos?


Mais algumas fotos do EH-101 :D













Cumprimentos
 

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typhonman

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« Responder #32 em: Dezembro 18, 2005, 04:35:16 pm »
Acho que não podem levar torpedos.
 

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Falcão

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« Responder #33 em: Fevereiro 03, 2006, 02:53:52 pm »
Bem-vindos :wink:
Cumprimentos
 

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Rui Elias

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« Responder #34 em: Fevereiro 03, 2006, 03:46:58 pm »
Segundo corre, serão apenas 8 EH-101 a voar para já, permanecendo os Puma da FAP nos Açores por enquanto.

Espera-se que leve mais uns meses até que a Agusta-Westland entregue os restantes 4 aparelhos.
 

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Get_It

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DN Online: Estado desperdiça meios com helicópteros das FA
« Responder #35 em: Fevereiro 04, 2006, 08:31:41 pm »
Citação de: "DN Online, Manuel Carlos Freire"
Estado desperdiça meios com helicópteros das FA
Manuel Carlos Freire

Amodernização da frota de helicópteros das Forças Armadas, que hoje cumpre uma etapa com o início da actividade operacional dos Merlin, constitui uma oportunidade perdida de racionalizar o aparelho militar de um país que há anos vive com grandes dificuldades.

No fim dos anos 1990, em que retirou as suas tropas estacionadas no Kosovo por motivos financeiros, Portugal estava confrontado com a necessidade de substituir os velhos Puma ao serviço da FAP e dotar o Exército com a chamada "terceira dimensão" do campo de batalha. Porém, o Estado optou por adquirir dois tipos diferentes de helis - os EH-101 e os NH-90, o que implica duas cadeias logísticas e de manutenção, dois grupos de pilotos, mecânicos, operadores, com os correspondentes custos financeiros.

Fontes bem colocadas garantiram ao DN que se chegou a ponderar, depois de decidida a compra dos Merlin para a FAP (cuja hora de voo é bem superior aos 5000 euros), a desistência do programa dos NH-90 (também desenvolvido de raiz e com capacidades que têm feito dele um sucesso comercial).

Porém, e ao contrário do programa do EH-101, o do NH-90 "tem uma forte componente política" associada ao desenvolvimento da indústria de defesa europeia, lembrou uma das fontes. Sendo cooperativo, o projecto não dá contrapartidas ao país comprador - antes permite a partilha dos trabalhos de construção/montagem dos aparelhos (em que a empresa aeronáutica portuguesa ganha 1,2% do total, estando o restante dividido pelos quatro países fundadores França, Alemanha, Itália e Holanda).

Exército

Tendo de operar dois helicópteros médios (o EH na casa das 13 às 17 toneladas, o NH entre as 9 e as 12), com o primeiro a ser "muito caro" de manter e operar, o Governo tem outras decisões para tomar a breve prazo no mesmo domínio.

Na medida em que os primeiros dois helicópteros NH-90 deverão chegar a Portugal em 2008 (estando o início da sua construção agendado para este ano), o Exército precisa urgentemente de ter helis ligeiros que preparem as suas tripulações para operar os NH-90 (para além das missões específicas que lhes cabem).

Daí que o ministro Luís Amado, que segunda-feira dá posse ao major-general Amaral Vieira (Exército) como subdirector-geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, tenha de tomar a breve prazo uma decisão nesse domínio. Esse novo meio irá equipar também a FAP, já que os velhos Alouette III precisam igualmente de ser substituídos.

No âmbito da Lei de Programação Militar (LPM) está assente que haverá um só modelo para os dois ramos, sendo dez aparelhos para a FAP (cerca de 60 milhões de euros) e nove para o Exército (80 milhões, mais caros por causa dos equipamentos a bordo).

Como a GNR e o Serviço Nacional de Bombeiros também pretendem ter helicópteros, está por saber se estas corporações irão adquirir modelos diferentes ou iguais aos que vão equipar as Forças Armadas.

Hoje, segundo a porta-voz do ministro da Defesa, irá saber-se qual o futuro a dar aos Puma que a Força Aérea deixa de usar no continente. Admite-se que venham a ser entregues ao MAI para combater fogos.

fonte: http://dn.sapo.pt/2006/02/03/nacional/e ... teros.html

O EH-101 tem boas capacidades para no futuro se tornar no helicóptero utilizado pela armada, mas pelos motivos apresentados acima (no artigo Estado desperdiça meios com helicópteros das FA) acho que o melhor seria se adoptar o NH-90. Ficariamos assim com NH-90 no exército e na marinha. Ficariamos apenas a «perder» dinheiro na FAP, devido ao EH-101 «ser muito caro de manter e operar».

Isto por acaso, é algo também para discutir no tópico sobre o presumível futuro LPD da marinha - visto que terá como opção, ou a utilização de 4 EH-101 a bordo do LPD, ou de 6 NH-90.
Citação de: "Área Militar: EH-101"
Os planos actuais, consideram que estes quatro helicópteros serão os utilizados em conjunto com a marinha, a bordo do futuro navio de apoio logístico NAVPOL. O NAVPOL, tem capacidade para exactamente quatro destas aeronaves, tornando portanto possível, não só o desembarque de tropas a partir de lanchas, mas também o desembarque ou evacuação de tropas ou civis, recorrendo apenas aos helicópteros.
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Re: Torpedos
« Responder #36 em: Fevereiro 05, 2006, 03:44:00 am »
Citação de: "TaGOs"
Boas. Os nossos EH-101 podem levar torpedos?


Mais algumas fotos do EH-101 :D

[...]

Cumprimentos


Penso que não, pelo menos nas fotos que vi dos nossos não vi os suportes, ora vejam este EH-101 da Royal Navy [Inglesa], da versão Merlin HM Mk.1 (ASW).
    [/list]
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    Luso

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    « Responder #37 em: Fevereiro 05, 2006, 09:38:24 pm »
    Perdoem-me a ignorância: seria sensato reforçar a frota de EH101 em detrimento de uma de NH90s?

    O artigo parece-me muito desigual. Se pr um lado diz coisas com sentido, por outro esquece outros factos...
    Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
     

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    NVF

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    « Responder #38 em: Fevereiro 05, 2006, 11:45:59 pm »
    Eu, pessoalmente, acho que sim, nao faz sentido ter duas frotas de helis praticamente da mesma categoria.

    Tal como o Rui Elias, acho que fazia sentido a FAP adquirir mais uns 4 ou 6 Merlins. Quanto ao Exercito, ficava com helis ligeiros e de ataque — como os Exercito Britanico. Mas como os helis de ataque parecem estar fora dos planos, vamos ficar com duas frotas de helis medios, uma por necessidade (Merlin) e outra por opcao politica (NH-90).

    A ser assim, ao menos que se comprem NH-90 para a Armada, para substituir os Lynx — que ainda se devem vender a um bom preco em 2a mao — e ficavamos com menos uma frota e uma cadeia logistica, diminuindo custos de aquisicao de sobresselentes e de manutencao.
    Talent de ne rien faire
     

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    TOMKAT

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    « Responder #39 em: Fevereiro 05, 2006, 11:59:06 pm »
    As diversas utilizacões que os EUA dão ou irão dar ao EH 101...


    IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
    ALEA JACTA EST.....
    «O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
     

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    « Responder #40 em: Fevereiro 06, 2006, 12:50:59 am »
    Citação de: "NVF"
    Eu, pessoalmente, acho que sim, nao faz sentido ter duas frotas de helis praticamente da mesma categoria.

    Tal como o Rui Elias, acho que fazia sentido a FAP adquirir mais uns 4 ou 6 Merlins. Quanto ao Exercito, ficava com helis ligeiros e de ataque — como os Exercito Britanico. Mas como os helis de ataque parecem estar fora dos planos, vamos ficar com duas frotas de helis medios, uma por necessidade (Merlin) e outra por opcao politica (NH-90).

    A ser assim, ao menos que se comprem NH-90 para a Armada, para substituir os Lynx — que ainda se devem vender a um bom preco em 2a mao — e ficavamos com menos uma frota e uma cadeia logistica, diminuindo custos de aquisicao de sobresselentes; e de manutencao.


    Não percebo para quê que iria-se comprar mais 4 ou 6 Merlins para a FAP - talvez para instrução?, ou até mesmo transporte VIP? - visto que os 12 Merlins comprados já aguentam com as missões destinadas a eles. O Merlin é uma excelente opção tanto para o exército, como para a marinha, se Portugal fosse um país rico. Visto que muitas fontes se queixam que o EH-101 é mais caro, tanto na compra de novas unidades, tanto como na manutenção e operação.

    Já os NH-90 é como o NVF disse. Já que foram uns quantos comprados para o exército, podia-se comprar mais alguns também substituir os Lynx na armada. Inclusive maioria das fragatas modernas utilizam como helicóptero o NH-90 - a não ser que fossemos comprar uns quantos contratorpedeiros Tipo 45 :D .

    Facto interessante. A Força Aérea da Nova Zelândia, que pelos vistos está pior que nós [1], escolheu o NH-90 para substituir a sua frota de 14 UH-1H Iroquois e de 5 Bell 47 Sioux - ou seja o NH-90 vai ficar com as missões de patrulha marítima, busca e salvamento, transporte, e instrução.

      [1]
      Em 2001 o Governo da NZ cancelou a compra de 28 caças F-16 Fighting Falcon, e abateu ao serviço os seus esquadrões existentes de A-4 Skyhawk e de Aermacchi MB-339.
      Actualmente a RNZAF tem ao seu serviço 6 P-3K Orions; 5 SH-2G(NZ) Seasprites; 3 Beech Kingair B200; 2 Boeing 757-200; 5 C-130H Hercules; 14 UH-1H Iroquois; 13 Pacific Aerospace CT-4E Airtrainers; 5 Bell 47 Sioux.[/list]
      :snip: :snip: :Tanque:
       

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      Rui Elias

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      « Responder #41 em: Fevereiro 06, 2006, 04:01:55 pm »
      Bem, eu defendi a necessidade para a FAP de mais 4 EH-101 porque se irão 3 ou 4 para as ilhas, e embarcarem 4 no NavPol, ficaremos com poucos no continente, sempre que o NavPol zarpe para uma missão.

      Eu encararia como boa a hipótese de recebermos NH-90 para os Exército(os 10 previstos) e 7 para a Marinha.

      Se teremos, previsivelmente 5 fragatas, acho que 7 seria um número razoável.

      Neste caso, despachavam-se os Linx.

      Ou em opção, adquirir 5 EH-101 para a Marinha para operar como heli orgânico no NavPol, e para SAR e CSAR, libertando a FAP dessa missão.

      Acharia mais útil que o GALE fosse constituido por helis pesados (do tipo Chinook ou CH53) para transporte não só de tropas mas de equipamentos como viaturas tácticas, pequenas peças como morteiros, etc, para além de uma companhia, e os helis de ataque de raiz.

      Um GALE só com helis para transporte e pouco mais (como serão os NH-90), será caro e pouco operacional no plano militar puro.
       

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      Luso

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      « Responder #42 em: Fevereiro 06, 2006, 05:51:56 pm »
      Citar
      A ser assim, ao menos que se comprem NH-90 para a Armada, para substituir os Lynx — que ainda se devem vender a um bom preco em 2a mao — e ficavamos com menos uma frota e uma cadeia logistica, diminuindo custos de aquisicao de sobresselentes e de manutencao.


      Também faz sentido. É uma das maneiras de se reduzir o número de tipos de helis.

      De:

      EH101 + NH90 + Lynx + A109 (suspostamente)

      Para:

      EH 101 - Pesado
      NH90 - Médio, uso geral
      A109 - Ligeiro Instrução
      Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
       

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      « Responder #43 em: Fevereiro 06, 2006, 06:34:35 pm »
      Citação de: "Rui Elias"
      Acharia mais útil que o GALE fosse constituido por helis pesados (do tipo Chinook ou CH53) para transporte não só de tropas mas de equipamentos como viaturas tácticas, pequenas peças como morteiros, etc, para além de uma companhia, e os helis de ataque de raiz.

      Um GALE só com helis para transporte e pouco mais (como serão os NH-90), será caro e pouco operacional no plano militar puro.

      Nem é preciso «tanto», ora vejamos as capacidades de transporte dos helicópteros Aérospatiale Puma, NHI NH90, AgustaWestland EH101. Respectivamente, o primeiro tem uma capacidade para    7.400 kg, o segundo para 10.600 kg, e o terceiro para 14.600 kg.
      Se o Puma (7.400 kg) sozinho é capaz de levantar um canhão leve L-118 / L-119, e se um UH-60 Black Hawk (com uma capacidade máxima de 9.185 kg) consegue transportar um Humvee. Não vejo qual seria o problema de remediar por enquanto (ou melhor dizendo, por uns tantos séculos) com os NH-90 ou com os EH-101. Mas que seria excelente ter Chinook's no exército, lá isso seria. Daria uma grande capacidade ao exército, mas que teria na mesma que possuir helicópteros mais ligeiros, que é o caso do NH-90.

      Citação de: "Luso"
      Também faz sentido. É uma das maneiras de se reduzir o número de tipos de helis.

      De:

      EH101 + NH90 + Lynx + A109 (suspostamente)

      Para:

      EH 101 - Pesado
      NH90 - Médio, uso geral
      A109 - Ligeiro Instrução


      Seria-se capaz de reduzir ainda mais os modelos de helis utilizados:
      EH-101 - Na FAP (Pesado, SAR, CSAR, etc)
      NH-90 - No Exército e Marinha (Médio, ASW, uso geral e ligeiro de instrução)
      :snip: :snip: :Tanque:
       

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      luis filipe silva

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      « Responder #44 em: Fevereiro 06, 2006, 08:42:52 pm »
      Eu de aviação percebo pouquissimo.

      Será que alguns dos especialistas neste campo, (que os há) me pode elucidar se o NH 90 poderia ser substituto para o Lynx? Refiro-me ao tamanho do hângar e do convés de pouso, das Vasco da Gama e hipotéticamente das O.H. Perry?

      Saudações

      Luis F. Silva
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      saudações:
      Luis Filipe Silva