Nem os americanos nem os europeus consideram a possibilidade de ter navios de maiores dimensões próximos da costa.
É a doutrina da NATO e seria importante ver como, e que exercicios os vários países da NATO fizeram ainda há poucos meses no Mar do Norte.
Isto não funciona com os outros países a emprestarem proteção aos navios do pobres dos Tugas para lhes dar proteção.
Os LPD dos países da aliança é suposto agirem de forma organizada e coordenada. Por exemplo, os holandeses estão à espera que um LPD espanhol saia da doca, para poderem enviar o deles para reparação.
Estes meios só assim fazem sentido. Olhar para um LPD na marinha portuguesa, como se ainda estivessemos no tempo da guerra em África e não estivessemos na NATO não faz sentido absolutamente nenhum.
Navios com outras caracteristicas, não servem de nada na NATO, porque a NATO não vai mudar as suas doutrinas de operação, apenas porque a marinha portuguesa se lembrou de comprar um navio diferente, e prafrentex.
Se um navio logístico, tiver também capacidade para apoiar populações civis em caso de catástrofes, melhor.
E é sempre melhor ter qualquer coisa pronta e operacional (no caso de estar operacional) do que não ter nada e ficar à espera dos outros.
A cana para o foguete, já foi inventada há muito tempo. Praticamente todos os países da Europa Ocidental com ilhas atlanticas habitadas possuem este tipo de navios. Nós somos o mais pequeno e aquele que tem menos dinheiro.
Caso não entendamos isto, e não quisermos entender a lógica por detrás da lógica de todos esses países, devemos absternos de ter marinha. A Belgica não tem LPD's e a Dinamarca, como a Islândia, há muito tempo que entendeu que só quem pode defender as águas do extremo norte do Atlantico são os ingleses, americanos e canadianos.
Na pratica é o que está a acontecer, e caso continuemos a tentar descobrir a cana para o foguete, com navios disruptivos pequeninos e bonitinhos, ou entregamos a defesa aos espanhóis, ou vendemos as ilhas atlânticas em leilão, a ver quem dá mais.